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RECIFE
2019
JOSÉ ARNÓBIO ALMEIDA LEITE
TIAGO THOMÁS SILVA
RECIFE
2019
QUESITOS
Referência:
VERNAND, J.-P. O Mito e a Religião na Grécia Antiga. Tradução Joana Angélica D’Ávila
Melo. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2006.
2) Explique a passagem do mythos ao logos em Burnet, Cornford e Vernand.
(Até 15 linhas.)
Referência:
BURNET, J. A Aurora da Filosofia Grega. Tradução Vera Ribeiro. 3a ed. Rio de Janeiro:
Editora Contraponto, 2006, p. 21-49.
Giorgio Colli relaciona a mania e a sabedoria antiga grega como a primeira sendo a
origem da segunda. Ele estudou o culto de Apolo, no qual havia o transe divinatório
das pitonisas de Delfos após usarem de beberagens num suposto xamanismo
semelhante ao nórdico ou centro-asiático. A Apolo era atribuído o domínio da
sabedoria pois em Delfos se manifestava o conhecimento do futuro do homem e do
mundo e seu culto simbolizava a celebração da sabedoria pela adivinhação
teorética, ambígua, obscura, alusiva, difícil de interpretar e incerta. As palavras de
adivinhação de Apolo eram uma expressão de conhecimento e se reúnem em
discursos que se desdobram em discussões e se elaboram na abstração da razão.
Então, ele identificou essa relação entre os primeiros refinamentos do pensamento
grego abstrato e a tradição poético-religiosa da Grécia antiga, um ‘’manancial de
sabedoria’’ que entranha toda a sua rica mitologia, alusiva à mania ou loucura divina.
Referência:
COLLI, Giorgio. O Nascimento da Filosofia. Tradução Federico Carotti. 2a ed. Campinas:
Editora da UNICAMP, 1986, p. 9-17.