Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
ANEXO A
Causa da falha: A causa da falha é a falha básica do equipamento que resulta no modo de
falha. Por exemplo, o travamento do rolamento de uma bomba é uma causa de falha do modo de
falha de uma bomba falhar desligada.
Companhia com Condição de Monitoramento reconhecida pela ABS: Este termo refere-se
àquelas companhias identificadas pela ABS como especialistas externos (Ver subseção 8.2 do
documento “ABS GUIDANCE NOTES ON RELIABILITY-CENTERED MAINTENANCE .
2004”.
Criticalidade: É uma medida de risco associada com o modo de falha e seus efeitos. O risco
pode ser medido qualitativamente (ex: alto, médio ou baixo) ou quantitativamente (ex: R$ 15.000
por ano).
A-1
APOSTILA ABRAMAN Autor: Newton José Ferro D. Sc
Efeitos da falha: Os efeitos da falha são as conseqüências que podem resultar de um modo
de falha e suas causas.
Efeito local: A mudança inicial na operação do sistema que poderia ocorrer se o modo de
falha postulado ocorrer.
Falha aleatória: A falha aleatória é dominada pela possibilidade de falhas causadas por
esforços ocultos, condições extremas, erros humanos aleatórios, etc (isto é: a falha não pode ser
prevista em relação ao tempo de utilização).
Falha funcional: Uma falha funcional é uma descrição de como o equipamento está
impedido de realizar uma específica função a determinado nível de rendimento. Cada falha
funcional deveria ser documentada numa declaração de falha funcional que contenha um verbo, um
objeto e o desvio funcional.
Falhas por desgaste: É dominada pelas falhas que representam o fim da vida útil do
equipamento.
Função: Uma função representa o que o grupo funcional, sistemas, itens de equipamentos e
componentes são projetados a realizar. Cada função deveria ser documentada como uma declaração
da função que contém um verbo descrevendo a função, um objeto no qual a função atua, e
rendimento(s) padrão(ões).
A-2
APOSTILA ABRAMAN Autor: Newton José Ferro D. Sc
Funcionar até falhar (run-to-failure): É uma estratégia de gerenciamento de falhas que
permite que um item/componente funcione até a ocorrência de uma falha, quando então o item é
reparado.
Função primária: Uma função primária está voltada diretamente para a produção da saída
primária ou produto de um grupo/sistema/item de equipamento/componente funcional.
Função secundária: Uma função secundária não é diretamente relacionada à produção saída
primária ou produto, mas mesmo assim é necessária para o grupo/sistema/item de
equipamento/componente funcional.
Indicações (Detecção de Falhas): Indicações são alarmes ou condições para que os sentidos
do operador pudessem detectar o modo de falha.
Intervalo P-F: o intervalo potencial de falha é o intervalo de tempo entre o ponto a partir do
qual uma falha pode ser detectada e o ponto na qual a falha ocorre. Uma tarefa de manutenção deve
ser realizada antes da metade desse intervalo.
Linha Base de Dados: A linha base de dados refere-se às indicações para as condições de
monitoramento – normalmente registros de vibrações de equipamentos rotativos – estabelecidos
com o equipamento ou componente em boas condições de operação quando a unidade realizou pela
primeira vez o programa ou trata-se da primeira coleta de dados das condições de monitoramento de
equipamento recondicionado ou, ainda, para aqueles em que o procedimento de reparo invalidou os
dados de monitoramento existentes anteriormente. Os dados da linha base são as condições iniciais
de monitoramento para comparação com dados de monitoramentos periódicos subseqüentes.
Matriz de risco: Uma matriz de risco é uma tabela indicando o risco associado à freqüência
e severidade da conseqüência.
A-3
APOSTILA ABRAMAN Autor: Newton José Ferro D. Sc
Modo de falha: O modo de falha descreve como o equipamento pode falhar e
potencialmente resultar numa falha funcional. O modo de falha pode ser descrito em termos de
causa de falha de um equipamento (ex: rolamento da bomba emperrado), mas ele tipicamente é
descrito em termos de um efeito observado da falha do equipamento (ex: bomba falhou desligada).
Modo de falha evidente: É um modo de falha cujos efeitos tornam-se aparentes para o
operador sob circunstâncias normais se o modo de falha ocorrer.
Modo de falha oculto: É um modo de falha cujos efeitos não se tornam aparentes para os
operadores sob circunstâncias normais se o modo de falha ocorrer.
Mudança de uma única vez (one-time change): A mudança de uma única vez é qualquer
ação tomada para alterar uma configuração física de um componente, um item de equipamento ou
um sistema (reprojeto ou modificação), para mudar o método utilizado por um operador ou pessoal
da manutenção em realizar uma tarefa de operação ou manutenção, para modificar a maneira na
qual o maquinário é operado ou para mudar a capacidade de um operador ou pessoal de
manutenção, tais como treinamento.
Nível de relacionamento (level of indenture): É uma posição relativa com uma hierarquia de
funções a partir das quais cada nível é relacionado com as funções do nível acima. Para os
propósitos deste guia, os níveis de relacionamento em ordem decrescente são: grupo funcional,
sistemas, subsistemas, itens de equipamentos e componentes.
Padrões de segurança: Relacionam o perigo (hazard) que pode estar presente num contexto
operacional e especifica as salvaguardas (medidas corretivas) que devem ser adotadas para a
proteção da tripulação e guarnição.
Perigo (hazard): Perigos são condições que podem potencialmente conduzir a um evento
indesejado.
A-4
APOSTILA ABRAMAN Autor: Newton José Ferro D. Sc
Probabilidade corrente (freqüência): A probabilidade corrente (ou freqüência) de um modo
de falha ocorrer é baseada no fato de nenhuma manutenção ser realizada ou, no caso da existência
de planos de manutenção preventiva, a freqüência da falha com o plano existente sendo utilizado.
Risco: O risco é composto por dois elementos, freqüência e conseqüência. O risco é definido
como o produto da freqüência na qual um evento é previsto ocorrer e a severidade da conseqüência
se o evento acontecer.
Rotinas de inspeção e serviços: São tarefas simples que pretendem: (1) certificar-se de que a
taxa de falhas e o padrão da falha permanece como previsto devido a realização de um serviço de
rotina (ex lubrificação) e (2) danos acidentais localizados e/ou problemas resultantes de falta de
conhecimento ou negligência. Eles fornecem a oportunidade de certificar-se de que os padrões
gerais de manutenção estão satisfatórios. Essas tarefas não são baseadas em qualquer condição
explícita de falha potencial. Os serviços e inspeções de rotina também podem ser aplicados a itens
que tenham conseqüências de falhas relativamente insignificantes, ainda que não devam ser
ignoradas (pequenos vazamentos, gotejamentos, tec.)
A-5
APOSTILA ABRAMAN Autor: Newton José Ferro D. Sc
Sobrevivência periódica especial do maquinário: Os requisitos para a sobrevivência
periódica especial do maquinário estão listadas nos itens 7-2-2/7 do documento “Special Periodical
Surveys (Vessels in Great Lakes Service); nos itens 7-2-3/5 do documento “Special Periodical
Surveys (Vessels in Rivers and Intracoastal Waterway Service)”; nos itens 7-6-2/3 do documento
“Special Periodical Surveys – Machinery (3.1, All Vessels, 3.3, Tankers)”; nos itens 7-6-3/1 do
documento “Special Periodical/Continuous Survey-Machinery-Year of Grace (Vessels in Great
Lakes Service)”; nos itens 7-8-2 do documento “Shipboard Automatic and Remote-control Systems,
Special Periodical Surveys; 7-9 Survey Requirements for Additional Systems and Services (Cargo
Refrigeration, Hull Condition Monitoring System, Quick Release System, Thrusters and Dynamic
Positioning System, and Vapor EmissionControl System) of the Rules for Survey After Construction
– Part 7”. Existem requisitos periódicos especiais em outras Regras e Guias para típicos específicos
de embarcações, serviços e estruturas marítimas que não estejam listadas neste documento.
A-6
APOSTILA ABRAMAN Autor: Newton José Ferro D. Sc