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Um pouco da história
O conceito de função, presente nos mais diversos
ramos da ciência, teve sua origem na tentativa de
filósofos e cientistas em compreender a realidade e
encontrar métodos que permitissem estudar e
descrever os fenômenos naturais. Ao longo da
História vários matemáticos contribuíram para que
se chegasse ao conceito atual de função.
Ao matemático alemão Leibniz (1646-1716) atribui-
se a denominação função que usamos hoje.
A representação de uma função pela notação ƒ(x) Imagem : Christoph Bernhard
Francke / Portrait of Gottfried Leibniz, c.
(lê-se: ƒ de x) foi atribuída ao matemático suíço 1700 / Herzog-Anton-Ulrich-Museum,
Braunschweig / Public Domain.
Euler (1707-1783), no século XVII.
O Matemático alemão Dirichlet (1805-1859)
escreveu uma primeira definição de função muito
semelhante àquela que usamos atualmente.
Matemática, 1º Ano, Função: conceito
Situação 2
Na cidade do Recife, de acordo com
valores em vigor desde 01/01/2015, um
motorista de táxi cobra R$ 4,32 de
bandeirada (comum) mais R$ 2,10 por
quilômetro rodado (comum). Sabendo que
o preço a pagar é dado em função do
número de quilômetros rodados, calcule o
preço a ser pago por uma corrida em que
Imagem: The Wordsmith / Creative
Commons Attribution-Share Alike 3.0 Unported.
se percorreu 22 quilômetros?
Matemática, 1º Ano, Função: conceito
Situação 3
O diagrama a seguir considera a quantidade de litros de gasolina e os seus
respectivos preços a pagar em um posto de combustível na cidade de Itapetim:
Quantidade Preço
de litros (l) a pagar (R$) O preço a pagar é dado em função
da quantidade de litros que se coloca
1 3,37 no tanque, ou seja o preço depende
2 6,74 do número de litros comprados.
3 10,11
. . Agora, responda:
. . a) Qual é o preço de 10 litros de
. . gasolina?
50 168,50 b) Quantos litros de gasolina podem
x 3,27x
ser comprados com R$ 43,81?
Situação 4
A tabela a seguir relaciona a medida do lado de um terreno quadrado (l), em
metros, e o seu perímetro (P), também em metros.
Medida Perímetro Observe que o perímetro do quadrado é dado em
do lado (l) (P) função da medida do seu lado, isto é, o perímetro
depende da medida do lado. A cada valor dado
para a medida do lado corresponde um único
1 4 valor para o perímetro.
2 8
2,5 10 perímetro (P) = 4 vezes a medida do lado (l ) ou
P = 4.l
3 12 Como o perímetro depende da medida do lado,
4,1 16,4 ele é a variável dependente, a medida do lado é a
chamada variável independente.
..
.
l 4l
Agora, responda:
l
a) Qual o perímetro de um terreno quadrado cuja medida do lado é 3,5 m?
b) Qual a medida do lado do terreno quadrado cujo perímetro é de 22 m?
l
Matemática, 1º Ano, Função: conceito
Situação 5
Uma maneira útil de interpretar uma função é considerá-la como uma
máquina, onde os números que entram nessa máquina são processados ou
calculados. Os números que saem da máquina são dados em função dos
números que entram. Observe a seguir uma “máquina” de dobrar números.
4,
1 2 -3 x
3
Máquina
de dobrar 8,
2 4 -6 2x
6
∙2
0∙
∙3
4∙
∙5
A B
-4∙ ∙0
-2∙ ∙2
0∙ ∙4
2∙ ∙6
4∙ ∙8
A B
Definição e notação
Dados dois conjuntos não vazios, A e B, uma função de A em B é uma relação
que indica como associar cada elemento x do conjunto A a um único elemento
y do conjunto B.
Usamos a seguinte notação:
A B
x ƒ f(x)
ƒ: A → B
Função e gráfico
Coordenadas cartesianas
A forma de localizar pontos no plano foi imaginada por René
Descartes (1596-1650), no século XVII. O sistema cartesiano é
formado por duas retas perpendiculares entre si e que se cruzam
no ponto zero. Esse ponto é denominado origem do sistema
cartesiano e é frequentemente denotado por O. Cada reta
representa um eixo e são nomeados Ox e Oy. Sobrepondo um
sistema cartesiano e um plano, obtém-se o um plano Imagem: Frans Hals / Portrait of
Gráfico de função
O gráfico de uma função é o conjunto de pares ordenados (x, y) que tenham x
pertencente ao domínio da função ƒ e y = f(x).
Reconhecimento do gráfico de uma função
Para saber se um gráfico representa uma função é preciso verificar se cada
elemento do domínio existe apenas um único correspondente no
contradomínio. Geometricamente significa que qualquer reta perpendicular ao
eixo Ox deve interceptar o gráfico em um único ponto.
y y y
x x x
Qualquer reta perpendicular ao eixo Ox Existem retas perpendiculares ao eixo Ox Existem retas perpendiculares ao eixo Ox
intercepta o gráfico em um único ponto; que interceptam o gráfico em mais de que interceptam o gráfico em mais de
portanto, o gráfico representa uma um ponto; portanto, o gráfico não um ponto; portanto, o gráfico não
função de x em y. representa uma função de x em y. representa uma função de x em y.
Matemática, 1º Ano, Função: conceito
f(b)
f(a)
a b x
Domínio: a ≤ x ≤ b ou [a, b]
Matemática, 1º Ano, Função: conceito
-10 -3 -2 -1 0 +1 +2 +3 +10
-√2 +√2
PLANO CARTESIANO
LARGURA
Uma figura plana.
COMPRIMENTO
PLANO CARTESIANO
Retas
Plano cartesiano. perpendiculares
formam ângulos
de 900 entre si.
PLANO CARTESIANO
2º QUADRANTE 1º QUADRANTE
3º QUADRANTE 4º QUADRANTE
Quadrantes
PLANO CARTESIANO
x
PLANO CARTESIANO
++++
(-, +) (+, +)
----- ++++
Representação dos
Origem do sistema 0 x sinais da abscissa e da
cartesiano (0, 0) . (-, -)
-----
EXEMPLOS
a) A(2, -3)
b) B(-5, 1)
PLANO CARTESIANO
SOLUÇÃO
Note que o ponto A(2, -3) está no 4º quadrante, e o ponto
B(-5, 1) está no 2º quadrante.
y
B
1
-5 0 2
x
-3 A
PLANO CARTESIANO
EXEMPLOS
a) A(-5, 0)
b) B(0, -4)
PLANO CARTESIANO
SOLUÇÃO
Note que o ponto A(-5, 0) está no eixo x e o ponto
B(0, -4) está no eixo y.
y
A
-5 0
x
-4 B
PLANO CARTESIANO
RESOLVA AS SITUAÇÕES-PROBLEMA
S1) Na figura a seguir, temos um recorte do
layout de uma planilha do Excel. Nele, consta
uma lista de compras feita por uma família
pernambucana. Nessas condições, relacionando
as linhas e colunas dessa planilha, indique as
coordenadas da posição da célula do Excel em
que está o AZEITE.
PLANO CARTESIANO
SOLUÇÃO
RESOLVA AS SITUAÇÕES-PROBLEMA
S2 ) No mapa-múndi a seguir, temos a localização geográfica de
alguns lugares, representados pelas letras A, B, C, D e E.
Identifique as coordenadas geográficas dos lugares representados
pelas letras A e B, a partir dos conceitos estudados sobre o plano
cartesiano e utilizando também a latitude e a longitude,
respectivamente, dos lugares propostos.
OBSERVAÇÕES:
Latitude: é distância medida em graus de um ponto qualquer da superfície
terrestre em relação à linha do equador.
Longitude: é distância medida em graus de um ponto qualquer da
superfície terrestre em relação ao meridiano de Greenwich.
PLANO CARTESIANO
60
A
40
20
B
20
40
Qual a 60
localização
desses dois
pontos?
PLANO CARTESIANO
SOLUÇÃO
160 140 120 100 80 60 40 20 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180
N 80
Imagem: Roke / GNU Free Documentation License.
60
A
40
20
W L
0
B
20
40
S
Longitude: Latitude:
linhas
linhas A (Latitude: 400 N; Longitude: 800 W) horizontais.
verticais.
B (Latitude: 200 S; Longitude: 400 W)
PLANO CARTESIANO
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
SOLUÇÃO
y
B
A
C
x
D
E
A(3, 2), B(-3, 3), C(0, 0), D(-3, -2) e E(1, -3)
PLANO CARTESIANO
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
a) P(-3, 4)
b) M(0, -5)
c) N(-4, -6)
d) K(5, 0)
PLANO CARTESIANO
SOLUÇÃO
y
P(-3, 4) - 2º Quadrante
K M(0, -5) - Ordenada
N (-4, -6) - 3º Quadrante
x K(5, 0) – Abscissa
M
N
PLANO CARTESIANO
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
SOLUÇÃO
cateto hipotenus
cateto
cateto a
cateto
hipotenus
a
A hipotenusa é sempre o maior lado do triângulo retângulo;
Em qualquer triângulo, a soma dos ângulos internos é sempre
180°;
Como num triângulo retângulo um dos ângulos é reto, a soma dos
outros dois ângulos agudos (menores que 90º) é sempre 90°;
Quando a soma de dois ângulos internos é igual a 90°, dizemos
que esses ângulos são complementares.
Teorema de Pitágoras
a=5
b=3 a2 = b2 + c2
52 = 32 + 4 2
25 = 9 + 16
25 = 25
c=4
Aplicação do Teorema de Pitágoras
2 2
2 3 2 3
1: = h + → h = −
2 2 2
→h =
2
→h=
2 4 4 2
2 : d 2 = 2 + 2 → d 2 = 2 2 → d = 2
Teorema de Tales
Seno
Exemplo de
aplicação:
Cosseno
Exemplo de
aplicação:
Tangente
Exemplo de
aplicação:
Cálculo de seno, cosseno e tangente dos ângulos notáveis
cateto oposto
senα =
hipotenusa
cateto adjacente
cosα =
hipotenusa
cateto oposto
tgα =
cateto adjacente
2
Seno, cosseno e tangente de 45°
cateto oposto
senα =
hipotenusa
cateto adjacente
cosα =
hipotenusa
cateto oposto
tgα =
cateto adjacente
Construção da Tabela Trigonométrica
Relações entre seno, cosseno e tangente
TRIGONOMETRIA NUM TRIÂNGULO QUALQUER
Observe a situação a seguir:
Um fio elétrico será instalado entre um poste P e uma casa,
separados por um lago em um terreno plano. Como calcular o
comprimento do fio necessário para a instalação?
IMPORTANTE
Os arcos AB e A’B’ têm a mesma “abertura”, ou
seja, a mesma medida (mesmo ângulo), mas
possuem comprimentos diferentes.
MEDIDA DE ARCOS: O GRAU
Transferidor:
usado para
medir ângulos.
MEDIDA DE ARCOS: O RADIANO
Comprimento
= 3,141592654 → π (Pi)
Diâmetro
C
= π → C = 2πR
2R
R 1 rad
=
2πR x
xR = 2πR rad
2πR rad
x= ⇒ x = 2π rad → medida do arco de uma circunferência (360° )
R
Portanto, temos que: 360° = 2π rad
180° = π rad
360° 2π
=
x 1
2πx = 360°
180° = π 360° = 2π
IIIQ : 180° + α
IV : 360° − α
π +α
2π-α
3π
270° =
2
SENO, COSSENO E TANGENTE NA
CIRCUNFERÊNCIA TRIGONOMÉTRICA
Seno
90°
Sinal SENO:
120° = = 60°
135° = = 45°
150° =
= 30°
= 2π = 360°
210° = = 330°
225° = = 315°
240° = = 300°
270°
Sinal COSSENO:
90°
120° = = 60°
135° = = 45°
150° =
= 30°
Cosseno
= 2π = 360°
210° = = 330°
225° = = 315°
240° = = 300°
270°
Sinal TANGENTE:
Tangente
90°
120° = = 60°
135° = = 45°
150° =
= 30°
= 2π = 360°
210° = = 330°
225° = = 315°
240° = = 300°
270°
44
Seno
90°
Tangente
120° = = 60°
135° = = 45°
150° =
= 30°
Cosseno
= 2π = 360°
210° = = 330°
225° = = 315°
240° = = 300°
270°
45
1
Secante: o sinal da secante é o mesmo do cosseno sec x =
cos x
1
Cossecante: o sinal da cossecante é o mesmo do cos sec x =
seno sen x
cos x
Cotangente: o sinal da cotangente é o mesmo da cot gx =
tangente. sen x
Álgebra vetorial
Grandezas escalares
Grandezas vetoriais
Vetores
Decomposição de vetores
Adição de vetores
Grandezas escalares
CARGA DO ELÉTRON
1,60217662 × 10-19 coulombs
Definições
Definições
Definições
Definições
Definições
Definições
Definições
LEI DE COULOMB
Força Elétrica
F = KQq/r2
K= 1/4πεo
21.4 Fo = qoE
CAMPO ELÉTRICO
CAMPO ELÉTRICO
EXERCÍCIOS:
EXERCÍCIOS:
EXERCÍCIOS:
O campo elétrico em um ponto tem a direção da força que atua sobre uma
carga de prova colocada no ponto.
O vetor campo elétrico tem, no ponto, o mesmo sentido da força que atua
sobre uma carga de prova positiva e sentido contrário ao da força que atua
sobre uma carga de prova negativa.
O VETOR CAMPO ELÉTRICO
Energia Potencial Elétrica
E
Potencial Elétrico
Energia Potencial Gravitacional
∆h
Analogia com Campo Elétrico
Movimento
espontâneo
A Felé B
q
VA = 800 VB = 500
V V
E
Movimento
espontâneo
A Felé B
q
VA = 800 V VB = 500 V
E
Movimento
espontâneo
A Felé B
q
VA = - 800 V VB = - 500 V
E
Movimento
espontâneo
A Felé B
q
VA = - 800 V VB = - 500 V
E
Conclusões
Q.q
E PELÉ = K0 As cargas entram na expressão com seu
sinal real!!!!
d
O trabalho da força elétrica
WE1 = 20 J
q = 1,0 C
FE1
A B
1,0 m
O trabalho da força elétrica
WE2 = 40 J
q = 2,0 C
FE2
A B
1,0 m
O trabalho da força elétrica
WE3 = 60 J
q = 3,0 C
FE3
A B
1,0 m
Potencial Elétrico
Potencial elétrico é a capacidade que um corpo energizado tem de
realizar trabalho, ou seja, atrair ou repelir outras cargas elétricas. O
potencial elétrico existe , independentemente do valor da carga q colocada
num ponto desse campo.
q0 F
+
O potencial elétrico mede a energia elétrica por unidade de carga de prova.
Linhas de Força do
Campo Elétrico.
Superfícies Equipotenciais
Superfícies Equipotenciais
Campo Elétrico Uniforme
(Qualquer ponto entre as placas
o campo elétrico tem a mesma intensidade)
-
+ -
+ -
+ VC -
+ -
+ VB VA -
+ -
+ -
+ -
-
VB > VC = VA
Podemos então determinar a Diferença de Potencial Elétrico entre dois pontos
Campo Elétrico Uniforme
-
+ -
+ -
+ VC -
+ -
+ VB VA -
+ -
+ d -
+ -
-
Para o Campo elétrico uniforme, podemos calcular a
d.d.p. da seguinte forma
VAB = VA − VB
Voltagem de um campo uniforme
No campo elétrico uniforme a diferença de potencial é dada por:
A B
+
+
E -
-
VAB= E ⋅ d
+ -
+ q -
+ + F -
+ - Onde:
VAB = diferença de potencial entre os pontos A
d e B (V)
E = campo elétrico (V/m) ou (N/C)
d = distância entre as placas (m)
Comportamento de um condutor eletrizado
A carga elétrica adquirida por um condutor fica distribuída em sua
superfície quando ele estiver em equilíbrio eletrostático enquanto o
vetor campo elétrico é perpendicular à superfície deste condutor.
E
+ E
- - -
+ +
+ + E
- - E
+ + - -
++ + E - - -
E
Um ímã em forma de barra tem dois pólos: sul e norte, em torno dos quais há
um campo magnético. Os ímãs podem ser permanentes ou temporários e os
materiais utilizados em cada tipo diferem entre si.
CAMPO MAGNÉTICO
A segunda forma tem a ver com o campo criado por uma carga em movimento;
trata-se do campo criado por uma corrente elétrica.
Não importa, para o momento, qual a fonte de criação, o que importa é que dado
um campo magnético, B, este exerce uma força sobre uma carga, q, em
movimento, dada por:
F = qv x B
onde v é a velocidade da carga.
A força magnética é nula em duas circunstâncias:
Carga estacionária (v=0);
Velocidade paralela ao vetor campo magnético.
A força expressa é conhecida como força de Lorentz.
Campo magnético criado por um condutor retilíneo
As linhas de campo são circulares e concêntricas ao fio por onde passa a corrente
elétrica e estão contidas num plano perpendicular ao fio. Vide a figura abaixo:
Para saber qual das extremidades de um solenóide é o pólo norte, você pode
aplicar a regra da mão direita, da mesma maneira que fez com o fio condutor e
com a espira.
A intensidade de um eletroímã depende também do facilidade com que o
material em seu interior é magnetizado. A maior parte dos eletroímãs são feitos
de ferro puro, que se magnetizam facilmente(baixa relutância).
Interação entre campos elétricos e magnéticos:
O campo magnético é capaz de exercer forças não apenas sobre ímãs, mas
também sobre condutores percorridos por correntes elétricas.
A força gerada é a soma das pequenas forças que o campo magnético exerce
sobre cada elétron em movimento.
Em geral, cada partícula carregada e em movimento sofre a ação de uma força
exercida pelo campo magnético. Essa força é grande quando a partícula se
desloca perpendicularmente às linhas de campo, e é igual a zero quando a
partícula se move na mesma direção do campo magnético.
A direção da força é perpendicular tanto à direção do movimento como à do
campo magnético.
A força que um campo magnético exerce sobre um condutor percorrido por
corrente pode ser utilizada para realizar trabalho. É o que ocorre nos motores
elétricos, que transformam energia elétrica em energia mecânica. Essa força
também é usada para fazer funcionar uma grande variedade de aparelhos
elétricos de medida, como amperímetros e voltímetros.
Forças Produzidas por Correntes Elétricas Paralelas:
O estudo do campo magnético produzido por corrente elétrica iniciou-se com a
descoberta de Oersted de que uma corrente elétrica aplica forças num imã.
Em seguida, Ampère mostrou que os ímãs aplicam forças nas correntes
elétricas. O passo seguinte foi a comprovação de que duas correntes
elétricas, como as da figura abaixo, também interagem.
Experimentalmente, observa-se que dois fios paralelos se atraem quando
atravessados por correntes com o mesmo sentido, e se repelem quando as
correntes têm sentidos contrários.
Pudemos, portanto, criar uma corrente nesse circuito sem usar pilhas, baterias
ou outros dispositivos semelhantes. As correntes que geramos recebem o
nome de correntes
induzidas, e esse fenômeno é chamado
indução eletromagnética.
Lei de Lenz:
A relação entre o sentido da corrente elétrica induzida em um circuito fechado
e o campo magnético variável que a induziu foi estabelecida pelo físico russo
Heinrich Lenz. Ele estabeleceu que o sentido da corrente elétrica induzida é
tal que o campo magnético criado por ela opõe-se à variação do campo
magnético que a produziu. Em outras palavras, para gerar uma corrente
induzida, é necessário gastar energia.
O sentido da corrente elétrica induzida, previsto pela lei de Lenz, indica que,
para obtermos corrente elétrica na espira, temos que vencer uma certa
resistência, ou seja, temos que realizar um trabalho. Na espira temos a
transformação de energia mecânica (movimento do ímã), como o da figura ao
lado, em energia elétrica (corrente na espira).
APLICAÇÕES:
Lei de Ampère é a lei que relaciona o campo magnético sobre um laço com a
corrente elétrica que passa através do laço.
Cálculo da Força Magnética
A produção de movimento a partir da eletricidade nos motores elétricos,
campainhas, galvanômetros,..,envolve o surgimento de um campo
magnético numa certa região e a existência de um fio condutor com
corrente elétrica colocado nessa mesma região. Nessa situação, o fio com
corrente fica sujeito a uma força magnética e entra em movimento.
Note que o surgimento da força depende da existência do campo
magnético e da corrente elétrica. Esse campo magnético não é o criado
por essa corrente elétrica no fio em que a força atua. Ela não "sente" o
próprio campo magnético mas o campo criado por outro.
Além disso, a intensidade da força magnética depende do valor do campo
e da corrente:
Ou seja, aforça magnética é diretamente proporcional à
corrente elétrica e ao campo magnético.Além disso, influi também o
tamanho do trecho do fio que está no campo mangético.
A expressão matemática que relaciona o valor da força com o do campo e
da corrente é:
F= B. i. L
Exemplo:
Supondo que o valor da corrente elétrica nos fios seja 2A, o campo onde cada fio
se encontra vale 5.10 -7 N/A.m e que o trecho de fio tenha 10m de comprimento,
o valor da força será: F= B.i.L = 5.10 -7 .2.10 = 100.10 -7 =1.10-5N.
B=μH H=NI
X
3)
4)
5)
6)