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RIO DE JANEIRO
2016
DIEGO MENDES COELHO
RIO DE JANEIRO
2016
DIEGO MENDES COELHO
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Assinatura do Orientador
NOTA FINAL:____________
Agradeço primeiramente aos meus pais
Pedro e Patrícia que estiveram sempre ao
meu lado e me deram todo apoio necessário
para que tornasse possível chegar ao fim
deste curso. A minha namorada Juliana pelo
companheirismo que nunca saiu do meu
lado e amigos que sempre me incentivaram
nos momentos de desafio. Aos meus
professores por todo ensinamento
adquirido. E acima de tudo a Deus, meu
guia durante toda minha jornada.
Dedico este trabalho a meu pai e melhor amigo
Pedro Paulo Mendes Coelho e minha querida
mãe Patrícia Aparecida Mendes Coelho e
minha amada Juliana de Oliveira Fortuna
Campos, por todo apoio e por nunca me
deixarem desistir dos meus sonhos.
RESUMO
Este trabalho tem por finalidade mostrar o que são rebocadores, sua importância e suas
áreas de utilização como também seus principais tipos disponíveis para operação ao
redor dos portos e mares do mundo, apresentar suas características funcionais e
operacionais tal como suas vantagens e desvantagens em relação a outros rebocadores
de estrutura e propulsão diferentes. Ilustrar o dispositivo de reboque presente nos
rebocadores com suas principais partes e exemplificar os variados modos de reboque
possíveis para conhecermos qual modo e rebocador é o ideal para determinada situação.
Revelar aspectos importantes em relação à segurança da operação e fatores de interação
com ambiente externo tal como interação com o fundo do canal ou a margem de um
canal restrito. Manobras em situações de reboque com navios de porte extremamente
maiores e como manobrar em situações de trafego com efeito de interações geradas por
outras embarcações. A importância desse assunto se dá em vista do aumento contínuo
da movimentação de grandes embarcações em canais e portos e ate em alto mar na
movimentação de estruturas flutuantes que devido a sua capacidade de manobra restrita
necessitam do auxilio de rebocadores para auxiliar na movimentação segura e atracação
de grandes navios mercantes. Sem levar em consideração a preocupação incessante dos
armadores em manter a segurança da navegação, da precaução de avarias e do controle
da poluição que pode ser gerada em um acidente causado pela falta de um rebocador
para assistência da condução segura.
This study aims to show what tugs, their importance and their areas of use as
well as its main types available for operation around the ports and seas of the world,
present their functional and operational characteristics such as its advantages and
disadvantages in relation to other structure tugs and different propulsion. Illustrating
this towing device in tugboats with its main parts and exemplify the various possible
modes of trailer to know which way and tug is ideal for a given situation. Reveal
important aspects regarding the safety of the operation and interaction of factors with
external environment such as interaction with the bottom of the channel or the edge of a
narrow channel. Maneuvers in towing situations with extremely larger sized ships and
how to maneuver in traffic situations with effect interactions generated by other vessels.
The importance of this issue is given in view of the continuous increase in the
movement of large vessels in channels and ports and even on the high seas in the
movement of floating structures due to their restricted maneuverability require the tugs
assistance to assist in the safe handling and berthing large merchant ships. Regardless of
the constant concern of the owners to maintain the safety of navigation, the
precautionary faults and control of pollution that can be generated in an accident caused
by the lack of a tugboat for the safe driving assistance.
1 INTRODUÇÃO 9
2 PARA QUE SE DESTINAM 10
2.1 Áreas e modos de atuação 10
2.2 Quantitativo de rebocadores 11
3 ESTRUTURA E FORMA FÍSICA 14
3.1 Tipos de rebocadores 14
3.2 Dispositivos de reboque 26
4 MANOBRA 31
4.1 Modos de reboque 32
4.2 Rebocador ideal 36
5 REBOCADOR NO PORTO E CANAL 38
5.1 Interações com fundo e efeito de banco 38
5.2 Interações com embarcações 41
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS 48
REFERÊNCIAS 49
9
1 INTRODUÇÃO
Fonte: www.oceanica.ufrj.br
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NAVIOS Nº REBOCADORES
- Vantagens
- Eles são mais econômicos que os demais rebocadores azimutais ou cicloidais
- Têm boa potência de tração
- Têm boa qualidade marinheira em mar aberto
- Desvantagens
Em relação aos rebocadores azimutais e cicloidais, perdem em relação à:
- Interação que não pode ser contornada
- Possibilidade de virar ou emborcar devido à posição do gancho de
Passagem do cabo
- Excesso de velocidade do navio rebocado
- Capacidade de manobra limitada
- Dificuldade de operar em docas e piers localizados em áreas confinadas
Em alguns casos esses rebocadores podem usar um cabo auxiliar conhecido como
gob rope utilizado para aumentar a segurança como mostrado na figura a seguir. Este
cabo é utilizado para manter o cabo principal de reboque dentro de certos limites de
angulação. Com seu uso o ponto pivot é movido para a área à ré deste cabo como
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Figura 2: Exemplo de rebocador convencional utilizando Gob Rope (figura a) e sem Gob Rope
(figura b)
Fonte: www.oceanica.ufrj.br
Fonte: www.oceanica.ufrj.br
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- Desvantagens
Alto custo do capital investido para construção, menor bollard pull por quilowatt de
potência, reparo e manutenção complexos e custosos, na operação em mar aberto é
pouco eficiente em virtude da pequena distância entre o ponto pivot e os propulsores e
as sofisticadas unidades abaixo da quilha podem ser danificadas se encalhar ou se
chocar com obstáculos submersos devido ao seu calado grande que pode chegar a mais
de 5 metros.
. Rebocadores azimutais
Neste tipo de rebocador geralmente é encontrado dois propulsores azimutais a
vante da embarcação que tem a capacidade de girar entre si 360° com hélices de passo
fixo ou controlável, embora geralmente sejam de passo fixo e equipado com um sistema
de embreagem moduladora de velocidade, que permite que a velocidade do propulsor
seja controlada constantemente. Estes rebocadores possuem para a proteção do seu
sistema de governo proteções a vante dos propulsores para em caso de encalhe não os
danifique. Outra característica é a quilha desse tipo de rebocador que é menor em
comparação a dos rebocadores cicloidais. Suas configurações de manobra são
semelhantes às dos rebocadores cicloidais. Eles também podem ser manobrados em
qualquer direção e possuem praticamente a mesma potencia a vante e a ré, logo, da
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mesma forma que os cicloidais, podem operar no costado do navio (tipo push pull) ou
rebocando com cabo passado.
Figura 9: Na figura abaixo é mostrado o esquema de um rebocador azimutal
Fonte: www.oceanica.ufrj.br
- Desvantagens
Em relação a alguns pontos fracos do ASD podemos citar a habilidade de manobrar
lateralmente não muito boa, podemos encontrar em alguns modelos a ocorrência do
efeito Squat e alagamento da popa quando se navega com toda força a ré e também um
possível adernamento quando passa se o cabo pela popa.
Figura 10: Na figura abaixo é mostrado o esquema de um rebocador Azimuth Stern Drive
Fonte: www.oceanica.ufrj.br
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. Cabo de reboque
O cabo de reboque é o instrumento utilizado que une o rebocador com o navio na
operação. Em relação a sua estrutura, o cabo de reboque pode ser construído de fibra, de
arame ou da combinação destes.
O cabo de fibra: O cabo de fibra mais utilizado hoje em dia é o de fibra sintética
que possui a vantagem da flutuabilidade e da elasticidade que é de suma importância
para suportar os possíveis trancos ocorridos durante a manobra entre as embarcações .
Entretanto um cabo de fibra de maior resistência possui a desvantagem de ser um cabo
de maior bitola que pode dificultar no seu manuseio e armazenagem devido ao volume
que podem ocupar.
O cabo de arame: O cabo de arame mais utilizado a bordo é o de aço. Sua principal
vantagem é maior resistência por menor bitola que resulta em menor volume na sua
estivagem e por serem de aço sua deterioração é menor em relação ao cabo de fibra. São
mais seguros e eficientes que os cabos de fibra e são mais recomendados para reboques
pesados. Sua principal desvantagem é o seu alto custo e a dificuldade de manuseio que
requer equipamentos especiais.
Cabo misto: O cabo misto é constituído de aço na sua parte central e coberto por
fibra sintética. Esse tipo de cabo apresenta a combinação das vantagens do cabo de fibra
com o cabo de arame que são maior resistência por menor diâmetro e a flexibilidade e
flutuabilidade, porém o custo desse cabo é muito elevado.
Como estamos tratando dos tipos de cabo de reboque não podemos deixar de tratar a
respeito do comprimento do cabo utilizado na operação que é um ponto muito
importante para o êxito desta manobra. Existe uma faixa ideal de tamanho para se
trabalhar, fora desta faixa o rebocador corre o risco de perder o governo da embarcação,
visto que o navio passa fazer leme ,ou seja anula as manobras do leme do rebocador .
O comprimento do cabo de reboque pode ser considerado quando o seio da catenária
fique diretamente ao nível da agua, mas em casos de mau tempo o seio da catenária
deve estar submerso ate o ponto que não influencie na manobra do rebocador .Porem
quando navegando em aguas calmas também é utilizada a relação para cabo do navio
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passado pela proa ou pela popa de 1,5 a 2 vezes o Lpp do rebocador ou Lpp + a boca
do navio .
Se tratando da resistência do cabo de reboque normalmente é utilizado cabo de
reboque levando em conta um fator de segurança de 4 vezes o Bollard Pull.
Dispositivo de reboque
O dispositivo de reboque é composto dos seguintes componentes:
1- Rebocador
2- Guincho
3- Tow wire (Cabo de reboque)
4- Shock line (Amarra)
5- Fuse wire (Cabo fusível)
6- Cabo extensor
7- Bridle (Cabresteira)
8- Rebocado
Figura 14: Na figura abaixo é mostrado um exemplo do dispositivo de reboque.
Figura 15: Na figura abaixo é mostrada a vista da popa de um rebocador com um aparelho
de reboque rebocando uma pequena embarcação.
4 MANOBRA
A manobra de reboque é uma manobra bastante perigosa e requer atenções
especiais durante a sua operação. A seguir mostraremos alguns pontos importantes que
se devem ter bastante atenção:
As embarcações devem utilizar os sinais sonoros e visuais noturnos e diurnos
(Luzes de rebocando e rebocado).
Figura 16: Na figura abaixo é mostrado um rebocador com as luzes de navegação e o sinal
de reboque
Deve se ter atenção quanto a utilização do cabo de reboque em relação às áreas que
sofrem atrito. Se for detectada alguma área de atrito deve se utilizar material que
lubrifique de modo a minimizar o atrito.
Em caso de entrada em aguas restritas deve se reduzir o cabo de reboque e a
velocidade para que se possam realizar manobras com maior cautela.
Na ocasião de aumentar ou reduzir a velocidade deve se ter a pericia de controlar o
tamanho do cabo de reboque, em casos que o rebocador não possuir guincho de tensão.
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. Reboque de empurra
Modo de reboque tal como a contrabordo este tipo de trabalho também faz uso de
cabos não permitindo a folga entre o conjunto rebocador e rebocado. Utilizado
amplamente na navegação fluvial, este tipo de operação faz uso de um rebocador
conhecido como empurrador. Nessa operação o rebocador empurra utilizando a sua proa
a popa do navio a ser rebocado. Esse tipo de reboque está amplamente ligado a potencia
do rebocador e a capacidade de carga das chatas, balsas ou barcaças. As características
especiais desse tipo de rebocador empurrador são tais como passadiço bastante elevado
em relação ao convés principal permitindo a visualização em qualquer situação do
comboio, devem possuir aparadores de proa que servem de apoio para fixação da
embarcação rebocada.
. Operação de Escort
Rebocador convencional pode atuar num bordo ou outro, mudando de bordo sem
maiores problemas, diferente do observado quando com cabo na popa do navio.
O rebocador trator foi criado basicamente para atuar nesta posição.
Tratores reversos sempre navegarão de popa e com cabo passado na sua proa.
ASD poderá optar entre passar o cabo na proa ou popa. Importante ressaltar que,
apesar da maior segurança, o desempenho dos tratores azimutais ou cicloidais, com
cabo passado na proa, se o navio tem velocidade acentuada para vante, é inferior à dos
rebocadores convencionais.
Enquanto que o ASD ou convencional (propulsão a ré) gira sobre o ponto de
aplicação da força e aproxima seu rumo ao rumo do navio enquanto puxa, reduzindo a
resistência da água no costado do rebocador e aumentando o ângulo do cabo de reboque
em relação ao eixo diametral do navio, o trator puxa alinhado com o cabo de reboque,
oferecendo uma grande resistência lateral à água, que é acentuada pelo skeg ou pelas
pás.
Um rebocador com cabo na proa do navio não é capaz de atuar, quando se quer
quebrar seguimento a vante do navio.
. Utilizando cabo na popa do navio
Melhor ponto de aplicação para navios com problemas de governo e sua utilização é
clássica para azimutais ou cicloidais com propulsão a ré. Porem nos rebocadores
convencionais no momento crítico de mudar de bordo deve utilizar dois rebocadores
(um de cada bordo). Os cicloidais ou azimutais possuem excelente atuação. Já o trator
navega de popa, semelhante aos tratores reversos. Os rebocadores não convencionais
podem aplicar força superior ao seu bollard pull.
. Ação direta de reboque
É a forma mais natural e mais utilizada na faina de reboque na qual consiste em
puxar, prolongando o cabo e levando sua extremidade livre na direção que quer a
aplicação da força. É o método mais utilizado quando os navios estão parados ou
velocidade reduzida. Sua extremidade de trabalho é o ponto de aplicação da força
. Ação indireta de reboque
É a forma cuja extremidade de trabalho é colocada na direção em que se quer a
força atuando. O rebocador irá para o bordo desejado fazendo aproximadamente 45o
com a linha de centro do navio e colocará o casco com um pequeno ângulo em relação à
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água, no máximo 30o. Esse método é mais eficiente quanto maior o seguimento do
navio e a força gerada são proporcionais à velocidade no navio podendo ser duas vezes
o bollard pull com velocidade 10 nós.
. Ação indireta de modo forçado
Combina a força da resistência da água no casco do rebocador com a força gerada
pela sua máquina. O rebocador abre um ângulo e “dá máquina” forçando sobre o cabo,
com a extremidade de trabalho direcionada para onde se deseja a força atuando.
Testes realizados mostraram que em velocidades entre 3 e 7 nós, as forças alcançadas
foram ainda maiores que na ação indireta (superiores a 2,5 vezes o bollard pull).
. Modo utilizando arrasto transverso
Para quebrar seguimento a vante utilizando rebocador azimutal com cabo passado
na popa do navio. Usam-se os propulsores direcionados transversalmente para fora e
quando a velocidade se reduz para quatro nós, os propulsores vão sendo direcionados
progressivamente para vante até a configuração no modo tradicional.
A parede de água criada em cada lado do rebocador diminui a velocidade do navio.
Pode ser usada em emergência, com o navio ainda em velocidade, sem sobrecarregar os
motores do rebocador.
. Rebocando no costado do navio
Método conhecido como puxa/empurra (push/pull) neste método leva-se o navio
lateralmente e a corrente de descarga do rebocador despejada no costado. Porém para o
rebocador convencional há dificuldade para manter posição. Em portos americanos é
comum um cabo vindo da popa do rebocador para o navio, conforme o sentido do
movimento. Em comparação com os convencionais a dificuldade é superada pelos
azimutais e cicloidais. Possuem giro mais fácil se for na mesma direção do bordo onde
estão posicionados os rebocadores nos quais a vante puxa e o de ré empurra.
Figura 19: Na figura abaixo é ilustrado que quando a profundidade é menor do que 2,5 vezes o
calado, o efeito squat passa ser significativo.
Fonte: www.popa.com.br
Figura 21: Na figura abaixo observamos que em aguas rasas nota-se significativo efeito de
afundamento da popa causado pelo decréscimo de pressão abaixo da quilha.
. Efeito de banco
O efeito de banco é uma é uma tendência que ocorre quando uma embarcação esta
navegando em um canal estreito. Esta tendência é gerada pelas ondas causadas pelo
avanço da proa da embarcação que ao se propagar na direção da margem são repelidas e
voltam na mesma direção empurrando a proa para o bordo oposto da margem na qual a
onda a incidiu. Soma-se também o efeito de pressão negativa causado pelo propulsor
devido ao movimento das pás que tende a atrair a popa em direção à margem. Como
resultado final dessa situação a proa tende a guinar pra margem mais distante e a popa
ser atraída para margem mais próxima.
Figura 22: Na figura ilustra um exemplo da tendência de girar ao navegar muito próximo a
margem de um canal estreito.
Neste tipo de situação não é aconselhado reduzir a maquina como nos exemplos
listados anteriormente, mas sim manter a maquina para não perder a eficiência do leme
e deixe o navio cair alguns graus para o lado oposto da margem e então aumente a
maquina e guine para boreste para se centralizar ao centro do canal estreito.
A distancia de cruzamento dos navios nunca deve ser inferior à boca do maior para
reduzir a interação e evitar maiores forças dificultando o controle de ambos. E convém
lembrar que mantenham a velocidade mais reduzida quanto o possível.
Mas na situação quando os navios se encontram um pelo través do outro ocorre um
equilíbrio, pois a zona de pressão positiva da proa repele, enquanto a zona de pressão
negativa da região do propulsor (popa) atrai, sendo assim as ambas ficam paralelamente
posicionadas.
Figura 24: Na figura é mostrado equilíbrio entre as zonas de pressão
Figura 25: Na figura é mostrado forte atração das popas das embarcações
tendendo a afastar a popa do mais lento para margem, podendo ate fazer com que o
alcançado fique atravessado no canal.
Nessas situações o aconselhado é manter comunicação com mais rápido para
reduzir a velocidade e manter distancia segura.
Figura 26: Exemplo de ultrapassagem com alcançado de menor porte
Nesta posição se a velocidade do navio é muito alta a força gerada pela pressão
positiva tende a repelir o rebocador que faz perder o controle do rebocador que pode vir
a emborcar (Posição 4).
Na segunda parte da imagem mostra posições do rebocador trabalhando a ré do
navio que pode ser bem perigoso se o navio não reduzir a velocidade logo que na popa é
produzida uma zona de sucção causada pelo propulsor. O risco é maior em relação ao
trabalho com rebocador a vante porque o rebocador trabalha muito próximo ao hélice do
navio.
Nesta segunda imagem quando se aproxima o rebocador sofre sucção do navio e é
atraído em direção a popa o que fara com quem o rebocador aumente sua velocidade e
perder sua manobrabilidade (Posição 1). Se nenhuma ação para controlar essa situação
utilizando maquina e leme for tomada o rebocador pode atingir a (posição 2) junto ao
costado do navio.
Nesta segunda parte da imagem em situações em que o navio esta desempenhando
elevada velocidade as forças de sucção do propulsor serão muito fortes e o rebocador
não respondera ao leme e maquina e poderá se chocar com o costado (Posição 3).
As operações com rebocadores variam muito, certos comandantes preferem se
aproximar do navio com máxima segurança pela popa e com pouca maquina e quando
próximo da proa ou popa passar o cabo e assumir uma posição segura para efetuar a
manobra.
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6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
-CLARK, Ian C. Ship Dynamics for Mariners. 1st Edition. Londres: The Nautical
Institute Press, 2005.
-DAND, I. Interaction. Humberside: The Nautical Institute, 1995.
-FONSECA, Maurílio M. Arte Naval. Rio de Janeiro – SDM (7ª Edição: 2005).
-HENSEN, Capt. Henk. Tug use in Port, a Pratical Guide. 2 ed., Rotterdam: The
Nautical Institute, 2003.