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BULLYING E QUALIDADE DE VIDA NO CONTEXTO DE ADOLESCENTES

ESCOLARES

Maria da Penha de Lima Coutinho – UFPB


penhalcoutinho@yahoo.com.br
Leilane Menezes Maciel – UFPB
leiloquinha_cz@hotmail.com
Lidiane Silva de Araújo – UFPB
lidianearaujojp@gmail.com

Resumo: A violência escolar, mais conhecida como bullying, é um problema social que vem
preocupando os profissionais das áreas de conhecimento da saúde e educação, chegando a
despertar o interesse dos estudos da Psicologia Social. Bullying refere-se ao conjunto de
atitudes agressivas, caracterizadas pela intencionalidade, repetição do ato e uso da relação
desigual de poder entre pares na esfera escolar. Esse fenômeno coletivo incide por todo o
tecido social, acarretando, sobretudo, implicações psicossociais às pessoas envolvidas neste
tipo de violência – em geral, adolescentes – comprometendo sua saúde e influenciando
negativamente na qualidade de vida. Nesta perspectiva, o presente estudo objetivou
desenvolver uma pesquisa descritiva correlacional, investigando a relação entre o indicativo
de situações de violência no contexto escolar com a qualidade de vida dos adolescentes.
Tratou-se de uma amostra de conveniência, composta por 82 adolescentes, dos sexos
masculino e feminino, com idades entre 12 e 16 anos (M= 13,7; DP= 1,13), de uma escola
pública da cidade de João Pessoa, Paraíba. Como instrumentos, utilizaram-se um questionário
bio-sócio-demográfico, a Escala de Acoso Escolar Percibido e o instrumento de avaliação da
Qualidade de Vida (WHOQOL-brief). Os dados foram processados pelo pacote estatístico
para ciências sociais (SPSS) e submetidos a análises das estatísticas descritiva e de correlação.
Os resultados obtidos evidenciaram que a variável acerca das situações de violência na escola
correlacionou-se significativamente com qualidade de vida (r = -0,33; p = 0,004); sendo
assim, a correlação negativa apresentada explica que quanto maior o escore de situações de
violência no contexto escolar, tanto menor será a qualidade de vida desses adolescentes. Os
resultados em questão demonstram o caráter prejudicial da violência tipo bullying, que
acarreta diversas implicações ao escopo social.

Palavras Chave: Violência escolar, bullying, qualidade de vida, adolescentes.

INTRODUÇÃO

A violência escolar, mais conhecida como bullying, é um problema social que vem
preocupando os profissionais das áreas de conhecimento da saúde e educação, chegando a
despertar o interesse dos estudos da Psicologia Social.
Nesse domínio, a violência escolar vem se constituindo um problema social
amplamente divulgado e explorado pelos meios de comunicação, tornando-se um importante
objeto de reflexão e debate público, despertando o interesse de um número crescente de
pesquisadores, que através do conhecimento científico buscam ampliar suas investigações e,
com estas, subsidiar a elaboração de políticas públicas eficazes à prevenção e enfrentamento
desta problemática (OLWEUS, 2004; FANTE, 2005; LOPES NETO, 2005; COUTINHO,
SILVA, ARAÚJO, 2009).
O bullying refere-se ao conjunto de atitudes agressivas, caracterizadas pela
intencionalidade, repetição do ato e uso da relação desigual de poder entre pares na esfera
escolar (LOPES NETO, 2005; COUTINHO, SILVA, ARAÚJO, 2009). Segundo Fante
(2005), bullying é um termo de origem inglesa adotado para definir o desejo consciente e
decidido de maltratar outra pessoa, colocando-a sob pressão.
Universalmente, o bullying define-se como “um conjunto de atitudes agressivas,
intencionais e repetitivas que ocorrem sem motivação evidente, adotado por um ou mais
alunos contra outro(s), causando dor, angústia e sofrimento” (FANTE, 2005, p. 27). Esta
autora destaca também algumas manifestações do comportamento bullying, entre os quais,
insultos, intimidações, atuação de grupos que hostilizam, ridicularizam e infernizam a vida de
outros alunos, causando danos físicos, morais e materiais, mediante apelidos cruéis, gozações
e acusações injustas.
Nessa perspectiva, a ABRAPIA – Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção
à Infância e à Adolescência (instituição que também realiza programas para redução do
comportamento agressivo entre estudantes) – concebe o fenômeno à luz de uma perspectiva
semelhante, compreendendo a problemática como um conjunto de atitudes agressivas,
intencionais e repetidas, que ocorrem sem motivação aparente, adotadas por um ou mais
estudantes contra outro(s), causando implicações psicossociais aos envolvidos. No entanto,
sua concepção sobre o fenômeno apresenta uma visão abrangente, em consonância com
Foucault (1981), que abarca como pertinente o reconhecimento de um fluxo de relações
desiguais de poder que se involucram nos processos violentos.
Segundo Lopes Neto (2005, p. 166), o fenômeno bullying pode ser classificado em três
estilos: o bullying direto, que engloba a imposição de apelidos, assédios, agressões físicas,
ameaças, roubos e ofensas verbais, em que as vítimas são atacadas diretamente; bullying
indireto, envolvendo atitudes de indiferença, isolamento e difamação, quando as vítimas estão
ausentes e; o cyberbullying, que ocorre através da intimidação eletrônica por celulares ou
internet, através das quais os alunos utilizam-se de mensagens e e-mails difamatórios,
ameaçadores, assediadores e discriminatórios, provocando agressões.
Na esfera escolar, o bullying se configura através de algumas atitudes características
dos atores e atrizes das situações violentas, chegando à constituição de algumas personagens
típicas, a saber:

1.1 Alvos (vítimas) – são expostos a atitudes negativas, causando-os danos de forma
intencional, por parte de outrem ou do grupo (SILVA et al, 2007). Os efeitos
agravam-se com o tempo e a regularidade; nesta tela, são raras as vezes em que as
vítimas revelam de forma espontânea o sofrimento do bullying, uma vez que
temem retaliações, descrêem das atitudes da escola e receiam críticas advindas de
pessoas que para elas constituem-se como significativas (LOPES, 2005).
Geralmente, a vítima do bullying é discriminada por possuir algum atributo
diferente, algo que gera o preconceito ou a inveja do autor (TRINDADE, 2009).

1.2 Autores (agressores) – aqueles que efetivam as agressões do bullying buscam uma
afirmação de poder, são tipicamente populares, utilizam-se da liderança de um
grupo, que lhe auxiliará em seus ataques, sendo possível destituir-se da culpa. Na
maioria das vezes, esses alunos assumem atitudes anti-sociais e satisfazem-se com
o controle, a dominação e o sofrimento da vítima (LOPES, 2005).

1.3 Alvos/Autores (vítimas/agressores) – são aqueles que sofrem e também praticam


o bullying, isto é, essas pessoas tendem à prática das agressões para encobrir suas
limitações. Em geral, são impopulares, rejeitados e inseguros, levando a uma
combinação de baixa auto-estima e atitudes violentas (LOPES NETO, 2005;
SILVA et al, 2007).

1.4 Testemunhas (espectadores) – essas pessoas constituem a maioria das


personagens do contexto da violência escolar. Elas mantêm-se afastadas dos
envolvidos nos atos de bullying, por medo de tornarem-se as próximas vítimas,
fingindo não ver as agressões, contudo não deixam de ter sua parcela de
participação (CIDADE, 2008). Segundo, Lopes Neto (2005), a forma como
reagem ao bullying permite classificar essas testemunhas

como auxiliares (participam ativamente da agressão), incentivadores


(incitam e estimulam o autor), observadores (só observam ou se
afastam) ou defensores (protegem o alvo ou chamam um adulto para
interromper a agressão)” (p. 168).

Não obstante, quaisquer que sejam os tipos de bullying ou as características das


personagens envolvidas com as ações violentas, essas diversas modalidades de violência
confluem para um mesmo desígnio, acarretando impactos psicossociais às pessoas envolvidas
(sejam elas agressoras, vítimas ou espectadoras) e, por conseguinte, às diversas estruturas da
sociedade, podendo ser responsáveis pelos altos índices de morbi-mortalidades no contexto
mundial (MINAYO, 1994, citado por BRITO et. al., 2005).
Em face dessas circunstâncias, é perceptível que o fenômeno coletivo bullying acarreta
algumas consequências que afligem ao escopo social, especificamente, implicações de ordem
psicossocial, afetando principalmente aos adolescentes – grupo que mais comete ou sofre com
os impactos do bullying (COUTINHO, SILVA, ARAÚJO, 2009) – comprometendo sua saúde
e influenciando negativamente na qualidade de vida.
Pensar a adolescência no mundo atual demanda pensar nas modificações que
acompanham esse mundo. Muito se tem escrito e comentado sobre algumas dessas
modificações, seja através das observações do cotidiano ou do conhecimento científico. Tanto
as observações, quanto a pesquisa acadêmica apontam para uma mudança de valores e de
costumes, nos hábitos e nas expressões dos jovens.
“A adolescência vem a ser um período de transformações tanto físicas quanto
psíquicas, envolvendo o indivíduo cultural e socialmente, provocando mutações orgânicas e
psicológicas abrangendo-o em um todo” (OLIVEIRA e ANTÔNIO, 2006, p. 31).
Bock, Gonçalves e Furtado (2001) apontam para a inexistência da adolescência como
uma fase natural do desenvolvimento, pois ela é construída segundo os padrões culturais que
marcam um dado momento na história, podendo ser compreendida no contexto que lhe deu
origem. Nesta perspectiva, de acordo com Nascimento e Menezes (2008), a sociedade e a
cultura contribuem para o estabelecimento de códigos da sociabilidade adolescente que
produzem práticas de aceitação ou intimidação entre os jovens no contexto escolar. Nesta
tela, tais práticas podem incorrer em situações de difícil intervenção e compreensão, pois
tendem a ser legitimadas (ensinadas e aprendidas) como fatos banais, levando a violência ao
processo de naturalização pela própria comunidade escolar.
Neste contexto da adolescência constituída como época de transição e passível de
influências sociais importantes, o fenômeno da violência emerge como uma situação à qual os
adolescentes estão expostos e com a qual devem criar representações para delinear suas ações
sociais.
Desse modo, as consequências do bullying comprometem sobremaneira a vida do
indivíduo, prejudica o convívio social e de aprendizagem, a saúde física e emocional,
principalmente das vítimas, que se sentem excluídas, sozinhas e abatidas, comprometendo o
processo de formação de sua identidade, baixando sua auto-estima, causando medo de voltar à
escola, sentindo-se inseguras e desprotegidas (FANTE, 2005). Destarte, esse fenômeno
coletivo acarreta, sobretudo, implicações psicossociais às pessoas envolvidas– em geral,
adolescentes – comprometendo sua saúde e influenciando negativamente na qualidade de
vida.
No âmbito da saúde, o conceito de qualidade de vida, quando vislumbrado no sentido
mais amplo, ancora-se na compreensão das necessidades humanas fundamentais, materiais e
espirituais, enxergando no conceito de promoção da saúde o seu enfoque mais pertinente
(MINAYO, HARTZ, BUSS, 2000).
A qualidade de vida é um construto multidimensional, envolvido por domínios
distintos, tais como físico, psicológico, social e ambiental. É definida pela Organização
Mundial de Saúde (OMS) como a percepção do indivíduo de sua posição na vida, no contexto
da cultura e sistema de valores nos quais ele vive e em relação aos seus objetivos,
expectativas, padrões e preocupações (The WHOQOL Group, 1998).
O conceito de qualidade de vida, segundo Minayo, Hartz e Buss (2000) pode ser
também concebido como uma representação social com parâmetros objetivos e subjetivos.
Além desses parâmetros, o conceito inclui elementos de satisfação individual e de bem-estar
coletivo. Dentre essas dimensões, atualmente, pode-se afirmar que desemprego, exclusão
social e, sobretudo, a violência, podem ser, de modo objetivo, adotados como negação à
qualidade de vida.
Diante do exposto, o presente estudo desenvolveu uma pesquisa com o objetivo de
investigar a correlação entre a qualidade de vida de adolescentes e o indicativo de situações de
violência no contexto escolar de uma escola pública da cidade de João Pessoa.

2. METODOLOGIA

2.1. Delineamento
A presente investigação é do tipo correlacional. Os indicadores de violência no
contexto escolar foram utilizados como variáveis antecedentes (VA) e as pontuações do
instrumento de avaliação de qualidade de vida como variáveis consequentes (VC).

2.2. Amostra
Tratou-se de uma amostra não-probabilística, de conveniência, composta por 82
adolescentes, dos sexos masculino e feminino (64,6%), com idades variando de 12 a 16 anos
(M= 13,7; DP= 1,13), de uma escola pública da cidade de João Pessoa, Paraíba.

2.3. Instrumentos
Utilizaram-se como instrumentos um questionário bio-sócio-demográfico, a Escala de
Acoso Escolar Percibido e o instrumento de avaliação da Qualidade de Vida (WHOQOL-
brief).

2.3.1. Descrição dos instrumentos

2.3.1.1. Questionário bio-sócio-demográfico


Este instrumento foi utilizado com a finalidade de obter informações acerca dos
participantes, tais como idade, sexo, escolaridade, com o objetivo de traçar um perfil da
amostra estudada.

2.3.1.1. Escala de Acoso Escolar Percibido


A Escala de Acoso Escolar Percibido – AEP – é um instrumento desenvolvido por
Manga, Abella, Barrio e Álvarez (2007), com o objetivo de avaliar a percepção de violência
na escola. O Instrumento é constituído por 8 itens, em escala tipo Likert que varia de 1
(nunca) a 5 ( muito frequentemente) e engloba questões como “1. Alguns ou algumas colegas
da minha classe me olham/encaram mal e me menosprezam”; “2. Tenho colegas que abusam
de mim e ninguém me defende”, entre outras, que buscam mensurar a frequência de uma série
de situações de intimidações presentes na convivência com os pares no contexto escolar.

2.3.1.1. World Health Organization Quality of Life-brief


O WHOQOL-brief, versão abreviada do WHOQOL-100, é constituído por 26 itens,
distribuídos em quatro domínios (físico, psicológico, relações sociais e ambiente), que
buscam avaliar a qualidade de vida. Este instrumento foi desenvolvido pelo Grupo de
Qualidade de Vida da divisão de Saúde Mental da OMS, com base nos pressupostos de que a
qualidade de vida é um construto subjetivo (que reconhece a percepção do indivíduo em
questão), multidimensional e composto por dimensões positivas e negativas.

2.4. Procedimentos
Após a autorização da direção para o desenvolvimento na escola visitada, realizou-se,
então, o procedimento de coleta de informações, que envolveu a aplicação dos instrumentos
nas próprias dependências da instituição escolar (salas de aulas), de forma coletiva,
resguardando os cuidados éticos que envolvem as pesquisas com seres humanos.

2.5. Análise dos dados


Os dados foram processados pelo pacote estatístico para ciências sociais (SPSS –
Statistical Package for the Social Sciences) e submetidos à análise estatística descritiva
(média, desvio padrão) e de correlação.

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Com o propósito de investigar o relacionamento entre as variáveis de situações de


violência escolar e qualidade de vida, realizou-se uma análise estatística de correlação. Antes
de proceder com tal análise, verificou-se a redação dos itens, com o objetivo de identificar se
eles mensuravam o construto na mesma direção.
A partir desse procedimento, alguns itens da escala de qualidade de vida foram
invertidos (3, 4 e 26). Em seguida, fez-se o somatório dos itens, separadamente, da Escala de
Acoso Percibido e do WHOQOL-brief.
Com o somatório realizado, fez-se, então, a análise de correlação (r de Pearson),
apresentada na tabela a seguir.

Tabela 1 – Correlações das medidas de bem-estar subjetivo com o escore de depressão


Variável M DP 1 2
1. Situações de Violência Escolar 10,93 4,151 1
2. Qualidade de Vida 94,92 11,657 -0,33** 1
Nota: ** p < 0,01

Na Tabela apresentada, os resultados obtidos evidenciaram que a variável acerca das


situações de violência na escola correlacionou-se significativamente com qualidade de vida (r
= -0,33; p = 0,004); sendo assim, a correlação negativa apresentada explicou que quanto
maior o escore de situações de violência no contexto escolar, tanto menor deverá ser a
qualidade de vida desses adolescentes.
Este estudo teve como objetivo principal conhecer o correlato entre situações de
violência no contexto escolar e a percepção da qualidade de vida. As análises estatísticas
efetuadas possibilitaram o conhecimento deste relacionamento entre as variáveis.
Os resultados apresentados no presente trabalho convergiram com as reflexões
preconizadas no decurso do manuscrito, mediante as quais a violência é reportada pela
literatura científica como um problema social que acarreta implicações para o tecido social,
dentre as quais a diminuição na qualidade de vida do indivíduo (MINAYO, HARTZ e BUSS,
2000; FANTE, 2005; NASCIMENTO e MENEZES, 2008; MINAYO, 1994, citado por
BRITO et. al., 2005).
Desse modo, os resultados em questão demonstraram o caráter prejudicial da violência
tipo bullying, que acarreta diversas implicações aos adolescentes que atravessam a
problemática e, por conseguinte, o seu envoltório social. Destarte, tornou-se perceptível que a
qualidade de vida depende de fatores intrínsecos e extrínsecos aos indivíduos e, nesse
arcabouço, as condições sociais (dentre as quais, as situações de violência) que perpassam a
constituição desses adolescentes também devem ser reconhecidas como relevantes, uma vez
que são passíveis de influenciar a percepção dos atores sociais acerca da qualidade de vida
(MINAYO, HARTZ e BUSS, 2000).
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