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HISTÓRICO materiais a serem usados.

///ANÁLISE DO
EVOLUÇÃO DOS SHP (LANDI, 1993): Os aparelhos DESEMPENHO DO SISTEMA: 1) Caracterizar os
sanitários só existiam nas classes abastadas devido o valor e usuários: ocupação do edifício (pessoal permanente,
exigia instalação cara para transporte da água. As fezes eram visitantes, pessoal de limpeza), não ocupantes do edifício,
utilizadas para fertilizar as lavouras. Processos tecnológicos e usuários não humanos (animais, vegetação, maquinas). 2)
custos menores. Os códigos de edificações passaram a exigir Definição das exigências e necessidades dos usuários:
que os construtores instalassem aparelhos sanitários nos segurança, conforto, estanqueidade, adaptabilidade,
edifícios – transição no século XIX. durabilidade, higiene. 3) Identificação das condições de
INSTALAÇÕES PREDIAIS exposição do sistema: Ações do meio externo no sistema,
CONCEITO: Conjunto de insumos e serviços necessários ações do sistema ao meio externo, ações dos elementos do
para o desenvolvimento das atividades em um edifício. Deve sistema sobre o próprio sistema. 4) Definição dos requisitos
atender o desempenho de funcionalidade em todas as etapas de desempenho: qualidade, quantidade, disponibilidade,
do ciclo de uma edificação: 1) Projeto, 2) Execução, 3) adequabilidade, temperatura da água. 5) Definição dos
Operação e 4) Manutenção. critérios de desempenho: os critérios de desempenho, de
SISTEMAS PREDIAIS caráter quantitativo, estão diretamente relacionados aos
CONCEITO: São sistemas físicos de um edifício que têm a requisitos de desempenho, de caráter qualitativo. 6)
finalidade de dar suporte às atividades dos usuários, Estabelecimento dos métodos de avaliação: devem permitir
suprindo-os com os insumos necessários e propiciando os a verificação do atendimento aos critérios de desempenho do
serviços requeridos. ///ENFOQUE SISTÊMICO: O edifício sistema em operação.
é composto por diversos subsistemas que se inter-relacionam ///ETAPAS DE DENSENVOLVIMENTO DO SISTEMA:
entre si, onde a solução é conjugada para atender as funções 1) Estudo preliminar: premissa da concepção dos sistemas
a que o edifício se destina. tem por objetivo elucidar a concepção de cada sistema e
///CARACTERISTICAS DO MODELO SISTÊMICO: fornecer as dimensões dos espaços técnicos necessários no
1) edifico. 2) Anteprojeto: Representações gráficas e destaque
Qualidade centrada no cliente, 2) Comprometimento com o das possíveis adequações na estrutura, tem por objetivo a
desempenho e valorização dos sistemas, 3) Busca da resolução de interferências entre os subsistemas. 3) Projeto
qualidade e melhoramento contínuo, 4) Integração com os executivo: Documentos descritivos, representações gráficas,
demais subsistemas do ambiente construído, 5) dimensionamentos, memoriais descritivos,
Acessibilidade e manutenibilidade, 6) Visão futura e a longo especificações e listas de materiais, tem por objetivo o
prazo, 7) Responsabilidade social e ambiental (segurança e detalhamento da informação, possibilitando que o sistema
conservação dos recursos naturais), 8) Desenvolvimento de possa ser construído. 4) Projetos legais: são projetos
tecnologias para sistemas sustentáveis. ///SISTEMAS específicos de prevenção e combate a incêndio, telefonia,
PREDIAIS E SEUS SUBSISTEMAS: 1) Sistema de entrada de energia elétrica, tem por objetivo a adequação das
suprimento e coleta de água (água fria e quente, esgoto interfaces entre os sistemas prediais e os sistemas públicos.
sanitário, águas pluviais), 2) Sistema de conforto térmico e SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA FRIA
ventilação (ar condicionado e calefação, iluminação, CONCEITO: Sistema composto por tubos, reservatórios,
ventilação e exaustão), 3) Sistema de suprimentos e peças de utilização, equipamentos e outros componentes,
distribuição de energia (gás combustível, energia elétrica, destinado a conduzir água fria da fonte de abastecimento aos
energia eólica e solar), 4) Sistema de telecomunicações pontos de utilização. ///OBJETIVO: Estabelecer exigências
(telefonia e interfonia, tv, lógica ou informática), 5) Sistema e recomendações relativas ao projeto, execução e manutenção
de transporte (elevadores, esteiras e escadas rolantes), 6) das instalações prediais de água fria. ///SISTEMA DE
Sistema de segurança ( Hidrante e sprinkles, detectores de SUPRIMENTOS DE ÁGUA: 1) Sistema de
fumaça e alarme, SPDA, segurança perimetral, abastecimento: fontes de captação (rede pública, fontes
controle de acesso). privadas, fontes alternativas), tubulações de alimentação.
///CARACTERISTICAS DOS SISTEMAS PREDIAIS: 1) OBS: podem ser direto sem ou com bombeamento;
Flexibilidade: Capacidade de adaptação às evoluções indireto por gravidade; indireto hidropneumático. 2)
funcionais do edifício. 2) Confiabilidade: Probabilidade de Sistema de distribuição: Conjunto de tubulações que
permanência em operação em função das ações a que o conduzem a água até os pontos de utilização. ///SISTEMAS
sistema pode estar sujeito. 3) Gerenciabilidade: Capacidade DE AF:
organizacional de gerir informações que permitam a ação 1) Reservação: garantia de fornecimento contínuo de água,
efetiva sobre os sistemas. compensação de picos de vazão, deficiência no sistema de
///DESEMPENHO DO SISTEMA: Baseia-se na ideia de distribuição. 2) Tratamento: depende da qualidade da água
que os produtos podem ser descritos em termos do seu disponível e do uso desejado. 3) Medição: medição de
comportamento em uso, tendo em vista as exigências dos consumo individual para efeitos tarifários. 4) Pressurização:
clientes. O conceito de desempenho liga-se diretamente à deficiência no sistema de abastecimento. ///REDUÇÃO
compatibilização dos mesmos às exigências dos usuários, DA PRESSÃO: A
independentemente dos
necessidade da limitação das pressões e velocidade de ao longo dos tubos, em função da pouca rigidez;
escoamento máximas nas redes de distribuição é feita devido flexibilidade; perda de carga menor (em geral); menor custo,
o atendimento das pressões estabelecidas por norma. com tendência a diminuir comparativamente (em geral). 2)
///MEDIÇÃO INDIVIDUALIZADA: Entende-se por Metálicos: estabilidade dimensional; incombustibilidade às
medição individualizada de água como sendo a setorização temperaturas usuais de incêndio em edificações; aterramento
do consumo de água através da instalação de pelo menos um dos aparelhos elétricos através do próprio tubo; maior
hidrômetro em cada unidade habitacional possibilitando a confiabilidade nos dados de desempenho. ///PREMISSAS
medição do volume da água consumida. ///OBJETIVO DA RECOMENDADAS PARA MATERIAIS E
MEDIÇÃO INDIVIDUALIZADA: 1) Medir e registrar os COMPONETES: 1) A potabilidade da água não pode ser
volumes de água consumidos em um determinado tempo em colocada em risco pelos materiais com os quais estará em
cada uma das unidades habitacionais. 2) Permite a realização contato permanente. 2) O desempenho dos componentes não
da gestão da demanda de água, de forma a possibilitar a deve ser afetado pelas conseqüências que as características
atribuição das responsabilidades a cada unidade em particulares da água imponham a eles, bem como pela ação
específico como concertar os vazamentos detectados. do ambiente onde acham-se inseridos. 3) Os componentes
///TIPOS DE BARRILETE: 1) Concentrado: onde existe devem ter desempenho adequado face às solicitações a que
uma única saída do reservatório. 2) Ramificado: mais de uma são submetidos quando em uso. A corrosão dos materiais
saída do reservatório. ///PARÂMETROS BÁSICOS PARA metálicos e a degradação dos materiais plásticos são
O SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO: 1) Vazão: Um fenômenos particularmente importantes a serem
dos principais requisitos de desempenho dos Sistemas considerados, desde a fase de escolha de componentes até a
Prediais de Água Fria é a existência de água na quantidade fase de utilização da instalação predial de água fria. São
adequada, em todos os pontos de utilização, sempre que fenômenos complexos para os quais contribuem fatores de
necessário, o que deve ser garantido tendo se em vista uma diversa natureza. As instalações prediais de água fria devem
minimização dos custos envolvidos. Supor o funcionamento ser projetadas, executadas e usadas de modo a evitar ou
simultâneo de todos os pontos que compõem o sistema minimizar problemas de corrosão ou degradação.
(vazão máxima de projeto), o que se constitui, na maioria dos .
casos, numa abordagem inadequada, uma vez que a SISTEMA PREDIAL DE ESGOTO SANITÁRIO
probabilidade de que isto ocorra é bastante reduzida, CONCEITO: Conjunto de tubulações e acessórios
conduzindo a sistemas antieconômicos; Incorporar à vazão destinados a coletar e transportar o esgota sanitário, garantir o
máxima de projeto fatores que representem a probabilidade encaminhamento dos gases para a atmosfera e evitar o
de ocorrência de uso simultâneo de diferentes pontos do encaminhamento dos mesmos para os ambientes sanitários.
sistema (vazão máxima provável). 2) Velocidade: A ///OBJETIVO: Fixar as exigências e recomendações relativas
velocidade do escoamento é limitada em função do ruído, da ao projeto, execução, ensaio e manutenção dos sistemas
possibilidade de corrosão e também para controlar o golpe de prediais de esgoto sanitário, para atenderem às exigências
aríete. A NBR-5626 [ABNT, 98] recomenda que a velocidade mínimas quanto à higiene, segurança e conforto dos usuários,
da água, em qualquer trecho de tubulação, não atinja valores tendo em vista a qualidade destes sistemas. ///FUNÇÃO: O
superiores a 3 m/s. 3) Pressão: Em qualquer ponto da rede sistema de esgoto sanitário tem por funções básicas coletar e
predial de distribuição, a pressão da água em condições conduzir os despejos provenientes do uso adequado dos
dinâmicas (com escoamento) não deve ser inferior a 5 kPa aparelhos sanitários a um destino apropriado.
(0,5mca). Em condições estáticas (sem escoamento), a ///REQUISITOS BÁSICOS: evitar a contaminação da água,
pressão da água em qualquer ponto de utilização da rede de forma a garantir a sua qualidade de consumo, tanto no
predial de distribuição, não deve ser superior a 400 kPa interior dos sistemas de suprimento e de equipamentos
(40mca). A ocorrência de sobrepressões devidas a transientes sanitários, como nos ambientes receptores; permitir o rápido
hidráulicos deve ser considerada, no dimensionamento das escoamento da água utilizada e dos despejos introduzidos,
tubulações. 4) Perda de carga. /// MATERIAIS E evitando a ocorrência de vazamentos e a formação de depósitos
COMPONETES: 1) Tubos e Conexões: PVC rígido no interior das tubulações; impedir que os gases provenientes
soldável, PVC rígido roscável, cobre. 2) Válvulas: As do interior do sistema predial de esgoto sanitário atinjam áreas
válvulas são dispositivos destinados a controlar e interromper de utilização; impossibilitar o acesso de corpos estranhos ao
o fornecimento de água nas tubulações e nos aparelhos interior do sistema; permitir que os seus componentes sejam
sanitários. Válvula ou registro de gaveta, válvula ou registro facilmente inspecionáveis; impossibilitar o acesso de esgoto
de globo, de retenção, bóia, pé de crivo, ventosa ao subsistema de ventilação; permitir a fixação dos aparelhos
///VANTAGENS DOS COMPONENTES: sanitários somente por dispositivos que facilitem a sua
1) Plásticos: material leve e de fácil manuseio; alta remoção para eventuais manutenções.
resistência à corrosão; baixa condutividade térmica e elétrica; ///CRITÉRIO DE PROJETO: Ser separador absoluto em
pouca acumulação de depósitos; eliminação do perigo de relação ao sistema predial de águas pluviais, ou seja, não deve
incêndio, durante a construção (não usa maçarico, soldagem existir nenhuma ligação entre os dois sistemas. A disposição
elétrica); baixa transmissão acústica final do efluente do coletor predial de um sistema de esgoto
sanitário deve ser feita: em rede pública de coleta de esgoto
sanitário, quando ela existir; em sistema particular de
tratamento, quando não houver rede pública de coleta de
esgoto sanitário. Evitar a passagem das tubulações de esgoto DO SUBSISTEMA DE VENTILAÇÃO: O subsistema de
em paredes, rebaixos, forros falsos, etc. em ambientes de ventilação pode ser concebido de duas formas: apenas de
permanência prolongada. Caso não seja possível, devem ser ventilação primária ou pelo conjunto de ventilação primária e
adotadas medidas no sentido de atenuar a transmissão de secundária. ventilação primária: Ventilação proporcionada
ruído para os referidos ambientes. pelo ar que escoa pelo núcleo do tubo de queda, o qual é
///COMPONETES: Aparelho sanitário, sifão, ramal de prolongado até a atmosfera, constituindo a tubulação de
descarga, tubo de queda, coluna de ventilação, coletor ventilação primária; ventilação secundária: Ventilação
predial, ventilação primária e ramal de ventilação. proporcionada pelo ar que escoa pelo interior de colunas,
///SUBSISTEMAS: 1) Coleta e transporte de esgoto: ramais ou barriletes de ventilação, constituindo a tubulação
conjunto de aparelhos sanitários, tubulações e acessórios de ventilação secundária. 1) Tubo Ventilação primária:
destinados a captar o esgoto sanitário e conduzi-lo a um Prolongamento do tubo de queda acima do ramal mais alto a
destino adequado. 2) Ventilação: conjunto de tubulações ele ligado e com extremidade superior aberta à atmosfera
e/ou dispositivos destinados a ecaminhar os gases para a situada acima da cobertura do prédio; 2) Tubo Ventilação
atmosfera e evitar que os mesmos se encaminhem para os secundária: Conjunto de tubos e conexões com a finalidade
ambientes sanitários. de promover a ventilação secundária do sistema predial de
///COMPONENTES DO SBSISTEMA DE COLETA E esgoto sanitário. 3) Coluna de Ventilação: Tubo ventilador
TRANSPORTE DE ES: 1) Aparelho sanitário: Aparelho que se prolonga através de um ou mais andares e cuja
ligado à instalação predial e destinado ao uso de água para extremidade superior é aberta à atmosfera, ou ligada a tubo
fins higiênicos ou a receber dejetos ou águas servidas. 2) ventilador primário ou a barrilete de ventilação; 4) Barrilete
Desconectores: Dispositivo provido de fecho hídrico, de Ventilação: Tubulação horizontal com saída para a
destinado a vedar a passagem de gases no sentido oposto ao atmosfera em um ponto, destinada a receber dois ou mais
deslocamento do esgoto. Ou seja, vedar a passagem de gases tubos ventiladores; 5) Dispositivos de Admissão de Ar:
oriundos das tubulações de esgoto para o ambiente utilizado. 3) Elementos cuja finalidade é a atenuação das flutuações das
Tubulações: Podem ser: ramal de descarga (que recebe pressões pneumáticas desenvolvidas no interior das
diretamente dos aparelhos), ramal de esgoto (recebe dos tubulações. ///TIPOS DE ESCOAMENTE: 1) Vertical:
ramais de descargas), tubo de queda (tubulação vertical que anular. 2) Horizontal: em canal. ///FENÔMENOS QUE
recebe de subcoletors, ramais de esgoto e ramais de descarga), AFETAM OS FECHOS HÍDRICOS DOS SIFÕES –
subcoletor (recebe de um ou mais tubos de queda ou ramais DEPENDENTES DO ESCOAMENTO: 1) Sifonagem:
de esgoto) e coletor predial (trecho de tubulação conjunto de fenômenos determinantes da redução total ou
compreendido entra a ultima inserção de subcoletor, ramal de parcial da coluna d’água em um sifão. 2) Auto sifonagem:
esgoto ou descarga, ou caixa de inspeção geral). 4) redução do fecho hídrico de um sifão ocasionada pelo
Conexões: tem função de interligar e viabilizar mudanças de escoamento do aparelho sanitário ligado diretamente a este
direção e de diâmetro da tubulação. 5) Caixa de gordura: sifão. Atua quando ocorre uma descarga. 3) Sifonagem
Destinada a reter, na sua parte superior, as gorduras, graxas e induzida: Redução do fecho hídrico de um sifão, ocasionada
óleos contidos no esgoto, formando camadas que devem ser pelo escoamento de outros aparelhos sanitários, não ligados
removidas periodicamente, evitando que estes componentes diretamente a este sifão. 4) Sobrepressão: quando a jusante do
escoem livremente pela rede, obstruindo a mesma. 6) fecho hídrico for desenvolvida pressões positivas.
Dispositivos de inspeção: peças ou recipientes para ///FENÔMENOS QUE AFETAM OS FECHOS
inspeção, limpeza e desobstrução das tubulações. HÍDRICOS DOS SIFÕES – INDEPENDENTES DO
///CONEXÃO CRUZADA: Qualquer ligação física através ESCOAMENTO: 1) Ação do vento no topo do tubo de
de peça, dispositivo ou outro arranjo que conecte duas queda: pode gerar depressões ou sobrepressões no interior do
tubulações das quais uma conduz água potável e a outra água sistema, o que depende da posição da ponta do tubo de queda
de qualidade desconhecida ou não potável. Pode ser: 1) em relação à cobertura da edificação.
Direta: é aquela que permite o fluxo da água de um sistema 2) Evaporação: periodicidade de uso dos aparelhos,
para outro, simplesmente existindo uma pressão diferencial velocidade de evaporação da água no sifão. 3) Congelamento
entre os dois, como por exemplo, duas canalizações do fecho hídrico: outro fenômeno ainda a ser citado é o
totalmente submersas em um reservatório. 2) Indireta: o congelamento do fecho hídrico que pode ocorrer em regiões de
fluxo de água no sentido da rede está sujeito a uma situação baixa temperatura, inviabilizando assim o escoamento, não
anormal, que venha aproximar a água servida o suficiente da sendo comum no Brasil.
extremidade do ponto de utilização para que esta possa ser ///MATERIAIS E COMPONENTES: 1) PVC Rígido. 2)
succionada para a tubulação, como por exemplo, uma PVC série normal: são utilizados na condução dos efluentes
banheira entupida que tem a torneira conseqüentemente dos aparelhos sanitários, incluindo bacias sanitárias e
afogada. mictórios, em instalações prediais de esgoto e ventilação.
///REFLUXO DE ÁGUA: Escoamento de água ou outros ///EXECUÇÃO DO SPES: Os sistemas prediais de esgoto
líquidos e substâncias, proveniente de qualquer outra fonte, sanitário devem ser executados de acordo com o projeto, de
que não a fonte de abastecimento prevista, para o interior da forma a garantir o atendimento aos requisitos de
tubulação destinada a conduzir água desta fonte. Incluem-se, desempenho. As tubulações aparentes do sistema predial de
neste caso, a retrossifonagem, bem como outros tipos de
esgoto sanitário devem ser pintadas NBR6493. ///
refluxo como, por exemplo, aquele que se estabelece através
MANUNTENÇÃO DO SPES: Os componentes do
do mecanismo de vasos comunicantes. ///COMPONENTES
sistema predial de esgoto sanitário devem ser mantidos DIMENSIONAMENTO DE ESGOTO: O método de
estanques ao ar (exceto os terminais das colunas de UHC consiste em um fator numérico que representa a
ventilação ou tubo ventilador primário) e à água, limpos e contribuição considerada em função da utilização habitual
desobstruídos, de forma a garantir, ao longo do tempo de de cada tipo de aparelho sanitário. O Método baseia-se na
uso, o máximo de eficiência. Dessa forma, é recomendada atribuição de Unidades de Hunter de Contribuição (UHC)
a verificação periódica do sistema, a fim de identificar para cada aparelho sanitário integrante do SPES em
pontos passíveis de manutenção. ///INSTALAÇÕES: 1) questão. Tais unidades constam na NBR 8160/1999.
Embutidas e aparentes: Devem ter fácil acesso de forma Definidas as UHC dos aparelhos sanitários integrantes do
a permitir a manutenção e não deve interferir na sistema, inicia-se o dimensionamento dos demais
estabilidade da edificação; Prever furos nas vigas e componentes. /// UHC: Cada dispositivo tem uma
paredes estruturais para passagens das tubulações; Para numeração UHC com o somatório desses valores que
evitar ocorrência fissuras e rachaduras causadas pelas encontramos o diâmetro mínimo das tubulações ///
dilatações e contrações térmicas do material. Fixar os DECLIVIDADES: 1) Ramais de descarga: diâmetro
tubos com braçadeiras de superfícies lisas e largas menor ou igual a 75mm a declividade é de 2%, maior ou
obedecendo o espaçamento. Usar conexão reforçada em pé igual a 100mm 1%. 2) Ramais de esgoto: mesma coisa do
de coluna, por serem um ponto de grande impacto, para ramal de descarga. 3) Desconectores: prever a ligação de
resistir aos eventuais golpes dos sólidos que são escoados todos os desconectores a um elemento ventilado,
pelos tubos de queda. 2) Enterradas: Devem ser respeitando-se as distâncias máximas. 4) Tubo de queda.
assentadas em terreno resistente ou base apropriada limpa. 5) Subcoletores e coletores: pode ter declividade máxima
Para proteger a tubulação recomenda-se preencher as de 5%. /// DISPOSITIVOS COMPLEMENTARES: 1)
laterais e a base do berço com areia para absorção das Inspeção: permiti a inspeção, limpeza, desobstrução das
cargas. Uma laje de concreto acima (com altura de duas canalizações, a junção de coletores e a mudança de
vezes o diâmetro do tubo) também auxiliará na proteção declividade. 1.1) Caixa de Inspeção: Profundidade
da tubulação. A profundidade mínima de assentamento da máxima: 1,00m; Forma prismática, de base quadrada ou
tubulação deve atender as seguintes recomendações retangular, de lado interno mínimo de 0,60m, ou cilíndrica
mínimas: Interior de lotes (0,30m), Passeio (0,60m), com diâmetro mínimo igual a 0,60m; Tampa facilmente
tráfego de veículos leves (0,80m), tráfego de veículos removível permitindo perfeita vedação; fundo construído
pesados (1,20m), ferrovia (1,50m). Caso não seja possível de modo a assegurar perfeito escoamento e evitar formação
executar esse recobrimento mínimo, ou se sobre o local de depósitos. 1.2) Poço de visita: Profundidade maior que
onde a tubulação ficará enterrada haverá peso de 1,00m; Forma prismática, de base quadrada ou retangular,
construções ou carga de veículos, deverá existir uma de dimensão mínima de 1,10m, ou cilíndrica com diâmetro
proteção maior, com uso de lajes ou canaletas de concreto interno mínimo de 1,10m; Degraus que permitam acesso ao
que impeçam a ação desses esforços sobre a tubulação. seu interior; Tampa removível que garanta perfeita
///TRANSPORTE E ARMAZENAMENTO DE vedação; Fundo construído de modo a assegurar rápido
TUBOS: Deve ser evitado o manuseio violento, colocação escoamento e evitar formação de sedimentos; Ter duas
dos tubos em balanço e contato dos tubos com peças partes, quando a profundidade total for igual ou inferior a
metálicas e salientes. Os tubos devem ser carregados e 1,80 m, sendo a parte inferior formada pela câmara de
nunca arrastados sobre o solo, para evitar avarias nas trabalho (balão) de altura mínima de 1,50 m, e a parte
pontas e bolsas. No descarregamento, devem ser evitadas superior formada pela câmara de acesso, ou chaminé de
quedas ao solo; O local de armazenamento deve ser plano acesso, com diâmetro interno mínimo de 0,60 m. 2) Caixas
e bem nivelado, para evitar deformações permanentes nos de Passagem: permitem a inspeção, limpeza e
tubos. Os tubos devem ser estocados com pontas e bolsas desobstrução das canalizações de esgoto. São caixas de
alternadas, sem que as bolsas encostem umas nas outras. A inspeção com apenas uma entrada e uma saída para o
primeira fileira deverá estar apoiada sobre uma estrutura esgoto. 2.1) Caixas de Passagem: Quando cilíndricas, ter
de madeira, sendo que a pilha total não deve exceder 1,5 diâmetro mínimo igual a 0,15 m e, quando prismáticas de
metro de altura. Recomenda-se o uso de tablado de base poligonal, permitir na base a inscrição de um círculo
madeira ou caibros (em nível) distanciados de 1,50 metros, de diâmetro mínimo igual a 0,15 m; ser providas de tampa
colocados transversalmente à pilha de tubos. /// cega, quando previstas em instalações de esgoto primário;
MÉTODO RACIONAL DE DIMENSIONAMENTO Ter altura mínima igual a 0,10m; Ter tubulação de saída
DE ESGOTO: O método racional consiste na dimensionada pela tabela de dimensionamento de ramais de
determinação probabilística das vazões de projeto, esgoto, sendo o diâmetro mínimo igual a DN50. 3) Caixa
caracterização das vazões de descarga dos aparelhos de Gordura: As caixas de gordura são dimensionadas em
sanitários, dimensionamento das tubulações e verificação função do número de cozinhas por elas atendidas. para a
da ventilação primária. /// MÉTODO UHC DE coleta de apenas uma pia de cozinha pode ser usada a caixa
de gordura pequena; para a coleta de uma ou mais
cozinhas deve ser usada, pelo menos, a caixa de gordura
simples; para a coleta de duas a doze cozinhas deve ser
usada, pelo menos, a caixa de gordura dupla; para a coleta
de mais de doze cozinhas, ou ainda, para cozinhas de
restaurantes, escolas, hospitais, quartéis, etc. devem ser
previstas caixas de gordura especiais. as caixas de gordura
devem ser divididas em duas câmaras, uma receptora e
outra vertedoura, separadas por um septo não removível.
Podem ser: Caixas de gordura pequena (CGP) - cilíndrica
com as seguintes dimensões mínimas: Diâmetro interno:
0,30 m; Parte submersa do septo: 0,20m; Capacidade de
retenção: 18L; Diâmetro nominal da tubulação de saída:
DN75. Caixas de gordura simples (CGS) - cilíndrica com
as seguintes dimensões mínimas: Diâmetro interno: 0,40
m; Parte submersa do septo: 0,20m; Capacidade de
retenção: 31L; Diâmetro nominal da tubulação de saída:
DN75.

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