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O lançamento por ofício é aquele onde a autoridade Fiscal realiza todos os atos
ligados a averiguação da ocorrência do fato gerador e a aferição da quantia a
ser paga pelo contribuinte. Já o lançamento por homologação é aquele onde o
contribuinte calcula o montante do tributo devido informando ao fisco por meio
de declarações e após realiza o pagamento informado, aguardando a
homologação do seu proceder pela autoridade administrativa. Entretanto, não é
com o pagamento que se pode considerar o crédito tributário definitivamente
extinto, mas sim com sua homologação. Nesta modalidade de lançamento,
existem duas correntes distintas. A primeira corrente, de acordo com o STJ, diz
que não ocorrendo o pagamento, é previsto tão somente a aplicação do art.
173, I, do CTN. Já a segunda advém de um entendimento antigo do STJ, que a
partir de 1995 entendeu viável a cumulação de prazos dos artigos 150 e 173, I,
do CTN. Contudo, o CTN, de forma expressa afirma que a prescrição extingue
o crédito tributário (art. 156, V). De tal modo, a prescrição atinge tanto a ação
para cobrança do crédito tributário, como o próprio crédito, no caso, a relação
material tributária.
Podemos observar que o lançamento no Direito Tributário brasileiro é um
procedimento onde o intérprete encontrará, com segurança, fatores
importantes para a prescrição dos tributos. Ademais, alguns fatores tendem a
atrapalhar a solução dos problemas apresentados, incitando outras
divergências na jurisprudência, dando margem para possíveis decisões
injustas.
Referências:
http://jus.com.br/artigos/30001/a-decadencia-a-e-prescricao-nos-tributos-
sujeitos-a-lancamento-por-homologacao#ixzz3pjBMdlYV