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SAMEORGANIZAÇÕES BUROCRÁTICAS
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Por Diego Pio
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Ao analisar o termo “Burocracia” pode-se trazer várias concepções como: excesso de normas e regulamentos, limitação da
iniciativa, desperdício de recursos e ineficiência generalizada dos organismos estatais e privados. Na teoria da Burocracia,
definida por Max Weber, teve como origem à necessidade de uma abordagem generalista e integrada das organizações.
Weber define a Burocracia como um tipo de poder suficiente para a funcionalidade eficaz das estruturas organizacionais. A
Característica principal reside racionalidade do ponto de vista das atividades desempenhadas na organização. Na Burocracia,
a liderança se dá através de regras impessoais e escritas numa estrutura hierárquica.
Dentre as várias características da Teoria da Burocracia, destacam-se:
- Para desenvolver o modelo burocrático, é necessário que haja economia monetária para o pagamento em favor do trabalho;
- no desempenho de cada cargo ou função tem que existir normas impessoais e escritas;
- divisão do trabalho e especialização das tarefas e competências;
- ausência de controle externo à organização;
- previsão de comportamento dos funcionários e da organização.
Em síntese, a Burocracia busca amenizar as conseqüências das influências externas à organização e harmonizar a
especialização dos seus colaboradores e o controle das suas atividades de modo a se atingir os objetivos através da
competência e eficiência.
Existem fatores que desviam a Burocracia, tornando mais um obstáculo que um instrumento administrativo. Dentre esses
fatores destacam-se:
- individualismo;
- impedimento de desenvolvimento criativo dos funcionários;
- incapacidade dos indivíduos compreenderem seu papel dentro do todo organizacional, pois está focado em normas que
objetivos etc.
Quando abordam o tema motivação, muitos líderes pensam em recompensas financeiras para impulsionar uma produtividade e
melhorar a qualidade do trabalho. Infelizmente, essas decisões são tomadas sem a preparação e o conhecimento
administrativo e a mudança cultural em termos de valorização do ser humano.
Um líder deve-se aculturar e se enriquecer de conhecimentos científicos que o permitam transformar a liderança da
arbitrariedade na liderança da consciência e da ciência. Os processos motivacional e de liderança requerem comprometimento
com o próximo, com sua vida, dentro ou fora da organização.
Baseando nas informações já citadas, pode-se dividir as organizações burocráticas em duas categorias:
- organização burocrática rotineira – possui atividades repetitivas e são praticamente imutáveis, tende a seguir as regras
estabelecidas, a qual corrompe o nível de motivação dos colaboradores;
- organização burocrática complexa – o problema se agrava na liderança e motivação, pois falta liberdade à inovação e à
criatividade.
Atualmente, diante das transformações sociais e tecnológicas levam a busca por modelos administrativos eficazes, tendo
regras adequadas ou não, aí cabe o administrador conhecer os seus colaboradores, fazendo um mix de suas atitudes,
tendendo para a parcialidade ou para a imparcialidade em função da situação abordada e de cada pessoa individualmente
considerada.
Ao administrador resta a opção única de armar de conhecimentos científicos capazes de guiá-lo e capacitá-lo na busca das
melhores soluções através de todos os esquemas administrativos desenvolvidos no decorrer dos tempos, permitindo-o
desenvolver o seu próprio.
Pode-se concluir que as organizações modernas que querem manter competitivas nesse mercado acirrado terão que adotar
novos modelos de gestão, em que haja flexibilidade nas normas e que considerem as pessoas como parceiras e não como
meros recursos.
Hoje em dia, as pessoas são o elemento chave, pois são elas que orientam e direcionam o rumo da empresa. Por isso é
essencial ter uma comunicação transparente e uma gestão participativa.
O administrador deve agir de acordo com as particulariedades das pessoas, motivando-as através de treinamento e liderando
de maneira descentralizada, dando autonomia e aplicando responsabilidades, com objetivo de alcançar resultados para ambos
lados.
2 REFERÊNCIA
Stephen Covey, no seu livro “Os Sete Hábitos das Pessoas Muito
Eficazes”, batizou essas duas abordagens de “ética da personalidade”
e “ética do caráter”, respectivamente. A primeira, se é que pode ser
chamada de ética, valoriza o status social, o “vencer na vida”, o “ficar
rico” etc. Enfatiza o uso de técnicas manipulativas do tipo “Como
fazer amigos e influenciar pessoas”. No Brasil ficou mais conhecida
como “Lei de Gerson”. Segundo Covey, ganhou grande impulso no
mundo depois da primeira guerra mundial. A segunda, enfatiza
valores mais autênticos e permanentes, tais como: integridade,
humildade, fidelidade, persistência, coragem, justiça, paciência,
diligência, modestia e, a regra de ouro, “não fazer aos outros o que
não quiser que os outros lhe façam”. Essas duas éticas sempre se
confrontaram ao longo da história. Só que, nesse século, parece ter
havido uma predominância esmagadora da primeira sobre a segunda.
mello@task.com.br
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A sociedade burocrática