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CURSO: FISIOTERAPIA

DISCIPLINA: BIOMECÂNICA
SÉRIE: 2º/3° SEMESTRE MATUTINO
PROFESSORA: PATRICIA IDE

Aluna: VANESSA KAROLINE DE JESUS FERREIRA


Artigo.
Bezerra FHG, Souza KCL, Lopes PC, Ceccatto VM, Pacheco Neto PS, Santos Junior
FFU. Avaliação biomecânica estrutural da coluna de ratas submetidas à restrição de
movimento e recuperação com natação. Motricidade, 2018, 14:1. 341-345.

De acordo com o artigo acima citado, responder as questões abaixo conforme cada tópico.
Introdução:

1 – Quais são as consequências da imobilização na estrutura musculo-esquelética?


Curto período de imobilização provoca alterações morfométricas e mecânicas no
músculo de rato, entretanto, verifica-se que o mesmo pode ocasionar vários danos a
estrutura imobilizada, tais como: hipotrofia/atrofia muscular, limitação articular,
alterações metabólicas secundárias, além de comprometer a estrutura e propriedade
óssea.

2 – Qual a característica do tecido ósseo? O que acontece com o tecido ósseo após
longos períodos de imobilização?

O tecido ósseo caracteriza-se por ser uma estrutura especializada, que tem a capacidade
de autorreparação, podendo se alterar geometricamente em resposta aos estímulos
mecânicos;

Perda de massa óssea após longos períodos de imobilização em resposta a falta de


pressão e estímulo mecânico imposto ao osso, limitando a remodelação e crescimento
ósseo.

3 – Qual o objetivo do estudo?


O objetivo do presente estudo foi realizar uma avaliação biomecânica estrutural da coluna
de ratas submetidas à imobilização e recuperadas com o treino de natação.
Método: Durante o período experimental, os animais foram mantidos em ciclo
claro/escuro (12 /12 h), em ambiente com temperatura controlada entre 22-25 °C,
recebendo ração e água ad libitum.

4 – Quantas ratas participaram do estudo? Como foram separados os grupos?


Trinta e duas ratas, fêmeas,
Os animais foram distribuídos aleatoriamente em quatro grupos experimentais,
cada um contendo (n = 8): Controle (CTR), Imobilizado (I), Imobilizado/Natação (IN) e
Natação (NA).

5 – Por quanto tempo as ratas foram imobilizadas?


Seis dias por semana ao longo de duas semanas.

6 – Como foi o protocolo dos exercícios na água?


Os exercícios na água foram realizados no período matutino, durante seis dias por
semana ao longo de duas semanas, iniciando com 3 minutos, com acréscimo de três
minutos por dia chegando à duração de 36 minutos no último dia de treino,

7 - No final do experimento o que aconteceu com os animais?

Discussão/Conclusão:

O presente estudo demonstrou que os efeitos induzidos pela imobilização durante duas

semanas foram suficientes para promover alterações na estrutura vertebral de ratas.

Verificou-se que a imobilização foi capaz de modificar estruturalmente a altura do


corpo vertebral da vértebra T13.

8 - Quais foram os efeitos encontrados nas estruturas vertebrais devido à


imobilização?

Verificou-se que a imobilização foi capaz de modificar estruturalmente a altura do


corpo vertebral da vértebra T13. É provável que a imobilização no tronco tenha
restringido a caixa torácica e a parede abdominal e consequentemente limitando à
mobilidade das vértebras torácicas, resultando em uma diminuição na altura do corpo
vertebral de T13.

9 – O que acontece com o tecido ósseo quando ele é imobilizado?


Perda de massa óssea e de propriedades do osso após longos períodos de imobilização
em resposta a falta de pressão e estímulo mecânico imposto ao osso, limitando a
remodelação e crescimento ósseo.

10 – Segundo a aula (dada em sala) sobre tecido ósseo, qual a função dos
osteoblastos?
Função de suporte do organismo, mas também na proteção de estruturas vitais,
formação de tecido sanguíneo e armazenamento e regulação de sais minerais.

11 – A natação foi eficiente para reverter às alterações impostas pela imobilização


neste estudo? O que outros autores comentam?
No que diz respeito ao treino de natação, observou-se que a metodologia proposta não
foi eficaz para reverter às alterações impostas pela imobilização.
Os resultados enfatizaram que a alteração oriunda da restrição de movimento não se
restringe a região imobilizada, mas também pode acometer de forma sistêmica outras
estruturas adjacentes.

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