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Juary Chagas, de Natal (RN)

Arthur Henrique e a unidade da CUT: um


chamado à colaboração de classes
Com a ruptura da maioria das forças políticas de
oposição ao governo Lula, a CUT transforma seu
décimo congresso num fórum bipartite e faz chamado
oportunista para que a esquerda retorne à central

O processo de anexação da CUT ao aparelho do estado burguês


segue com uma velocidade assustadora. No seu décimo congresso,
ocorrido nos dias 3 a 7 de agosto, a central selou a sua falência
enquanto organização dos trabalhadores.

Bem diferente do que acontecia durante o ascenso dos anos 1980,


quando ainda era possível se fazer um debate classista e com
independência frente a patrões e governos, o 10º CONCUT
demonstrou ser – sem qualquer mediação – um fórum bipartite,
onde trabalhadores e governo debatem soluções negociadas para os
problemas da classe.

A CUT, nos seus primórdios, sempre defendeu que os trabalhadores


deveriam levantar suas bandeiras imediatas e históricas para, a
partir daí, construir as lutas e mobilizações que exijam e arranquem
dos patrões e dos governos essas reivindicações. Mas a ação direta e
a independência de classe são princípios absolutamente esquecidos
pela CUT.

Um congresso assumidamente governista


Para se ter uma ideia do grau de promiscuidade da CUT com os
interesses patronais e dos governos, basta olhar para a programação
do Congresso. Nas mesas temáticas, estiveram presentes Luiz Dulci,
secretário nacional da presidência da República, e a senadora Marina
Silva (PT). Além deles, participaram como convidados os ministros
Carlos Minc, do Meio Ambiente, e Edson Santos, da Igualdade Racial.

O governo Lula sentiu-se tão em casa no CONCUT, que a ministra e


presidenciável Dilma Roussef não pode estar presente, mas gravou
um vídeo que foi exibido na abertura. A apresentação levou os
delegados governistas a gritar o nome da ministra em êxtase após a
exibição.

Mas o governismo da CUT não se resume às demonstrações de


compadrio. Os cutistas acham importante registrar isso em
documentos e o fizeram no balanço político da sua atuação, através
do “Texto Base da Direção Nacional da CUT” ao congresso. Nele, os
cutistas reafirmam o suposto acerto do apoio dado a Lula, ignorando
a política de criminalização do movimento e os ataques que esse
governo imprimiu contra os trabalhadores: “Fruto de um intenso
debate, o 9º CONCUT apostou, com acerto, no apoio à continuidade
do projeto democrático-popular representado pelo governo Lula”.

Sem independência política e com a democracia interna rasgada em


mil pedaços, a CUT referenda conscientemente a sua opção de apoio
à construção do projeto burguês do PT de administração do
capitalismo, de orientação neoliberal e confirma a caracterização de
todos os que romperam pela esquerda com a central no último
período: trata-se de um instrumento absolutamente decadente e a
impossibilidade de dar-lhe outro rumo é irreversível.

A “unidade” da CUT não serve à luta dos trabalhadores


A promiscuidade desavergonhada da CUT com o governo Lula –
talvez por ser algo mais do que sabido pelo movimento operário –
não foi nem de longe o acontecimento mais marcante desse período
de congresso. Durante os preparativos para o início do 10º CONCUT,
Arthur Henrique – presidente da Central Única dos Trabalhadores –
não economizou nas bravatas em entrevista à revista Caros Amigos.

Arthur – candidato único à presidência da CUT, num momento em


que a Articulação reina absoluta na entidade – afirmou, cinicamente,

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que “espera a volta dos sindicalistas que saíram da CUT e fundaram


novas centrais”, mesmo causando alguma turbulência nos mares
calmos pelos quais navegam a burocracia sindical governista no
interior da CUT e, portanto, mesmo que isso pudesse atrapalhar a
tranquilidade da sua reeleição.

O discurso, o mesmo de sempre. A velha e surrada cantilena da


unidade cutista. Arthur afirma continuar defendendo o retorno dos
militantes que romperam com a CUT, apesar de estes terem feito o
que ele classifica como “tentativa de dividir o movimento sindical e a
esquerda”, referindo-se, entre outras coisas, à fundação da Conlutas.
E mais, diz que seremos bem recebidos de volta à CUT.

De uma coisa não se pode ter dúvida. A veia teatral do presidente da


Central Única dos Trabalhadores foi muito bem desenvolvida. Seja
pelo cinismo das suas afirmações, seja pela desfaçatez com que
conclama a unidade da esquerda ao mesmo tempo em que o seu
partido (PT) e a sua corrente (Articulação) se utilizaram da CUT para
defender o projeto burguês do governo Lula e a sua política
pró-especuladores e empresários, Arthur Henrique mostra de que a
CUT tem uma tática consciente para continuar amordaçando a classe
trabalhadora: seguir protagonizando uma peça de teatro na qual ela
posa de classista e que, portanto, mereceria a confiança dos
trabalhadores.

O falatório cutista reforça o discurso autoproclamatório de que a CUT,


por ser a maior central sindical da América Latina (em razão do
número de sindicatos filiados), detém uma condição de
inquestionável, de irrenunciável e, por isso, devemos confiar nela até
que ela se esfacele por completo e não reúna mais um sindicato
sequer ao seu redor.

Esta é uma elaboração completamente torta do ponto de vista


político e também teórico. A partir do momento em que a CUT
abandona o programa dos trabalhadores, o princípio da
independência de classe, a democracia interna que permitiria que os
trabalhadores de base impusessem sua vontade frente à cúpula de
dirigentes que hoje controla a central, e todo o seu legado classista e
de luta pelo socialismo, o tamanho da CUT não só é secundário para
essa discussão, como se transforma num elemento que prejudica os
trabalhadores. Afinal, ter uma organização do tamanho da CUT se
colocando contra os interesses da classe não é nada fácil para quem
já tem de enfrentar a burguesia e os governos.

Ao afirmar que os que reivindicam a Conlutas dividem a esquerda


por terem rompido com a CUT, Arthur Henrique se utiliza de um
método politicamente desonesto, mas que ainda encontra eco no
movimento. Arthur parte de um pressuposto geral que a CUT “reúne
a maioria dos trabalhadores brasileiros” e, a partir daí, desfere suas
críticas aos que supostamente dividiram a entidade e enfraqueceram
a luta por terem optado por construir outra ferramenta.

Isso seria legítimo se Arthur e os cutistas não ocultassem,


deliberadamente, uma parcela importante desse debate. O que eles
não dizem é que a CUT há muito tempo deixou de reunir os
trabalhadores nas suas instâncias. A cada ano que passa a CUT vai
ficando cada vez mais restrita a dirigentes sindicais acomodados e
burocratizados, perdendo o contato com a base e com o debate vivo
que deveria existir entre os trabalhadores e a central.

Não dizem que a CUT abandonou as bandeiras históricas da luta da


classe trabalhadora e também que já não ocupa um lugar na
esquerda. Ora, como uma organização que defende uma reforma da
Previdência (como a CUT defendeu em 2003) que retira direitos dos
trabalhadores pode ser de esquerda? Como pode defender os
trabalhadores uma central sindical que coloca os interesses do
governo de turno à frente dos interesses da classe? Esses
questionamentos, Arthur e seus companheiros também não
respondem.

E não respondem por um motivo simples. Porque é impossível dizer


que a CUT não é governista e que hoje não é controlada de forma
absoluta pelo PT, desde o Palácio do Planalto. Como expressão cabal
disso, temos o episódio recente da demissão em massa na Embraer.
Três dias antes da demissão sumária de 4.270 trabalhadores da
empresa, o próprio Arthur reuniu-se com Lula para discutir as

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demissões que seriam anunciadas em breve. Qualquer dirigente


sindical digno da representação que os trabalhadores lhe delegaram
informaria da decisão tomada pela empresa, denunciaria a
parcimônia do governo e organizaria minimamente a resistência dos
trabalhadores contra esse ataque. O papel de Arthur foi calar-se e
ocultar esse fato dos trabalhadores. Um crime de traição fruto da
subserviência total ao seu companheiro Lula, que afirmou nada
poder fazer para reverter as demissões e ainda deu mais dinheiro
público para a Embraer.

Essa obediência canina que vem desde o seu presidente é um


comportamento padrão dentro da Central Única dos Trabalhadores. A
CUT, que já vinha em franco processo de burocratização mesmo
antes da chegada de Lula ao poder, adaptou-se mais aceleradamente
e de forma ainda mais assustadora ao governo e ao aparato estatal a
partir de 2002. A democracia no interior da central, que já era
amplamente questionada, foi aniquilada por completo, de forma que
se tornara impossível mudar a CUT por dentro. E a tendência é que
episódios como os que ocorreram no 10º CONCUT tomem ainda mais
corpo e se tornem cada vez mais naturais.

Portanto, a unidade tão desejada pela CUT nada tem a ver com o
conceito histórico de unidade da classe trabalhadora. A unidade dos
trabalhadores não é um conceito abstrato que se faz com base em
nada ou na simples unidade pela unidade. Ao conclamar
“trabalhadores de todo mundo, uni-vos”, Karl Marx coloca como
condição a unidade em torno de princípios, dentre eles a
independência de classe, a democracia operária e tantos outros que
a CUT já não conhece mais. Assim sendo, a grande vilã da unidade
da classe trabalhadora nessa história é a própria CUT, que renunciou
organizar os trabalhadores ao redor das suas aspirações para cumprir
o papel de escudo de um governo que ataca a classe trabalhadora,
se achando ainda no direito de criticar os que procuram levantar as
bandeiras dos trabalhadores que um dia a própria CUT levantou.

A briga por espaço político vem antes da democracia


Longe da construção das lutas da classe trabalhadora, a CUT vai se
resumindo a um departamento institucional do governo Lula, onde a
discussão central é sobre o espaço que os dirigentes devem ter na
central enquanto representação política. Na mesma entrevista à
Carta Capital, Arthur Henrique deixa muito claro qual o debate que
realmente tem relevância hoje no interior da CUT.

Tentando dar respostas ao problema da completa falta de


democracia dentro da central, Arthur tenta desmentir essa realidade
com provocações a José Maria de Almeida, Coordenador da Conlutas:
“Construímos a CUT, justamente para ser uma central única, onde
todas as correntes de pensamento político pudessem estar
representadas. [...] O Zé Maria tinha mais espaço como dirigente da
Executiva Nacional da CUT do que como coordenador da Conlutas”.

Mas isso não é tudo. Arthur ainda encontra espaço para alfinetar
infantilmente Zé Maria: “Ele não se reelegeu em seu próprio
sindicato, em Contagem (Minas Gerais). Acho muito complicado,
para um dirigente de uma central sindical não ter um sindicato de
base”.

A linha de raciocínio utilizada pelo presidente da CUT simboliza o que


se transformou essa entidade. Para Arthur, negociar espaço aos
dirigentes de determinadas correntes políticas é a garantia
democrática de um debate que contemple a participação dos mais
diversos espectros de concepção. Mais ainda. Para Arthur, é preciso
ter um sindicato para construir a luta dos trabalhadores ao redor de
uma central.

Tudo isso mostra de forma muito clara a que se reduziu a


democracia no interior da CUT: uma mera formalidade que está
subordinada ao cupulismo. Para justificar a falta de democracia e a
truculência imposta pelas correntes governistas (em particular a
Articulação, do próprio Arthur), o presidente da CUT sinaliza como
funciona o mecanismo aliviador de tensões no interior da CUT. Basta
garantir um espaço na Executiva para um dirigente e tudo é
resolvido ao final. É com esse tipo de negociata que se consegue
arregimentar todas as outras correntes do PT (Articulação de
Esquerda, O Trabalho, DS etc.) que tentam se diferenciar da corrente
majoritária que está mais à direita, mas que acabam abraçados com

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a Articulação num bloco dos governistas.

Pior, a provocação infantil de Arthur a Zé Maria deixa transparecer


uma concepção que inicialmente está implícita, mas que se expressa
claramente ao analisar o conteúdo de suas palavras. Deixando de
lado se Zé Maria dirige ou não algum sindicato, Arthur simplesmente
secundariza a possibilidade das instâncias democráticas dos
trabalhadores elegerem seus representantes. Para ele, sem estar de
posse política de um sindicato, um militante não teria legitimidade
para ocupar um lugar de destaque numa central ou na luta mais
geral dos trabalhadores, ignorando completamente o critério
histórico de eleição de representações pelas bases, seja ou não em
nome de quem dirige uma entidade sindical.

Mas nada disso é novidade. As palavras do presidente da CUT nada


mais são do que a expressão fiel da concepção que essa central
desenvolveu ao longo dos últimos anos. E é justamente por isso que
a CUT hoje não é lugar para os ativistas honestos.

Para nós que construímos a Conlutas, o critério do espaço político às


lideranças não é nem de longe o primordial nesse debate. Ainda que
tivéssemos menos espaço do que temos hoje na Conlutas, em
relação ao que teríamos na CUT, não abriríamos mão desse projeto.
Ainda que dirigíssemos um sem número de sindicatos, esse não
seria o critério direto utilizado para nomear nossos representantes.

Para nós, o importante é construir uma ferramenta que preserve um


programa classista e independente, onde tudo e inclusive a eleição
dos representantes sejam feitos através das instâncias democráticas
das entidades de base. Ter espaço numa entidade que não
representa os trabalhadores e nem coaduna com esse programa é o
mesmo que dar uma colher de plástico para extrair petróleo do solo:
as condições dadas pelo instrumento não correspondem à
concretização da tarefa que nos propomos a fazer. E isso não
interessa aos lutadores.

A demagogia cutista e o imposto sindical


Para coroar toda a chuva de falsificações na sua entrevista à Carta
Capital, Arthur Henrique não poderia esquecer da demagogia. Como
se não bastassem todos os absurdos proferidos, o presidente da CUT
baixa ainda mais o nível político do seu discurso com um impropério
sem tamanho, ao afirmar que o PSTU tentou “criar uma correia de
transmissão” com a Conlutas.

Simplesmente não dá para levar a sério as palavras do Sr. Arthur


Henrique, por dois elementos. O primeiro, é compreensível, pois é
por motivo de desconhecimento. O funcionamento da Conlutas
garante que todas as correntes, todos os agrupamentos e todos os
partidos expressem de forma democrática as suas posições. Essas
posições são debatidas e decididas pelas instâncias da central, que
são formadas por representantes eleitos nos organismos
democráticos das entidades de base. Quem define os rumos da
Conlutas são as representações escolhidas nas oposições, sindicatos
e organizações que mantêm relação política com a entidade e não
pelas instâncias de qualquer partido ou agrupamento.

O segundo, é inaceitável, pois é por motivo de hipocrisia. A CUT hoje


não só é controlada pelo PT como sua forma de organização interna é
uma garantia para que isso se mantenha indefinidamente. Não
poderia ser diferente, pois uma entidade que é dirigida de forma
presidencialista, na qual a direção é eleita a cada três anos através
da costura de um acordo de forças políticas do PT (que
arregimentam seus delegados a partir das direções sindicais) não
poderia funcionar de outra forma: como uma correia de transmissão
de um partido, e pior, um partido da ordem, que administra um
governo neoliberal de frente popular. Antes de falar do que não sabe,
Arthur Henrique deveria olhar o seu próprio terreiro para não ser
demagogo.

Só que este não é o único e nem será o último dos discursos


demagógicos da CUT. Irritado com as rupturas que solaparam
inclusive o núcleo de apoio governista e ajudaram a esvaziar mais a
CUT, Arthur Henrique também destila o seu veneno contra a CTB,
um histórico aliado cutista que inclusive integra o governo Lula:
“Não tenho a menor dúvida de que o imposto sindical foi elemento
central para a saída da CUT. A CTB, por exemplo, sempre defendeu o

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imposto sindical”, alfineta.

É verdade que a CTB, desde quando era CSC (Corrente Sindical


Classista) e se organizava na CUT, sempre defendeu o imposto
sindical. Podemos (e devemos) criticar a CTB por falta de
independência de classe ao optar receber milhões que foram
retirados compulsoriamente dos bolsos dos trabalhadores a partir de
uma concessão do Estado. Mas não podemos chamá-la de hipócrita.
Já Arthur, diz que é contra o imposto sindical, mas a CUT nunca saiu
do discurso e nunca tirou nenhuma resolução prática que procurasse
ir de encontro ao recebimento dos valores do imposto sindical por
parte dos seus sindicatos. Embora tente apresentar essa rejeição em
discurso, a CUT ainda não fez o mesmo que a Conlutas, que rejeita o
imposto sindical e discute claramente a devolução dos valores para
os trabalhadores nos seus sindicatos.

Isso Arthur Henrique também não diz. Esconde de forma


demagógica mais essa opção da CUT pela colaboração de classes e
continua com seus chamados vazios à unidade.

Queremos unidade... Na luta!


O chamado envergonhado de Artur Henrique à esquerda que rompeu
com a CUT e constrói a Conlutas às portas do CONCUT não nos
coloca na defensiva. Embora sejamos passíveis de erros e equívocos
políticos, procuramos ser os campeões da unidade e levamos isto
muito a sério.

No entanto, a unidade que defendemos não é a unidade sem


critérios, sem princípios. Não é a unidade abstrata. A unidade que
defendemos é a que expressa a luta histórica da classe trabalhadora
e que deve se dar através de elementos irrenunciáveis, como a
independência de classe, a ação direta e a democracia operária.

É a unidade contra os patrões, contra as políticas neoliberais do


governo, contra as medidas pró-banqueiro de Lula e a favor dos
trabalhadores. É a unidade para derrubar Sarney e pôr um fim à
câmara corrupta que é o Senado. É a unidade para construir a
solidariedade em torno dos trabalhadores hondurenhos e para exigir
a retirada das tropas brasileiras do Haiti. É a unidade para arrancar
de Lula medidas que garantam o emprego, que reduzam a jornada
de trabalho sem redução de salário e para denunciar a traição desse
governo caso não atenda nossas reivindicações. É a unidade para
construir o dia 14 de agosto como um dia de lutas e paralisações,
que possa colocar os trabalhadores em movimento e apontar para
mobilizações cada vez mais fortes.

Enfim, a unidade que queremos é a unidade na luta, que aponte um


caminho consequente rumo ao socialismo e não hesitaremos em
fazê-la mesmo construindo organizações distintas e mesmo com
todas as nossas diferenças. O que não aceitamos – e nem
aceitaremos – é abrir mão de um programa de classe para aderir a
um projeto burguês de conciliação encabeçado pelo PT e pela própria
CUT. A depender disso, o Sr. Arthur Henrique continuará muito bem
acompanhado, dividindo o congresso da sua central com defensores
da patronal e seus companheiros de governo.

Leia o texto base da direção nacional da CUT

[ Publicado em 11/8/2009 11:10:00 ]

URL Original: www.pstu.org.br/movimento_materia.asp?id=10485&ida=0


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