Você está na página 1de 17

See discussions, stats, and author profiles for this publication at: https://www.researchgate.

net/publication/330222918

ETIQUETA TEXTIL: A IMPORTÂNCIA INFORMACIONAL NO USO COM


SEGURANÇA DA ROUPA INFANTIL NO BRASIL

Conference Paper · January 2016

CITATIONS READS

0 293

5 authors, including:

Rubenio dos Santos Barros Ana Monte


Federal University of Santa Catarina 4 PUBLICATIONS   1 CITATION   
24 PUBLICATIONS   3 CITATIONS   
SEE PROFILE
SEE PROFILE

Raimundo Lopes Diniz


Universidade Federal do Maranhão
41 PUBLICATIONS   18 CITATIONS   

SEE PROFILE

Some of the authors of this publication are also working on these related projects:

PROCAD-COMUNIDADES CRIATIVAS E SABERES LOCAIS: Design no contexto social e cultural de baixa renda View project

Análises do Design de advertência de rótulos dos antitranspirantes aerossóis View project

All content following this page was uploaded by Rubenio dos Santos Barros on 08 January 2019.

The user has requested enhancement of the downloaded file.


 

 
 

ETIQUETA TEXTIL: A IMPORTÂNCIA INFORMACIONAL NO USO COM 
SEGURANÇA DA ROUPA INFANTIL NO BRASIL
TATIANA BARROS1; RUBENIO BARROS2; ANA LAIS MONTE3; ERIKA VERAS4; RAIMUNDO 
DINIZ5

Universidade Federal do Maranhão, tatianabarros@ifpi.edu.br

Universidade Federal do Maranhão, rubeniobarros@hotmail.com

Universidade Federal do Maranhão, analais_monte@hotmail.com

Universidade Federal do Maranhão, erika.ufma@gmail.com

Universidade Federal do Maranhão, rldiniz@yahoo.com
 
 
Resumo: Esta pesquisa tem como escopo a investigação das informações presentes nas etiquetas de vestuário 
infantil, as normas e regulamentações para etiquetagem, bem como apresenta mecanismos apresentados pela 
indústria têxtil que auxiliam na compreensão desse mecanismo informacional pelo consumidor. Levando em 
consideração os impactos resultantes da consideração das informações apresentadas na etiquetagem de 
roupas, o estudo aponta que etiquetas têxteis são elementos indispensáveis para promoção do uso seguro das 
peças de vestuário infantil.

Palavras chave: vestuário infantil, compreensão, etiquetagem, uso seguro.  

1. Introdução 
Como afirmam  a Associação Brasileira  de  Indústrias Têxtil e Confecção – ABIT (2015),  Silva  e  Nunes (2011) e 
ainda Costa e Rocha (2009), a indústria de confecção do vestuário faz parte de um dos setores da economia 
mundial com grande destaque ao longo dos anos em termos de volume de produção e geração de empregos 
diretos e indiretos, posicionando o Brasil como o 5º maior produtor têxtil e o 4º maior produtor de vestuário 
mundial. 
Dentro  dessa  indústria  é  grande  a  disputa  pelo  consumidor  infantil.  Segundo  dados  do  Serviço  Brasileiro  de 
Apoio às Micro e Pequenas Empresas – SEBRAE (2014), 15% da população brasileira é composta por crianças de 
até 9 anos, o que representa cerca de 30 milhões de pessoas. Essa é uma parcela relevante que gera um reflexo 
importante na economia, sustentando um mercado nacional de vestuário infantil que movimenta valores em 
torno de R$ 50  bilhões, com  um consumo interno de 1,6 bilhão de peças, além de ser  composto por 7,3 mil 
indústrias que produziram, apenas em 2013, 1,5 bilhão de peças de vestuário.
O  setor  de  vestuário  infantil  apresenta  características  bastante  peculiares  diretamente  relacionadas  à 
população a que se destina, pois é uma população ainda em desenvolvimento físico e intelectual, que exige a 
consideração de alguns pontos específicos durante a elaboração de produtos para esse público.  
Dentre esses pontos, a segurança é um pré requisito primordial, pois como afirma Cavicchia (2010, p.4) com 
base  nos  estudos  do  epistemólogo  Jean  Piaget,  a  criança  passa  por  estágios  e  sub  estágios    complexos  de 

CIMODE 2016 - 3º Congresso Internacional de Moda e Design | ISBN 978-972-8692-93-3 1865


desenvolvimento  cognitivos  sucessivos,  como  por  exemplo,  o  estágio  de  formação  da  inteligência  sensório‐
motora  (0  a  2  anos),  no  qual  “estabelecem‐se  as  bases  para  a  construção  das  principais  categorias  do 
conhecimento  que  possibilitam  ao  ser  humano  organizar  sua  experiência  na  construção  do  mundo:  objeto, 
espaço, causalidade e tempo”. 
Dentro do estágio de formação da inteligência sensório‐motora. Há, também, a experimentação ativa e a busca 
pela novidade. O segundo estágio apresentado é o pré‐operatório (2 a 7 anos), onde há o desenvolvimento a 
partir da representação sensório‐motora para as soluções de problemas e segue para o pensamento pré‐lógico 
(Cavicchia, 2010). 
Portanto,  é  possível  afirmar  que  esse  é  um  período  da  vida  caracterizado  por  constante  aprendizado,  pela 
busca, pela curiosidade, onde a criança melhora seu equilíbrio e o manejo  fino, ganhando mais  liberdade de 
movimentos e ações, resultando em exposição maior de perigos (Silva e Nunes, 2011).  E como afirma a NBR 
16365, da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT (2015), até os cinco anos, geralmente, as crianças 
não têm noção dos riscos e não sabem como reagir a uma situação de perigo. Desta forma, as roupas precisam 
oferecer segurança e nenhum risco oculto (ABNT, 2015).  
Um importante fator na promoção da segurança é a informação e a adequada comunicação, sendo que Laudon 
e  Laudon  (2012,  p.15;  tradução  do  autor)  definem  informação  como  “dados  que  foram  moldados  em  um 
formato  que  possui  significado  e  utilidade  para  o  ser  humano”.  Esse  significado  e  utilidade  atrelados  à 
informação  são  considerados  direitos  básicos  do  consumidor  garantidos  por  lei,  presente  no  Código  de 
Proteção  e  Defesa  do  Consumidor,  que  exige  “informação  adequada  e  clara  sobre  os  diferentes  produtos  e 
serviços,  com  especificação  correta  de  quantidade,  características,  composição,  qualidade,  [...],  bem  como 
sobre os riscos que apresentem” (PROCON‐SP, 2013, p.6). 
No setor de vestuário essa premissa também é válida, pois informações que possam vir junto às peças podem 
auxiliar  na  segurança  e,  portanto,  na  prevenção  de  acidentes,  e  até  mesmo  pode  influenciar  o  consumidor 
durante a compra (INMETRO, 2015). Um dos pontos chave para a comunicação com o usuário na vestimenta 
são as etiquetas dessas peças, que contém uma gama de textos, códigos e simbologias padronizadas para que 
o  consumidor  tenha  ciência  das  características  do  produto.  Essa  padronização  da  simbologia  têxtil  é 
considerada importante principalmente na promoção de uma comunicação direta e efetiva com o consumidor, 
afim de que os produtos não sejam mal‐usados ou rejeitados (Formiga, 2009).  
Portanto,  este  trabalho  visa  investigar  através  de  uma  revisão  da  literatura  as  atuais  normas  e  demais 
documentos  regulatórios  das  etiquetas,  bem  como  outros  mecanismos  utilizados  para  melhor  compreensão 
das  informações  presentes  nessas  etiquetas,  associando‐os  aos  impactos  no  uso  seguro  do  vestuário  pelo 
público infantil.   
2. Vestuário Infantil 
Segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT (2015), a terminologia técnica “vestuário infantil”, 
é  aplicada  a  roupas  destinadas  a  serem  utilizadas  por  crianças  com  idade  até  14  anos.  Quando  analisado  o 
panorama histórico, percebe‐se que o vestuário infantil está mais lúdico e existe uma preocupação crescente 
com o bem‐estar e a saúde da criança, havendo ainda uma melhor concordância do vestuário com a idade e 
uma maior influência/poder decisório da criança na aquisição das peças (Gonçalves e Beirão Filho, 2008; Rosa 
et al, 2008). 
Sobre  o  consumo  dos  tipos  de  vestuário  infantil  no  mercado  nacional,  de  acordo  com  dados  da  ABIT 
apresentados pelo SEBRAE (2014), 60,1% das roupas produzidas são do tipo casual, 14% são roupas esportivas, 
9,9% são roupas de inverno, enquanto que os demais 9,9% abrangem outras vertentes.  
Em relação ao processo de produção, apesar de apresentar etapas em comum ou algumas similaridades com 
outros segmentos de mercado, o desenvolvimento do vestuário infantil exige atenção para a necessidade que 
o  projeto seja criteriosamente focado para esse  público, onde  a  confecção dos produtos deve estar pautada 

CIMODE 2016 - 3º Congresso Internacional de Moda e Design | ISBN 978-972-8692-93-3 1866


nas características relativas dos usuários: quanto a idade e a faixa etária das crianças, pois dentro da definição 
de  criança  há  a  divisão  em  grupos  etários  denominados  “crianças  menores”,  que  vai  de  0  a  7  anos  ou  que 
tenham altura  até 134 cm e das  “crianças maiores”,  que considera  aquelas entre 7 e 14 anos ou com  altura 
entre  135  e  182  cm;  quanto  ao  conforto  do  uso;  em  relação  ao  comportamento  normal  e  as  atividades  das 
crianças; e também levando em consideração a segurança e possíveis riscos (ABNT, 2015; Pereira e Andrade, 
2013; OEKO‐TEX, 2012a; Machado e Souza, 2011). 
Soares e Correia (2002), afirmam que os projetos de produtos para consumo infantil devem considerar a inter‐
relação entre os elementos do próprio produto, com o usuário e com o ambiente, levando‐se em conta o uso 
normal e previsível e ainda o mau uso do produto pelas crianças. Contudo, como apontam os estudos de Silva e 
Nunes  (2011)  e  os  dados  da  International  OEKO‐TEX®  Association  (2012b),  existem  no  mercado  produtos  de 
vestuário infantil que desconsideram alguns elementos e critérios ou que não são bem projetados, podendo se 
tornar fonte de acidentes.  
Em  uma  entrevista  no  Site  da  OEKO‐TEX  Association  (2012b)  com  Jutta  Knels,  Diretora  Geral  do  Centro  de 
Certificação OEKO‐TEX, ela informa que todos os anos na Europa são registrados cerca de mil acidentes graves 
com  cordões,  laços,  atadores,  juntamente  quanto  aos  fechos  de  determinadas  roupas  que  ficam  presos  em 
portas  de  carros,  escadas,  botões  e  outras  pequenas  partes  das  roupas  infantis  que  podem  ser  engolidas, 
sendo tão problemáticas quanto as peças pequenas de brinquedos. Nos Estados Unidos, segundo a Consumer 
Product  Safety  Commission  –  CPSC  (2015,  tradução  nossa),  relata  que  ocorreram  27  mortes  e  outros  70 
incidentes  não  fatais  envolvendo  cordões  de  roupas  infantis.  No  Brasil,  os  dados  oficiais  não  são  específicos 
sobre  acidentes  com  vestuário,  mas  mostram  que  mais  de  500  crianças  foram  hospitalizadas,  vítimas  de 
acidentes  em  parquinhos,  e  que  a  sufocação  é  a  principal  causa  de  mortes  de  bebês  até  um  ano  de  idade 
(DATASUS, 2011 apud ABNT, 2015). 
Dada  as  peculiaridades,  principalmente  as  relacionadas  à  segurança,  é  relevante  ter  conhecimento  das 
características  do  produto  para  melhor  interação  da  criança  com  o  vestuário.  E,  assim  como  qualquer  outro 
produto comercializado, o produto têxtil de vestuário deve ser acompanhado de informações, onde a etiqueta 
afixada a peça é responsável por dar a descrição do mesmo de forma eficiente e eficaz, segundo o PROCON 
(2013). 

3. Etiqueta 
Como afirma Nunes et al (2014, p.112), “a correta informação das características técnicas dos produtos auxilia 
o  consumidor  no  momento  de  sua  decisão  de  compra  e  conservação  do  produto”. E  as  etiquetas têm como 
objetivo justamente informar as características e especificidades do produto, onde Marinho e Silva (2008, p.2) 
ressaltam a importância desse mecanismo informacional a tal ponto que chega a colocar que “produtos sem 
etiqueta ou com informações incompletas não são confiáveis”. 
Por  definição,  etiqueta  é  o  impresso  que  identifica  o  conteúdo,  as  características  ou  a  composição;  mais 
especificamente na atmosfera têxtil, é um pedaço de tecido ou de outro material, geralmente cosido no avesso 
de uma peça de roupa, contendo informações acerca do produto (Dicionário Aurélio, 2015). Compreende‐se, 
então, que as etiquetas são utilizadas como o método informacional de linguagem eficiente na indústria têxtil 
para comunicar a forma de fabricação, empresa, CNPJ, entre outros, fazendo uso de símbolos para referenciar 
advertências e maneiras adequadas para uso e conservação. 
Ao abordar a relevância da temática, Ferragini e Perfeito (2010, p 04) ressaltam: 
Ao  objetivar  a  transmissão  de  subsídios  precisos  e  concisos  do  produto,  os  manuais  das  etiquetas  recorrem  a 
símbolos e informações padrões, os quais foram criados e normalizados com a finalidade de serem entendidos e 
reconhecidos por consumidores de todo o mundo. Esses símbolos, formados basicamente por imagens, textos não‐
verbais, representam os hieróglifos da sociedade moderna, que materializam informações em um pequeno espaço.

CIMODE 2016 - 3º Congresso Internacional de Moda e Design | ISBN 978-972-8692-93-3 1867


3.1 Normalização e elaboração da etiqueta do vestuário  
Devido  a  demandas  comerciais  internas  e  externas  da  indústria  têxtil,  além  da  necessidade  de  uma  melhor 
comunicação com o consumidor, ao longo dos anos foram surgindo normas e regulamentações voltadas para 
as  informações  e  as  simbologias  que  deveriam  ser  transmitidas  por  meio  da  etiquetagem  têxtil.  Com  a 
implementação  em  território  nacional  da  Lei  das  Etiquetas  na  área  têxtil  em  1973,  o  consumidor  passou  a 
saber  quais  os  componentes  presentes  em  seus  produtos,  antecipando  em  19  anos  uma  das  exigências  do 
Código de Defesa do Consumidor, que diz respeito às matérias‐primas e os insumos utilizados na produção de 
diversos  produtos.  De  forma  geral,  a  normalização  da  simbologia  têxtil  tem  por  objetivo  a  padronização  das 
informações para auxiliar o consumidor na hora da compra (Nunes et al 2014; ABNT, SEBRAE, 2012). 
Atualmente, no Brasil o CONMETRO (Conselho Nacional de Metrologia, Normatização e Qualidade Industrial) é 
o responsável por regulamentar a etiquetagem têxtil; já o Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade 
e Tecnologia), é responsável pela realização de testes de conformidade das informações contidas nas etiquetas 
dos  produtos,  assim  fiscalizando  a  correta  aplicação  da  normatização  têxtil.  Essa  fiscalização  do  Inmetro  é 
delegada  aos  Institutos  Estaduais  de  Pesos  e  Medidas  –  IPEMs  nos  diversos  estados  brasileiros  (Nunes  et  al, 
2014; IPEM‐SP, 2010). 
Em relação  aos  documentos normativos, a resolução  do CONMETRO  vigente é a nº 2 de 2008, que indica às 
indústrias  como  etiquetar  corretamente  os  produtos  têxteis,  definindo  a  apresentação  de  seis  itens:  razão 
social ou marca do fabricante ou importador, CNPJ, país de origem, composição das fibras, tamanho da peça, 
além  de  cuidados  e  conservação,  expressos  em  símbolos  e/ou  textos  (imagem  1).  Quanto  às  indicações  de 
tratamento  e  cuidados  para  conservação,  elas  são  regidas  pela  norma  ABNT  NBR  NM  ISO  3758:2013,  onde 
essas  recomendações  são  expressas  por  meio  de  símbolos  ou  textos  que  abrangem  informações  sobre  os 
processos que aparecem obrigatoriamente na seguinte ordem: lavagem, alvejamento, secagem, passadoria e 
limpeza professional (ABNT, SEBRAE, 2012; IPEM‐SP, 2010; Nunes et al, 2014). 

Imagem 1: Informações obrigatórias em etiquetas
Fonte: Ipem – SP (2010).

Para  a  elaboração  de  etiquetas  essas  normas  apresentam,  dentre  outros  quesitos,  a  necessidade  de  que  as 
informações  obrigatórias  sejam  feitas  de  maneira  clara,  permanente  e  indelével,  se  utilizando  de  elementos 
escritos  com,  no  mínimo,  2mm  de  altura  para  garantir  condições  de  legibilidade;  as  informações  devem  ser 
necessariamente  em  português  (na  língua  do  país  de  consumo,  caso  seja  o  produto  seja  importado),  não 
podendo haver contradição das informações (IPEM‐SP, 2010). 
As  formas  de  comunicar  essas  informações  ao  consumidor  podem  ocorrer  através  de  diversas  tipologias  de 
etiquetas como: etiqueta bordada, etiqueta jacquard, estampa “silkada” diretamente na peça confeccionada, 
estampa  “transfer”  aplicada  diretamente  na  peça  confeccionada,  dentre  outras.  Para  o  CONMETRO,  o 

CIMODE 2016 - 3º Congresso Internacional de Moda e Design | ISBN 978-972-8692-93-3 1868


importante  é  comunicar  ao  consumidor  as  informações  necessárias  em  uma  ou  mais  etiquetas  sempre  de 
forma legível e que não se solte do produto (ABNT, SEBRAE, 2012). 

4. A etiqueta e a prevenção de acidentes 
O conhecimento das informações relacionadas ao vestuário infantil se torna ainda mais importantes quando se 
analisa  os  dados  relacionados  a  acidentes  envolvendo  esses  produtos  têxteis  para  o  público  infantil.  Dentre 
vários alertas sobre possíveis acidentes ocorridos dentro de casa, a cartilha “Segurança Infantil” elaborada pelo 
Inmetro (2015), alerta sobre os possíveis acidentes com o uso das roupas e a importância de sempre verificar 
as etiquetas das roupas  infantis  no  que se refere a possíveis alergias  aos componentes têxteis; e ao  falar  de 
produtos têxteis, informa ainda que os mesmos não possuem selo  com a marca do Inmetro, mas, de acordo 
com  a  regulamentação  publicada  pelo  Instituto,  os  produtos  devem  ter  etiquetas,  sempre  escritas  em 
português, e que tragam as informações necessárias obrigatórias para o consumidor. 
O Inmetro (2015) afirma em seu mais novo documento lançado sobre o tema que as informações contidas nas 
etiquetas  de  quaisquer  produtos  têxteis  são  tão  importantes  quanto  os  rótulos  dos  alimentos  e  são 
fundamentais  para  os  consumidores  que  precisam  fazer  a  prevenção  de  reações  alérgicas  a  determinadas 
fibras  e/ou  filamentos  têxteis.  Destaca  ainda  que  as  instruções  contidas  na  etiqueta  devem  ser  lidas  e 
compreendidas, e no que diz respeito a composição dos produtos têxteis, muitos deles contêm misturas que 
provocam reações alérgicas em pessoas sensíveis.  
Etiquetas apresentam por lei a composição das fibras das roupas, e essa informação também pode contribuir 
significativamente para a segurança quando se analisa os pontos negativos apresentados por algumas fibras e 
as condições em que a peça será utilizada, como a facilidade e alta inflamabilidade apresentada pelo algodão, 
linho, viscose, dentre outros (Inmetro, 2015; SEBRAE, 2014). 
A diretora geral do Centro de Certificação da OEKO‐TEX®, reforça que não só os aviamentos são perigosos, mas 
que  também  substâncias  nocivas,  tais  como  corantes  alergênicos  e  cancerígenos,  plastificantes,  que  a  longo 
prazo pode causar um efeito negativo sobre o desenvolvimento da criança, e até mesmo um PH desfavorável 
em um artigo têxtil pode resultar um efeito negativo para a saúde da pele da criança em um período longo do 
tempo de uso (OEKO‐TEX ASSOCIATION, 2012b). Daí a importância de o consumidor ter as informações sobre a 
composição do produto no momento da compra e assim, evitar acidentes. 
Para Naves (2002):    
A prevenção dos acidentes na infância pode e deve ser instituída. O termo “acidente” implica a sua imprevisibilidade, e embora 
seja certo que as lesões não tenham maior probabilidade de ocorrer do que as doenças, estar atento para as situações de risco 
pode evitar perdas irreparáveis. 

Compreende‐se  que  é  fato  que  etiquetas  contribuem  para  obtenção  de  informações  de  maneira  adequada 
sobre  os  produtos  consumidos,  algo  que  é  de  direito  do  consumidor,  conforme  estabelecido  no  art.  31  do 
Código  de  Proteção  e  Defesa  do  Consumidor,  onde  as  instruções  do  fabricante  têm  que  ser  fornecidas  de 
maneira que o consumidor não seja induzido a erros.

5. Mecanismos  informacionais  que  contribuem  na  compreensão  da  etiqueta  e 


segurança do vestuário infantil 

Apenas a presença da etiqueta com todas as informações corretas no vestuário não garante que o usuário irá 
se  utilizar  e  usufruir  dos  benefícios  dessas  etiquetas.  Para  tal,  é  necessário  que  haja  a  compreensão  das 
informações  que  são  apresentadas.  Contudo,  isso  não  condiz  com  a  realidade,  pois  como  detectaram  os 
estudos  feitos  por  Nunes  et  al  (2014)  sobre  o  comportamento  dos  consumidores  em  relação  ao  uso  das 
informações  das  etiquetas  e  dos  produtos  têxteis,  25%  da  amostragem  desconhece  a  existência  de  normas 

CIMODE 2016 - 3º Congresso Internacional de Moda e Design | ISBN 978-972-8692-93-3 1869


para  apresentação  das  etiquetas  e  50%  conhece  apenas  parcialmente  essas  informações.  Em  relação  ao 
interesse  pelo  conhecimento  daquilo  que  é  apresentado  nas  etiquetas,  apenas  35%  procura  conhecer  as 
informações, o que não implica em compreendê‐las (Nunes et al, 2014). 
Para  melhorar  esse  quadro,  existem  ações  de  órgãos  relacionados  ao  setor  que  visam  instruir  e  informar  o 
consumidor sobre as informações contidas em etiquetas. Dentre elas há a cartilha do Inmetro (2015) intitulada 
“você  sabe  para  quê  serve  as  etiquetas  têxtil?”,  que  explica  para  o  consumidor  os  principais  aspectos  das 
etiquetas,  como  as  informações  exigidas  por  lei,  além  de  oferecer  dicas  para  avaliação  de  produtos  de 
vestuário  infantil  no  que  diz  respeito  à  segurança  para  auxiliar  o  consumidor  durante  a  compra  (Inmetro, 
2015).  O  IPEM‐SP  (2010)  também  conta  com  uma  cartilha  denominada  “IPEM‐SP  explica:  produtos  têxteis” 
para esclarecer dúvidas sobre  etiquetagem de produtos  têxteis para  o  setor produtivo  e para  o  consumidor, 
abordando todos os quesitos legais exigidos em etiquetas.
Além das informações contidas obrigatoriamente em etiquetas, existem outros mecanismos apresentados pela 
indústria para auxiliar na aquisição de peças de roupa infantil que sejam seguras e devidamente testadas para 
o uso seguro por crianças, como é o caso do rótulo “confiança nos têxteis” (imagem 2), relacionado ao OEKO‐
TEX  Standard  100,  que  é  um  sistema  de  ensaio  e  certificação  internacional  e  independente  para  produtos 
têxteis,  incluindo  o  vestuário  infantil.  Para  que  um  produto  receba  esse  rótulo,  todos  os  seus  materiais, 
componentes e tratamentos, sem exceção, devem cumprir todos os critérios exigidos (OEKO‐TEX Association, 
2012a).  Esse  mecanismo  é  sem  dúvida  uma  fonte  de  informação  complementar  de  grande  relevância  pois 
garante a funcionalidade, confiabilidade e a segurança na peça de vestuário. 

Imagem 2: rótulo confiança nos têxteis.
Fonte: OEKO‐TEX Association (2012a).

O Sebrae conta com boletins mensais relacionadas à indústria de vestuário, dentre eles o boletim de segurança 
no  vestuário  infantil  no  mercado  nacional,  onde  apresenta  informações  sobre  o  mercado  de  moda  infantil  e 
bebê,  tendências  para  um  vestuário  mais  seguro,  junto  com  cuidados  para  prevenção  de  acidentes  no 
vestuário  infantil,  como  a  necessidade  de  atenção  para  substâncias  nocivas,  fechos,  tecidos  e  seu  nível  de 
inflamabilidade, dentre outras informações (SEBRAE, 2014).

6. Conclusão 
De forma geral, observou‐se que a literatura aponta a etiqueta têxtil como elemento indispensável quando se 
fala  em  vestuário  infantil,  indo  além  do  senso  comum  de  apenas  fornecer  dados  sobre  conservação  do 
produto, mas sendo uma ferramenta importante a ser considerada para uso seguro, confortável, adequado das 
peças.
Mas  apesar  da  importância  da  etiqueta,  há  a  necessidade  da  análise  de  tomadas  de  decisões  pelos usuários 
que vão de encontro a essas afirmações, pois como afirmam Marinho e Silva (2008, p.1), apesar da relevância, 
“poucos  se  importam  em  ler  o  conteúdo  das  etiquetas”,  o  que  é  reforçado  pelos  dados  de  outros  estudos 
(Inmetro, 2015; Nunes et al, 2014; ABNT, 2012), ao afirmar que é comum o hábito de cortar a etiqueta após a 
aquisição do produto com a justificativa de que as etiquetas incomodam durante o uso.

CIMODE 2016 - 3º Congresso Internacional de Moda e Design | ISBN 978-972-8692-93-3 1870


Verificar ainda o entendimento do consumidor diante dos símbolos têxteis e demais informações mais a fundo 
se faz necessário, pois a partir das informações encontradas nas etiquetas é possível fazer um uso adequado do 
produto evitando danos ao produto e ao consumidor. Para Formiga (2009) analisar a simbologia dos produtos 
têxteis  é  de  grande  importância,  bem  como  verificar  qual  é  a  percepção  referente  as  etiquetas  de  produtos 
têxteis pelo consumidor e como ele desenvolve o seu comportamento a partir dessas informações.

 
Referências
Associação Brasileira da Industria Têxtil, 2015. O poder da moda: cenários, desafios, perspectivas. [pdf] São Paulo: 
Associação Brasileira da Industria Têxtil. Disponível em:
<http://www.abit.org.br/adm/Arquivo/Publicacao/120429.pdf> [Acessado em 28 Novembro 2015].

Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, 2015. 16365:2015 Segurança de roupas infantis: especificações de 
cordões fixos e cordões ajustáveis em roupas e aviamentos em geral – riscos físicos. Rio de Janeiro, ABNT.

Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – SEBRAE, 
2012. Guia de implementação: Guia de normalização para confecção. Rio de Janeiro: ABNT/SEBRAE.

Cavicchia, D.C., 2010. O desenvolvimento da criança nos primeiros anos de vida. São Paulo: Universidade Estadual Paulista 
Júlio de Mesquita Filho. 

Consumer Watch, 2015. Children’s clothing. [online] Disponível em: 
<http://www.consumerwatch.com/children/children’s‐clothing> [Acessado em 20 Dezembro 2015]. 

Costa, A.C.R., Rocha, E.R.P., 2009. Panorama da cadeia produtiva têxtil e de confecções e a questão da inovação. Rio de 
Janeiro: Banco Nacional do Desenvolvimento. 

Dicionário Aurélio, 2015. Dicionário Aurélio Online: Dicionário Português. [online] Disponível em: 
<http://www.dicionariodoaurelio.com> [Acessado em 18 Dezembro 2015].

Ferragini, N.L.O., Perfeito, A.M., 2010. Manuais de etiquetas: servem para instruir, servem para ensinar. Palhoça: IX 
Encontro CELSUL.

Formiga, E.L., 2009. Avaliação de compreensibilidade de pictogramas e instruções de uso de tonalidades de tintas. Bauru: 
Anais do Congresso internacional em pesquisa e design. 

Fundação PROCON‐SP, 2013. Código de proteção e defesa do consumidor. São Paulo: Governo do Estado de São Paulo.

Gonçalves, E., Filho, J.A.B., 2008. Usabilidade: vestuário infantil, [online] Modapalavra e‐periódico. Disponível em: 
<http://www.ceart.udesc.br/modapalavra/edicao1/artigos/vestuarioinfantil_eliana_beirao.pdf> [Acessado em 8 
Dezembro 2015].

Instituto de Pesos de Medidas do Estado de São Paulo, 2010. IPEM‐SP explica: produtos têxteis. São Paulo: Governo do 
Estado de São Paulo. 

Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia – Inmetro, 2015. Você sabe para que serve a etiqueta têxtil?. 
[pdf] Disponível em: <http://www.inmetro.gov.br/inovacao/publicacoes/cartilhas/textil/textil.pdf> [Acessado em 19 
Dezembro 2015].

Laudon, K., Laudon, J., 2012. Management information systems: managing the digital firm. 12th ed. New Jersey: Prentice 
Hall.

Machado, C.H.S., Souza, P.M., 2011. A otimização do uso no desenvolvimento do vestuário infantil. [pdf] Maringá: 7º 
Colóquio de Moda. 

CIMODE 2016 - 3º Congresso Internacional de Moda e Design | ISBN 978-972-8692-93-3 1871


Marinho, N.N., Silva, E.A.A., 2008. Etiquetas: uma abordagem informativa da conservação adequada dos produtos têxteis. 
Encontro de ensino, pesquisa e extensão da Faculdade Senac. 

Naves, E., 2002. Acidentes infantis. [online] Boasaúde. Disponível em: <http://www.boasaude.com.br/artigos‐de‐
saude/3964/‐1/acidentes‐infantis.html> [Acessado em 19 Dezembro 2015]. 

Nunes, E.L.S., Trotta, T., Licheski, L.C., 2014. Simbologia têxtil: aplicação e compreensibilidade. [pdf] Ação Ergonômica – 
Revista brasileira de ergonomia. Disponível em: <http://www.abergo.org.br/revista/index.php/ae/article/view/274/209> 
[Acessado em 19 Dezembro 2015].

OEKO‐TEX® Association, 2012a. Segurança têxtil para crianças: know‐how para profissionais de venda – parte 1. [online] 
OEKO‐TEX® Association. Disponível em: <https://www.oeko‐
tex.com/media/downloads/OETS_100_Textile_Safety_for_Children_Part_1_PT.pdf> [Acessado em 8 Dezembro 2015]. 

OEKO‐TEX® Association, 2012b. Segurança têxtil para crianças: know‐how para profissionais de venda – parte 2. [online] 
OEKO‐TEX® Association. Disponível em: <https://www.oeko‐
tex.com/media/downloads/OETS_100_Textile_Safety_for_Children_Part_2_PT.pdf> [Acessado em 8 Dezembro 2015].

Pereira, L.M., Andrade, R.R., 2013. Vestuário infantil com conceitos de aprendizagem: o design como condutor projetual. 
Projetica, [online] Disponível em: <http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/projetica/article/view/14647/13422> 
[Acessado em 19 Dezembro 2015].

Rosa, L.K., Mussi, C.W., Hubler, E.A., Serra, F. 2008. A influência do público infantil no comportamento de compra de seus 
pais. Rio de Janeiro: XXVIII Encontro Nacional de Engenharia de Produção. 

Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – SEBRAE, 2014. Segurança no vestuário infantil: mercado 
nacional. SEBRAE‐SC. Disponível em:

<https://atendimento.sebrae‐sc.com.br/webroot/projetos/portal_sebrae‐sc/downloads/mercado/2014/boletins/boletim‐
dezembro‐2014‐vestuario.pdf> [Acessado em 18 Dezembro 2015].

Silva, F.P., Nunes, V.A.V., 2011. A questão da segurança no vestuário infantil. [pdf] Maringá: 7º Colóquio de Moda. 

Soares, M.M., Correa, W.F.M. 2002. Usabilidade e segurança nos produtos de consumo: um diferencial na qualidade do 
design. Brasília: Congresso Internacional de Pesquisa e Desenvolvimento em Design. 

CIMODE 2016 - 3º Congresso Internacional de Moda e Design | ISBN 978-972-8692-93-3 1872


 

 
 

TEXTILE LABELS: T E INFORMATIONAL IMPORTANCE FOR SAFE USAGE 
REGARDING C ILDREN CLOT ING IN BRA IL 
TATIANA BARROS1; RUBENIO BARROS2; ANA LAIS MONTE3; ERIKA VERAS4; RAIMUNDO 
DINIZ5 

Federal University of Maranhão, tatianabarros@ifpi.edu.br 

Federal University of Maranhão, rubeniobarros@hotmail.com 

Federal University of Maranhão, analais_monte@hotmail.com 

Federal University of Maranhão, erika.ufma@gmail.com 

Federal University of Maranhão, rldiniz@yahoo.com 
 
 
s rac :  his research has as its scope the investigation of the information present on children s clothing 
labels, the norms and regulations for labeling, and present mechanisms used by the textile industry to assist 
the consumer on the understanding of this informational mechanism.  aking into account the impacts 
resulting on the consideration of the information presented in the labeling of clothes, this study points out 
that textile labels are indispensable for promoting the safe use of articles of children s clothing. 
 
e or s: children s clothing, understanding, labeling, safe use. 
 

1. Introduction 
As stated by the “Associação Brasileira de Indústrias Têxtil e Confecção” (ABIT (2015) (Brazilian Textile and 
Garment Association), Silva and Nunes (2011) and Costa and Rocha (2009), the garment industry is part of 
one of the sectors of the world s economy with great prominence over the years regarding the volume of 
production and the generation of direct and indirect jobs, making Brazil the 5th largest textile producer and 
4th largest producer of garments. 
In this industry there is a great competition over the child consumer. According to data from the Serviço 
Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas ‐ SEBRAE (2014) (Brazilian Service of Support to Micro 
and Small  Enterprises), 15% of the Brazilian population are children up  to 9 years old, which sums  up 30 
million people. This is a significant portion that generates important reflexes on the economy, supporting a 
national market of children s clothing that moves R$50 billion, with a domestic consumption of 1.6 billion 
garments, besides being composed by 7,300 industries that produced, just in 2013, 1.5 billion articles. 
The children s garment industry has very unique characteristics directly related to the people it is designed 
for, because it is a population still in physical and intellectual development, which require consideration of 
some specific points during the development of products for this public. 
Among  these  points,  security  is  a  prerequisite  because,  as  stated  by  Cavicchia  (2010,  p.4),  based  on  the 
studies  of  the  epistemologist  Jean  Piaget,  the  child  goes  through  complex  stages  and  sub  stages  of 
successive cognitive development, such as the formation stage of sensorimotor intelligence (0 to 2 years), 
in which they  establish the basis for the construction of the main categories of knowledge that allow the 
human being to organize their experience in building the world: object, space, causality and time . 

CIMODE 2016 - 3º Congresso Internacional de Moda e Design | ISBN 978-972-8692-93-3 1873


 

Within the formation stage of sensorimotor intelligence, there is, also, the active experimentation and the 
search  for  novelty.  The  second  stage  presented  is  the  preoperative  (2‐7  years),  where  there  is  the 
development  from  the  sensorimotor  representation  to  problem  solution  and  proceeds  to  pre‐logical 
thinking (Cavicchia, 2010). 
Therefore, it is possible to claim that this is a period in life characterized by continuous learning, pursuit, 
curiosity,  where  the  child  improves  its  balance  and  fine  handling,  acquiring  more  freedom  of  movement 
and action, resulting in an increase of exposure to dangers (Silva and Nunes, 2011). And as it is stated on 
the  NBR 16365 of the “Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT (2015) (Brazilian Association of 
Technical  Standards),  generally  children  up  to  five  years  old  are  not  aware  of  the  risks  and  do  not  know 
how to react to a situation of danger. In this way, clothes need to provide security and have no hidden risk 
(ABNT, 2015). 
An important factor in promoting security is information and proper communication. Laudon and Laudon 
(2012, p.15; author’s translation) defines information as  data that have been shaped in a format that has 
meaning  and  utility  to  human  beings .  This  meaning  and  utility  tied  to  information  are  considered  basic 
consumer  rights  guaranteed  by  law,  present  in  the  “ digo  de  roteção  e  efesa  do  onsumidor” 
(Consumer Defense and Protection Code), which requires  adequate and clear information about different 
products and services, with correct specification of quantity, characteristics, composition , quality, [...], as 
well as about the risks they present  (Procon‐SP, 2013, p.6). 
This  premise  is  also  valid  regarding  the  garment  sector,  because  information  that  may  come  along  the 
garments can assist on security and, therefore, on the prevention of accidents, and can even influence the 
consumer during purchase (Inmetro, 2015). One of the key points for user communication on garments are 
their  labels,  which  contain  a  range  of  standardized  texts,  codes  and  symbologies  for  the  consumer  to 
become aware of the products’ characteristics. 
This standardization of the textile symbolism is considered especially important in promoting a direct and 
effective  communication  with  the  consumer,  so  that  the  products  are  not  improperly  used  or  rejected 
(Formiga, 2009). 
Therefore,  this  work  aims  to  investigate,  through  a  literature  review,  the  current  standards  and  other 
regulatory documents of garment labels, as well as other mechanisms used for the better understanding of 
the information on these tags, linking them to the impacts on the safe use of clothing by children. 

2. C ildren clot ing 
According  to  the  “Associação  Brasileira  de  Normas  Técnicas”  ABNT  (2015)  (Brazilian  Association  of 
Technical Standards), the technical terminology  children s clothing  is applied to clothing intended for use 
by  children  under  14  years  old.  When  the  historical  background  is  analyzed,  we  can  see  that  children s 
clothing is nowadays more playful, there is a growing concern for the well‐being and health of the child, a 
better accordance of the garment and the child s age and a greater influence/decision‐making power of the 
child regarding the acquisition of clothes (Gonçalves and Beirão Son, 2008; Rose et al, 2008). 
Regarding  the  consumption  of  the  types  of  children  clothing  in  the  domestic  market,  according  to  ABIT’s 
data  submitted  by  SEBRAE  (2014),  60.1%  of  the  clothes  produced  are  the  casual  type,  14%  are  sports 
garments, 9.9% are winter clothing, while the remaining 9.9% cover other aspects. 
Regarding  the  production  process,  despite  having  common  stages  or  some  similarities  with  other 
industries,  the  development  of  children  garments  requires  attention  to  the  need  for  the  project  to  be 
carefully  focused  on  this  public,  where  the  manufacturing  of  the  products  should  be  guided  by  the 
characteristics of the users: regarding age and the age group of the children, for in the definition of children 
there is a division of age group named  smaller children , which goes from 0 to 7 years old or height up to 
134  cm  and  older  children ,  which  encompass  those  between  7  and  14  years  old  and  with  a  height 
between  135  and  182  cm;  regarding  the  comfort  of  use;  relative  to  the  normal  behavior  and  children s 
activities; and also taking into account safety and potential risks (ABNT, 2015; Pereira and Andrade, 2013; 
OEKO‐TEX, 2012a; Machado and Souza, 2011). 

CIMODE 2016 - 3º Congresso Internacional de Moda e Design | ISBN 978-972-8692-93-3 1874


 

Soares  and  Correia  (2002),  claim  that  the  product  projects  for  child  consumption  should  consider  the 
interrelationship  between  the  elements  of  the  product  itself,  the  user  and  the  environment,  taking  into 
account  normal  and  foreseeable  use  and  misuse  of  the  product  by  children.  However,  as  shown  by  the 
studies  of  Silva  and  Nunes  (2011)  and  data  from  the  International  OEKO‐TEX®  Association  (2012b),  there 
are on the market of children s garments products that ignore some elements and criteria or that are not 
well designed, which can become a source of accidents. 
In an interview on the website of the OEKO‐TEX Association (2012b) with Jutta Knels, General Director of 
the OEKO‐TEX Certification Center, she reports that every year in Europe are registered about a thousand 
serious accidents involving cords, bows, fasteners, as when the fasteners of certain clothes get stuck in car 
doors, buttons and other small pieces of children s clothing that can be swallowed, being as problematic as 
small toy parts. In the United States, according to the Consumer Product Safety Commission ‐ CPSC (2015, 
our translation), it is reported that there were 27 deaths and 70 other non‐fatal incidents involving cords of 
children garments. In Brazil the official data are not specific about accidents with garments, but they show 
that more than 500 children were hospitalized, victims of accidents in playgrounds, and that suffocation is 
the main cause of death of babies up to one year old (DATASUS, 2011 apud ABNT, 2015). 
Given  the  peculiarities,  especially  those  related  to  security,  it  is  important  to  be  aware  of  the  product 
characteristics  for  better  interaction  of  the  child  with  the  garment.  And  just  like  any  other  commercial 
product,  the  textile  product  must  be  accompanied  by  information,  where  the  label  displayed  on  the 
garment is responsible for giving its description efficiently and effectively, according to PROCON (2013). 

3. Labels 
As stated by Nunes et al (2014, p.112),  the right information of the technical characteristics of the product 
helps the consumer at the time of their purchase and on the conservation of the product . And the labels 
are  intended  to  precisely  inform  the  features  and  characteristics  of  the  product,  where  Marino  and  Silva 
(2008, p.2) emphasize the importance of this informational mechanism to the point where it is claimed that 
products without labels or with incomplete information are not reliable  . 
By definition, a label is the printed part that identifies the content, characteristics or the composition; more 
specifically in the textile atmosphere, it is a piece of fabric or other material, usually sewn into the back of a 
garment, containing information about the product (Aurélio Dictionary, 2015). It is understood, therefore, 
that labels are used as the efficient informational method of language on the textile industry to inform the 
manufacturing form, the company name and number, among others, using symbols to inform warnings and 
appropriate ways for usage and maintenance. 
In addressing the relevance of this topic Ferragini and Perfeito (2010, p 04) point out: 
By  aiming  the  transmission  of  accurate  and  concise  product  information,  label  manuals  rely  on  standard 
symbols and information, which were created and normalized in order to be understood and recognized by 
consumers all over the world. These symbols, basically formed by images, nonverbal texts, represent the 
hieroglyphs of modern society, which consolidate information in a small space. 

3.1 Standardization and development of garment labels 
Due  to  internal  and  external  business  demands  of  the  textile  industry,  besides  the  need  for  better 
communication with the consumer, over the years standards and regulations have been created directed to 
the information and symbologies that should be transmitted through garment labeling. 
With the implementation on the national territory of the Label Law regarding the textile area in 1973, the 
consumer begun to know what were the components present in their products, anticipating in 19 years one 
of the requirements of the Consumer Protection Code related to raw materials and the inputs used in the 
production  of  various  products.  In  general,  the  standardization  of  textile  symbology  is  aimed  at  the 
standardization  of  information  to  help  consumers  on  the  time  of  purchase  (Nunes  et  al  2014;  ABNT, 
SEBRAE, 2012). 

CIMODE 2016 - 3º Congresso Internacional de Moda e Design | ISBN 978-972-8692-93-3 1875


 

Currently  in  Brazil  the  CONMETRO  ((Conselho  Nacional  de  Metrologia,  Normatização  e  Qualidade 
Industrial)  (National  Council  of  Metrology,  Standardization  and  Industrial  Quality)  is  responsible  for 
regulating  textile  labeling;  Inmetro  ((Instituto  Nacional  de  Metrologia,  Qualidade  e  Tecnologia)  (National 
Institute  of  Metrology,  Quality  and  Technology)  is  responsible  for  conducting  compliance  tests  regarding 
the information contained on product labels, thus monitoring the correct application of textile regulation. 
This  Inmetro  inspection  is  delegated  to  the  “ nstitutos  Estaduais  de  esos  e  Medidas”  IPEMs  ‐  State 
Institutes of Weights and Measures ‐ in all Brazilian states (Nunes et al, 2014; IPEM‐SP, 2010). 

 
Image 1: Compulsory label information 
Source: Ipem – SP (2010)  

Regarding normative documents, the current CONMETRO resolution is resolution No. 2, from 2008, which 
tells industries how to correctly label their textiles, setting the presentation of six items: registered name or 
trademark of the manufacturer or importer, corporate taxpayers ID, country of origin , fiber composition, 
size, as well as care and maintenance, expressed in symbols and / or texts (fig.1). Regarding indications of 
treatment  and  care  for  conservation,  they  are  governed  by  the  standard  ABNT  NBR  NM  ISO  3758:  2013, 
where these recommendations are expressed through symbols or texts that include information about the 
processes  that  obligatorily  are  displayed  in  the  following  order:  washing,  bleaching  ,  drying,  ironing  and 
professional cleaning (ABNT, SEBRAE, 2012; IPEM‐SP, 2010; Nunes et al, 2014). 
For  the  preparation  of  labels  these  standards  present,  among  other  issues,  the  need  for  mandatory 
information to be put out in a clear, permanent and indelible way, using written elements with at least 2 
mm in height to ensure legibility conditions; the information must necessarily be in Portuguese (or on the 
language  of  the  consumer  country,  if  the  product  is  imported)  and  there  can  be  no  contradiction  of 
information (IPEM‐SP, 2010). 
The ways to communicate this information to the consumer may occur through various types of labels, like: 
embroidered  label,  jacquard  label,  silk‐screened  directly  to  the  garment,  transfer  applied  directly  to  the 
garment,  among  others.  For  CONMETRO,  the  important  thing  is  to  communicate  to  the  consumer  the 
necessary information in one or more labels always legibly and without detaching itself from the product 
(ABNT, SEBRAE, 2012). 

4. Labels and t e prevention of accidents 
The knowledge of the information related to children s clothing becomes even more important when it is 
analyzed  the  data  related  to  accidents  involving  these  textile  products  for  children.  Among  various 
warnings about possible household accidents, the booklet  Child Safety  ( egurança  nfantil) prepared by 

CIMODE 2016 - 3º Congresso Internacional de Moda e Design | ISBN 978-972-8692-93-3 1876


 

Inmetro  (2015),  warns  of  possible  accidents  regarding  the  use  of  clothing  and  the  importance  of  always 
checking the labels of children s garments in regard to the possible allergies to the textile components; and 
regarding  textile  products,  it  also  informs  that  they  do  not  have  any  Inmetro  seal,  but  according  to 
regulations  published  by  the  Institute,  the  products  must  have  labels,  always  written  in  Portuguese,  that 
bring the necessary information required for the consumer. 
Inmetro (2015) states in its latest document released on the subject that the information on the labels of 
any textile products are as important as food labels and are essential for consumers who need to prevent 
from allergic reactions to certain fibers and /or textile filaments. It also emphasizes that the instructions on 
the label must be read and understood, and regarding the composition of textile products, many of them 
contain mixtures that cause allergic reactions in sensible people. 
Labels present by force of law the composition of clothes  fibers, and this information can also significantly 
contribute to safety when it is analyzed the negative points presented by some fibers and the conditions 
under  which  the  garment  will  be  used,  like  the  ease  or  high  flammability  presented  by  cotton,  linen, 
viscose, among others (Inmetro, 2015; SEBRAE, 2014). 
The  general  direction  of  the  Certification  Center  of  the  OEKO‐TEX®  reinforces  that  not  only  trims  are 
dangerous but also harmful substances such as allergenic and carcinogenic dyes, plasticizers, which on the 
long  run  can  cause  a  negative  effect  on  the  development  of  the  child,  and  even  an  unfavorable  PH  in  a 
garment can result in a negative effect on the child s skin health over a long period of usage time (OEKO‐
TEX  ASSOCIATION,  2012b).  Hence  the  importance  of  the  consumer  to  have  the  information  on  the 
composition of the product at the time of purchase and thus avoid accidents. 
To Naves (2002): 
Prevention  of  accidents  involving  children  can  and  should  be  instituted.  The  term  accident   implies  its 
unpredictability, and while it is true that injuries are not more likely to occur than diseases, to be aware of 
the risky situations can avoid irreparable losses. 
It  is  understood  that  the  fact  that  labels  contribute  to  the  adequately  acquiring  of  information  about 
products consumed, something that is a consumer right, as set out in art. 31 of the Consumer Protection 
Code,  where  the  manufacturer s  instructions  must  be  provided  so  that  the  consumer  is  not  induced  to 
error. 

5. Informational  mec anisms  t at  contribute  to  t e  understanding  of  t e  label 


and t e safet  of c ildren s garments 
The presence of labels in itself with all the correct information about the garment does not guarantee that 
the user will use and enjoy the benefits of these labels. For that, there is the need to be an understanding 
of the information that is presented. However, this does not reflect the reality, because as detected by the 
studies  by  Nunes  et  al  (2014)  on  the  behavior  of  consumers  regarding  the  use  of  information  labels  and 
textile products, 25% of the sample is not aware of standards for presentation of labels and 50% know only 
partially this information. Regarding the interest in the knowledge of what is shown on the labels, only 35% 
seeks to know the information, which does not imply understand them (Nunes et al, 2014). 
To improve this situation, there are actions by organs related to the sector that aim to educate and inform 
consumers  of  the  information  contained  in  labels.  Among  them  there  is  the  booklet  of  Inmetro  (2015) 
entitled  Do  you  know  what  textile  labels  are  for?   That  explains  to  consumers  the  main  aspects  of  the 
labels,  like  the  information  required  by  law,  besides  providing  tips  for  evaluating  children s  clothing 
products  in  regard  to  safety,  assisting  the  consumer  during  the  purchase  (Inmetro,  2015).  The  IPEM‐SP 
(2010) also has a booklet called  IPEM‐SP explains: textile products  to answer questions about labeling of 
textile products for the productive sector and the consumer, addressing all legal items required. 
In addition to the compulsory information contained in labels, there are other mechanisms presented by 
the  industry  to  assist  on  the  purchase  of  children  garments  that  are  safe  and  properly  tested  for  use  by 
children, such as the label  Confidence in textiles  (image 2 ), related to the OEKO‐TEX Standard 100, which 
is  an  independent  test  and  international  certification  system  for  textile  products,  including  children s 

CIMODE 2016 - 3º Congresso Internacional de Moda e Design | ISBN 978-972-8692-93-3 1877


 

clothing.  For  a  product  to  receive  this  label,  all  of  its  materials,  components  and  treatments,  without 
exception,  must  meet  all  the  required  criteria  (OEKO‐TEX  Association,  2012a).  This  mechanism  is 
undoubtedly  a  source  of  additional  information  of  great  importance  as  it  ensures  the  functionality, 
reliability and security of the garment. 

 
Image 2: textile confidence label. 
Source: OEKO‐TEX Association (2012a). 

Sebrae has monthly newsletters related to the textile industry, including the security bulletin on children s 
clothing  for  the  domestic  market,  which  displays  information  about  the  fashion  market  for  children  and 
babies, trends for a safer clothing, along with care tips to prevent accidents with children garments, such as 
the need for attention to harmful substances, buckles, fabrics and their level of flammability, among other 
information (SEBRAE, 2014). 

6. Conclusion 
Overall, it was observed that the literature indicates textile labels as an essential element when it comes to 
children s  clothing,  going  beyond  the  common  sense  of  just  providing  data  for  product  preservation,  but 
being an important tool to be considered for a safe, comfortable and suitable use of the garments. 
But despite the importance of the label, there is a need for an analysis of the decision‐making process by 
users that go against these claims, for as stated Marino and Silva (2008, p.1), despite the relevance,  few 
care to read the content of labels  , which is reinforced by data from other studies (Inmetro, 2015; Nunes 
et al, 2014; ABNT, 2012), stating that it is a common habit of cutting the label after purchase of the product 
with the justification that labels are inconvenient during the use. 
To  check  further  consumer  understanding  on  textile  symbols  and  other  information  in  more  depth  is 
needed  because  from  the  information  found  on  the  labels  it  is  possible  to  make  appropriate  use  of  the 
product  while  avoiding  damage  to  the  product  and  the  consumer.  For  Formiga  (2009)  to  analyze  the 
symbolism of textile products is of great importance, as well as to check what is the perception regarding 
the labels of textile products for the consumer and how it develops its behavior from this information. 

 
References 
Associação Brasileira da Indústria Têxtil, 2015. O poder da moda: cenários, desafios, perspectivas. [pdf] São Paulo: 
Associação Brasileira da Indústria Têxtil. Available at: <http://www.abit.org.br/adm/Arquivo/Publicacao/120429.pdf> 
[Visited on the 28th of November, 2015]. 

CIMODE 2016 - 3º Congresso Internacional de Moda e Design | ISBN 978-972-8692-93-3 1878


 

Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, 2015. 16365:2015 Segurança de roupas infantis: especificações de 
cordões fixos e cordões ajustáveis em roupas e aviamentos em geral – riscos físicos. Rio de Janeiro, ABNT. 

Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – 
SEBRAE, 2012. Guia de implementação: Guia de normalização para confecção. Rio de Janeiro: ABNT/SEBRAE. 

Cavicchia, D.C., 2010. O desenvolvimento da criança nos primeiros anos de vida. São Paulo: Universidade Estadual 
Paulista Júlio de Mesquita Filho. 

Consumer Watch, 2015. Children’s clothing. [online] Available at: 
<http://www.consumerwatch.com/children/children’s‐clothing> [Visited on the 20th of December, 2015]. 

Costa, A.C.R., Rocha, E.R.P., 2009. Panorama da cadeia produtiva têxtil e de confecções e a questão da inovação. Rio 
de Janeiro: Banco Nacional do Desenvolvimento. 

Dicionário Aurélio, 2015. Dicionário Aurélio Online: Dicionário Português. [online] Available at: 
<http://www.dicionariodoaurelio.com> [Visited on the 18th of December of 2015]. 

Ferragini, N.L.O., Perfeito, A.M., 2010. Manuais de etiquetas: servem para instruir, servem para ensinar. Palhoça: IX 
Encontro CELSUL. 

Formiga, E.L., 2009. Avaliação de compreensibilidade de pictogramas e instruções de uso de tonalidades de tintas. 
Bauru: Anais do Congresso internacional em pesquisa e design. 

Fundação PROCON‐SP, 2013. Código de proteção e defesa do consumidor. São Paulo: São Paulo State Government. 

Gonçalves, E., Filho, J.A.B., 2008. Usabilidade: vestuário infantil, [online] Modapalavra e‐periódico. Available at: 
<http://www.ceart.udesc.br/modapalavra/edicao1/artigos/vestuarioinfantil_eliana_beirao.pdf> [Visited on the 8th of 
December of 2015]. 

Instituto de Pesos de Medidas do Estado de São Paulo, 2010. IPEM‐SP explica: produtos têxteis. São Paulo: São Paulo 
State Government. 

Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia – Inmetro, 2015. Você sabe para que serve a etiqueta têxtil?. 
[pdf] Available at: <http://www.inmetro.gov.br/inovacao/publicacoes/cartilhas/textil/textil.pdf> [Visited on the 19th 
of December of 2015]. 

Laudon, K., Laudon, J., 2012. Management information systems: managing the digital firm. 12th ed. New Jersey: Prentice Hall. 

Machado, C.H.S., Souza, P.M., 2011. A otimização do uso no desenvolvimento do vestuário infantil. [pdf] Maringá: 7º 
Colóquio de Moda. 

Marinho, N.N., Silva, E.A.A., 2008. Etiquetas: uma abordagem informativa da conservação adequada dos produtos 
têxteis. Encontro de ensino, pesquisa e extensão da Faculdade Senac. 

Naves, E., 2002. Acidentes infantis. [online] Boasaúde. Available at: <http://www.boasaude.com.br/artigos‐de‐
saude/3964/‐1/acidentes‐infantis.html> [Visited on the 19th of December of 2015]. 

Nunes, E.L.S., Trotta, T., Licheski, L.C., 2014. Simbologia têxtil: aplicação e compreensibilidade. [pdf] Ação Ergonômica 
– Revista brasileira de ergonomia. Available at: 
<http://www.abergo.org.br/revista/index.php/ae/article/view/274/209> [Visited on the 19th of December of 2015]. 

OEKO‐TEX® Association, 2012a. Segurança têxtil para crianças: know‐how para profissionais de venda – parte 1. 
[online] OEKO‐TEX® Association. Available at: <https://www.oeko‐
tex.com/media/downloads/OETS_100_Textile_Safety_for_Children_Part_1_PT.pdf> [Visited on the 8th of December of 2015]. 

OEKO‐TEX® Association, 2012b. Segurança têxtil para crianças: know‐how para profissionais de venda – parte 2. 
[online] OEKO‐TEX® Association. Available at: <https://www.oeko‐
tex.com/media/downloads/OETS_100_Textile_Safety_for_Children_Part_2_PT.pdf> [Visited on the 8th of December of 2015]. 

CIMODE 2016 - 3º Congresso Internacional de Moda e Design | ISBN 978-972-8692-93-3 1879


 

Pereira, L.M., Andrade, R.R., 2013. Vestuário infantil com conceitos de aprendizagem: o design como condutor 
projetual. Projetica, [online] Available at: <http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/projetica/article/view/14647/13422> 
[Visited on the 19th of December of 2015]. 

Rosa, L.K., Mussi, C.W., Hubler, E.A., Serra, F. 2008. A influência do público infantil no comportamento de compra de 
seus pais. Rio de Janeiro: XXVIII Encontro Nacional de Engenharia de Produção. 

Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – SEBRAE, 2014. Segurança no vestuário infantil: mercado 
nacional. SEBRAE‐SC. Available at: <https://atendimento.sebrae‐sc.com.br/webroot/projetos/portal_sebrae‐
sc/downloads/mercado/2014/boletins/boletim‐dezembro‐2014‐vestuario.pdf> [Visited on the 18th of December of 2015]. 

Silva, F.P., Nunes, V.A.V., 2011. A questão da segurança no vestuário infantil. [pdf] Maringá: 7º Colóquio de Moda. 

Soares, M.M., Correa, W.F.M. 2002. Usabilidade e segurança nos produtos de consumo: um diferencial na qualidade 
do design. Brasília: Congresso Internacional de Pesquisa e Desenvolvimento em Design.  

CIMODE 2016 - 3º Congresso Internacional de Moda e Design | ISBN 978-972-8692-93-3 1880

View publication stats

Você também pode gostar