DISCENTE: Larissa de Souza Leitão DOCENTE: Marcos Pérsio MATÉRIA: Seres Vivos e Meio Ambiente
Resenha sobre dois embates do documentário “O Encontro Animal dos Predadores”
Bélem
2021 Embate entre urso-pardo e lobos
Logo no início do documentário é mostrado o embate entre um urso-pardo e uma matilha
de lobos competindo por alimento. Ambos possuem adaptações para combates violentos, e elas que determinam o destino dessa luta pela sobrevivência. Um urso-pardo pode atingir até 600 quilos e 3,3 metros, o que faz desse animal um verdadeiro gigante. Em suas costas estão concentrados aproximadamente 136 quilos de músculo que proporcionam a enorme força presente nas suas patas dianteiras, que além de tudo ainda possuem garras afiadas que podem chegar a 10 centímetros. A força da mordida desse animal é extremamente alta, podendo rachar facilmente o crânio de um logo. Porém, seus dentes não são tão longos e finos e por isso não deixam uma mordida que sangre por muito tempo o que não é muito vantajoso em um embate com uma matilha. Logo, as adaptações mais eficientes em relação ao urso nesse embate, são a força e as garras das patas dianteiras, que podem arremessar um javali a dezenas de metros do chão.
Já as adaptações da matilha de lobos são muito voltadas ao comportamento de cooperação
do grupo. Os lobos atacam o oponente de todos os lados até que este fique cansado. As adaptações de cada lobo no singular são: os dentes, garras e a velocidade. Esses animais têm uma dentição afiada com dentes de até 5 centímetros de comprimento e uma mordida muito eficiente, que suporta até 10.000 quilopascal de pressão (equivalente a força suficiente para esmagar ossos e rasgar profundamente a pele do oponente). Nota-se que mesmo com todas essas adaptações de embates, a matilha de lobos não foi capaz de derrotar o enorme urso- pardo e aceitaram a derrota, se retirando do local e deixando o urso alimentar-se.
Embate entre tubarão e crocodilo
No terceiro encontro de predadores do documentário é apresentado o embate entre o
crocodilo que se alimentava de uma tartaruga na região costeira, e o tubarão que foi atraído pelo cheiro de sangue da presa. O crocodilo-marinho pode chegar até 7 metros de comprimento, pesar até 1.500 quilos e é o maior réptil existente atualmente. A mandíbula do crocodilo é composta por aproximadamente 65 dentes, sete músculos muito resistentes, que proporcionam uma mordida com força de destruição de 1.700 quilos. Como trata-se de um animal que tem seu ambiente ideal na região costeira, ele apresenta uma vantagem quando está nas partes rasas, mas uma desvantagem nas áreas mais profundas. A velocidade de nado do crocodilo-marinho pode chegar até 29 km/h, o que não é muito adequado em um embate com um tubarão, porém ele possui uma estratégia de entrar em rotação para conseguir fugir mais rapidamente. Sua principal arma é gigantesca força das suas mandíbulas, que poderia partir o tubarão em vários pedaços com facilidade.
O tubarão, dependendo da espécie, pode chegar até 12 metros de comprimento. Sua
velocidade na água atinge até 50 km/m, tornando-o um indivíduo muito ágil em ambiente mais profundos. O tubarão apresentado possui em sua mandíbula 200 dentes em cada arcada, sendo os da frente muito bem afiados. Os tubarões perdem muitos dentes ao longo da sua vida, e no período de um ano, cerca de 6.000 dentes são perdidos. Esses dentes são substituídos constantemente por novos, que nascem na camada interior e empurram os dentes mais antigos para o exterior, o que faz alguns deles caírem e mantêm os primeiros dentes sempre pontiagudos. Portanto, é notório que a principal arma de um tubarão é a sua boca. Nesse embate o tubarão não conseguiu alcançar o crocodilo e tomar sua refeição antes que ele voltasse para a costa, então ele desiste, pois, compreende que não tem mais capacidade de derrotar o oponente estando em uma área muito rasa.