Você está na página 1de 3

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA … VARA DE FAMÍLIA DA

COMARCA DE XXX/XX.

ANTONIA MOREIRA SOARES, portuguesa, médica, casada, portadora do RG


n.xxx, inscrita no CPF n. xxx, residente e domiciliada na rua xxx, vem, por seu advogado
devidamente constituido, com endereço profissional na rua xxx, vem, com fulcro no
art.693 do CPC, propor:

ACĀO DE DIVÓRCIO CUMULADO COM PARTILHA DE BENS COM TUTELA CAUTELAR

Em face de PEDRO SOARES, brasileiro, dentista, casado, portador do RG n. xxx, inscrito


no CPF n. xxx, residente e domiciliado na rua xxx, pelos fatos e fundamentos a seguir.

I – DA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇĀO/ MEDIAÇĀO


Informa a autora que deseja/ nāo deseja a realizaçāo de audiência de
conciliaçāo/ mediaça.

II – DOS FATOS
A autora foi casada é casada com o réu há 30 anos. Na constancia do
matrimonio, tiveram dois filhos, Joaquim e Maria das Dores, e atualmente, ambos são
maiores e capazes.
Ocorre que a autora descobriu que o réu mantem um relacionamento
extraconjugal, razao pela qual resolveu se divorciar.
Após saber do desejo da autora em não manter o casamento, o réu resolveu
doar para sua irmā Isabel Soares, seus dois automóveis, da marca Toyota, modelos
SW4 e Corolla, assim como passou a proferir sucessivos saques em uma das contas
conjuntas do casal, saques estes que a ré conseguiu comprovar junto ao banco ao qual
possuem conta corrnte conjunta.
Portanto, diante do exposto, não resta outra alternativa senāo a propositura da
presente acao.

III – DOS FUNDAMENTOS


a) DO DIVÓRCIO – LEI 6515/77
A parte autora, devido a infidelidade do marido deseja dissolver o vínculo conjugal,
razão pela qual requer o divórcio. 
A Constituição Federal em seu art. 226, §6º estabelece que:
‘’ §6º O casamento civil pode ser dissolvido pelo
divórcio.’’  
Do mesmo modo, dispõe a lei nº 6.515/77 em seu artigo 2º, IV e Parágrafo único,
in verbis:
“Art 2º - A Sociedade Conjugal termina:
IV - pelo divórcio.
Parágrafo único - O casamento válido somente se
dissolve pela morte de um dos cônjuges ou pelo
divórcio.”

Sendo assim, não havendo mais razões para constância do casamento, pode os
cônjuges dissolver o casamento por meio do divórcio.

b) DO REGIME DE COMUNHĀO PARCIAL – ART. 1658 DO CÓDIGO CIVIL

c) DA PARTILHA

IV – DA TUTELA CAUTELAR DE URGÊNCIA

Conforme supracitado, o réu além de ter um relacionamento extraconjugal,


surgiu o designo de doar para a irmã os dois veículos pertencentes ao casal, como
também passou a proferir sucessivos saques da conta conjunta do casal, sendo tudo
comprovado junto ao banco.
Portanto, uma vez que há indicios concretos de que o réu está dilapidando o
patrimonio em comum do casal, cabe à Justica, mediante seu poder geral de cautela,
realizar não só o arrolamento de todos os bens, mas também realizar sua constriçāo,
conforme art. 301 do Código de Processo Civil.

V – DOS PEDIDOS
Diante do exposto, requer:
a) Que seja concedida liminarmente a tutela cautelar para o arrolamento de todo
o patrimônio adquirido pela autora e pelo réu;
b) Seja designada audiencia de mediacao, intimando-se o réu para comparecer,
sob os termos da lei, caso não haja composicao de compareimento, que seja
citado para apresentar sua defesa;
c) Seja julgado procedente o pedido, decretafo o divórcio com consequente
partilha dos bens;
d) A condenacao do reu ao ônus da sucumbência.

VI – DAS PROVAS
Requer a produçāo de todas as provas admitidas em direito, em especial a
documental superveniente e a testemunhal, sob pena de confissao.

VII – DO VALOR DA CAUSA


Dá-se a causa o valor de R$...
Nestes termos,
Pede deferimento.

Local e data

Advogado/ OAB

Você também pode gostar