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DEMONSTRAÇÕES
CONTÁBEIS
GRADUAÇÃO
Unicesumar
Reitor
Wilson de Matos Silva
Vice-Reitor
Wilson de Matos Silva Filho
Pró-Reitor Executivo de EAD
William Victor Kendrick de Matos Silva
Pró-Reitor de Ensino de EAD
Janes Fidélis Tomelin
Presidente da Mantenedora
Cláudio Ferdinandi
Impresso por:
Em um mundo global e dinâmico, nós trabalhamos
com princípios éticos e proissionalismo, não so-
mente para oferecer uma educação de qualidade,
mas, acima de tudo, para gerar uma conversão in-
tegral das pessoas ao conhecimento. Baseamo-nos
em 4 pilares: intelectual, proissional, emocional e
espiritual.
Iniciamos a Unicesumar em 1990, com dois cursos
de graduação e 180 alunos. Hoje, temos mais de
100 mil estudantes espalhados em todo o Brasil:
nos quatro campi presenciais (Maringá, Curitiba,
Ponta Grossa e Londrina) e em mais de 300 polos
EAD no país, com dezenas de cursos de graduação e
pós-graduação. Produzimos e revisamos 500 livros
e distribuímos mais de 500 mil exemplares por
ano. Somos reconhecidos pelo MEC como uma
instituição de excelência, com IGC 4 em 7 anos
consecutivos. Estamos entre os 10 maiores grupos
educacionais do Brasil.
A rapidez do mundo moderno exige dos educa-
dores soluções inteligentes para as necessidades
de todos. Para continuar relevante, a instituição
de educação precisa ter pelo menos três virtudes:
inovação, coragem e compromisso com a quali-
dade. Por isso, desenvolvemos, para os cursos de
Engenharia, metodologias ativas, as quais visam
reunir o melhor do ensino presencial e a distância.
Tudo isso para honrarmos a nossa missão que é
promover a educação de qualidade nas diferentes
áreas do conhecimento, formando proissionais
cidadãos que contribuam para o desenvolvimento
de uma sociedade justa e solidária.
Vamos juntos!
Seja bem-vindo(a), caro(a) acadêmico(a)! Você está
iniciando um processo de transformação, pois quando
investimos em nossa formação, seja ela pessoal ou
proissional, nos transformamos e, consequentemente,
Pró-Reitor de
Ensino de EAD
transformamos também a sociedade na qual estamos
inseridos. De que forma o fazemos? Criando oportu-
nidades e/ou estabelecendo mudanças capazes de
alcançar um nível de desenvolvimento compatível com
os desaios que surgem no mundo contemporâneo.
O Centro Universitário Cesumar mediante o Núcleo de
Educação a Distância, o(a) acompanhará durante todo
Diretoria de Graduação
e Pós-graduação este processo, pois conforme Freire (1996): “Os homens
se educam juntos, na transformação do mundo”.
Os materiais produzidos oferecem linguagem dialógica
e encontram-se integrados à proposta pedagógica, con-
tribuindo no processo educacional, complementando
sua formação proissional, desenvolvendo competên-
cias e habilidades, e aplicando conceitos teóricos em
situação de realidade, de maneira a inseri-lo no mercado
de trabalho. Ou seja, estes materiais têm como principal
objetivo “provocar uma aproximação entre você e o
conteúdo”, desta forma possibilita o desenvolvimento
da autonomia em busca dos conhecimentos necessá-
rios para a sua formação pessoal e proissional.
Portanto, nossa distância nesse processo de cresci-
mento e construção do conhecimento deve ser apenas
geográica. Utilize os diversos recursos pedagógicos
que o Centro Universitário Cesumar lhe possibilita.
Ou seja, acesse regularmente o Studeo, que é o seu
Ambiente Virtual de Aprendizagem, interaja nos fóruns
e enquetes, assista às aulas ao vivo e participe das dis-
cussões. Além disso, lembre-se que existe uma equipe
de professores e tutores que se encontra disponível para
sanar suas dúvidas e auxiliá-lo(a) em seu processo de
aprendizagem, possibilitando-lhe trilhar com tranqui-
lidade e segurança sua trajetória acadêmica.
AUTORA
SEJA BEM-VINDO(A)!
Caro(a) aluno(a), seja bem-vindo(a) aos conteúdos sobre a Estrutura das Demonstrações
Contábeis. Este livro foi elaborado com muito carinho para o seu aprendizado.
Neste contexto, as unidades do livro apresentam os aspectos que envolvem as Demons-
trações Financeiras/Contábeis em conformidade com a legislação vigente.
Diante disso, na Unidade I serão contextualizados os aspectos introdutórios sobre as De-
monstrações Financeiras, em que são regidas pelas Leis nº 6.404/76 e nº 11.638/07, pelo
CFC, pela CVM e pelo Regulamento do Imposto de Renda. Desse modo, a abordagem
do Balanço Patrimonial, que é uma demonstração que apresenta os saldos das contas
patrimoniais e a evidenciação do patrimônio da entidade nos aspectos quantitativos e
qualitativos. Na sequência, os componentes do Balanço Patrimonial representados pelo
Ativo (Bens e Direitos), Passivo (Obrigações) e o Patrimônio Líquido (Capital Investido).
Na Unidade II, será tratado o Demonstrativo do Resultado (DR), que evidencia o resul-
tado da entidade, ou seja, lucro ou prejuízo do período. Assim, a Lei n. 6.404/76, em seu
art. 187, regulamenta os componentes e processos necessários para a elaboração da DR,
em que o relatório é construído a partir dos saldos de encerramento de todas as contas
de resultado. Finalizando a unidade, um roteiro sobre apuração do resultado do exercí-
cio em função da necessidade de apurar o lucro ou prejuízo das empresas.
Na sequência, a Unidade III apresenta duas demonstrações contábeis, a DLPA e a DMPL.
Porém, a Lei n: 6.404/76 exige apenas a DLPA, contudo, a CVM determina a elaboração
da DMPL para as entidades de capital aberto. Em acordo com o CPC 26, ica estipulado a
DMPL para todas as entidades de grande porte. Por im, a DLPA pode ser sucedida pela
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido, porque a DMPL abrange de forma
geral as exposições em torno das variações ocorridas no exercício social. Em continui-
dade, mostraremos um modelo da DLPA e da DMPL para uma melhor compreensão dos
assuntos sobre esses relatórios.
Na Unidade IV será abordada a Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC), que é um rela-
tório contábil com objetivo evidenciar as operações ocorridas e que provocam modii-
cações no saldo de caixa e equivalentes de caixa das entidades. Dessa maneira, iremos
mostrar a estrutura e elaboração da DFC, bem como veriicar a classiicação das entradas
e saídas de caixa conforme as atividades operacionais, investimentos e inanciamentos.
E, por im, estudaremos os modelos e métodos de elaboração, tais como indireto e direto.
A Unidade V expõe a Demonstração do Valor Adicionado (DVA) e as Notas Explicativas
para o fechamento dos assuntos sobre as demonstrações inanceiras. Assim, a Demons-
tração do Valor Adicionado (DVA) é um relatório que avalia quantos recursos uma enti-
dade produz em um exercício social. As Notas Explicativas apresentam as informações
complementares a respeito das demonstrações contábeis, em que são apresentadas
após a publicação dos relatórios pelas entidades.
Portanto, convidamos você, caro(a) aluno(a), a conhecer o universo que envolve a Es-
trutura das Demonstrações Contábeis para complementar a sua formação proissional.
Sucesso!
09
SUMÁRIO
UNIDADE I
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
15 Introdução
16 Demonstrações Financeiras
22 Balanço Patrimonial
28 Considerações Finais
34 Anexo I
38 Anexo II
42 Anexo III
50 Referências
51 Gabarito
UNIDADE II
55 Introdução
72 Considerações Finais
78 Anexo I
80 Anexo II
84 Referências
85 Gabarito
10
SUMÁRIO
UNIDADE III
DEMONSTRAÇÃO DOS LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS (DLPA)
E DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
(DMPL)
89 Introdução
90 Aspectos Introdutórios
106 Referências
107 Gabarito
UNIDADE IV
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA (DFC)
111 Introdução
128 Referências
129 Gabarito
11
SUMÁRIO
UNIDADE V
DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO (DVA) E NOTAS
EXPLICATIVAS
133 Introdução
147 Referências
148 Gabarito
149 CONCLUSÃO
Professora Me. Tatiane Garcia da Silva Santos
DEMONSTRAÇÕES
I
UNIDADE
FINANCEIRAS
Objetivos de Aprendizagem
■ Apresentar as Demonstrações Financeiras/Contábeis; Comparar as
Leis n. 6.404/76 e 11.638/07.
■ Conhecer o Balanço Patrimonial; Compreender a estrutura do
Balanço Patrimonial; Conhecer um modelo de Balanço Patrimonial.
Plano de Estudo
A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta unidade:
■ Demonstrações Financeiras
■ Balanço Patrimonial
15
INTRODUÇÃO
Introdução
16 U N ID A D E I
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
17
as pessoas físicas e jurídicas que necessitam das informações geradas pela conta-
bilidade para a tomada de decisões nas organizações. Para Montoto (2011, p. 37),
“O objetivo fundamental da contabilidade é: prover os seus usuários de demons-
trações inanceiras com informações que os ajudarão a tomar decisões”. Assim,
seguem os tipos de usuários que usam as informações contábeis (Quadro 1):
Quadro 1 - Tipos de usuários
Demonstrações Financeiras
18 UNIDADE I
A Lei n. 6.404/76 deine que, ao im de cada exercício social, a diretoria das enti-
dades deve elaborar a escrituração contábil seguida das demonstrações contábeis,
as quais devem demonstrar, de forma clara e objetiva, a situação patrimonial e
as mutações ocorridas no exercício social. Logo, a Lei n. 11.638/2007 realizou
algumas alterações em relação às demonstrações inanceiras determinando nor-
matização sobre:
■ BL – Balanço Patrimonial;
■ DR – Demonstração do Resultado;
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
■ DLPA – Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados;
■ DFC – Demonstração dos Fluxos de Caixa;
■ DVA – Demonstração do Valor Adicionado (se companhia aberta).
O ativo permanente é dividido em: investi- Ativo permanente passa a ser dividido em: inves-
mentos, ativo imobilizado e ativo diferido. timentos, imobilizado, intangível e diferido.
Nas operações de incorporação, fusão ou Os saldos serão vertidos a valor de mercado nos
cisão, os saldos vertidos poderão ser regis- casos de: fusões, cisões ou incorporações.
trados pelos valores contábeis.
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
19
O Patrimônio Líquido: capital social, reserva O Patrimônio Líquido: capital social reserva de
de capital, reservas de reavaliação, reservas capital, ajustes de avaliação patrimonial, reser-
de lucros ou prejuízos acumulados. vas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos
acumulados.
As companhias abertas são obrigadas a As companhias abertas e as sociedades de gran-
publicar suas demonstrações contábeis de- de porte de capital fechado são obrigadas a
vidamente auditadas. As companhias fecha- apresentar demonstrações contábeis segundo
das são obrigadas a publicar suas demons- os mesmos padrões da Lei das S.As. e auditadas
trações contábeis. por auditores independentes.
A escrituração contábil será efetuada de Deverá ocorrer segregação entre escrituração
acordo com os princípios de contabilidade mercantil e tributária.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Demonstrações Financeiras
20 UNIDADE I
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
genéricas, como “diversas contas” ou “contas-correntes”.
§3º As demonstrações inanceiras registrarão a destinação dos lucros
segundo a proposta dos órgãos da administração, no pressuposto
de sua aprovação pela assembléia-geral.
§4º As demonstrações serão complementadas por notas explicativas e
outros quadros analíticos ou demonstrações contábeis necessários
para esclarecimento da situação patrimonial e dos resultados do
exercício (BRASIL, 1976).
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
21
Demonstrações Financeiras
22 UNIDADE I
BALANÇO PATRIMONIAL
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
CONCEITO
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
23
(2013, p. 40) elaborado no encerramento de cada exercício (ou a qualquer tempo, para
atender à solicitação especíica). Poder-se-ia conceituá-lo, também, como
a relação nominal de todos os componentes de certo patrimônio, com seus
valores inais, no último dia do exercício social, numa ordem (estrutura) i-
xada por lei.
Fonte: a autora.
Balanço Patrimonial
24 UNIDADE I
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
grau de exigibilidade retrata o maior ou menor prazo em que a obrigação deve
ser quitada.
Para uma melhor compreensão sobre os elementos que compõem o Balanço
Patrimonial, você pode analisar o ANEXO 2, em que temos as considerações
sobre o Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido na visão NBC T.3.2 – Do Balanço
Patrimonial.
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
25
Balanço Patrimonial
26 UNIDADE I
ATIVO 847.366,46
ATIVO CIRCULANTE 749.248,90
Disponível 28.512,85
Caixa 3.957,00
Caixa 3.957,00
Banco c/Movimento 24.555,85
Banco dos Brasileiros S/A 24.555,85
Valores a Receber 347.854,80
Duplicatas a Receber 263.868,00
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Duplicatas a receber 263.868,00
Impostos a Recuperar 83.986,80
ICMS a Recuperar 47.427,84
PIS a Recuperar 6.521,33
Conins a Recuperar 30.037,63
Estoques 372.881,25
Mercadorias para Revenda 372.881,25
ATIVO NÃO CIRCULANTE 98.117,56
Imobilizado 98.117,56
Móveis e Utensílios 5.413,00
Veículos 78.000,00
Aparelhos Telefônicos 1.423,00
Computadores e Periféricos 15.164,00
(-) Depreciação Acumulada Móveis e Utensílios -45,11
(-) Depreciação Acumulada Veículos -1.300,00
(-) Depreciação Acumulada Aparelhos Telefônicos -284,60
(-) Depreciação Acumulada Computadores e Periféricos -252,73
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
27
Fonte: a autora.
De acordo com o modelo de Balanço Patrimonial que foi apresentado, vimos que
essa demonstração apresenta os componentes do Ativo, Passivo e Patrimônio
Líquido. No ativo, as contas estão dispostas em ordem decrescente de grau
de liquidez e, assim, temos os seguintes grupos: Ativo circulante e Ativo Não
Circulante. Logo, no Passivo, as contas são classiicadas em Passivo Circulante,
Passivo Não Circulante e Patrimônio Líquido.
Balanço Patrimonial
28 UNIDADE I
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
A função do Balanço Patrimonial é a de sintetizar, por meio das contas con-
tábeis, a posição de cada uma, demonstrando a escrituração contábil referente a
um exercício social. Portanto, o exercício social representa a movimentação de
um ano, ou pode ser estipulado em função do ciclo operacional das organiza-
ções. Neste aspecto, a escrituração contábil tem objetivo de registrar de forma
padronizada os fatos contábeis que acontecem em virtude das operações de com-
pra, vendas, entre outros.
Falamos dos componentes que fazem parte do Balanço Patrimonial, que são:
Ativo (Bens e Direitos), Passivo (Obrigações) e o Patrimônio Líquido (Capital
Investido). Logo, o Ativo representa os recursos controlados pela empresa como
resultado de eventos passados — do qual se espera que resultem benefícios futu-
ros e que constituam a soma dos bens e direitos —, assim, sendo composto por
dois grupos, que são: Circulante e Não Circulante. O Passivo apresenta as obriga-
ções da entidade, que são as dívidas ou o capital de terceiros de uma organização
vindos de eventos já ocorridos, que resultem em saídas de recursos. Dessa forma,
possui a subdivisão de: Passivo Circulante, Não Circulante e Patrimônio Líquido.
Assim, o Ativo encontra-se no lado esquerdo do Balanço Patrimonial e o Passivo
no lado direito da demonstração.
A partir de toda contextualização em volta do Balanço Patrimonial, reconhe-
cemos a necessidade de demonstrar sua estrutura e também um modelo prático.
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
29
O sistema deve ser alimentado com infor- São usuários típicos do sistema os seto-
mações básicas, geradas por todos os res da empresa que atuam nessas áreas.
ciclos gerenciais — planejamento, execu- Para que o sistema mantenha as informa-
ção, acompanhamento e controle — da ções necessárias para esse processamento,
empresa que tenham implicações contá- os usuários alimentam informações de
beis ou inanceiras, compreendendo-se entrada, que cobrirão basicamente:
aqui também, no caso de um sistema em
■ Orçamento e suas revisões;
computador, a geração de transações pelo
próprio sistema ou seus subsistemas. ■ Transações em contas de ativo e pas-
sivo;
O sistema e seus subsistemas cobrem, ■ Reconhecimento de receitas, custos e
em graus de abrangência e integração despesas;
que podem variar grandemente de uma ■ Lançamentos de ajustes, provisões e
empresa para outra, as seguintes áreas de reavaliações;
aplicações básicas:
■ Registros de consolidações, encer-
■ Planejamento e orçamento; ramento de ciclos ou fases e outros
■ Compras, recepção, contas a pagar e fechamentos;
controle de fornecedores; ■ Transações diversas orçamentárias,
■ Pessoal, folha de pagamento e suas inanceiras, patrimoniais, de custos etc.
apropriações;
■ Controle patrimonial e ativo ixo; Os relatórios cuja extração é possível consti-
tuem uma lista inesgotável, da qual alguns
■ Controle de projetos;
exemplos comuns seriam:
■ Contabilidade de custos e valorização
e controle de estoques; ■ Contábeis;
■ Vendas, faturamento, contas a receber ■ Legais e iscais;
e controle de clientes; ■ Gerenciais e societários.
■ Contabilidade inanceira, inclusive ban-
cos, aplicações inanceiras e contratos
de inanciamento;
■ Consolidação.
Material Complementar
ANEXO I
3.2.2.2 – As contas do ativo são dispostas em ordem crescente dos prazos es-
perados de realização, e as contas do passivo são dispostas em ordem crescente
dos prazos de exigibilidade, estabelecidos ou esperados, observando-se iguais
procedimentos para os grupos e subgrupos.
3.2.2.3 – Os direitos e as obrigações são classiicados em grupos do Circulante,
desde que os prazos esperados de realização dos direitos e os prazos das obriga-
ções, estabelecidos ou esperados, situem-se no curso do exercício subsequente
à data do balanço patrimonial.
3.2.2.4 – Os direitos e as obrigações são classiicados, respectivamente, em gru-
pos de Realizável e Exigível a Longo Prazo, desde que os prazos esperados de
realização dos direitos e os prazos das obrigações estabelecidas ou esperados, si-
tuem-se após o término do exercício subsequente à data do balanço patrimonial.
3.2.2.5 – Na Entidade em que o ciclo operacional tiver duração maior que o
exercício social, a classiicação no Circulante ou Longo Prazo terá por base o
prazo desse ciclo.
39
ANEXO II
3.2.2.10 – As contas que compõem o ativo devem ser agrupadas, segundo sua
expressão qualitativa, em:
I. Circulante
O Circulante compõe-se de:
a) Disponível
São os recursos inanceiros que se encontram à disposição ime-
diata da Entidade, compreendendo os meios de pagamento em
moeda e em outras espécies, os depósitos bancários à vista e
os títulos de liquidez imediata.
b) Créditos
São os títulos de crédito, quaisquer valores mobiliários e os
outros direitos.
c) Estoques
São os valores referentes à existência de produtos acabados,
produtos em elaboração, matérias-primas, mercadorias, mate-
riais de consumo, serviços em andamento e outros valores
relacionados às atividades-ins da Entidade.
ANEXO II
d) Despesas Antecipadas
São as aplicações em gastos que tenham realização no curso
do período subsequente à data do balanço patrimonial.
e) Outros Valores e Bens
São os não relacionados às atividades-ins da Entidade.
III. Permanente
3.2.2.11 – As contas que compõem o passivo devem ser agrupadas, segundo sua
expressão qualitativa, em:
I. Circulante
BALANÇO PATRIMONIAL
EXERCÍCIO
CONTAS
ATUAL $
ATIVO
ATIVO CIRCULANTE
DISPONÍVEL
CAIXA GERAL
Caixa
BANCO CONTA MOVIMENTO
Banco dos Brasileiros
Banco Urupês S/A
Banco Bradesco S/A
Banco do Brasil
Banco Caixa Econômica Federal
Banco Itaú S/A
Banco Santander S/A
APLICAÇÕES FINANCEIRAS DE LIQUIDEZ IMEDIATA
Banco dos Brasileiros
Banco Urupês S/A
Banco Bradesco S/A
Banco do Brasil
Banco Caixa Econômica Federal
Banco Itaú S/A
Banco Santander S/A
CLIENTES
DUPLICATAS A RECEBER
Duplicatas a Receber
( - ) Provisão para Perda de Crédito Liquidação Duvidosa
43
ANEXO III
OUTROS CRÉDITOS
TÍTULOS A RECEBER
Títulos a Receber
JUROS A RECEBER
ADIANTAMENTO A TERCEIROS
CRÉDITOS DE FUNCIONÁRIOS
Adiantamento de Salários
Adiantamento de Férias
Adiantamento de 13º Salários
Adiantamento a Fornecedores
TRIBUTOS A COMPENSAR E RECUPERAR
IPI a Recuperar
ICMS a Recuperar
COFINS a Recuperar
PIS a Recuperar
ICMS s/ Ativo Imobilizado a Recuperar
ESTOQUES
PRODUTOS ACABADOS
Produtos Acabados
( - ) Provisão para Perda no Estoque de Produtos Acabados
MERCADORIAS PARA REVENDA
Mercadorias para Revenda
( - ) Provisão para Perda no Estoque de Mercadorias
PRODUTOS EM PROCESSO
Produtos em Processo
( - ) Provisão para Perda no Estoque de Produtos em Processo
MATÉRIAS-PRIMAS
Matérias-primas
( - ) Provisão para Perda no Estoque de Matéria-prima
OUTROS MATERIAIS
Material Secundário
ANEXO III
Fonte: a autora.
50
REFERÊNCIAS
ARESTA, Antonio Jorge Bastos; SOUZA, Ségio Martins de. Plano de Contas: um
novo enfoque de deinição. Rev. adm. empres., São Paulo, v. 19, n. 4, out./dez.
1979. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pi-
d=S0034-75901979000400006>. Acesso em: 06 set. 2017.
BRASIL. Lei nº 11.638, de 28 de dezembro de 2007. Brasília: Senado Federal, 2007.
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/lei/
l11638.htm>. Acesso em: 06 set. 2017.
______. Lei nº 11.941, de 27 de maio de 2009. Altera a legislação tributária fede-
ral relativa ao parcelamento ordinário de débitos tributários; concede remissão nos
casos em que especiica; institui regime tributário de transição, alterando o Decreto
no 70.235, de 6 de março de 1972, as Leis nos8.212, de 24 de julho de 1991, 8.213,
de 24 de julho de 1991, 8.218, de 29 de agosto de 1991, 9.249, de 26 de dezembro
de 1995, 9.430, de 27 de dezembro de 1996, 9.469, de 10 de julho de 1997, 9.532,
de 10 de dezembro de 1997, 10.426, de 24 de abril de 2002, 10.480, de 2 de julho de
2002, 10.522, de 19 de julho de 2002, 10.887, de 18 de junho de 2004, e 6.404, de 15
de dezembro de 1976, o Decreto-Lei no 1.598, de 26 de dezembro de 1977, e as Leis
nos 8.981, de 20 de janeiro de 1995, 10.925, de 23 de julho de 2004, 10.637, de 30 de
dezembro de 2002, 10.833, de 29 de dezembro de 2003, 11.116, de 18 de maio de
2005, 11.732, de 30 de junho de 2008, 10.260, de 12 de julho de 2001, 9.873, de 23
de novembro de 1999, 11.171, de 2 de setembro de 2005, 11.345, de 14 de setembro
de 2006; prorroga a vigência da Lei no 8.989, de 24 de fevereiro de 1995; revoga
dispositivos das Leis nos 8.383, de 30 de dezembro de 1991, e 8.620, de 5 de janeiro
de 1993, do Decreto-Lei no 73, de 21 de novembro de 1966, das Leis nos10.190,
de 14 de fevereiro de 2001, 9.718, de 27 de novembro de 1998, e 6.938, de 31 de
agosto de 1981, 9.964, de 10 de abril de 2000, e, a partir da instalação do Conselho
Administrativo de Recursos Fiscais, os Decretos nos 83.304, de 28 de março de 1979,
e 89.892, de 2 de julho de 1984, e o art. 112 da Lei no 11.196, de 21 de novembro de
2005; e dá outras providências. Brasília: Presidência da República, 2009. Disponível
em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/lei/l11941.htm>.
Acesso em: 06 set. 2017.
______. Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976. Brasília: Senado Federal, 1976.
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L6404consol.htm>.
Acesso em: 19 jun. 2017.
CFC (Conselho Federal de Contabilidade). Normas brasileiras de contabilidade:
NBC TG - geral - normas completas, NBC TG – estrutura conceitual e NBC TG 01 a 40
(exceto 34 e 42). Brasília: Conselho Federal de Contabilidade, 2011. Disponível em:
<http://portalcfc.org.br/wordpress/wp-content/uploads/2013/04/NBC_TG_COM-
PLETAS03.2013.pdf>. Acesso em: 19 jun. 2017.
______. Resolução CFC n° 686. Normas brasileiras de contabilidade: NBC T XX –
conteúdo e estrutura das demonstrações contábeis, 1990.
51
REFERÊNCIAS
REFERÊNCIAS ON-LINE
1
Em: <http://www.contabeis.com.br/artigos/790/a-nova-visao-contabil-apos-a-
-lei-116382007/>. Acesso em: 19 jun. 2017.
2
Em: <http://www.cvm.gov.br/export/sites/cvm/audiencias_publicas/ap_snc/ane-
xos/2009/deli595-CPC26-sumario.pdf>. Acesso em: 26 jun. 2017.
3
Em: <http://www.cpc.org.br/CPC/CPC/Conheca-CPC>. Acesso em: 06 set. 2017.
GABARITO
1. b
2. e
3. e
4. e
5. b
Professora Me. Tatiane Garcia da Silva Santos
DEMONSTRATIVO DO
II
UNIDADE
RESULTADO (DR)
Objetivos de Aprendizagem
■ Apresentar o Demonstrativo do Resultado (DR); Conhecer o conceito,
estrutura e elaboração do DR.
■ Compreender a Demonstração do Resultado do Período e a
Demonstração do Resultado Abrangente do Período.
■ Estudar o processo de apuração do resultado do exercício; Veriicar
um exemplo prático do encerramento do exercício.
Plano de Estudo
A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta unidade:
■ Demonstrativo do Resultado (DR)
■ Demonstrativo do Resultado do Período e a Demonstração do
Resultado Abrangente do Período
■ Roteiro para apuração do resultado do exercício
55
INTRODUÇÃO
Olá aluno(a), nesta segunda Unidade do livro, vamos tratar sobre o Demonstrativo
do Resultado (DR), conhecido também como a DRE — Demonstração do
Resultado do Exercício. Essa demonstração evidencia o resultado que a entidade
obteve, ou seja, lucro ou prejuízo, que vem em função do processo da escritura-
ção contábil. A Lei n. 6.404/76, em seu art. 187, disciplina os componentes e o
processo de elaboração da DR. Assim, a DR é um relatório construído a partir
dos saldos de encerramento de todas as contas de resultado.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Introdução
56 UNIDADE II
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
DEMONSTRATIVO DO RESULTADO (DR)
CONCEITO
a) venda de bens;
b) prestação de serviços; e
c) utilização, por parte de terceiros, de outros ativos da entidade
que geram juros, royalties e dividendos.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
2. O termo “bens” inclui bens produzidos pela entidade com a ina-
lidade de venda e bens comprados para revenda, tais como mer-
cadorias compradas para venda no atacado e no varejo, terrenos e
outras propriedades mantidas para revenda.
Para uma melhor compreensão em relação aos tipos de receitas citadas, segue a
conceituação de alguns termos importantes de acordo com o CPC 30 e em con-
formidade com a NBC T 19.3 – Receitas:
Valor justo é o valor pelo qual um ativo pode ser negociado ou um pas-
sivo liquidado, entre partes interessadas, conhecedoras do negócio e in-
dependentes entre si, com a ausência de fatores que pressionem para a li-
quidação da transação ou que caracterizem uma transação compulsória.
14. A receita proveniente da venda de bens deve ser reconhecida
quando forem satisfeitas todas as seguintes condições:
a) a entidade tenha transferido para o comprador os riscos e be-
nefícios mais signiicativos inerentes à propriedade dos bens;
b) a entidade não mantenha envolvimento continuado na gestão
dos bens vendidos em grau normalmente associado à proprie-
dade nem efetivo controle de tais bens;
c) o valor da receita possa ser coniavelmente mensurado;
d) for provável que os benefícios econômicos associados à transa-
ção luirão para a entidade; e
e) as despesas incorridas ou a serem incorridas, referentes à tran-
sação, possam ser coniavelmente mensuradas (COMITÊ DE
PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS, 2017, on-line)².
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
c) a proporção dos serviços executados até a data do balanço puder
ser coniavelmente mensurada; e
ESTRUTURA DA DR
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
o resultado econômico (lucro ou prejuízo) das entidades. A estrutura a seguir
representa um modelo de como pode ser elaborada a DRE:
Quadro 1- Estrutura da DRE
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
(-) DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA (59.950,00)
(-) Impostos e Contribuições Incidentes sobre Vendas (59.950,00)
(-) ICMS s/ Vendas (39.600,00)
(-) PIS s/ Vendas (3.630,00)
(-) COFINS s/ Vendas (16.720,00)
(=) RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA 160.050,00
(-) CUSTOS DAS VENDAS (84.815,33)
Custo dos Produtos Vendidos (84.815,33)
(=) LUCRO BRUTO 75.234,67
(-) DESPESAS OPERACIONAIS (17.199,82)
Despesas Com Vendas (2.124,20)
(-) SALÁRIO (1.300,00)
(-) INSS (447,20)
(-) FGTS (124,22)
(-) FÉRIAS (144,44)
(-) 13º SALÁRIO (108,33)
Despesas Gerais e Administrativas (15.075,62)
(-) SALÁRIO (3.800,00)
(-) INSS (1.707,20)
(-) FGTS (363,11)
(-) FÉRIAS (422,22)
(-) 13º SALÁRIO (316,67)
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO PERÍODO E A
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE DO
PERÍODO
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
d) ganhos e perdas na remensuração de ativos inanceiros disponíveis
para venda (ver a NBC TG 38 – Instrumentos Financeiros: Reco-
nhecimento e Mensuração) (Redação alterada pela Resolução CFC
n.º 1.376/11);
Por im, nos itens 83 e 105 da NBC TG 26 (R4), ainda existem outros aspectos rele-
vantes em torno da Demonstração do Resultado do Período e da Demonstração
do Resultado Abrangente do Período.
De acordo com a NBC TG 26 (R4), segue o modelo de DRP para melhor com-
preensão dos assuntos que foram abordados anteriormente:
Quadro 2 - Modelo de DRP
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
ROTEIRO PARA APURAÇÃO DO RESULTADO DO
EXERCÍCIO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
vimento DR. Contudo, Demonstração do Resultado do Exercício é um relatório
elaborado com base nos saldos de encerramento de todas as contas contábeis de
resultado. Dessa forma, as contas contábeis que estão envolvidas nesse processo
são: receitas, deduções da receita, custos, despesas, impostos e participações sobre
o lucros. Assim, as receitas e despesas são reconhecidas com base no princípio da
competência, que engloba todas as transações e eventos que devem ser reconheci-
dos nos períodos referentes, independentemente do recebimento ou pagamento.
Estudamos um modelo referente à estrutura da DR e também um exem-
plo prático de como elaborar esse relatório. Logo, em virtude desse processo,
reconhecemos a necessidade de abordar outras duas demonstrações que com-
plementam a apuração do período, que são a Demonstração do Resultado do
Período e a Demonstração do Resultado Abrangente do Período.
Finalizando, contextualizamos um roteiro sobre a apuração do resultado
do exercício, no qual explica como é feita a apuração do lucro ou prejuízo das
empresas. Por im, apurar o resultado do exercício representa zerar as contas de
resultado (receitas e despesas) em contrapartida à conta resultado do exercício
para encontrar o lucro ou prejuízo do exercício.
INTRODUÇÃO
destas empresas chega-se a 0,75% no total ano para cumprir as determinações das leis
das companhias abertas, e só nas empre- tributárias, em vez de alocá-los à atividade
sas menores, a 5,82%. Assumindo que produtiva. São apresentadas, ao inal deste
essas incidências sejam válidas para toda trabalho, propostas para a redução desses
a economia, se poderia airmar que o Brasil custos pela racionalização das exigências
desperdiça, no mínimo, R$ 7,2 bilhões por do Fisco em relação aos contribuintes.
Material Complementar
ANEXO
ANEXOSI
RESULTADO DO EXERCÍCIO
Com base nos saldos abaixo, extraídos do Livro Razão da Empresa HFL LTDA em 31
de dezembro de 20XY, vamos proceder à apuração simpliicada do resultado:
2º Transferência dos saldos das receitas e das despesas ou custos para a conta tran-
sitória resultado do exercício:
D – Resultado do exercício
C – Salários R$ 60.000,00
D – Resultado do Exercício
C – Aluguéis R$ 12.000,00
ANEXO
ANEXOSII
D – Resultado do Exercício
C – Água e esgoto R$ 6.000,00
D – Resultado do Exercício
C – Luz e telefone R$ 12.000,00
D – Resultado do Exercício
C – Materiais de consumo R$ 24.000,00
D – Resultado do Exercício
C – Prêmios de seguros R$ 2.000,00
D – Resultado do Exercício
C – Impostos e taxas R$ 13.000,00
D – Receita de vendas
C – Resultado do Exercício R$ 150.000,00
D – Receita de serviços
C – Resultado do Exercício R$ 200.000,00
É pertinente observar que foram creditadas todas as despesas e debitadas todas
as receitas, ao contrário do que é feito durante todo o exercício. Isso faz com
que a conta resultado do exercício mostre de forma consolidada os saldos antes
credores nas receitas e devedores nas despesas.
3º Levantamento do saldo da conta transitória Resultado do Exercício:
Vejamos o razonete desta conta após a transferência dos saldos de despesas e
receitas:
RESULTADO DO EXERCÍCIO
R$ 60.000,00 R$ 150.000,00
R$ 12.000,00 R$ 200.000,00
R$ 6.000,00
R$ 12.000,00
R$ 24.000,00
R$ 2.000,00
R$ 13.000,00
R$ 221.000,00
Observamos um saldo credor, o que representa que o total das receitas foi supe-
rior ao total das despesas do período. Nesse caso, temos um resultado positivo
(LUCRO).
83
ANEXO II
ANEXOS
BERTOLUCCI, Aldo V.; NASCIMENTO, Diogo Toledo do. Quanto custa pagar tributos. Rev.
contab. inanç., São Paulo, v. 13, n. 29, maio/ago. 2002. Disponível em: <http://www.
scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-70772002000200004>. Acesso em:
11 set. 2017.
BRASIL. Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976. Dispõe sobre as Sociedades por
Ações. Brasília: Presidência da República, 1976. Disponível em: <http://www.planalto.
gov.br/ccivil_03/leis/L6404consol.htm>. Acesso em: 11 set. 2017.
COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS. CPC 26 (R3) - Apresentação das De-
monstrações Contábeis. Disponível em: <http://www.cpc.org.br/CPC/Documentos-E-
mitidos/Pronunciamentos/Pronunciamento?Id=57>. Acesso em: 11 set. 2017.
CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. Normas brasileiras de contabilidade: NBC
TG - geral - normas completas, NBC TG – estrutura conceitual e NBC TG 01 a 40 (exceto
34 e 42). Brasília: Conselho Federal de Contabilidade, 2011. Disponível em: <http://por-
talcfc.org.br/wordpress/wp-content/uploads/2013/04/NBC_TG_COMPLETAS03.2013.
pdf>. Acesso em: 11 set. 2017.
______. Resolução CFC n° 750/93. Sobre os princípios fundamentais de contabilidade.
Disponível em: <http://www.oas.org/juridico/portuguese/res_750.pdf>. Acesso em: 11
set. 2017.
LUCENA, Humberto Fernandes de. Processo de apuração do resultado do exercício.
Disponível em: <https://www.editoraferreira.com.br/Medias/1/Media/Professores/To-
queDeMestre/HumbertoLucena/HumbertoLucena_toque_07.pdf>. Acesso em: 11 set.
2017.
MONTOTO, Eugenio. Contabilidade geral esquematizado. São Paulo: Saraiva, 2011.
RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade básica fácil. 28. ed. São Paulo: Saraiva, 2012.
______. Contabilidade comercial fácil. 18. ed. São Paulo: Saraiva, 2013.
REFERÊNCIAS ON-LINE
¹ Em: <http://portalcfc.org.br/wordpress/wp-content/uploads/2013/04/NBC_TG_COM-
PLETAS03.2013.pdf>. Acesso em: 11 set. 2017.
² Em: <http://www.cpc.org.br/CPC/Documentos-Emitidos/Pronunciamentos/Pronun-
ciamento?Id=57>. Acesso em: 11 set. 2017.
³ Em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L6404consol.htm>. Acesso em: 11 set.
2017.
4
Em: <https://www.editoraferreira.com.br/Medias/1/Media/Professores/ToqueDeMes-
tre/HumbertoLucena/HumbertoLucena_toque_07.pdf>. Acesso em: 11 set. 2017.
5
Em: <http://www.cvm.gov.br/menu/acesso_informacao/institucional/sobre/cvm.
html>. Acesso: 11 set. 2017.
85
GABARITO
1. c
2. b
3. e
4. e
5. a
Professora Me. Tatiane Garcia da Silva Santos
III
DEMONSTRAÇÃO DOS LUCROS OU
UNIDADE
PREJUÍZOS ACUMULADOS (DLPA) E
DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES
DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO (DMPL)
Objetivos de Aprendizagem
■ Conhecer a DLPA e a DMPL.
■ Veriicar os aspectos legais em torno da DLPA e DMPL.
■ Compreender a estrutura da DLPA e DMPL.
■ Conhecer um exemplo prático da DLPA e DMPL.
Plano de Estudo
A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta unidade:
■ Aspectos introdutórios
■ Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA)
■ Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL)
89
INTRODUÇÃO
Olá aluno(a), nesta terceira Unidade, vamos abordar outras demonstrações inan-
ceiras que fazem parte do processo contábil das entidades. Será apresentada a
Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA) e a Demonstração
das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL).
No início da unidade, trataremos dos aspectos introdutórios em torno da
DLPA e DMPL, em virtude da legislação que rege esses relatórios contábeis. Assim,
a Lei n. 6.404/76 exige apenas a DLPA. Contudo, a CVM - Comissão de Valores
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Introdução
90 UNIDADE III
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
ASPECTOS INTRODUTÓRIOS
DEMONSTRAÇÃODOSLUCROSOUPREJUÍZOSACUMULADOS(DLPA)EDEMONSTRAÇÃODASMUTAÇÕESDOPATRIMÔNIOLÍQUIDO(DMPL)
91
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
nova regra, as empresas devem fazer a destinação do lucro líquido do exercício
social, usando-o na compensação de prejuízos acumulados, na constituição de
reservas, no aumento do capital ou na distribuição aos acionistas.
Por im, a DLPA pode ser substituída pela Demonstração das Mutações do
Patrimônio Líquido, em função da DMPL ser mais abrangente por expor as varia-
ções ocorridas durante o exercício em relação a todas as contas do Patrimônio
Líquido, destacando o Lucro ou Prejuízos Acumulados.
ESTRUTURA DA DLPA
Portanto, a DLPA deve ser estruturada de acordo com as orientações do art. 186
da Lei n. 6.404/76:
I. o saldo do início do período, os ajustes de exercícios anteriores e a
correção monetária do saldo inicial;
II. as reversões de reservas e o lucro líquido do exercício;
DEMONSTRAÇÃODOSLUCROSOUPREJUÍZOSACUMULADOS(DLPA)EDEMONSTRAÇÃODASMUTAÇÕESDOPATRIMÔNIOLÍQUIDO(DMPL)
93
Fonte: Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo (2012, p. 12, on-line)1.
EXEMPLO DA DLPA
DESCRIÇÃO R$
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
1. Saldo no Início do Período -
2. Ajustes de Exercícios Anteriores -
3. Saldo Ajustado -
4. Lucro ou Prejuízo do Exercício 368.202
5. Reversão de Reservas -
6. Saldo a disposição 368.202
7. Destinação do exercício -
- Reserva legal (18.410)
- Reserva Estatutária -
- Reserva para Contingência -
- Outras Reservas (69.958)
- Dividendos Obrigatórios (239.714)
- Juros sobre Capital Próprio (40.120)
8. Saldo no Fim do Exercício ZERO
Fonte: Ribeiro (2013, p. 392).
DEMONSTRAÇÃODOSLUCROSOUPREJUÍZOSACUMULADOS(DLPA)EDEMONSTRAÇÃODASMUTAÇÕESDOPATRIMÔNIOLÍQUIDO(DMPL)
95
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Líquido constante do Balanço Patrimonial”.
ESTRUTURA DA DMPL
DEMONSTRAÇÃODOSLUCROSOUPREJUÍZOSACUMULADOS(DLPA)EDEMONSTRAÇÃODASMUTAÇÕESDOPATRIMÔNIOLÍQUIDO(DMPL)
97
Dessa forma, segue uma sugestão de modelo de DMPL que pode ser utilizado
pela contabilidade:
Quadro 2- Modelo de estrutura da DMPL
EXEMPLO DA DMPL
De acordo com os assuntos que foram abordados sobre a DMPL, segue um exem-
plo prático dessa demonstração de acordo com Ribeiro (2013, p. 392):
■ Companhia: Juliana Moura Ribeiro S/A
■ Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido
■ Exercício indo em: 31/12/X1
Tabela 2 - Exemplo prático de DMPL
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
SOCIAL DE LUCROS DESTINAR
Aumento de Capital
DEMONSTRAÇÃODOSLUCROSOUPREJUÍZOSACUMULADOS(DLPA)EDEMONSTRAÇÃODASMUTAÇÕESDOPATRIMÔNIOLÍQUIDO(DMPL)
99
seu estado.
Acesse o site: <http://www.crcpr.org.br/new/index.php> e ique por dentro
das últimas notícias do CRC PR.
Fonte: a autora.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
mina a entrega da DMPL para as entidades de Capital Aberto. Contudo, o CPC
26 (R3) exige a DMPL para todas as organizações de grande porte.
A DLPA pode ser substituída pela Demonstração das Mutações do Patrimônio
Líquido em função de a DMPL ser mais abrangente na questão sobre as exposi-
ções das variações ocorridas no patrimônio líquido. Neste contexto, vimos um
tópico que trabalhou a estrutura da DLPA conforme as determinações exigidas
pelo art. 186 da Lei n. 6.404/76. Porém, a DLPA apresenta o acúmulo e a desti-
nação dos lucros em um período especíico, ou seja, os lançamentos devedores
e credores na conta lucros ou prejuízos acumulados.
Para a DMPL não é deinido nenhum modelo, icando a cargo do contador
a criação do relatório. Para a construção da DMPL, deve-se utilizar os dados
extraídos do livro-razão de acordo com as operações que foram realizadas pela
empresa. Contudo, o objetivo da DMPL é demonstrar as mutações de todas as
contas que incorporem o patrimônio líquido de uma organização durante um
exercício social.
Finalizando, houve a explanação dos modelos da DLPA e da DMPL com o
objetivo de mostrar os itens e contas contábeis necessárias para a elaboração des-
sas demonstrações inanceiras. Porém, cabe destacar que existem vários outros
modelos que podem ser seguidos.
Abraços!
DEMONSTRAÇÃODOSLUCROSOUPREJUÍZOSACUMULADOS(DLPA)EDEMONSTRAÇÃODASMUTAÇÕESDOPATRIMÔNIOLÍQUIDO(DMPL)
101
INTRODUÇÃO
A integração dos mercados de capitais pos- Para que seja possível a escolha entre as
sibilita que investidores sejam capazes de alternativas de investimentos, a contabili-
empregar recursos inanceiros em qualquer dade, por meio de seus relatórios contábeis,
lugar do mundo sem que necessitem residir subsidia os investidores com informações
no país em que seu capital esteja alocado. úteis e relevantes para a escolha de tais
alternativas.
Assim, a oportunidade, conceituada por
Martins (2006) como a possibilidade de esco- Ademais, Ludícibus (1995, p. 18) assevera
lha entre duas ou mais alternativas viáveis que “a função fundamental da contabili-
de investimentos, se concretiza, permitindo dade tem permanecido inalterada desde
que os investidores obtenham ganhos com os seus primórdios, sendo sua inalidade
redução de riscos e as empresas obtenham prover os usuários de demonstrações inan-
o capital necessário para inanciamento de ceiras com informações que os ajudarão a
seus projetos, reduzindo a escassez de recur- tomar decisões”.
sos e consequentemente o seu custo.
104
Material Complementar
106
REFERÊNCIAS
REFERÊNCIAS ON-LINE
1
Em: <http://www.crcsp.org.br/apostilas/DLPA_Wagner_Mendes_0309.pdf>. Aces-
so em: 11 set. 2017.
Em: <http://www.crcpr.org.br/new/index.php>. Acesso em: 11 set. 2017.
2
107
GABARITO
1. a
2. c
3. a
4. b
5. d
Professora Me. Tatiane Garcia da Silva Santos
DEMONSTRAÇÃO DOS
IV
UNIDADE
FLUXOS DE CAIXA (DFC)
Objetivos de Aprendizagem
■ Apresentar a Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC).
■ Explanar o conceito de caixa e equivalente de caixa.
■ Veriicar as entradas e saídas de caixa por atividades.
■ Conhecer as transações que não se enquadram na DFC.
■ Veriicar a estrutura e modelo da DFC.
Plano de Estudo
A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta unidade:
■ Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC)
■ Métodos de estruturação da DFC
111
INTRODUÇÃO
relatório é o saldo da própria conta caixa mais o somatório dos saldos da conta
banco e das contas de aplicações inanceiras de liquidez imediata. Além disso,
também demonstra quais foram os motivos que levaram às alterações da conta
caixa em função das atividades operacionais das entidades.
Contudo, a DFC não é obrigatória para todas as sociedades por ações. Logo,
uma entidade que tenha o seu patrimônio líquido menor que R$ 2.000.000 na
data do fechamento do balanço patrimonial estará desobrigada a entregar e
publicar essa demonstração.
Em conformidade com a NBC TG 03 (R3), no item 6, a conta caixa repre-
senta os numerários em espécie e também os depósitos bancários disponíveis
para a organização. Desse modo, o caixa abrange todas as disponibilidades da
entidade envolvendo as contas: Caixa, Bancos conta Movimento e Aplicações
Financeiras de Liquidez Imediata.
Por im, demonstraremos a estrutura e elaboração da DFC e veriicaremos a
classiicação das entradas e saídas de caixa conforme as atividades operacionais,
investimentos e inanciamentos. Assim, será possível demonstrar com clareza de
onde vieram as variações de caixa. Neste contexto, iremos conhecer o modelo
e os métodos de elaboração da DFC, que são: indireto e direto. Logo, veremos
que a diferença entre ambos é a forma de determinação da variação do caixa em
função das atividades operacionais.
Bons estudos!
Introdução
112 UNIDADE IV
DEMONSTRAÇÃO DOS
FLUXOS DE CAIXA (DFC)
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
“a Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) é um relatório contábil que tem
por im evidenciar as transações ocorridas em um determinado período e que
provocam modiicações no saldo de caixa e equivalentes de caixa”.
Neste contexto, a DFC resume os fatos administrativos acerca do luxo de
dinheiro que ocorre em virtude das operações de um determinado período nas
empresas, em que são registrados por meio da escrituração contábil na conta
Caixa, Banco conta Movimento, entre outras.
Dessa forma, na visão de Montoto (2011, p. 763),
esse relatório também tem que demonstrar as origens das mudanças no
saldo do Caixa. O usuário da informação precisa entender se o Caixa se
alterou em função da atividade principal (operacional), se a alteração
foi em função da venda de imóvel [...]”.
Assim, em conformidade com o art. 188 da Lei n. 6.404/76, a DFC deve apresentar:
I. demonstração dos luxos de caixa - as alterações ocorridas, duran-
te o exercício, no saldo de caixa e equivalentes de caixa, segregan-
do-se essas alterações em, no mínimo, 3 (três) luxos: (Redação
dada pela Lei nº 11.638,de 2007)
Portanto, a DFC pode ser elaborada a partir de dois métodos: direto ou indi-
reto. Contudo, essa demonstração passou a ser requerida pela Lei n. 6.404/76
por meio do seu art. 176. Também considerou-se as alterações feita pela Lei n.
11.638/07, a qual desobriga a DOAR, passando a exigir a DFC e a DVA. Logo,
segue um trecho do art. 176 sobre essa determinação:
Art. 176. Ao im de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com
base na escrituração mercantil da companhia, as seguintes demonstra-
ções inanceiras, que deverão exprimir com clareza a situação do patri-
mônio da companhia e as mutações ocorridas no exercício:
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
I. balanço patrimonial;
II. demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados;
III. demonstração do resultado do exercício; e
IV. demonstração das origens e aplicações de recursos.
IV. demonstração dos luxos de caixa; e (Redação dada pela Lei nº
11.638,de 2007);
V. se companhia aberta, demonstração do valor adicionado. (Incluí-
do pela Lei nº 11.638,de 2007)
§1º As demonstrações de cada exercício serão publicadas com a indi-
cação dos valores correspondentes das demonstrações do exercí-
cio anterior (BRASIL, Lei n. 6.404/76).
A Lei n. 6.404/76, em seu art. 188, determina que sejam observadas as alterações
no Caixa em decorrência das operações da empresa, tais como investimentos e
inanciamentos. Porém, não existe nenhuma determinação sobre essas ativida-
des e nem a especiicação de uma técnica para elaboração da DFC.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
CONCEITO DE CAIXA E EQUIVALENTE DE CAIXA
ESTRUTURA DA DFC
De acordo com a Lei n. 6.404/76, não existe um modelo de DFC a ser seguido
pelos contadores das empresas. A lei apenas determina, no inciso I do art. 188,
que a DFC deve indicar as alterações que acontecem no decorrer do exercício
social em relação ao saldo de caixa e equivalentes de caixa, separados em três
luxos: das operações, dos inanciamentos e dos investimentos.
A seguir, será explicada as transações que devem integrar a DFC para um melhor
entendimento.
Atividades operacionais
Atividades de investimento
Atividades de inanciamento
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Segundo a NBC TG 03 (R3), no item 7, seguem alguns exemplos de atividades de
inanciamento no luxo de caixa, que são: caixa recebido pela emissão de ações
ou outros instrumentos patrimoniais; pagamento em caixa a investidores para
adquirir ou resgatar ações da entidade; caixa recebido pela emissão de debêntu-
res, empréstimos, notas promissórias, outros títulos de dívida, hipotecas e outros
empréstimos de curto e longo prazo.
MÉTODO INDIRETO
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
cionais a receber e a pagar;
b) itens que não afetam o caixa, tais como depreciação, provisões, tri-
butos diferidos, ganhos e perdas cambiais não realizados e resulta-
do de equivalência patrimonial quando aplicável; e
c) todos os outros itens tratados como luxos de caixa advindos das
atividades de investimento e de inanciamento.
Por im, segue, no Quadro 1, um modelo de estrutura de DFC pelo método indi-
reto que pode ser utilizado para ins contábeis:
EXERCÍCIO
DESCRIÇÃO
ATUAL R$ ANTERIOR R$
1. FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS
Resultado do Exercício antes do IR e da CSLL
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Ajuste por:
(+) Depreciação, amortização etc.
(+/-) Resultado na venda de Ativos Não Circulantes
(+/-) Equivalência patrimonial
Variações nos Ativos e Passivos
(Aumento) Redução em Clientes
(Aumento) Redução em contas a receber
(Aumento) Redução dos estoques
Aumento (Redução) em Fornecedores
Aumento (Redução) em Contas a Pagar
Aumento (Redução) no IR e na CSl
(=) Disponibilidades líquidas geradas pelas (aplicadas nas) ativida-
des operacionais
2. FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO
(-) Compras de Investimentos
(-) Compras do Imobilizado
(-) Compras do Intangível
(+) Recebimento por vendas de Investimentos
(+) Recebimento por vendas do Imobilizado
(+) Recebimento por vendas do Intangível
(+) Recebimento de dividendos
(=) Disponibilidades líquidas geradas pelas aplicadas nas) ativida-
des de investimento
3. FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO
(+) Integralização de capital
(+) Empréstimos tomados
(-) Pagamento de dividendos
(-) Pagamento de Empréstimos
(=) Disponibilidades líquidas geradas pelas (aplicadas nas) ativida-
des de inanciamento
4. AUMENTO (REDUÇÃO) NAS DISPONIBILIDADES (1+/-2+/-3)
5. DISPONIBILIDADES NO INÍCIO DO PERÍODO
6. DISPONIBILIDADES NO FINAL DO PERÍODO (4+/-5)
Fonte: Ribeiro (2013, p. 398).
MÉTODO DIRETO
A DFC, pelo método direto, é parecida com a DFC pelo método indireto. Porém,
os dois métodos são diferentes na apresentação das atividades operacionais.
Assim, pelo método direto, os recursos derivados das operações são indicados
a partir dos recebimentos e pagamentos decorrentes das operações normais no
decorrer do período. Neste contexto, a NBC TG 03 (R3), no item 18, airma que
as atividades operacionais são apresentadas por intermédio das principais clas-
ses de recebimentos brutos e pagamentos brutos.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Modelo de DFC pelo método direto
EXERCÍCIO
DESCRIÇÃO ANTERIOR
ATUAL R$
R$
1. FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS
Valores recebidos de clientes
Valores pagos a fornecedores e empregados
Imposto de renda e contribuição social pagos
Pagamento de contingências
Recebimento por reembolso de seguros
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
O método indireto é aquele segundo o qual o lucro líquido ou prejuízo é
ajustado pelos efeitos.
Para saber mais, acesse:
<http://ifrsbrasil.com/demonstracoes-contabeis/apresentacao/vantagens-
-e-desvantagens-dos-metodos-direto-e-indireto-para-a-confeccao-da-de-
monstracao-dos-luxos-de-caixa-ias-7>.
Fonte: IFRSBRASIL (2012, on-line)2.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Para melhor compreensão dos assuntos que abordamos nesta unidade, vamos
relembrar alguns aspectos em torno da Demonstração dos Fluxos de Caixa
(DFC), que é um dos relatórios de maior relevância em torno dos recursos sobre
o dinheiro disponível das organizações.
No decorrer da unidade, vimos o conceito que envolve a Demonstração dos
Fluxos de Caixa (DFC), que visa evidenciar as operações que acontecem e que
modiicam os saldos de caixa e equivalentes de caixa (banco e contas de aplica-
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Considerações Finais
124
4. A DFC passou a ser exigida pela Lei n. 6.404/76 no art. 176. Assim, em relação a
Demonstração dos Fluxos de Caixa, é correto airmar que:
a) É um relatório contábil que tem por im evidenciar as transações ocorridas
em um determinado período e que provocaram modiicações no saldo da
conta caixa.
b) É um relatório contábil destinado a evidenciar a composição do resultado
formado em determinado período de operações da entidade.
c) É um relatório contábil para evidenciar o patrimônio líquido de um deter-
minado período que deve ser estruturado observando as normas para sua
elaboração.
d) É um relatório contábil que visa a evidenciar as variações ocorridas em todas
as contas que compõem o patrimônio líquido em um determinado período.
e) É um relatório que não é obrigatório porque não evidencia as mutações do
patrimônio líquido da empresa.
5. De acordo com a Lei das Sociedades por Ações, é determinada a elaboração das
demonstrações inanceiras ao im de cada exercício social. Assinale alternativa
que identiica as demonstrações inanceiras exigidas por lei.
a) Balanço Patrimonial, Demonstração dos Lucros, Demonstração do Resultado
e Livro-diário.
b) Livro Diário, Livro-razão e Balancete de Veriicação em quatro colunas.
c) Balanço Patrimonial, Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados,
Demonstração do Resultado e Demonstração dos Fluxos de Caixa.
d) Livro-diário, Livro-razão ou Razonetes e Balancete de Veriicação em duas
colunas.
e) Balanço Patrimonial, Demonstração dos Fluxos de Caixa, Demonstração da
Mutação do Patrimônio Líquido e Livro-diário.
126
Material Complementar
128
REFERÊNCIAS
REFERÊNCIAS ON-LINE
1
Em: <http://www.cpc.org.br/CPC/Documentos-Emitidos/Pronunciamentos/Pro-
nunciamento?Id=57>. Acesso em: 11 set. 2017.
2
Em: <http://ifrsbrasil.com/demonstracoes-contabeis/apresentacao/vantagens-e-
-desvantagens-dos-metodos-direto-e-indireto-para-a-confeccao-da-demonstra-
cao-dos-luxos-de-caixa-ias-7>. Acesso em: 11 set. 2017.
3
Em: <http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/ademonstracaodoslu-
xos.htm>. Acesso: 11 set. 2017.
129
GABARITO
1. c
2. e
3. d
4. a
5. c
Professora Me. Tatiane Garcia da Silva Santos
V
DEMONSTRAÇÃO DO VALOR
UNIDADE
ADICIONADO (DVA) E
NOTAS EXPLICATIVAS
Objetivos de Aprendizagem
■ Apresentar a Demonstração do Valor Adicionado (DVA).
■ Conhecer a elaboração da DVA.
■ Conhecer a estrutura da DVA.
■ Veriicar o modelo de DVA.
■ Conhecer o conceito de Notas Explicativas.
Plano de Estudo
A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta unidade:
■ Demonstração do Valor Adicionado (DVA)
■ Notas Explicativas
133
INTRODUÇÃO
Assim, veriicar o quanto foi adicionado de valor aos seus fatores de produção,
quanto e de que forma essa riqueza foi gerada e distribuída entre os funcionários,
governo, acionistas, entre outros. Neste contexto, o valor adicionado representa
o negócio em torno da venda de mercadorias, ou seja, é o cálculo da diferença
entre o valor da venda e o custo da mercadoria vendida. Dessa forma, a DVA
é elaborada a partir dos dados da DR, assim, a receita a ser considerada nesse
relatório vem da receita bruta com impostos, considerando as deduções e adi-
ções conforme a estrutura da DR.
Com base na alteração da Lei n. 6.404/76, em seu art. 176, inciso V, e revista
pela Lei n. 11.638/07, essa demonstração tornou-se obrigatória somente para as
sociedades por ações de capital aberto. Logo, as informações necessárias para
construção da DVA são retiradas das contas de resultado (DRE) e também das
contas patrimoniais (Balanço Patrimonial). Desta forma, vamos contextualizar
a elaboração, estrutura e modelo da DVA.
Por im, explanaremos sobre as Notas Explicativas que são regidas pela NBC
TG 26 (R4), no itens 112 a 116. Assim, as notas explicativas complementam as
informações a respeito dos dados sobre as demonstrações contábeis, que são
apresentadas após a publicação das demonstrações contábeis.
Abraços!
Introdução
134 UNIDADE V
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO (DVA)
Contudo, a partir da alteração da Lei n. 6.404/76, em seu art. 176, inciso V, e revista
pela Lei n. 11.638/07, a DVA passou a ser obrigatória no Brasil somente para as
sociedades por ações de capital aberto. Desse modo, no CPC 09 foram estipula-
dos todos os critérios para elaboração da DVA, bem como as entidades que devem
apresentar esse relatório. Segue um trecho do CPC 09 sobre essas determinações:
A DVA tem como objetivo apresentar a origem da riqueza formada pela entidade,
ou seja, de que forma essa riqueza foi distribuída entre as diversas áreas que con-
tribuíram para a sua geração. Dessa forma, para Ribeiro (2013, p. 403), “o valor
adicionado que é demonstrado na DVA representa a riqueza criada pela empresa,
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
de forma geral medida pela diferença entre o valor das vendas e os insumos adqui-
ridos de terceiros”. Neste contexto, é incluído o valor adicionado recebido em
transferência, ou seja, gerado por terceiros e transferido para empresa. Contudo,
para melhor entendimento, segue um exemplo na visão de Ribeiro (2013, p. 403):
[...] consideramos que uma determinada unidade de mercadoria, ad-
quirida do fornecedor por R$ 20, tenha sido vendida pela empresa co-
mercial por R$ 30. Nesse caso, o valor adicionado pela empresa comer-
cial corresponde a R$ 10 (R$ 30 - R$ 20).
Note bem, embora a receita bruta de vendas dessa empresa comercial
tenha sido de R$ 30, ela agregou à economia do país apenas R$ 10, uma
vez que os outros R$ 20 representam riquezas geradas por empresas
integrantes da cadeia produtiva, porém em outras etapas (agricultura,
indústria, comércio atacadista e serviços).
O valor adicionado de R$ 10, portanto, corresponde à remuneração
dos esforços que a empresa despendeu no desenvolvimento de suas
atividades. Entre esses esforços, incluem-se os inanciadores (fonte de
mão de obra), os investidores (fonte de Capital próprio), os inancia-
dores (fonte de capitais de terceiros) e o governo, que será remunerado
por meio dos impostos como contrapartida dos benefícios sociais que
oferece a toda a sociedade, inclusive às empresas.
ELABORAÇÃO DA DVA
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
resultado (DRE) e também das contas patrimoniais (Balanço Patrimonial), ou
seja, as contas de resultado usadas por esse relatório são as despesas, os custos e
as receitas com base no princípio da competência.
Assim, as contas patrimoniais que são utilizadas na DVA são as contas de
participação de terceiros, tais como tributos sobre o lucro líquido, debenturistas,
empregados e administradores. Dessa forma, na elaboração da DVA, o contador
deve usar os dados que constam no livro-razão.
ESTRUTURA DA DVA
MODELO DA DVA
Enim, segue um modelo de estrutura da DVA que pode ser utilizada para evi-
denciar a riqueza gerada pela entidade na visão de Ribeiro (2013, p. 406):
EXERCÍCIO
DESCRIÇÃO
ATUAL R$ ANTERIOR R$
1. RECEITAS (1.1 a 1.4)
1.1 Vendas de mercadorias, produtos e serviços
1.2 Outras receitas
1.3 Receitas relativas à construção de ativos próprios
1.4 Provisão para créditos de liquidação
duvidosa - Reversão/(Constituição)
2. INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS
(inclui tributos: ICMS, IPI, PIS e COFINS) (2.1 a 2.4)
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
NOTAS EXPLICATIVAS
Notas Explicativas
140 UNIDADE V
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
por consequência, a DVA também é afetada. Assim, no momento da realiza-
ção da reavaliação ou da avaliação ao valor justo, deve-se incluir esse valor
como “outras receitas” na DVA, bem como se reconhecem os respectivos tri-
butos na linha própria de impostos, taxas e contribuições.
Veja mais em: <http://www.cpc.org.br/CPC/Documentos-Emitidos/Pronun-
ciamentos/Pronunciamento?Id=40>.
Fonte: CPC ([2017], on-line)1.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
de produção, quanto e de que maneira a riqueza foi gerada e alocada aos seto-
res envolvidos. Portanto, o valor adicionado signiica a negociação em torno
da venda de mercadorias, ou seja, o cálculo da diferença entre o valor da venda
e o custo da mercadoria vendida. Assim, a DVA é desenvolvida com os dados
da Demonstração de Resultado, em que a receita considera a receita bruta com
impostos, incluindo as deduções e adições de acordo com a estrutura da DR.
Portanto, a Lei n. 6.404/76, em seu art. 176, inciso V, e a Lei n. 11.638/07
determinam que essa demonstração é obrigatória para as sociedades por ações de
capital aberto. Assim, os dados para a construção da DVA são retirados a partir
das contas de resultado (DRE) e as contas patrimoniais (Balanço Patrimonial).
Tal como para o fechamento da DVA houve a contextualização da elaboração,
estrutura e modelo deste relatório.
Finalizando a unidade, abordamos as Notas Explicativas, que têm o objetivo
de complementar as informações em volta das demonstrações contábeis, em que
apresentam dados complementares a respeito dos relatórios contábeis. Assim, as
Notas Explicativas devem ser usadas para enriquecer o conjunto das informações
que são extraídas por meio dos relatórios contábeis emitidos pela contabilidade.
Abraços e sucesso!
Considerações Finais
142
REFERÊNCIAS ON-LINE
1
Em: <http://www.cpc.org.br/CPC/Documentos-Emitidos/Pronunciamentos/Pro-
nunciamento?Id=40>. Acesso em: 11 set. 2017.
2
Em: <http://www.contabeis.com.br/noticias/30007/o-que-sao-as-notas-explicati-
vas-no-balanco/>. Acesso em: 11 set. 2017.
GABARITO
Caro(a) aluno(a), chegamos ao inal do nosso livro e espero que este material
tenha sido útil para o processo de ensino e aprendizagem. Abordamos os aspec-
tos que envolvem a Estrutura das Demonstrações Contábeis em conformidade
com a legislação vigente. Assim, também vimos a importância desses relatórios
para o processo de tomada de decisão dentro das organizações.
Neste contexto, estudamos os assuntos introdutórios sobre as Demonstrações
Contábeis em acordo com as Leis n. 6.404/76 e n. 11.638/07, pelo CFC, pela
CVM e pelo Regulamento do Imposto de Renda. Também vimos o Balanço
Patrimonial, um relatório que visa os saldos das contas patrimoniais e a eviden-
ciação do patrimônio das entidades.
Na sequência, tivemos a explanação do Demonstrativo do Resultado (DR),
que evidencia o resultado da entidade, ou seja, lucro ou prejuízo do período.
Também tratamos de apresentar um roteiro sobre apuração do resultado do
exercício em função da necessidade de apurar o lucro ou prejuízo das empre-
sas. Logo, na unidade, icou clara a relevância do processo do encerramento do
resultado para apuração da DR, que inclui também o zeramento das contas que
fazem parte desse processo.
Em continuidade, foi apresentado a DLPA e a DMPL, em que a DLPA pode
ser sucedida pela Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido, porque
a DMPL abrange as exposições em torno das variações ocorridas no exercí-
cio social da entidades. Em função da necessidade de informação, veriicamos
a Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC), que é um relatório com a visão de
evidenciar as operações ocorridas e que provocam modiicações no saldo de
caixa e equivalentes de caixa. Por último, tratamos da Demonstração do Valor
Adicionado (DVA) e das Notas Explicativas para o fechamento das temáticas em
relação às demonstrações contábeis.
Abraços!
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