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Optativa PPG 2018.

Introdução: colocando o problema. A aposta na transversalidade entre


clínica, política, filosofia e arte.

Em maio de 1962 é morto com 13 tiros o assaltante Mineirinho, morador da Mangueira,


onde era protegido pela população que o tomava como um “Robin Hood” carioca. Reza a
lenda que Mineirinho teria sete vidas. Sete, mas foram treze as balas que lhe atingiram na
madrugada daquele primeiro de maio de 1962. No mês seguinte, Clarice Lispector publica
o conto “Um grama de radium – Mineirinho”

Esta é a lei. Mas há alguma coisa que, se me faz ouvir o primeiro e o segundo tiro
com um alívio de segurança, no terceiro me deixa alerta, no quarto desassossegada, o
quinto e o sexto me cobrem de vergonha, o sétimo e o oitavo eu ouço com o coração
batendo de horror, no nono e no décimo minha boca está trêmula, no décimo primeiro
digo em espanto o nome de Deus, no décimo segundo chamo meu irmão. O décimo
terceiro tiro me assassina — porque eu sou o outro. Porque eu quero ser o outro.
Essa justiça que vela meu sono, eu a repudio, humilhada por precisar dela.
Enquanto isso durmo e falsamente me salvo. Nós, os sonsos essenciais.
(...)
Quero uma justiça que tivesse dado chance a uma coisa pura e cheia de
desamparo em Mineirinho — essa coisa que move montanhas e é a mesma que o fez
gostar “feito doido” de uma mulher, e a mesma que o levou a passar por porta tão estreita
que dilacera a nudez; é uma coisa que em nós é tão intensa e límpida como uma grama
perigosa de radium, essa coisa é um grão de vida que se for pisado se transforma em
algo ameaçador — em amor pisado;
(...)
Essa alguma coisa muito séria em mim fica ainda mais séria diante do homem
metralhado. Essa alguma coisa é o assassino em mim? Não, é desespero em nós. Feito
doidos, nós o conhecemos, a esse homem morto onde a grama de radium se incendiara.
Mas só feito doidos, e não como sonsos, o conhecemos. É como doido que entro pela
vida que tantas vezes não tem porta, e como doido compreendo o que é perigoso
compreender, e só como doido é que sinto o amor profundo, aquele que se confirma
quando vejo que o radium se irradiará de qualquer modo, se não for pela confiança, pela
esperança e pelo amor, então miseravelmente pela doente coragem de destruição. Se eu
não fosse doido, eu seria oitocentos policiais com oitocentas metralhadoras, e esta seria
a minha honorabilidade.
Até que viesse uma justiça um pouco mais doida. Uma que levasse em conta que
todos temos que falar por um homem que se desesperou porque neste a fala humana já
falhou, ele já é tão mudo que só o bruto grito desarticulado serve de sinalização.
Uma justiça prévia que se lembrasse de que nossa grande luta é a do medo, e que
um homem que mata muito é porque teve muito medo. Sobretudo uma justiça que se
olhasse a si própria, e que visse que nós todos, lama viva, somos escuros, e por isso nem
mesmo a maldade de um homem pode ser entregue à maldade de outro homem: para
que este não possa cometer livre e aprovadamente um crime de fuzilamento.
Uma justiça que não se esqueça de que nós todos somos perigosos, e que na hora
em que o justiceiro mata, ele não está mais nos protegendo nem querendo eliminar um
criminoso, ele está cometendo o seu crime particular, um longamente guardado. Na hora
de matar um criminoso - nesse instante está sendo morto um inocente. Não, não é que eu
queira o sublime, nem as coisas que foram se tornando as palavras que me fazem dormir
tranqüila, mistura de perdão, de caridade vaga, nós que nos refugiamos no abstrato.
O que eu quero é muito mais áspero e mais difícil: quero o terreno.
***
A quarta dia 14/03 foi uma noite escura como as outras, até que uma ventania
excepcional, sem trovões embora repleta de raios, interrompeu a normalidade do céu do
Rio. A cidade foi perturbada por um fenômeno meteorológico que só teve sentido para os
que já sabiam do ato violento que cruzou nossas vidas, como no céu os relâmpagos
cruzavam indicando a ira dos deuses, tendo à frente Iansã, provavelmente o ori de
Marielle. Foram quatro tiros no rosto da vereadora, mulher preta, lésbica e da favela que
era executada por uma ordem que já não mais se oculta, estado de exceção tácito e
sorrateiro que vem se impondo como uma sombra cinzenta sobre nós, gerando afetos
tristes: medo, raiva, angústia. Os tiros foram certeiros porque atingiram a todos nós,
milhares, centenas de milhares mais ou menos pretos, mais ou menos mulheres, mais ou
menos favelados, mas todos atingidos como se o ato de violação expusesse o comum da
lesão, alvo multipessoal, coletivo. A ira de Iansã era proporcional à lesão sofrida, abrupta,
inadmissível apesar de inelutável, naquele momento do disparo. Diante da morte essa
experiência de extrema dor frente ao que não tem reparo, do que não tem sentido nem
nunca terá, porque a morte, o corpo frio da morte é um limite inexpugnável com que nos
confrontamos como que diante de um abismo, dessa precipitação final, inescapável mas
de que só temos uma vaga ideia até o momento que tocamos o corpo frio do morto.
Marielle estava morta e seu corpo frio nos devolvia não só a evidência da violação, mas,
sobretudo, a força que em nós é a evidência da vida, do calor da vida. A sua morte nos
indicava o vívido da vida como forma por excelência da resistência. Precisamos falar da
resistência, da luta que é intrínseca à vida, como a biopotência é intrínseca aos corpos
que resistem à biopolítica. Precisamos falar das forças que nos atravessam. Precisamos
falar da transversalidade como diretriz metodológica para pensarmos na sintonia com o
contemporâneo. Nosso curso quer tratar do campo problemático que se delineia na
interface transdisciplinar entre clínica, arte e política, mas não queremos restringir nosso
interesse aos problemas epistemológicos. Da transdisciplinaridade queremos essa
operação primária do cruzamento – tal como no céu foram os raios de Iansã – para
pensar as diagonais, os vieses, os vetores transversais que nos atravessam no
contemporâneo. Não há como começarmos esse per-curso sem considerar a força
abrupta desse evento que na noite de quarta-feira nos tomou na ventania do assassinato
de Marielle.
***
Queremos iniciar essa disciplina afirmando seu caráter optativo, o que coloca para
nós de imediato o lugar do desejo nessa investida. A opção pela optativa – o que não é
um pleonasmo - é também um desejo pelo desejo – o que curiosamente também não é
um pleonasmo. Trata-se simultaneamente de optar optar e desejar desejar – e queremos
crer que isto não é óbvio nem dado, mas um gesto político. Sob a opção pela optativa e o
desejo por desejar, é com a opção desejante e o desejo optante que vamos – direção
ética, onda, barato, trip que queremos que sejam os nossos neste semestre que
passaremos juntos. Porque sem desejo não há mestrado, porque sem desejo não há
doutorado, porque sem desejo não há pesquisa, porque sem desejo não há pensamento,
porque sem desejo não docência – e sem desejo não há opção.
Mas é preciso ressaltar que esse desejo no qual apostamos quando nos decidimos
por montar e apresentar o curso que ora se inicia não é qualquer desejo. Trata-se daquele
desejo que se faz por agenciamento: aquele que subentende o encontro, o co-
engendramento, a composição desindividualizante. Não se trata tão somente, portanto, do
desejo de cada professor ou do desejo de cada aluna e aluno aqui presente, de um
desejo interno e de uma opção voluntarista, mas do desejo de um coletivo optativo – ou
do desejo de desejar optar que só pode se fazer com a feitura de um coletivo. Trata-se do
desejo que prolifera e faz proliferar, acontecer, encontrar. Múltiplo e multiplicador, nômade
e nomadizante.
É por desejo que optamos – porque desejo e opção se articulam aqui para a
montagem de um dispositivo com o qual queremos discutir o tema de nosso per-curso –
nosso curso caminho, nosso curso passagem, nosso curso ao modo On the road: a
aposta na transversalidade entre clínica, política, filosofia e arte. É este, enfim, o tema de
nosso curso: a atualidade ético-política da transversalidade entre clínica, política, filosofia
e arte.
Não por um gosto pela erudição de gabinete ou pelos saberes de almanaque, mas
por crermos que nessa aposta reside um modo de enfrentar algumas das misérias de um
espaço-tempo ao qual chamamos nosso.
Tal articulação requer alguma forma de comedimento frente ao exagero de sua
pretensão – exagero que assumimos de saída, e com o qual precisamos lidar. Exagero
que, desde que assumido, requer um certo princípio de prudência para que a empreitada
possa minimamente ser levada a cabo – a empreitada de fazer atravessados a filosofia, a
arte, a clínica e a política. Sob este princípio de prudência não se trata, certamente, de
solapar o acontecimento – o acontecimento sala de aula. O comedimento não se faz ao
modo de uma barragem que impede a singularidade da confecção imprevisível de cada
encontro – dos tantos encontros que certamente teremos, vibráteis, intensos e sensíveis.
Não se trata de silenciamento, não se trata de proibição de fala, não se trata de solapar o
aparecimento do desconhecido e do pensamento. Justamente ao contrário, para que o
acontecimento sala de aula possa de fato ser acontecimento é que um certo comedimento
prudente é necessário. Todos bem sabemos que uma experimentação precisa ser
preparada – a preparação que, ao modo da redução de danos, dificulta que a trip se torne
bad trip. A preparação que talvez, ao fim, nos faça dizer: que onda!
Para isso, então, ao modo da redução de danos, fazer do dispositivo do curso uma
máquina a dois, um pas de deux em que dois professores fazem um dueto, um
acrescentando algo ao que o outro diz para aumentar, mas também para limitar, para
cortar um fluxo que não pode querer ser ilimitado. O infinito do pensamento – e sabemos
que a experiência do pensamento nos convoca ao enlevo do infinito – tem que poder
caber no limitado dos agenciamentos concretos com os quais montamos nossas apostas,
construímos processos de institucionalização, criamos territórios: duas horas semanais,
um semestre letivo, um per-curso a se fazer. Da opção pelo desejo faz-se a necessária
montagem de um território, portanto.
Faremos, então, um per-curso que se inicia a duas vozes – mas com quantas
vozes cada voz se faz? – para construir com vocês algo coletivo, mais do que apenas
apresentar e explicar conceitos, discutir autores ou pretensamente resolver problemas.
Desejamos, então, pensar e construir com vocês um território que, se é abstrato pela
máquina conceitual que ele põe em funcionamento, é, por outro lado, muito concreto,
porque diz respeito a situações concretas e ao espaço concreto do presente, das linhas
de força do mundo, do país, do que acontece no Rio de Janeiro, do impacto que foi o
assassinato de Marielle, de algo que atravessa o nosso programa de pós-graduação, de
algo que monta as dores e as delícias de nossos corpos.
Mas ainda mais: será um curso a duas vozes não só porque são dois professores,
mas porque também nosso per-curso se fará por entre as duas linhas de pesquisa do
ppg: Clínica e Subjetividade e Subjetividade, Política e Exclusão Social. Essa é uma
aposta fundamental, desejante e coletiva, que nos coloca em um plano de síntese
disjuntiva ou disjunção inclusiva, acreditando e fazendo acontecer uma espécie estranha
de junção feita na e pela diferença – em que as diferenças não se põem em relação de
aniquilação, mas forjam uma máquina de estranha aliança na qual é justamente pela
diferença que se estabelece o comum. Clínica e política – as linhas aos quais cada um
dos professores pertence – em conluio.
Entre clínica e política é que nós na UFF entendemos que se configuram,
prioritariamente, os processos de subjetivação – ou, para usarmos o nome de nosso
programa, é entre clínica e política que se dão os Estudos da subjetividade. Daí,
subjetividade, clínica e política se entrelaçarem gerando esse plano de interfaces, plano
de comunicação aberrante, polifônico a que queremos acrescentar a filosofia e a arte,
com alguns exemplos específicos que possam nos ajudar a colocar um problema que,
certamente, só ao final do curso poderemos enunciar – pois agora dele só temos uma
intuição que melhor se definirá através do trabalho conjunto nesse dispositivo. Esse
primeiro encontro é então um convite a vocês para participar desse dispositivo: um
convite para a opção desejante e coletiva de entrelaçamento entre clínica, subjetividade e
política na transversalidade com a filosofia e com a arte.
Sim, porque a abordagem é participativa. Um curso participativo deve ser um
agenciamento coletivo que permita a lateralização dos diferentes sujeitos implicados no
processo: os dois professores, as monitoras, os alunos matriculados e os outros que
porventura vierem se juntar a nós. Nosso grupo não está dado – não há garantia alguma
no diário que lista o nome dos inscritos, da matéria e dos professores, não há garantia
alguma no sistema que diz que estaremos juntos, não há garantia alguma no
estabelecimento de um local e de um horário para as aulas, toda quarta, das 16 às 18hs,
na sala 301P. Os grupos nunca estão dados, mas se constituem por efeito de processos
de grupalização. O dispositivo do curso espera poder catalisar mais de duas vozes e para
isso precisamos iniciar o processo de contração de coletivo com a contratação.
Falamos de contratação e não de contrato, porque as regras de funcionamento não estão
todas prescritas como se a meta a ser alcançada pelo curso já pudesse ser enunciada e
antecipada. Há um trabalho real que faremos juntos e que precisará contar com o que
surge no processo. O processo é, portanto, de contração de um coletivo que contrata:
uma contratação. Do ponto de vista metodológico, temos de antemão regras mínimas e
pistas que orientarão o caminho a ser percorrido. A cartografia é o nome que damos a
essa orientação que faz a reversão metodológica de colocar o primado no caminho a ser
percorrido: não meta-hodos, mas hodos-meta. No chavão-andarilho, o caminho se faz ao
caminhar. É o “Caminhando” de Lygia Clark que, já anunciamos agora, será um
importante intercessor em nosso per-curso que faremos num grupo heterogêneo de
graduação e pós-garduação, de alunos da UFF e interessados externos. Articulação entre
Graduação e Pós-graduação – regra do GSI, Integração GRD/PPG, Formação na
graduação com ênfase na pesquisa, aposta na heterogeneidade.
Vejamos, então, as regras mínimas e as pistas as quais gostaríamos que fossem as
nossas: a) o funcionamento presencial e a confiança; b) a avaliação; c) a programação do
per-curso.
A) A contração de um coletivo pressupõe a urdidura da confiança – mas não aquela
confiança humanista que indica a crença na sinceridade ou na retidão moral de
alguém. Trata-se da confiança de quem sabe que é preciso se dispor a fiar juntos,
a co-fiar para criar uma grupalidade. O tecido do grupo se faz quando os fios se
entrelaçam – quando se confia. Como se entrelaçam? É preciso dizer que não há
naturalidade na confiança – é necessário forçá-la, criando condições para que
ocorra. Eles se entrelaçam, por exemplo, quando cada um pode participar das
discussões porque se prepara para elas e se mobiliza para isso. Eles se
entrelaçam também com a atenção aos movimentos problemáticos que se darão,
às minúcias conceituais que enfrentaremos, às passagens temáticas que darão o
balanceado do curso. Como há muito não acreditamos na pureza da alma,
devemos dizer que eles se entrelaçam necessariamente com a presença corporal,
com o corpo a corpo, com o corpo presente que só se dá em co-habitação: da sala
de aula, em última e fundamental instância, mas também porque é da sala de aula
que se geram as extensões pelas quais o espírito universitário do qual tanto
gostamos e no qual tanto apostamos se faz: os pilotis, o café, a praça da
Cantareira. Teremos para cada aula uma indicação bibliográfica, escrita por nós,
que passaremos com a antecedência de uma semana. As aulas serão preparadas
pelos dois professores na forma de dueto.. Texto pronto, texto previamente escrito
a quatro mãos. Na discussão do acontecimento sala de aula, porém, o dueto se
transformará em um moteto a várias vozes. O moteto é o gênero
musical polifônico que surge na França do século XIII. Diferentes textos são
cantados por cada voz. Dessa característica vem a origem do termo, derivado
de mot, palavra, em francês. O moteto foi uma das grandes formas da música
polifônica, cujo apogeu se deu no contraponto modal do século XVI, tendo também
grande importância para a música barroca. O barroco será outro intercessor de
nosso per-curso. É assim que talvez percebamos que o texto jamais esteve pronto,
que ele se desapronta no encontro com vocês, com outras histórias, outros
aportes, outras vozes. Na confiança da sala de aula, na fiação conjunta que
faremos, um novo texto necessariamente aparecerá – com fios cuja textura é
certamente impossível adivinhar agora, mas já podemos dizer que é a efetivação
da textura da confiança.
B) A avaliação do percurso deve também se desdobrar do dueto ao moteto. Como
avaliaremos? Precisaremos na contração inicial de nosso coletivo decidir a
avaliação.
C) O programa do curso passa por algumas questões – das quais, se fazendo à moda
dos work in progress, se estabilizarão à medida em que o percurso for se fazendo.
Delas, podemos indicar os oito movimentos iniciais – idealmente dizendo respeito
cada um deles a uma aula, o que, sob o primado de um ritmo que criaremos juntos
e que portanto ainda não podemos saber qual é, poderá não se realizar assim:

1) Introdução. A disciplina optativa e o desejo como opção. Colocando o problema: a


aposta na transversalidade entre clínica, política, filosofia e arte. O modo de operar
do per-curso: sua contratação. Articulação entre as duas linhas de pesquisa do
ppg e entre Graduação e Pós-graduação. As pistas do curso.
2) Política, polêmica e problematização: O que entendemos por política? A ação
na cidade e o pensamento em luta na ágora democrática: a política acadêmica
como uma aposta do ppg da UFF.
3) Perspectivas da esquerda: uma genealogia do campo da esquerda em
movimento. O conceito de revolução: a revolta em sentido astronômico ou molar x
sentido molecular – o primado da resistência
4) O belo não é: a questão do como fazer e do método. No campo movente da
esquerda, a ideia de unidade se torna problemática. A esquerda e a noção de
revolução. O primado das políticas do sensível: a estética torna-se problema da
esquerda. A modernidade em Kant e o problema da estética transcendental. Do
que é o belo ao como fazer o belo: o problema do modo de fazer, do método. A
indicação metodológica de Lygia Clarck.
5) Poder sobre a vida, a vida parada, ainda a vida: a inauguração estético-
política da modernidade. O barroco e as dobras barrocas do poder. O tema da
governamentalidade e os modos de subjetivação: a política como prática de
assujeitamento e de subjetivação. Mudanças no regime de visualidade do poder e
de visualização nas artes: a natureza-morta.
6) Uma vida ainda: a arte e a filosofia da representação à criação. A filosofia, a
arte e a representação. Um pensamento pictórico. A imagética moderna: o
impressionismo e cubismo. A filosofia, a arte e a criação: o still life como vida morta
e como vida ainda.
7)
As desterritorializações e as modulações do capitalismo: expansão,
exploração, intensividade. Guattari e a crítica ao CMI. A desterritorialização
expansivista, exploratória e intensivista. A endocolonização e a fractalização do
socius. Fragmentos moleculares menores.

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