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Aula 5
Usando esta técnica se pode resolver muitos problemas especiais. Recomendo que os
alunos estudem o exemplo 2.5 e façam os problemas 2.13, 2.15, 2.16 e 2.18 do livro texto.
1
Assim, temos que:
1
I Z
Esfera 1: ~ · n̂d S =
E ρd τ
S ²0 V
~1 = E 1 (r )ê r
Dentro: E - argumento de simetria
I I
∴ ~1 · n̂d S =
E ~1 · ê r d S = 4πr 2 E 1
E
S S
4πr 3
Z Z
ρd τ = ρ dV = ρ
V 3
4πr 3 ρ ρ ρ
∴ 4πr 2 E 1 = ∴ E1 = r ou ~1 =
E ~
r1
3 ²0 3²0 3²0
Usando esta técnica se pode resolver muitos problemas especiais. Recomendo que os
alunos estudem o exemplo 2.5 e façam os problemas 2.13, 2.15, 2.16 e 2.18 do livro texto.
I
~ 2
E 1 · n̂d S = 4πr E 1
S
ρa 3
Fora: ~1 =
E r~1
Z
4πa 3
3²0 r 13
ρd τ = ρ
3
Esfera 2: Os resultados serão os mesmos para a esfera 2, só que temos que lembrar que, na
expressão para o campo fora dela, o raio é a/2 e não a. Portanto
Esfera 2: Os resultados serão os mesmos para a esfera 2, só que temos que lembrar que, na
expressão para o campo fora dela, o raio é a/2 e não a. Portanto
ρ (a/2)2
~2 = −
E ~
r2; ~2 = −ρ
E ~
r2;
dentro 3²0 fora 3²0 r 23
2
A. Campo resultante a uma distância R > a no plano equatorial da esfera
Usando esta técnica se pode resolver muitos problemas especiais
~
r 1 = x ê x + y ê y + z ê z ;
³ a´
~
r 2 = x ê x + y ê y + z − ê z ;
2
ρa 3 ~
r 1 ρa 3 ~
r2
~= E~1 − E
~2
£ ¤
E f or a = −
3²0 r 1 24²0 r 23
3
No ponto x = R, y = z = 0
a
∴ ~r 1 = R ê x ; ~
r 2 = R ê x − ê z
2
ρa 3 a ´ ρa 3 7 a
· ¸ · ¸
1³
~=
E R ê x − R ê x − ê z ~=
∴ E R ê x + ê z
3²0 8 2 3²0 8 16
ρ
~= E~1 + E
~2
£ ¤
E d ent r o = r 1 −~
(~ r2)
3²0 | {z }
a/2ê z
ρa
~=
E ê z constante!
6²0
Usando esta técnica se pode resolver muitos problemas especiais. Recomendo que os
alunos estudem o exemplo 2.5 e façam os problemas 2.13, 2.15, 2.16 e 2.18 do livro texto.
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Potencial Eletrostático
Para resolver problemas com configurações de carga e condições de contorno mais com-
plexas, é melhor calcular primeiro o potencial e depois calcular o campo elétrico calcu-
lando seu gradiente.
Como em eletrostática ∂ ~
A/∂t = 0, o campo elétrico é dado por
~ = −∇φ
E
B B B dφ B
Z Z Z Z
~ · d` = − ∇φ · d ~
`=− d` = − d φ = − φ(B ) − φ(A)
£ ¤
E
A A A d` A
d q 0 = ρ(~
r 0 )d τ0
d q 0 (~r −~r 0)
~=
dE
4π²0 |~r −~r 0 |3
1 (~r −~r 0) 0
Z
~ (~
E r)= r 0)
ρ(~ dτ
4π²0 |~r −~r 0 |3
4
Agora vamos utilizar um resultado importante que revisamos
1 ~r
∇ =− 3
r r
1 (~r −~r 0)
∇r = −
r −~
|~ r 0| |~r −~r 0 |3
onde o índice r em ∇ significa que estamos tomando a derivada com relação às coorde-
nadas de ~
r e não de ~
r 0 ! Usando este resultado, podemos escrever a expressão do campo
elétrico como
· ¸
1 1
Z
~ (~
E r)=− ρ(~
r ) ∇r0
d τ0 ;
4π²0 r −~
|~ 0
r |
ρ(~r 0)
· ¸
1
Z
~ (~
E r ) = −∇r 0
d τ = −∇r φ(~
r)
4π²0 r −~
|~ r 0|
Portanto
1 ρ(~r 0)
Z
φ(~
r)= 0
d τ0
4π²0 r −~
|~ r |
Nem sempre é simples usar esta fórmula para calcular o potencial. O livro texto mostra
um exemplo muito instrutivo, o cálculo do potencial de uma casca esférica uniformemente
carregada com densidade superficial de carga σ. No exemplo 2.6 o cálculo é feito calcu-
lando o primeiro campo elétrico, o que pode ser facilmente feito usando a lei de Gauss.
~ · d~
`. Peço aos alunos estudarem este
R
Depois o potencial é calculado fazendo a integral E
exemplo detalhadamente, verificando todas as passagens. Em aula vamos fazer o Exemplo
2.7, que é mais difícil algebricamente.
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Exemplo 2.7:
~
r = z ê z ; r 0 = R ê R0
~
¤1/2
∴ |~r −~r 0 | = R 2 − 2R zcosθ 0 + z 2
£
r 0 )d τ0 = σd S 0 ;
ρ(~ d S 0 = R 2 senθ 0 d θ 0 d ϕ0
σ
Z
R 2 senθ 0 d θ 0 d ϕ0 σR 2
Z π senθ 0 d θ 0
φ(~
r) = ¤1/2 = ¤1/2
4π²0 2²0
£ £
R 2 + z 2 − 2R zcosθ 0 0 R 2 + z 2 − 2R zcosθ 0
σR 2 1 hp 2 iπ
∴ φ(~r ) = R + z 2 − 2R zcosθ 0
2²0 R z 0
σR hp 2 p i
∴ φ(~r ) = R + z 2 + 2R z − R 2 + z 2 − 2R z
2²0 z
σR hp p i
∴ φ(~r ) = (R + z)2 − (R − z)2
2²0 z
σR σR 2
Fora da esfera: z > R ⇒ φ(~
r)= [R + z − (z − R)] φ(~
r)=
2z²0 ²0 z
σR σR
Dentro da esfera: z < R ⇒ φ f (~
r)= [R + z − (R − z)] φd (~
r)=
2z²0 ²0
6
Prob. 2.26
r 0 )d τ0 = σ(~
ρ(~ r 0 )d S 0 = σ d S 0
↑
ct e
~
r = z ê z
r 0 = z 0 cos φ0 ê x + z 0 sin φ0 ê y + z 0 ê z
~
p p
d S 0 = (z 0 d φ0 )d `0 ; d `0 = 2d z 0 ∴ d S 0 = 2z 0 d z 0 d φ0
Das expressões de ~
r e~
r , temos
2 2 1 2 1
r 0 | = [z 0 cos 2 φ0 + z 0 sen 2 φ0 + (z − z 0 )2 ] 2 = [z 0 + (z − z 0 )2 ] 2
r −~
|~
p 0 0
σ 2π h 2z d z σ h z 0d z 0
Z Z Z
∴ φ(z) = dφ 1
=p 1
4π²0 0 0 [z 0 2 + (z − z 0 )2 ] 2 2²0 0 [z 0 2 + (z − z 0 )2 ] 2
σ h z 0d z 0
Z
∴ φ(z) = p 1
2²0 0 [2z 0 2 − 2zz 0 + z 2 ] 2
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Tabela de Integrais
p
xd x ax 2 + bx + c b ¯ p p
Z ¯
p = − p l n ¯2 a ax 2 + bx + c + 2ax + b ¯
¯ ¯
ax 2 + bx + c a 2a a
"p #
2h 2 − 2hz + z 2 z h p p i |z| z h p i
+ p l n 2 2 2h 2 − 2zh + z 2 + 4h − 2z − − p l n 2 2|z| − 2z
2 2 2 2 2 2
p p p p
σ 1 |z| z 2 2
2 2 2h − 2zh + z + 4h − z
φ(z) = p 2h 2 − 2hz + z 2 − + p ln ³p ´
2²0 2 2 2 2 2 2|z| − z
A seguir, no problema original é pedido para calcular φ(h) − φ(0), que não é uma infor-
mação tão útil. Mais importante é utilizar esta expressão para o potencial para calcular o
campo elétrico ao longo do eixo z. Sabendo que E ~ = −∇φ, temos que
∂φ
Ez = −
∂z
e, portanto
"p
σ d 2h 2 − 2hz + z 2 |z| z ³ p p ´
Ez = − p − + p l n 2 2 2h 2 − 2hz + z 2 + 4h − 2z
2²0 d z 2 2 2 2
z ³ p ´¸
− p l n 2 2|z| − 2z
2 2
Esta derivada é longa, mas pode ser feita sem dificuldade. Fica para os alunos a fazerem
e verificarem o comportamento de E z como função de z/h.
A expressão para o potencial pode ser obtida também para pontos fora do eixo z. No
entanto, neste caso a integral só pode ser obtida em termos das integrais elípticas, que
discutiremos mais tarde.