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Universidade Zambeze

Faculdade de Ciências e Tecnologias


Engenharia Mecatrónica 2o Ano – Laboral

Cadeira: INME

Normalização em Moçambique:
Historial e organização do INNOQ
Processo de desenvolvimento de normas no INNOQ

Discente: Docentes:
Webesta Goduel Fernando Msc.Engo .Orlando Guta

Beira, Março de 2021


Índice
1.Introdução..............................................................................................................................3
2. Objecticos..............................................................................................................................4
2.1. Objectivo geral:.............................................................................................................4
2.2. Objectico especifico:......................................................................................................4
3.Normalização em Moçambique...........................................................................................5
3.1. Historial do Instituto Nacional de Normalização e Qualidade..................................5
3.2. Organização do INNOQ................................................................................................6
3.3. Processo de desenvolvimento de normas no INNOQ.................................................7
4. Conclusão..............................................................................................................................9
5.Referencias Bibliográficas..................................................................................................10
1.Introdução

O presente trabalho de disciplina de Instrumentação e Medidas Eléctricas ira-se abordar sobre


instituto nacional de normalização e qualidade (INNOQ). O INNOQ é um organismo
autónomo e actua como o organismo central reconhecido responsável pela definição e
implementação da Política da Qualidade e pela coordenação de todas as actividades de
normalização e qualidade a nível nacional.

Este trabalho tem como objectivo principal trazer conhecimentos sobre processo de
normalização em Moçambique com vista a promover a qualidade dos produtos acabados/não.
Além de conhecer as tendências actuais e perspectivas futuras dos processos de fabricação de
modo que respondam as necessidades da sociedade(clientes).

O trabalho esta divido em três partes principais: na primeira parte é feita o historial do
INNOQ, tendo em conta que a sua evolução em acompanhado com a evolução tecnológica
para que se possa superar as barreiras técnicas ao comercio no âmbito internacional e
regional. Devido a esta evolução deste da sua criação em 1993 ate hoje já passou por várias
modificações. salientar que INNOQ e um membro correspondente da ISO (organização
internacional de Normalização), e também membros de outras organizações de diferentes
regiões. Na segunda parte e apresentado a organização do INNOQ, onde e presentado os
membros do mesmo, e tem como dirigente máximo o Director Geral. Mas é intitulado pelo
ministério da industria e comercio. Na terceira parte é feita o processo de desenvolvimento de
normas. Essa ultima parte tem como vista incutir a sociedade industrial, assim como a
sociedade consumidora, de modo que, estes participem no processo de elaboração de normas.
2. Objecticos
2.1. Objectivo geral:
 Analisar o instituto Nacional de normalização e Qualidade (INNOQ)

2.2. Objectico especifico:


 Descrever a historia do INNOQ;
 Ilustrar a organização do INNOQ;
 Explicar os processos de elaboração das normas.
3.Normalização em Moçambique
3.1. Historial do Instituto Nacional de Normalização e Qualidade
O Instituto Nacional de Normalização e Qualidade (INNOQ) é um instituto público, de
âmbito nacional, tutelado pelo Ministério da Indústria e Comércio (MIC), dotado de
personalidade jurídica e com autonomia administrativa

A evolução do INNOQ tem como base nos decretos ministeriais deste da sua criação em
1993, passou por enormes modificações e/ ou reajustes acompanhando a evolução
tecnológica de modo que a superar as barreiras técnicas ao comercio em Moçambique.

O Instituto Nacional de Normalização e Qualidade (INNOQ), foi criado pelo decreto nº 2/93
do Conselho de Ministros, de 24 de março de 1993.

Em 1995, Moçambique tornou-se membro da OMC (Organização Mundial do comercio),


representado pelo Ministério da Indústria e Comércio (MIC), como ponto focal das Barreiras
Técnicas ao Comércio. O MIC por sua vez passou essa responsabilidade para o INNOQ que é
o ponto de inquérito. Em 2003, foi aprovada a Política da Qualidade, através da Resolução
nº51/2003, de 30 de dezembro, tinha como objectivo definir um quadro de referência, onde as
relações entre os agentes económicos, consumidores e a administração pública se possam
desenvolver de modo harmonioso, articuladas com os princípios internacionais.

Em 2009, no decreto No 59/2009, de 8 de outubro foi aprovado o regulamento de


Normalização e Avaliação da Conformidade, e no dia 16 de maio de 2012 tornou se publica a
lista de normas Moçambicanas aprovadas. Lista de Normas Moçambicanas (NM) aprovadas
por Comissões Técnicas de Normalização Sectorial CTNSaap (alimentos, saúde, agro -
indústria, pescas, produtos químicos, engenharia química e meio ambiente)

Em 2013, o INNOQ foi revogado pelo decreto no 34/13 de 31 de dezembro, tendo como um
dos seus objectivos fundamentais ser um Organismo de Certificação de âmbito nacional
reconhecido internacionalmente.

Em 2014, no Diploma Ministerial no 107/2014 foi aprovado o regulamento interno do


Instituto Nacional de Normalização e Qualidade com objectivo de definir o regime aplicável,
estrutura orgânica, competência e funcionamento do INNOQ.

Em 2015 é aprovado o Regulamento Geral de Certificação com objectivo de estabelecer as


regras a observar pelo INNOQ e pelos seus clientes, no âmbito das suas actividades de
certificação.
No dia 21 de Julho de 2020, O Conselho de Ministros realizou, na sua 26.ª Sessão Ordinária,
apreciou e aprovou o Decreto que aprova o Estatuto Orgânico do Instituto Nacional de
Normalização e Qualidade – I.P., e revogou o Decreto n. º 74/2013, de 31 de dezembro. O
Decreto tinha como objectivo adequar a natureza, a estrutura orgânica, a autonomia, a tutela,
a gestão financeira e o regime do pessoal do Instituto Nacional de Normalização e Qualidade,
I.P. (INNOQ, IP), ao estabelecido no Decreto n.º 41/2018, de 23 de julho, que aprova o
regime jurídico de organização e funcionamento dos institutos, fundações e fundos públicos.
3.2. Organização do INNOQ
Conjunto de pessoas e de instalações inseridas numa cadeia de responsabilidades, autoridades
e relações. As direcções técnicas do INNOQ são apresentadas no organograma abaixo. Estas
são apoiadas por departamentos como administração, jurídico, marketing e formação.
3.3. Processo de desenvolvimento de normas no INNOQ
O processo de elaboração de uma norma moçambicana(NM) se inicia com uma demanda da
sociedade e/ou necessidade, pelo sector envolvido ou mesmo do organismo
regulador(governo).

A pertinência do pedido e da necessidade é analisada pelo INNOQ. Se tiver mérito, será


levada a comissão Técnica de Normalização sectorial para inserção no Plano Nacional de
Normalização da Comissão de estudo pertinente. Caso contrario, será criada uma comissão
especifica ou subcomissão técnica.

Em ambos os casos há uma grande preocupação do INNOQ em dessimar a todos os


envolvidos, para que haja uma partição bastante representativa para elaboração de norma.

Os membros das Comissões Técnicas devem discutir e chegar ao consenso para elaborar o
projecto de norma. De posse do projecto de Norma, o INNOQ submete a consulta publica ou
inquérito publico como forma se dar oportunidade a todas as partes envolvidas de examinar e
de emitir seus comentários.

Passado o tempo necessário para o inquérito publico, a comissão Técnica de Normalização


sectorial fará uma reunião para analise da pertinência ou não dos comentários recebidos. Não
havendo impedimento, o projecto será encaminhado para homologação pela Direção Geral do
INNOQ, onde recebe a sigla NM e seu numero respectivo. A seguir a Norma e colocada no
acervo de Normas Moçambique.

Fase Objectivos
Facticidade Receber e/ou identificar as necessidade e prioridade dos sectores,
e avaliar a facticidade dos mesmos nos respectivos comités e planificar
Planificação as actividades para a elaboração ou actualização dos documentos
normativos.
Preparação da programação de trabalho e a apresentação do primeiro
Preparação esboço da Norma com todas fontes de referencia. Inclui as actividades
relacionadas com a tradução e/ou redação do texto, correção do
projecto de documento normativo.
Gerir o estudo e aprovação dos documentos pelo Comités Técnicos de
Formulação normalização e actividades completares relacionadas com o trabalho
dos comités(reuniões, produção de comentários, votos para a
passagem para uma outra fase).
Inquérito publico Consiste em submeter, de uma forma ampla, a consideração das partes
interessadas a analise dos projectos de documentos normativos de
modo a garantir o cumprimento dos princípios de transparência e
imparcialidade do processo de Normalização.
Publicação Esta fase cobre a preparação para impressão(edição ), distribuição e
venda da Norma Mocambicana.Tem como principal função garantir
que as versões vigentes dos documentos normativos estejam
disponíveis nos locais de consulta e venda , realizar actividades de
divulgação do processo de Normalização e dos documentos
normativos mediantes canais de comunicação
apropriados:electronicos, imprensos ,fóruns, reuniões, seminários e
palestras para que estes documentos cheguem aos diferentes sectores
produtivos.

4. Conclusão

Em virtude dos fatos mencionados, a qualidade é um pré-requisito para o sucesso económico


de Moçambique, assim como de qualquer organização dedicada à prestação de serviços ou
produção de bens. É comumente reconhecido que as normas, regulamentos técnicos e os
complexos requisitos de certificação (Barreiras Técnicas ao Comércio) podem ser grandes
obstáculos à produção nacional, comércio internacional, investimento estrangeiro, protecção
do consumidor e crescimento económico. A indústria doméstica precisa de demonstrar que é
capaz de produzir com alta qualidade e segurança, produtos seguros e serviços para os
mercados interno e externo. Esta demonstração é realizada através da implementação de uma
infra-estrutura da qualidade nacional, que é guiada pela política nacional da qualidade do
país. Para Moçambique competir e ter sucesso no mercado regional e global, os comerciantes,
produtores e fornecedores devem, não só encontrar um comprador, mas também garantir que
os seus produtos cumpram com os requisitos de segurança do país de importação, assim
como as expectativas dos clientes de forma credível. Tais necessidades começaram a ser
superada em 1993 quando a Republica de Moçambique criou INNOQ (Instituto Nacional de
Normalização e Qualidade) no seu Decreto nº 2/93 do Conselho de Ministros, deste então, o
instituto já disponibilizou varias normas para responder as necessidades referidas.

Portanto, o INNOQ ponto de inquérito da Organização Mundial do Comercio, isto é, um


organismo que presta assistência, recolhe e presta serviços de consultoria para receber e
responder a consulta de países estrangeiros e nacionais sobre normalização de modo a
remover barreiras técnicas ao comércio entre ambos países-membros da OMC. E também o
instituto responsável por processo de elaboração normas em conjunto as entidades
interessadas e disponibiliza-as para que os seus clientes possam a importar e exportar
produtos conhecendo os regulamentos técnicos dos países que querem fazer ambos processos.

5. Referencias Bibliográficas

INNOQ/Home_Instutito Nacional de Normalização e Qualidade. Disponível no site:


www.gov.mz>por>INNOQ2. Acessado no dia 20 de março de 2021
Catalogo de Normas/Documentos/Normalização –instituto…. Disponível no site:
http://www.innoq.gov.mz/por/normalização. Acessado no dia 20 de março de 2021.

Standards, Metrology and Conformity Assement tools to…-ANSI. Disponível no site:


share.ansi.org>Handbook_Mozambique_Portuguese. Acessado no dia 28 de fevereiro de
2021.

www.innoq.gov.mz

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