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Em 14 de outubro de 1964, King ganhou o Prêmio Nobel da Paz por combater o racismo
nos Estados Unidos através da resistência não-violenta. Em 1965, ele ajudou a
organizar as Marchas de Selma a Montgomery. Nos seus últimos anos, ele ampliou seu
ativismo contra a pobreza e a Guerra do Vietnã. O diretor do FBI J. Edgar Hoover
achava King um radical e fez dele alvo do programa de contrainteligência a partir
de 1963. Os agentes do FBI o investigaram por possíveis laços comunistas, ameaçaram
tornar público suas supostas relações extraconjugais e o denunciaram para agentes
governamentais e, em 1964, mandaram a King uma carta ameaçadora anônima, o qual ele
interpretou como uma tentativa de alguém a incentivá-lo a cometer suicídio.
Antes de sua morte, King estava planejando uma ocupação em Washington, D.C., que
seria denominada Campanha dos Pobres, quando ele foi assassinado em 4 de abril de
1968, em Memphis. Sua morte causou forte reação e foi seguida por manifestações em
várias cidades dos Estados Unidos. Alegações que o assassino convicto de King,
James Earl Ray, ter sido coagido ou agido em conjunto com agentes do governo
persistiram por décadas após o tiroteio.