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MANUAL DE PROCEDIMENTOS
DAS
CONTADORIAS-PARTIDORIAS
5ª edição
2012
DIREÇÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E DOS
TERRITÓRIOS
Presidente
Desembargador JOÃO DE ASSIS MARIOSI
Primeiro Vice–Presidente
Desembargador SÉRGIO BITTENCOURT
Segundo Vice–Presidente
Desembargador LECIR MANOEL DA LUZ
Corregedor
Desembargador DÁCIO VIEIRA
2
Sumário
1 – Introdução.................................................................................................................................. 3
2 - Previdência Social...................................................................................................................... 5
7 - A Equivalência Salarial.............................................................................................................. 16
11 - Benefícios Previdenciários....................................................................................................... 27
12 – Anexo..................................................................................................................................... 31
3
1 - Introdução
grau de peculiaridade que não se pode subestimar. Este fato se deve a uma das
possuem uma variedade de elementos que devem ser observados com redobrada
cálculos. A boa notícia é que, embora cada ação traga dados muito peculiares às contas,
cálculos previdenciários. Entretanto, seria leviano encontrar aqui uma explicação plena
4
e completa desse assunto, haja vista que, ao passo que emergem os anseios da
foco está nos cálculos, motivo pelo qual não entraremos no estudo profundo da
Por fim, o material a seguir tem o singelo objetivo de servir como mais uma
5
2 - Previdência Social
Dessa forma, temos o Direito Previdenciário como um ramo do Direito Público, surgido
a partir da conquista dos direitos sociais no fim do século XIX e início do século XX.
situação.
6
3 - Cálculo dos Benefícios Previdenciários
É necessário que se diga antes que a Constituição garante ao trabalhador, seja ele
urbano ou rural, o recebimento de salário não inferior ao mínimo (art. 7º, inc. VII e art.
201, § 2º, da CF). Isso quer dizer que, a partir da Ordem Constitucional de 1988, mesmo
o pode ser.
Nesse ponto, é importante mencionar que essa regra possui uma exceção, uma
vez que o benefício auxílio acidente, por não ser um tipo de benefício que substitua o
salário de contribuição, poderá ter a sua RMI inferior ao salário mínimo, desde que o
mínimo.”
Ademais, caso um benefício auxílio acidente esteja sendo pago hoje pelo piso, o
(veremos adiante que a RMI do benefício auxílio acidente é calculada em 50% do valor
7
4 - Cálculos do Salário de Benefício
cálculo da renda mensal dos benefícios de prestação continuada. Hoje, conforme o que
dispõe a Lei n.º 8.213/91, esse salário servirá de base para a apuração da Renda Mensal
salário de benefício. Este, de acordo com as Leis n.ºs 5.890/73, art. 3º, e 6.367/76, art.
5º, era calculado apurando-se a média aritmética dos 12 (doze) últimos maiores salários
anteriores ao acidente.
A partir de 24.07.91, com o advento da Lei n.º 8.213/91, art. 29, até 25.11.99,
previdenciárias por acidentes de trabalho, passou a ser apurada por todos os últimos
contribuições, não superior a 48 (quarenta e oito) meses, todos corrigidos, uma vez que
e 202, CF).
8
Invalidez, Auxílio-Doença e Auxílio-Acidente passou a ser calculado pela média
por cento) de todo o período contributivo. Importante lembrar que o salário de benefício
não pode ser inferior ao salário mínimo nem superior ao do limite máximo do salário de
contribuição na data de início do benefício (Lei nº 8.213, art. 29 II, § 2º, com redação
décimo - terceiro” (Lei nº 8.213, art. 29 II, § 3º, com redação dada pela Lei nº 8.870,
de 15.04.94).
1999, inclusive o oriundo de regime próprio de previdência social, que vier a cumprir
Então, para se chegar ao valor do salário de benefício, é necessário que haja nos
atualiza-se essas contribuições pelos mesmos índices da previdência (art. 5º, Lei n.º
6.367/76 e art. 29-A, da Lei nº 8.213/91) até a Data de Início do Benefício - DIB,
multiplicando-se o salário/hora por 220 horas (5 dias na semana x 44 horas = 220 horas
semanais); se for diário, multiplica-se o nº de horas trabalhadas por 30 dias (art. 149,
Exemplo: Suponhamos que foi concedida uma aposentadoria por invalidez com
VALOR
SALÁRIO
CORRIGIDO
ITEM DATA MOEDA DE
(até 09/12/09)
CONTRIBUIÇÃO
Em R$
01 01/07/1994 R$ 200,88 938,40
02 01/08/1994 R$ 200,88 884,61
03 01/09/1994 R$ 206,28 861,36
04 01/10/1994 R$ 252,30 1.037,85
05 01/11/1994 R$ 263,09 1.062,48
06 01/12/1994 R$ 216,48 846,56
10
07 01/03/1996 R$ 832,66 2.568,00
08 01/04/1996 R$ 100,00 307,52
09 01/05/1996 R$ 112,00 342,02
10 01/06/1996 R$ 112,00 336,37
11 01/07/1996 R$ 112,00 332,32
12 01/09/1996 R$ 224,00 657,44
13 01/10/1996 R$ 112,00 328,30
14 01/11/1996 R$ 112,00 327,57
15 01/12/1996 R$ 112,00 326,66
16 01/01/1997 R$ 112,00 323,81
17 01/02/1997 R$ 112,00 318,77
18 01/03/1997 R$ 191,50 542,77
19 01/04/1997 R$ 957,56 2.682,88
20 01/05/1997 R$ 191,50 533,40
21 01/06/1997 R$ 206,35 573,04
22 01/07/1997 R$ 206,35 569,06
23 01/08/1997 R$ 206,35 568,54
24 01/09/1997 R$ 206,35 568,77
25 01/10/1997 R$ 206,35 565,44
26 01/11/1997 R$ 206,35 563,52
27 01/12/1997 R$ 1.031,87 2.794,73
28 01/01/1998 R$ 206,35 555,05
29 01/02/1998 R$ 309,55 825,38
30 01/03/1998 R$ 309,55 825,21
31 01/04/1998 R$ 309,55 823,32
32 01/05/1998 R$ 309,55 824,39
33 01/06/1998 R$ 309,55 822,50
34 01/07/1998 R$ 309,55 820,20
35 01/08/1998 R$ 309,55 823,33
36 01/09/1998 R$ 309,55 824,74
37 01/10/1998 R$ 306,55 816,91
38 01/11/1998 R$ 321,90 858,07
39 01/12/1998 R$ 321,90 859,62
40 01/01/1999 R$ 321,85 851,14
41 01/02/1999 R$ 321,90 841,59
42 01/03/1999 R$ 321,90 805,82
43 01/04/1999 R$ 321,90 790,17
44 01/05/1999 R$ 321,85 789,81
45 01/06/1999 R$ 321,90 792,63
46 01/07/1999 R$ 321,90 784,63
47 01/08/1999 R$ 321,90 772,35
48 01/09/1999 R$ 321,90 761,31
49 01/10/1999 R$ 321,90 750,28
50 01/11/1999 R$ 321,90 736,36
51 01/12/1999 R$ 321,90 718,19
52 01/01/2000 R$ 502,15 1.106,73
53 01/02/2000 R$ 502,15 1.095,56
54 01/03/2000 R$ 502,15 1.093,48
11
55 01/04/2000 R$ 502,15 1.091,52
56 01/05/2000 R$ 502,15 1.090,10
57 01/06/2000 R$ 531,30 1.145,70
58 01/07/2000 R$ 531,30 1.135,15
59 01/08/2000 R$ 531,30 1.110,06
60 01/09/2000 R$ 531,30 1.090,22
61 01/10/2000 R$ 531,30 1.082,75
62 01/11/2000 R$ 531,30 1.078,75
63 01/12/2000 R$ 624,20 1.262,46
64 01/01/2001 R$ 531,30 1.066,46
65 01/02/2001 R$ 531,30 1.061,26
66 01/03/2001 R$ 531,30 1.057,66
67 01/04/2001 R$ 531,30 1.049,27
68 01/11/2001 R$ 531,30 975,07
SOMA R$ 59.427,39
R$ 59.427,39 dividido por 68 = R$ 873,93
Salário de Benefício = R$ 873,93
Esses índices também são utilizados nos cálculos das prestações vencidas e não pagas
12
TABELA DE INDEXADORES PREVIDENCIÁRIOS
1 Com vigência somente até 30/3/96, isto é, o último índice é o de mar/96 (0,29%).
2 Com vigência a partir de abr/96, isto é, o primeiro índice é o de abr/96 (0,70%).
3 Com vigência a partir de jan/04 para os processos consoantes o Estatuto do Idoso (Lei 10.741/2003).
benefício serão corrigidos mês a mês de acordo com a variação integral do Índice
Porém, no cálculo dos débitos judiciais (cálculos das prestações vencidas e não
compensação da mora, haverá a incidência uma única vez, até o efetivo pagamento,
13
dos índices oficiais de remuneração básica e juros aplicados à caderneta de
poupança.”
Fazenda Pública figura como requerida, em nosso estudo representada pela Autarquia
permanente, o valor real da data de sua concessão” (art. 38, Dec. 611/92).
início e a data deste primeiro reajuste, isto é, far-se-á o critério pro - rata do índice no
período em questão.
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Outro fator importante, também, é observar atentamente a data do início do
benefício. É que o pagamento, quando sua duração for inferior a um mês, deverá ser
feito na base de 1/30 (um trinta avos) de seu valor mensal (art. 149, do Dec. 611, de
21.07.92). Isso quer dizer que, se o valor do benefício, no primeiro mês de vigência, não
Raciocínio parecido dever ser usado quanto ao valor referente à parcela a título
não se chegue aos 12 meses, deve-se dividir o valor do benefício por 12 e, em seguida,
Ainda no que concerne a parcela a título de 13º salário, é que desde 2006 o INSS
tem pagado a seus segurados o 13º em duas parcelas, uma referente à competência de
(R$873,93) com DIB em 09/12/2009, e supondo que a data do cálculo seja em 07/2012,
vamos reajustar o mesmo até essa competência, utilizando para isso os índices de
Previdenciários” (Anexo):
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ÍNDICE SALÁRIO
DE DE
ITEM DATA REAJUSTE BENEFÍCIO
1 dez-09 1 873,93
2 jan-10 1,0438 912,21
3 fev-10 1 912,21
4 mar-10 1 912,21
5 abr-10 1 912,21
6 mai-10 1 912,21
7 jun-10 1 912,21
8 jul-10 1 912,21
9 ago-10 1 912,21
10 set-10 1 912,21
11 out-10 1 912,21
12 S -10 1 912,21
13 dez-10 1 912,21
14 jan-11 1,0647 971,23
15 fev-11 1 971,23
16 mar-11 1 971,23
17 abr-11 1 971,23
18 mai-11 1 971,23
19 jun-11 1 971,23
20 jul-11 1 971,23
21 ago-11 1 971,23
22 set-11 1 971,23
23 out-11 1 971,23
24 S -11 1 971,23
25 dez-11 1 971,23
26 jan-12 1,0608 1030,28
27 fev-12 1 1030,28
28 mar-12 1 1030,28
29 abr-12 1 1030,28
30 mai-12 1 1030,28
31 jun-12 1 1030,28
32 jul-12 1 1030,28
16
7 – A Equivalência Salarial
A Portaria n.º 4.426, de 08.03.89, estabelece que “Os valores dos benefícios de
sejam expressos em números de salários mínimos que tinha na data da sua concessão”.
plano de benefícios e custeios pelas Leis n.ºs 8.212/91 e 8.213/91. Embora as Leis n.ºs
8.212 e 8.213 sejam de 07/91, o critério da equivalência salarial deu-se até 08/91
número, mês a mês, pelo valor do salário mínimo no período de abril/89 (inclusive) até
agosto/91 (inclusive).
aos trabalhadores um abono no valor de Cr$3.000,00 (três mil cruzeiros), desde que o
concedido, não ultrapasse a Cr$26.017,30 (vinte e seis mil dezessete cruzeiros e trinta
centavos).
17
Em agosto/91, o valor do benefício será o mesmo de julho/91, porém, com o
benefícios com valores superiores a Cr$ 17.000,00, e de Cr$ 16.161,60 para valores
inferiores ao salário mínimo (Cr$ 17.000,00) na competência 03/91 (Portaria n.º 3.485,
a) nos meses de maio, junho e julho de 1991, para os benefícios não inferiores a
variação do índice do custo da cesta básica entre os meses de março e maio de 1991,
básica entre os meses de março e maio de 1991, não podendo a soma do benefício e do
variação do índice do custo da cesta básica entre os meses de março e agosto de 1991,
básica, entre os meses de março e agosto de 1991, não podendo a soma do benefício e
18
Portaria n.º 3.485, 16.09.91, Art. 1º Será concedido abono relativo à
desde que o valor da renda mensal de março de 1991 somado ao valor do abono na
mesma competência não ultrapasse a Cr$ 26.282,00 (vinte e seis mil, duzentos e oitenta
e dois cruzeiros);
variação do salário mínimo do período março/agosto/91, que era reajustado pelo INPC.
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Exemplo: Suponhamos que um contribuinte tenha um benefício aposentadoria
por invalidez concedido em 06/1987 e que seu salário de contribuição, nessa data, seja
Cz$ 5.555,17. O salário mínimo em 06/1987 correspondia a Cz$ 1.969,62. Sendo assim,
a equivalência salarial para o período de 04/1989 a 08/1991 será de 2,82 (Cz$ 5.555,17
3.000,00
08/1990 2,8200 Cr$ 5.203,46 14.673,76 17.673,76
(1)
20
12/1990 2,8200 Cr$ 8.836,82 24.919,83 24.919,83
5.072,05
05/1991 2,8200 Cr$ 17.000,00 47.940,00 53.012,05
(2)
5.072,05
06/1991 2,8200 Cr$ 17.000,00 47.940,00 53.012,05
(2)
5.072,05
07/1991 2,8200 Cr$ 17.000,00 47.940,00 53.012,05
(2)
26.175,24
08/1991 2,8200 Cr$ 17.000,00 47.940,00 74.115,24
(3)
devido aos trabalhadores um abono no valor de Cr$3.000,00 (três mil cruzeiros), desde
que o valor salário referente ao mês de agosto de 1990 (Cr$ 14.673,76), somado ao
valor do abono concedido, não ultrapasse a Cr$26.017,30 (vinte e seis mil dezessete
(2) Abonos de maio, junho e julho de 1991 correspondem a 10,58% sobre Cr$
(3) Abono de agosto de 1991 corresponde a 54,6% sobre Cr$ 47.940,00, valor
21
8 – A Conversão em Unidade Real de Valor-URV
URV estabelecida pela Lei n.º 8.880, de 27.05.94, deve ser efetivada na prestação de
Somam- se os valores, em URV, desses meses e divide-se por 4 (quatro), a fim de que se
Ressalvado que tal conversão não pode resultar valor, em março/94, menor do
que aquele pago em fevereiro/94. Para saber se o valor de 03/94, em URV, é maior ou
menor que o valor de 02/94 em cruzeiros reais, basta dividir o valor do benefício de
Outra ressalva é a de que o valor encontrado não poderá ser superior ao teto do
salário de contribuição de que trata o art. 20 da Lei n.º 8.212/91, isto é, R$ 832,66 (art.
30.06.94, quando então é convertido em real pela paridade 1 URV = 1 Real. A partir de
22
Exemplo: Suponhamos que os valores de um benefício previdenciário para as
58.910,07, CR$ 73.572,79, CR$ 128.958,39, CR$ 167.968,30. Sendo assim, temos o
EM
MÊS/ANO BENEFÍCIO URV Nº DE
URVS
SOMA 1.016,46
que o critério de cálculo pelo valor do benefício de 02/1994 em URVs foi mais
vantajoso que o critério de apuração pela média aritmética dos quatro meses (11/1993,
não pagas por parte da Autarquia, far-se-á, a exemplo da atualização dos salários de
23
Art. 5º: “Nas condenações impostas à Fazenda Pública, independentemente de
compensação da mora, haverá a incidência uma única vez, até o efetivo pagamento,
É bom que se esclareça que, por sua natureza alimentar, eventuais diferenças de
prestações, bem como de prestações vencidas e não pagas, são atualizadas com
previdenciária, impõe-se a fluência dos juros de mora a partir da citação válida para a
ação”.
continue pagando um benefício auxílio doença, que o segurado já estava recebendo, até
24
Data do cálculo : 07/2012
APOSENTADORIA INVALIDEZ
JUROS MENSAIS
COEFICIENTE DE de 0,5000%
DIFERENÇA VALOR
CORREÇÃO TOTAL
R$ CORRIGIDO
ÍNDICE BENEFÍCIO VALOR MONETÁRIA
DATA
REAJ. DEVIDO PAGO
% Valor
14/04/2006 1,0000 R$ 566,67 515,67 51,00 1,19084839 60,73 33,5% 20,34 81,07
01/05/2006 1,0000 R$ 1.000,00 910,00 90,00 1,18942109 107,05 33,5% 35,86 142,91
01/06/2006 1,0000 R$ 1.000,00 910,00 90,00 1,18787685 106,91 33,5% 35,81 142,72
01/07/2006 1,0000 R$ 1.000,00 910,00 90,00 1,18870894 106,98 33,5% 35,84 142,82
01/08/2006 1,0000 R$ 1.375,00 1.251,25 123,75 1,18740280 146,94 33,5% 49,22 196,16
01/09/2006 1,0000 R$ 1.000,00 910,00 90,00 1,18764033 106,89 33,5% 35,81 142,70
01/10/2006 1,0000 R$ 1.000,00 910,00 90,00 1,18574314 106,72 33,5% 35,75 142,47
01/11/2006 1,0000 R$ 1.375,00 1.251,25 123,75 1,18066628 146,11 33,5% 48,95 195,06
01/12/2006 1,0000 R$ 1.000,00 910,00 90,00 1,17572822 105,82 33,5% 35,45 141,27
01/01/2007 1,0000 R$ 1.000,00 910,00 90,00 1,16848362 105,16 33,5% 35,23 140,39
01/02/2007 1,0000 R$ 1.000,00 910,00 90,00 1,16278597 104,65 33,0% 34,53 139,18
01/03/2007 1,0000 R$ 1.000,00 910,00 90,00 1,15792269 104,21 32,5% 33,87 138,08
01/04/2007 1,0330 R$ 1.033,00 940,03 92,97 1,15285015 107,18 32,0% 34,30 141,48
01/05/2007 1,0000 R$ 1.033,00 940,03 92,97 1,14986051 106,90 31,5% 33,67 140,57
01/06/2007 1,0000 R$ 1.033,00 940,03 92,97 1,14687863 106,63 31,0% 33,06 139,69
01/07/2007 1,0000 R$ 1.033,00 940,03 92,97 1,14333429 106,30 30,5% 32,42 138,72
01/08/2007 1,0000 R$ 1.549,50 1.410,05 139,45 1,13968729 158,93 30,0% 47,68 206,61
01/09/2007 1,0000 R$ 1.033,00 940,03 92,97 1,13300258 105,34 29,5% 31,08 136,42
01/10/2007 1,0000 R$ 1.033,00 940,03 92,97 1,13017714 105,07 29,0% 30,47 135,54
01/11/2007 1,0000 R$ 1.549,50 1.410,05 139,45 1,12679675 157,13 28,5% 44,78 201,91
01/12/2007 1,0000 R$ 1.033,00 940,03 92,97 1,12197227 104,31 28,0% 29,21 133,52
01/01/2008 1,0000 R$ 1.033,00 940,03 92,97 1,11119369 103,31 27,5% 28,41 131,72
25
Observações relevantes:
benefício;
2) Durante o período que vai da DIB até a DIP deve-se fazer um reajuste
3) Foi utilizado o critério pro - rata nos meses da DIB (04/2006), DIP
11960/2009);
26
10 – Custas, Honorários e Juros
As custas pagas pelo autor serão ressarcidas com a devida correção, desde o
respectivo desembolso. Convém ressaltar que, nas ações em que figura como réu na
do Distrito Federal, não cabe a cobrança de custas e emolumentos, conforme § 1º, art.
vencidas, nas quais será computada a correção monetária; b) o total das parcelas
vencidas até a data da prolação da sentença (Súmula 111 do STJ), computada, também,
determinou.
Por fim, os juros incidentes podem ser de 6% ao ano, conforme arts. 1.062 e
1.063, do CC; de 12% ao ano ou, ainda, de 6% ao ano até 10/1/03; de 12% ao ano, a
partir de 11/1/03. Esses juros podem incidir desde a citação ou desde os respectivos
determinados.
não são devidos juros moratórios no período compreendido entre a data da expedição e
27
a do efetivo pagamento do precatório, se realizado o pagamento no prazo previsto
Por analogia, esse mesmo entendimento tem sido aplicado no tocante ao período
Valor – RPV.
que não devem ser aplicados juros moratórios no lapso compreendido entre a
homologação da conta de liquidação e seu registro, pois somente haverá mora que
determine sua incidência se o poder público não proceder ao pagamento até dezembro
2) Auxílio Acidente;
3) Auxílio Doença;
28
11.1 – Aposentadoria por Invalidez
Valor do benefício
sendo o mesmo apurado com base na média aritmética simples dos 80% maiores
salários de contribuição, desde julho de 1994 (para inscritos até 28/11/1999), ou de todo
corrigidos monetariamente.
permanente de outra pessoa será acrescido de 25%, mesmo que o valor já seja
contribui facultativamente.
11.2 – Auxilio-Acidente
29
Valor do benefício
apurado com base na média aritmética simples dos 80% maiores salários de
contribuição, desde julho de 1994 (para inscritos até 28/11/1999), ou de todo o período
monetariamente.
11.3 – Auxilio-Doença
suspenso e a empresa não tem obrigação de contar o tempo de serviço, nem de pagar o
Valor do benefício
apurado com base na média aritmética simples dos 80% maiores salários de
contribuição, desde julho de 1994 (para inscritos até 28/11/1999), ou de todo o período
monetariamente.
30
11.4 – Pensão por Morte
Valor do benefício
média aritmética simples dos 80% maiores salários de contribuição, desde julho de 1994
(para inscritos até 28/11/1999), ou de todo o período contributivo (para inscritos a partir
A pensão por morte deixada pelo segurado especial (trabalhador rural) será de
31
12 – Anexo – Tabela de Índices de Reajustes
Previdenciários (2012)
MÊS/ANO DO REAJUSTE
FUNDAMENTAÇÃO DIB
REAJUSTE (%)
32
ago/87 4,69
Até Mai/87 7,68
jun/87 4,69
Portaria nº 4.107/87 - OS 53.162, DE 20.10.87 out/87 jul/87 4,69
ago/87 4,69
set/87 4,69
Até Mai/87 7,68
jun/87 4,69
jul/87 4,69
Portaria nº 4.133/87 - OS 53.164, DE 23.11.87 nov/87
ago/87 4,69
set/87 4,69
out/87 4,69
Até Mai/87 12,31
Portaria nº 4.155, de 11.12.87 dez/87
jun/87 9,19
Até Mai/87 12,31
jun/87 9,19
jul/87 9,19
Portarias nº 2.935 e 4.164, de 06.01.88 ago/87 9,19
jan/88
OS 53.174, DE 20.01.88
set/87 9,19
out/87 9,19
nov/87 9,19
dez/87 9,19
fev/88 Até Mai/87 12,31
Portaria nº 4.171, de 04.02.88
jun/87 9,19
Até Mar/87 88,90
abr/87 65,14
mai/87 36,52
jun/87 10,80
jul/87 8,79
ago/87 8,52
Portaria nº 4.192/88 - OS 53.189, DE 13.04.88 mar/88
set/87 8,02
out/87 7,59
nov/87 6,95
dez/87 6,16
jan/88 5,39
fev/88 4,63
Portaria nº 4.204, de 07.04.88 abr/88 Até Mar/88 16,19
Portaria nº 4.230, de 05.05.88 mai/88 Até Abr/88 16,19
Portaria nº 4.246, de 03.06.88 jun/88 Até Mai/88 17,68
Portaria nº 4.256, de 17.06.88 jul/88 Até Jun/88 17,68
Portaria nº 4.306/88 ago/88 Até Jul/88 17,68
Portaria nº 4.320, de 01.09.88 set/88 Até Ago/88 21,39
Portaria nº 4.342/88 out/88 Até Set/88 21,39
Portaria nº 4.359, de 04.11.88 nov/88 Até Out/88 21,39
Portaria nº 4.372, de 05.12.88 dez/88 Até Nov/88 26,05
Portaria nº 4.390, de 02.01.89 jan/89 Até Dez/88 26,05
33
Até Mar/87 10,37
abr/87 12,35
mai/87 12,47
jun/87 10,57
jul/87 14,20
ago/87 14,73
set/87 15,02
out/87 15,19
nov/87 15,99
dez/87 16,63
Portaria nº 4.405, de 25.01.89 fev/89 jan/88 17,54
fev/88 17,13
mar/88 15,99
abr/88 14,36
mai/88 12,74
jun/88 10,90
jul/88 8,78
ago/88 7,08
set/88 5,25
out/88 3,00
nov/88 1,09
Portaria nº 4.418, de 03.03.89 mar/89 Até Dez/88 2,43
Portaria nº 4.438, de 06.04.89 abr/89 Até Dez/88 2,43
Portaria nº 4.448, de 09.05.89 mai/89 Até Abr/1989 15,88
Até Fev/89 29,67
Portaria nº 4.490/89 mar/89 25,16
jun/89
- OS 53.270, de 14.07.89
abr/89 17,98
mai/89 9,94
Portaria nº 4.489, de 18.07.89 jul/89 Até Jun/89 24,83
Portaria nº 4.498, de 04.08.89 ago/89 Até Jul/89 28,76
Portaria nº 4.511, de 04.09.89 set/89 Até Ago/89 29,34
Portaria nº 4.535, de 12.10.89 out/89 Até Set/89 35,95
Portaria nº 4.547, de 06.11.89 nov/89 Até Out/89 37,62
Portaria nº 4.561, de 05.12.89 dez/89 Até Nov/89 41,42
Portaria nº 4.582, de 02.01.90 jan/90 Até Dez/89 53,55
Portaria nº 4.594, de 07.02.90 fev/90 Até Jan/90 56,11
Portaria nº 4.611, de 05.03.90 mar/90 Até Fev/90 72,78
Portaria nº 3.407, de 08.06.90 jun/90 Até Mai/90 5,38
Portaria nº 3.513, de 18.07.90 jul/90 Até Jun/90 27,14
Portaria nº 3.561, de 16.08.90 ago/90 Até Jul/90 6,09
Portaria nº 3.590, de 11.09.90 set/90 Até Ago/90 16,39
Portaria nº 3.639, de 10.10.90 out/90 Até Set/90 6,09
Portaria nº 3.726, de 07.11.90 nov/90 Até Out/90 29,64
Portaria nº 3.789, de 05.12.90 dez/90 Até Nov/90 6,09
Portaria nº 3.015, de 07.01.91 jan/91 Até Dez/90 39,48
34
Portaria nº 3.075, de 07.02.91 fev/91 Até Jan/91 28,96
Portaria nº 3.111, de 06.03.91 mar/91 Até Fev/91 6,95
Portaria nº 3.485, de 16.09.91 Ago/91
(5)
Até ago/91
Até Mar/91 147,06
abr/91 112,49
Portaria nº 3.486, de 16.09.91 set/91 mai/91 82,75
jun/91 57,18
jul/91 35,19
ago/91 16,27
Até Set/91 119,82
out/91 90,13
Portaria nº 3.037, de 24.01.92 jan/92
nov/91 57,02
dez/91 24,15
Até Jan/92 130,36
fev/92 82,94
Portaria nº 57, de 13.05.92 mai/92
mar/92 46,96
abr/92 20,84
Até Mai/92 124,79
jun/92 80,55
Portaria nº 447, de 16.09.92 set/92
jul/92 49,4
ago/92 22,38
Até Set/92 141,21
out/92 94,56
Portaria nº 8, de 14.01.93 jan/93
nov/92 54,32
dez/92 25,58
Portaria nº 79, de 02.03.93 mar/93 Até Fev/93 36,67
Até Jan/93 91,71
fev/93 49,88
Portaria nº 210, de 03.05.93 mai/93
mar/93 62,71
abr/93 28,25
Portaria nº 342, de 06.07.93 jul/93 Até Jun/93 40,46
Portaria nº 422, de 10.08.93 ago/93 Até Jul/93 19,26
Até Mai/93 70,74
Portaria nº 470, de 03.09.93 set/93
jun/93 32,98
Portaria nº 522, de 01.10.93 out/93 Até Set/93 25,17
Portaria nº 600, de 29.10.93 nov/93 Até Out/93 24,92
Portaria nº 691, de 02.12.93 dez/93 Até Nov/93 24,89
Até Set/93 75,28
out/93 60,22
Portaria nº 782, de 05.01.94 jan/94
nov/93 48,35
dez/93 37,35
Portaria nº 845, de 01.02.94 fev/94 Até Jan/94 30,25
Portaria nº 2.005, de 08.05.95 mai/95 Até Jul/94 42,86
ago/94 34,67
set/94 27,7
35
out/94 25,8
nov/94 23,5
dez/94 19,59
jan/95 17,03
fev/95 15,16
mar/95 13,98
abr/95 12,39
Até Mai/95 15,00
jun/95 14,54
jul/95 11,61
ago/95 9,17
set/95 7,78
mai/96
out/95 8,96
Portaria nº 3.253, de 13.05.96 e 1.415/96
nov/95 8,71
dez/95 7,29
jan/96 7,00
fev/96 5,11
mar/96 4,32
abr/96 4,09
Até Mai/96 7,76
jun/96 7,14
jul/96 6,53
ago/96 5,92
set/96 5,31
out/96 4,71
Portaria nº 3.971, de 05.06.97 - MP 1.609-B/97 jun/97 nov/96 4,11
dez/96 3,51
jan/97 2,92
fev/97 2,33
mar/97 1,74
abr/97 1,16
mai/97 0,58
Até Jun/97 4,81
jul/97 4,4
ago/97 3,99
set/97 3,59
out/97 3,18
nov/97 2,78
Portaria nº 4.478, de 04.06.98 jun/98
dez/97 2,38
jan/98 1,98
fev/98 1,58
mar/98 1,18
abr/98 0,79
mai/98 0,39
MP 1824, de 30.04.99 jun/99 Até Jun/8 4,61
e
jul/98 4,22
36
Portaria nº 5.188, de 06.05.99 ago/98 3,83
set/98 3,44
out/98 3,05
nov/98 2,66
dez/98 2,28
jan/99 1,9
fev/99 1,51
mar/99 1,13
abr/99 0,75
mai/99 0,38
Até Jun/99 5,81
jul/99 5,31
ago/99 4,82
set/99 4,33
out/99 3,84
MP 2.022-17, de 23.05.2000
nov/99 3,35
e jun/00
Portaria nº 6.211, de 25.05.2000 dez/99 2,86
jan/00 2,38
fev/00 1,90
mar/00 1,42
abr/00 0,95
mai/00 0,47
Até Jun/2000 7,66
jul/00 7,34
ago/00 5,87
set/00 4,6
out/00 4,15
nov/00 3,99
Portaria nº 1.987 de 04.06.2001 jun/01
dez/00 3,68
jan/01 3,12
fev/01 2,33
mar/01 1,83
abr/01 1,34
mai/01 0,50
Até Jun/2001 9,20
jul/01 8,55
ago/01 7,36
set/01 6,52
out/01 6,05
nov/01 5,06
Portaria nº 525 de 29.05.2002 jun/02
dez/01 3,72
jan/02 2,96
fev/02 1,87
mar/02 1,56
abr/02 0,93
mai/02 0,25
37
Até Jun/2002 19,71
jul/02 18,98
ago/02 17,63
set/02 16,63
out/02 15,67
nov/02 13,88
Portaria nº 727 de 30.05.2003 jun/03
dez/02 10,15
jan/03 7,25
fev/03 4,67
mar/03 3,16
abr/03 1,77
mai/03 0,38
Até Jun/2003 4,53
jul/03 4,59
ago/03 4,55
set/03 4,36
out/03 3,51
Portaria nº 479 de 07.05.2004 mai/04 nov/03 3,11
dez/03 2,73
jan/04 2,18
fev/04 1,34
mar/04 0,94
abr/04 0,37
Até mai/2004 6,355
jun/04 5,932
jul/04 5,405
ago/04 4,641
set/04 4,120
out/04 3,944
Portaria nº 822 de 11.05.2005 mai/05
nov/04 3,767
dez/04 3,313
jan/05 2,432
fev/05 1,851
mar/05 1,405
abr/05 0,670
Até mai/2005 5,010
jun/05 4,280
jul/05 4,395
ago/05 4,364
set/05 4,364
Portaria nº 342 de 16.08.2006
abr/06 out/05 4,208
MP nº 316 de 11.08.2006
nov/05 3,607
dez/05 3,050
jan/06 2,640
fev/06 2,251
mar/06 2,017
38
Até abr/2006 3,300
mai/06 3,170
jun/06 3,040
jul/06 3,110
ago/06 3,000
set/06 3,020
Portaria nº 142 de 11.04.2007 abr/07
out/06 2,850
nov/06 2,410
dez/06 1,980
jan/07 1,360
fev/07 0,860
mar/07 0,440
Até abr/2007 5,000
mai/07 4,730
jun/07 4,450
jul/07 4,130
ago/07 3,800
Portaria Interministerial nº 77 de 11.03.2008 mar/08 set/07 3,190
out/07 2,930
nov/07 2,620
dez/07 2,190
jan/08 1,200
fev/08 0,510
Até 03/2008 5,920
abr/08 5,380
mai/08 4,710
jun/08 3,720
jul/08 2,780
Portaria Interministerial MPS/MF Nº 48, de 12.02.2009 fev/09 ago/08 2,190
set/08 1,970
out/08 1,820
nov/08 1,320
dez/08 0,930
jan/09 0,640
Até fev/2009 7,720
mar/09 7,390
abr/09 7,170
mai/09 6,580
jun/09 5,950
Lei Nº 12.254 de 15.6.2010 jan/10 jul/09 5,510
ago/09 5,260
set/09 5,180
out/09 5,010
nov/09 4,770
dez/09 4,380
Portaria Interministerial MPS/MF Nº 568, de 31.12.2010 jan/11 Até jan/2010 6,470
39
fev/10 5,540
mar/10 4,800
abr/10 4,060
mai/10 3,310
jun/10 2,870
jul/10 2,980
ago/10 3,050
set/10 3,130
out/10 2,570
nov/10 1,640
dez/10 0,6
Até jan/2011 6,080
fev/11 5,090
mar/11 4,530
abr/11 3,840
Portaria Interministerial MPS/MF Nº 02, de 06 de janeiro mai/11 3,100
de 2012 - DOU de 09/01/2012
jun/11 2,520
jan/12
jul/11 2,290
ago/11 2,290
set/11 1,860
out/11 1,410
nov/11 1,080
dez/11 0,51
jan/12 6,200
fev/11 5,660
mar/11 5,250
abr/11 5,060
Portaria Interministerial MPS/MF
mai/11 4,390
Nº 15, de 10 de janeiro de 2013 -
DOU de 11/01/2013 jun/11 3,820
jan/13
jul/11 3,550
ago/11 3,110
set/11 2,650
out/11 2,000
nov/11 1,280
dez/11 0,740
40
13 - Legislação e Bibliografia Pertinente
- MP 1.415/96 e 1.440/96;
- MP 2.060-2, de 23.11.2000;
- LC 108, de 29.05.01;
- LC 109, de 29.05.01;
- Dec. 3.048/1999;
- CF/1988;
- Pinto Martins, Sérgio, Direito da Seguridade Social, 20ª ed., editora Atlas S.A;
42