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Sumério Apresentagto a digo Brasileira, 1972 ~ Armadithar Sua Prépria Cultur 1972. Teoriase Institusgies ena, 1973 ~ Convocados a Ps Cidade & uma Forea Prodatva ou de 1974—Loueura, uma Questo de Poder 1075_~A Politica & a Continuacio da Guerra por Outros Melos 1975 Dos Suplicios ta Cea 1976 ~ As Cabocas da Politica 1976 — Miche! Foucault, o egismo €a Arte de Punie 1976 Pontos de Visla 197A Angistia de Julgar 1977 = Uma Mobilzacio Cultural 1977 - Vio Extraditar Klaus Croissant? 1877 — Michel Foucault: “Doravante a seguranga esta 1975=Do Bom Uso do Criminoso 1878 —Desafo & Oposicio. 1979 —Preticio de Michel Foucault 14 pet ont Da siando ve podert sbortar? rm cave de estpro ne. ean peecGeate no embiao quand 0 nascmento a coro tarbios pesos” na mic correri © a mero de cmos etriament itn, CA ey sao do abort? Dols meas, Dest tem pre enc, pande demasiado a mode, ure quand apd de ot poten ncomptnl aus 6cnesns ae ne a erage, eerie sera porta? bet um meio Hostal. 00a. a nrc vida, nas clncas prada, HVT nom noel Cm de aria opt © res 208 enti, dc pra, eral eoneoen, AS, 8 Sate One toner eet petit ar ego concorda com eaves és pontos Ee ee oats 2 porto ele aio quer que meédios same tena 0 dei ne ecto, cle no eet i abot com © etic danas que temo poder de exratr un ganho er atos: membros IS ¢, de 7. gue ae usc casa muitos membros dO "ie se mcs oe eye ae cen ee etc Scene nr hom me Sa ee rb st etasa qeomnncmrmeo oe on 1973 Primeiras Discuss6es, Primeiros Balbucios: a Cidade E uma Forca Produtiva ou de Antiproducao? Stein mr Rahn nae ep FF, Quattar: Se a cidade 6 um momento de densidade dos ceqipamentos, pode-se dizer que ca €0 corpo sem Gros dos ctulpamentos, Os equipamentos se engunchar na pacudotts Tiacho, nating, desse corpo sem Srgios. que s6 €0 corpo do fevejo nos scthos, sons de cidade do caema expressionsta Slemio ou da Jerusalém celeste. O corpo sem onghos-cidade € vals geralmente como 0 capita, Wis-ckade mtr, cidade do ‘apa camereal ete, Mas, por se, no limite. corpo sem 6rzios do desej,€fato que todas as reterritorllizagoes do poder se faaem sobre a cidade. A cidade ¢ a estrutura totalizando os equipamentos, eles réprios miquinas do soclus. A cdade €olimiar de densidade fas maquinas do soetus Pouco importa, entio, que as defint- {oes do equiparnentocoletivoo lem cidade ou a Estado, Pouce importa inclusive que o equipanento pareca exterior dade (a frota de Atenas, por exemplo). Podemos imaginar ‘idades nmades, como as doe tsaregues.Eles leva uma ck lade em poteneil por portarem um poder politeo que pode ecenrar as magquinas do s0¢ls. "A cidade estaria em toda parte, caso nfo fosse defnido 0 lular de seu suryimento:a Urstaat ea maquina de eserta de arcam ese lar, imiar da eidade eds ttallzagio dos eq pamentos coletvos. Eo skiieante despotio, Aquém diso, Inds estuturas de poder polite, das teritorialidades aldeds, fae nada de equipsmentoscalevos. partir do momento em 16 unt owt =a roe ese opera a decolagern de um sgiicante teritoraade Teldace se orn desterstavtaleagi de fo. Acad Co fg onde sto destrorialzadas a comsndades primis, Er Co cbto destacado das comunidades prima eo Mux permlindo pases, 2 sobrecadifeageo, por meio dos i Posts, dos homenss ¢ wn fo deeserta despa, Porta Torin dierentesdeaiges posses da cidade, segundo on Jango doo fines desterntorializados, sje eles de exe Ae tocda, de capa on cuom, Cadaver malas deta ‘Tidede eo corpo sem Grghos do cpa: da capt o capt Nesoc mesmo movnento, oe equipamentas com miquinas Sho retersrieado. loses destertorializads consuem ‘ida, ode materiis suportes de fhxo desterttora Tendo, a ldade eteretorii os fae mals desterrioral zados tm una pea dada: legiagso de Venera Tad edi imped o capital de nascer. ‘0 incoracente social so o= equpsmentos colts. Nio tu outros les tabula fodas ax extras da tepresent {2o. O equpamento clei sd € apreendido no untverso da Fepresentako,O conceit de equpatnento cleo remee pre “Shumente a rpresenagao por se toalzante, Mas 0 primero enupamento cole de at. ingunge, que permite a rica dos elementos disuntos Sera que existe una o> {le sem ceria? © fuxo de exert permite a Ueragio de tina supetoe de insrigio, de um corp sem gos, de un ‘Ghjetoseparado de wm fax mals desteretoraizad do que Ge outros. que pose loos contr, fos de Peas de forveas ics tn reistrbldor au 26 fetonsr com mle jaa tulnomizada do wer 20 garni acodearo os Aloe desteririliadow Acad corpo sem Sion da na de seri ‘nif Fourquet A penela forma de carla 6a compatible eva quamtengh de sg coisa que no lem nena ode’ ser ov esos. Mas to todos os Mom apenas ae tee quee despa ret esepara.a fim de estore, Do mesmo tne, capt no €sena osobreprodutoeritalzado. Ac dhe reine todos ese ikon os agra, os cori reer ern {nde os setidn, ca qual for son natures: Muxo de btos tara xo afrmatios ete. a fang dos equipamen: tos coltos: ava, conglar, estoar os fgxos. Nao ha uta tagulna Sock cerentemente do uso alo tert “eat 72-inch: hades 17 pamento cole. que, no discurso dos espeialistas de pla nfiagio territorial, dese aatiidades”(sinas,exeriérios, ‘comércos ee.) e que, no entanto,sio equipamentoscoetvos Feals, por excenci '. Guatiar: Bqulpamentos de prosugsoeequipamentos co- Jeuvas 66 9 opdem no dmbito de im conjunto que os engl, Em segulda podemes relavamente azer uma avalagao entre ‘equipamentos de antprodugio e equipamentos de producto, Mas, no capitalismo, a diferenca € quase impossivel de ser feta, Ao contrari, no despotism ortentl, todos os ep ‘mentos sao de antiprodugo,estando esta essercalmente as ‘errtoriaidades primitivas. Eles $6 se tornam equipamentos ‘oletivos a medida que faneonam para o déspota. A esséncia ‘da cidade deepotca€ sua atvidade de antiproduio, de cod ‘acto, de sobrerodiieago despotie que rela os hixos pro ‘utvos. Bla esta na superficie de nsergio de todos os sate ‘mas de coditacdo dos fuxos desterrtoriaizdos, em rela 08 sistemas produtivostersorlalizados anteriores, Portant, rio hi um trabalho eapeifico de producto da cidade, mas "uma espeificago polten da cidade que logo explode em seg ‘mentos produtivos que so 08 equipamentoseoetves. la fn ‘ona como um eorpo sem érafos. Batase no engendrada de totalizago de todos o8 Muxos decoifcados, ela logo explode ‘em mill pedagos, que io entades produtivas,equlpamentos coletivos, que se distnguem dos outros morios de produ, ‘uma vez que dependem da coditagio despotic. FF. Fourquet: Desmedida do déspota que mensura os uc os. Depots da emergéncia da cidade, nao veinos 40 0 ‘corpo monstruoso do Estado (Eto, Suméria) e sua bulma mila. Extensdo desmedida do Estado como tal, nascda da ‘dade para log em seguin dest -. Guatart: O corpo sem nos € eto para achatar,apre ‘ender, reler, mas sso ¢ impossve:foge por todas os lado, Como todos os sistemas maquinizados, isso se avarin. O c= cca, por exemplo, que al st para contr, tal com in per ‘verso, um patie, poese a xiar com os sigs, a fazer poem Aqullo de que nos servimos para conter € ainda mals per {0 do que a situagso anterfor: servo-nos da esr para folmatar uma segmentaridade. o que se torna equipamentos ‘fenton, matemticos...A cidade € o corpo sen drios da. 18 suet oat - io ro crit, mao no de qualquer umn, Desde qu se mete sso no ‘SSema mune nats a consegutacabar com a esc "tcldade no ever exe Dasta 0 deapoa- Otel do des sumo Gengs Ran: dest to eazto os atestos) a. Em ldade ele ndo conse sobrecdiiar seriorialdades SSuutwan capa € embom da eproduri, Ble também Paiute pms se pudesoe tie pride do capital corre Sante dae Os sigosgrmnam ecacn for de todo ido Sleorpo se Ongice do capil €0 deal de mestria dos x08 esebieads’ es sere srasado quanto ao magni sok mova, Para ule acing de msl, oda {Grn de expresso do cata eto para contr seu eal reid! os eapasts all enti para imped © capil de Se expan mas eles no podem feo. O capa ex Poa omen prop morn cpa 2 ee plat o mesma ung que o Urstoa cde € wna rojo expacl, un forma de ret torneo, de bloquelo A cidade Sepotcaorgndria € wh ‘Sinpo ili onde cram taneaiadoe 00 sldados para i- SLU duns de expandirsefechameno da cade. © Fist dc retertoralzogao do ios decodedos se encar to ldeal do Urstaat Mas iso no € posse: os foe wegudos poemsesfunclona, agar. Sao 0 equparsstos effvon, cece poem aaa sornos owe disperse {Shae squparnento colt € pare fazer Fess awn eis que. por etna, no pode eat F Rurguet A cldadenio ca simples projeqio no espaco tnerie de thnos que tom sua Vga ahures. Acad € ua {orca proutt. fms mesma. em nua eopactalidade. ea fern ‘fon flo prot, cla € uta cols do que a soma dos Guipamentoecoletvos ustaposton. ara defn, no pode ‘omnia signs erin de dperso, de proxi are alamtaenta de densdnde e de concentragio. El € a de produ um valor de 0 para a producto Gates A fingio do eauipamento eto € produit co spotus da edad O campo sulla romano produ cidades Sobre o times, A exade€composia pla conexo de ssemas ‘Saguinrio confvnts, Ea deine na Wea material, ea “adam tern Na cade dn tad Md, o pontapé Ia SE potin ser Felowe, real oa altar: comercal et Pz pensar nacunagso prima de solu da edad ‘em uma “matesalla de odio" pra & constisigao de uma “nais-valia de feo” desodiieada. Tendencalmente, as cide ‘des novas de hoje ndo passam de eaptal acumulado 'M. Foucault: Gostaria de indcar algumias quesioes que se ‘devem formula a respetto de todo equipamentoeolelvo 1. Por meio de que tipo de propredade se define o equips metio cleivo? © molato senorial na dade Meda ¢ priv ‘as apenas em um seniido. & preciso datinghir a sproprs. ‘io coetva do uso coledo, O estatuto de propriedade desses fequipamentos deve ser estado, Dever-se-am compreender ‘os equipamentos coletivos da Idade Média. 0 mola. a es: {ada mas também a bblioteca mondstica, corpus de saber ‘agronomleo nas mics dem mostero, por exemplo. © modo {de apropriacio dos equipamentos colelivo ¢ mito varve, 2. A fungio do eqalpamentocoetve € ser tim strvigo, mas ‘como funciona esse serigg? Para quem cle €sberto ou esc 420? Quats so os erterios de delitagio? Ou ainda: qual o be hefcio que dele obtém aquele que o ullza?E também, que be efco (endo freosamenteecondmico} dele abtem aquele que farandu a instauragso do equipamento colli? Ka uma 8 ftrecto dupla, ou melhor, mildpa. do equipamento cae. 3. Ocqaipamentocoletvo tem sm ele proto: ohare, a estrada, a ponte permitem im cresetmento de riquezas, Mas ‘wwe ipa de prodigta? Os que hugerno sistema de product? '¢ Uma relapio de poder subtende a existnesa do equips: mento coletvo e eeu funcouamento (por exemplo. estrada om pedo o moto banal stualizen cert elagao de poder 5. implieagio genealgea: como, a partir disso, divers: ease verto nimero de efelios Tratar-se-4 de mostrar, por ‘exemplo, como a urbanizagao se faz a parir do equipamento oletivo. Cidade e equtpamento coletivo nao so equlvalentes: ‘Mlresta dominal, a prodaria comunal lgares de prodco como uma usina de cimento dio origem a quais indacoes © Crstalaagoes? Como 0 processo de urbanizagao se enganch ‘bo equpamento coletvo? Quer tle preesa ponte, motnho quer ele se consis come equipamentocoletro iba,

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