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FARO
2003
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UNIVERSIDADE DO ALGARVE
FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS
FARO
2003
_ UNIVERSIDADE DO ALGARVE
FACULDADE DE CIÊNCLAS HUMANAS E SOCIAIS
Júri
Presidente: Professor Doutor Fernando Ribeiro Gonçalves
Vogais: Professora Doutora Maria de Fátima Chorão Cavaleiro Sanches
Professora Doutora Jesuína Maria do Brito da Fonseca
FARO
2003
11
jfl fesolítção dëpmfilërrtas dia *física no 10° ano :fe escolhnkfadè ø a Eteracía cíentffica dos aúirwr
DEDICATÓRIAS:
AGRADECIMENTO S :
iii
fl rssoñrção dia pmõlimzas di: Tirica no 10” ano da ascofltnlƒadè e a literacia científica :for afimos
RESUMO
Foi, somente, do tipo Põs-teste uma vez que os dois grupos eram equivalentes à
partida. A verificação da implementação das duas estratégias de RP foi feita com base
nas observações de aulas.
iv
à fesoãrção dia pmõlèmas dia Física no 10° ano da arcolaftkíbaè a a literacia cíarttffica abs afimos
ABSTRACT
V
jl resolitção úfapmfifernas dia *Física no 10” ano :fe arcolanifadë e a literacia crimtfƒica dos alimos
ÍNDICEz
Página
Agradecimentos .......................................................................... . . iii
Resumo .................................................................................... ._ iv
Abstract ................................................................................... . _ v
Índice ...................................................................................... .. vi
Lista de quadros ........................................................................ ..
Lista de figuras ........................................................................... ..
Capitulo I: Introdução ..................................................................... ._ 1
Capítulo II: Revisão da Literatura. .................................................... .. 15
2.1-Construtivismo: Ponto de partida para novas abordagens ao Ensino das
Ciências ................................................................................ _. 16
2.2- Movimento das Concepções Alternativas dos Alunos: implicações
educacionais para aprendizagens significativas em ciência ..................... .. 19
2.3- Do Construtivismo às novas Abordagens ao Ensino das Ciências:
ensino através da resolução de problemas e ensino em contextos CTSA..... _. 26
2.3.1- Ensino das Ciências em contextos CTSA: um espaço privilegiado
para estratégias de resolução de problemas .................................... .. 27
2.3.2- A Resolução de Problemas como Estratégia de Ensino em Ciência 31
2.3.2.1- Razões, sob o ponto de vista didactico-pedagógico, para O
Ensino das Ciências por Resolução de Problemas .......................... .. 35
2.3.2.2- A Resolução de Problemas e a Metacognição .................... .. 38
2.3.2.3- A Resolução de Problemas e o Ensino Experimental das
Ciências. 43
2.3.2.4- A Resolução de Problemas em Aulas de Ciência: uma aposta
educacional na promoção de niveis superiores de literacia científica nos
alunos ............................................................................ .. 48
2.3.2.5- Em busca de um Modelo Integrador para a Estratégia de
Ensino por Resolução de Problemas ......................................... .. 53
Capítulo III: Metodologia .............................................................. .. 58
3.1- Modelo Teórico de Análise da Investigação .................................. .. 58
vi
,fl fesoátção íapmfilëntas dia *Física no IO” ano :fa escolim'‹fad.`e a a literacia crlerttffica dbs otimos
vii
,'21 fesolizção rfeprofiliemas :fe *Fisica no 10° ano de escolltnkfaafia e a ñteracía oientffica dbs aiiânos
viii
à resolizçfío zfeprvôfemas de di'£rica no 10° ano dia escolhfldarie e a Eteracrla crerttffira dos alitnos
Lista de quadros:
ix
à resoiizção rfepmfilernas de *T1ín`ca no 10° ano de escofitndads e a literacia cientifica dos alimos
x
à resoütção deprofiíernas de €Fú1'ea no 10° ano de arcoúrndadè e a literacia científica dbs aiimos
Lista de figuras:
xi
à resolirção rfeprofilemas de Qirísica no 10° ano de escolanirfadë e a literacia merrtrjíca dos aúmos
CAPÍTULO Iz INTRODUÇÃO
forma a contribuir, na vertente científica, para uma formação global dos nossos jovens que
os prepare para o exercício pleno da cidadania. Numa sociedade cada vez mais exigente
onde fenómenos de inadaptação e exclusão social parecem atingir cada vez mais os
indivíduos importa reforçar a preparação inicial dos nossos jovens ao longo do seu
percurso escolar.
Apesar das diferentes reformas o ensino da Ciência actual continua a orientar-se por
quotidiano e necessidades próximas dos jovens. Este modelo tem contribuído para os altos
1
à resolitção rfeproõiemas :fe Trinta no 10° ano de escoürfídirde e a literacia cíentg')'i`ca dos alimos
cidadãos numa sociedade aberta, dinâmica e exigente, onde o papel da ciência e tecnologia
são dominantes.
Não existindo panaceias infalíveis para o actual estado do ensino das ciências,
fisicas da escola. Desta forma a melhoria do ensino das ciências ocorrerá através de
diferentes contributos e, entre estes, o assumir de novos papéis pelo professor enquanto
principal agente de qualquer sistema de ensino. Este trabalho pretende ser um contributo
para uma nova postura do professor mais reflexiva, crítica e auto-reguladora da sua prática
lectiva.
contribuam para a análise e reflexão da sua fonna de ensinar, da relação educativa que
Tal propósito está longe de ser pacífico dado que práticas de auto, e hetero-
observação de aulas para posterior reflexão não constituem práticas frequentes, nem por
vezes aceites, pelos professores das nossas escolas. A actividade do professor continua a
ser um acto isolado, de privacidade educacional, entre um dado professor e os seus alunos.
resistências dos próprios professores. Com toda a margem para as muitas excepções, a
presença de outros professores nas suas aulas é encarada pela maioria dos professores com
2
à resolirção d'epro5l'emas de Táctica no 10” ano de escofltrirfarlë e a literacia eient1_'fica dos alimos
obtidos pelos alunos não são o desejado a responsabilidade é totalmente atribuída a razões
externas ao professor. Certamente que essas razões existem e são determinantes mas não
observação nas suas aulas nunca poderá vir a conhecer que aspectos melhorar da sua
prática de ensino.
de literacia científica - surge como lógica e decorre da sua própria experiência pedagógica.
nível das estratégias que utiliza e da qualidade das aprendizagens que, a partir das suas
De acordo com esta filosofia, este trabalho ilustrará todo o percurso investigativo
Importa, neste momento, clarificar os motivos teóricos que justificam a razão de ser
teóricas nas preocupações actualmente sentidas, quer a nível nacional quer mundial, por
3
à resolilção deprofilemas de fiírrisa no 10° ano de escoâtndade e a literacia cientz_'ƒi‹:a dos alimos
evidenciados, quer pelos jovens a frequentarem O sistema de ensino quer, em geral, pela
quer portugueses. De entre esses, a nível internacional, citam-se TIMSS (Amaro, 1996) e
Projecto 2061 (American Association for the Advancement of Science, 1989); no caso
português podem-se citar o Estudo Nacional de Literacia (Benavente, Rosa, Costa &
anualmente desde 1996, são divulgados pelo Observatório das Ciências e das Tecnologias
(OCT).
Emerge destes estudos a urgência de mudar esta situação. Nesse esforço, no campo
uma melhoria real na aprendizagem dos alunos. O estudo pretende contribuir para uma
Embora o número de definições de literacia científica seja quase tão elevado quanto
o número de autores que acerca dela escreveu, existe um denominador comum a todas elas
que servirá para clarificar o que, neste estudo, se entende por literacia científica.
Considera-se a literacia científica como a contribuição que a Ciência pode dar aos
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à resolirção deprofilemas de £Fú1'ca no 10” ano de eswlhndadè e a literacia cientí_}'i`ca dos alimos
dos seus conceitos básicos, pelo conhecimento da natureza do trabalho dos cientistas, por
A Ciência, quer nos conhecimentos, quer nos seus métodos e processos, terá de
afigurar-se útil para todos, quer na sua actividade profissional quer na análise, discussão e
visibilidade através da questão fiequentemente colocada por eles aos professores (quando a
relação professor - aluno O permite) do tipo “Para que é que isto me vai servir no fizruro ?”
I Redução do interesse pela Ciência à medida que se progride ao longo dos vários
anos de escolaridade.
Dado que se passou do ensino da Ciência para uma elite, para o ensino da Ciência
para todos e, para que ela se torne, efectivamente, uma “ciência para todos”, a questão da
O desafio colocado aos 'professores de Ciências, e não só, será O de, não
comprometendo as expectativas dos que pretendem continuar a estudar, contribuir para que
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à reroãrção deproõüemas de *Física no 10° ano de escolandade e a literacia cientifica dos alitnos
decisões acerca da realidade que os rodeia nomeadamente da que se refere aos domínios
cientifico-tecnológicos.
ensino das ciências na aquisição, nos jovens, de níveis superiores de literacia científica.
Entre as estratégias actualmente referenciadas como podendo concorrer para tal objectivo,
considerado actualmente como uma das metas mais importantes na aprendizagem das
Ciências, surge aquela sobre a qual o presente estudo incidirá - ensino das ciências através
particular de Física, desenvolvem com os alunos. Com efeito, tem sido prática normal dos
quase exclusiva de cálculo e Onde a resolução propriamente dita consiste na busca do valor
Gouveia (1996), embora reconhecendo que não existe uma fronteira definida entre
exercicio e problema, indica algumas características que lhes estão associadas. O quadro
6
à resolução depmlilemas de Girírica no 10° ano de escolaridade e a literacia científica dos alimos
Exercício Problema
M .M il I _-1:
- Dados explícitos e em número necessário " - Dados não explícitos (implícitos na descrição
e suficiente da situação)
- Resolução única - Vários caminhos de resolução
- Solução única - Várias soluções possíveis
- Obstáculo reduzido - Grande obstáculo
- Aluno como sujeito passivo da - Aluno como sujeito activo da aprendizagem
aprendizagem ,I -Envolve capacidades cognitivas, .
- Pode ser resolvido mediante a recordação, metacognitivos, afectivas e psicomotoras.
reprodução ou aplicação de um algoritmo.
1 _ _ _ _L _II
abordagem de exercícios, mas apenas que estes apareçam numa proporção adequada face
às situações - problema que devem ser abordadas. A crítica surge pelo facto de, quase
constituam como verdadeiros problemas. Devem partir, tanto quanto possível, das ideias
dos alunos para que eles vejam essas tarefas como um problema próximo aos seus
problema é, pois, uma situação que enfrentamos e que se situa fora do que, nesse momento,
entendemos, mas próxima dos limites das nossas estruturas cognitivas (Garret, 1995; Pozo,
mais recentemente, de acordo com diferentes estudos e autores (Lopes, 1994; Pozo, 1996;
Neto, 1998; Canavarro, 1999 e Gil et al., 1999), ter sido considerada, conjuntamente com a
7
à resolução deproãlemas de ffrísica no 10° ano de escolandade e a literacia científica dos alunos
nos jovens.
competências que muitas vezes os cidadãos têm de mobilizar quando enfrentam problemas
no seu quotidiano.
que ocorre, normalmente, nas metodologias tradicionais de ensino das Ciências, nas quais
Por outro lado, Gunstone & Mitchell (1998) consideram que o conhecimento
usá-las.
resolução de problemas, no ensino das ciências foi iniciado na Austrália em 1985 por
resultados das investigações sobre metaaprendizagem. O projecto, que foi designado por
8
à resolução deproôlemas de 'Física no 10” ano de escol`an'dade e a literacia científica dos alunos
serem manifestadas pelos alunos revelassem que estes além de estarem compreendendo os
assuntos da aula se encontravam a reflectir sobre esses mesmos temas, a ponderar sobre as
implícitas. Esses comportamentos dos alunos foram designados, pelos autores do projecto,
para a caracterização de uma das variáveis de investigação, Acções dos alunos durante
montante dessa mesma reforma é a necessidade de dotar os nossos estudantes com níveis
situações concretas.
9
à resolução deproõütmas de flfírica no 10” ano de escoluridade e a literacia cientifica dos alunos
relação pedagógica na aula bem como da análise de outros dados recolhidos pelos diversos
Física; l
Física;
resolução de problemas;
irá incidir, importa definir as questões de investigação subjacentes a esta realidade a que os
10
,'21 resolução dèpmõlíemas de *Física no 10° ano de escolandade e a literacia cíertt;'fiza dos alunos
alunos são:
Q1- Relativamente à natureza dos problemas resolvidos nas aulas de Física, quais as
medidas nas quatro dimensões de literacia científica, nos dois grupos? Como se
Qz- Relativamente às acções realizadas pelos alunos nas aulas de resolução de problemas
medidas nas quatro dimensões da literacia cientifica, nos dois grupos? Como se
em Física, quais as percepções dos alunos acerca dessas mesmas condições, nos dois
experimental?
11
à resolução rlepfoõlèmas de fñísica no 10° ano de escoütndadè e a literacia cilerttfiãzsa dos alunos
são:
Q5- Relativamente à natureza dos problemas resolvidos nas aulas de Fisica, quais as
medidas nas quatro dimensões de literacia científica, nos dois grupos? Como se
Q¿- Relativamente às acções realizadas pelos alunos nas aulas de resolução de problemas
medidas nas quatro dimensões da literacia cientifica, nos dois grupos? Como se
em Fisica, quais as percepções dos alunos acerca dessas mesmas condições, nos dois
experimental?
Nota:
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jl resolução depmõlenzas de *T-`£n'‹:a no 10" arto :fe escolfankfade e a literacia cíentgjfica dos alunos
Q13- Quais os conhecimentos científicos em Física dos alunos, para o tema Energia e
Q14- Quais as competências de pensamento dos alunos, para o tema Energia e Trabalho de
uma Força, nos dois grupos, controlo e experimental? Como se comparam essas
tema Energia e Trabalho de uma Força, nos dois grupos, controlo e experimental?
dade/Ambiente, para o tema Energia e Trabalho de uma Força, nos dois grupos,
grupos?
13
,'21 resolução depfofilemas de ffirica no 10° ano de escolaridade e a literacia crlentffica dos alimos
investigação deste estudo, o capítulo seguinte, capítulo Il, desenvolver-se-á pela procura de
l Variáveis consideradas;
observada no estudo sobre a eficácia das diferentes estratégias de RP aplicadas aos grupos
último capítulo, aspectos relacionados com a investigação como sejam: significado dos
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,'21 mroãxção rfepmfilemas de *Física no 10° ano de escolhndade e a literacia científica dos alunos
ensino da Ciência a jovens. Essa situação tem sido caracterizada pela crescente falta de
pelos baixos níveis de literacia científica que apresentam após o ensino formal da Ciência
nas escolas.
científica mais adequada às novas realidades sociais de estratégias de ensino das Ciências
que, embora muito citadas e descritas em investigações continuam a ser muito pouco
aplicadas no ensino das ciências que ocorre nas nossas escolas. A estratégia cujos efeitos
temas:
investigação;
15
à resolução deprofilemas de (Finca ao 10° ano de ercolandade e a literacia crentfiica dos alunos
riqueza que possui quando se pretende ensinar Ciência pela abordagem e resolução
Diz-me e eu esquecerei
Ensina-me e eu lembrar-me-ei
Envolve-me e eu aprenderei.
(provérbio chinês)
16
,'11 resolução aepmllíkmas de ff-'física no 10°auo ‹l`eescoEm'‹i'aúeali'teracia cieatfficaabs aúmos
educadores tais como Piaget, Brunet e Ausubel, que pretendem encorajar os jovens a
Postman & Weintgartner (1971, in Freitas, 2000), valorizaram este último aspecto quando
problema ou o que quer que seja a aprender como valendo a pena ser aprendido. É estéril e
ridículo procurar que os alunos tomem uma atitude de pesquisa iniciando estudos que nada
aluno não ver ligações relevantes entre essa actividade e os seus interesses pessoais.
aceitar os factos ‹‹despejados›› pelo professor, sendo a sua compreensão desses mesmos
factos usualmente avaliada através de meios que, a maior parte das vezes, apenas avaliam
revelado que o conhecimento produzido por esta abordagem ao ensino não dura muito
tempo.
Novak (1993) efectua uma síntese histórica que designa por construtivismo
pedagógicas anteriores no seguinte quadro (adaptado de Mintzes & Wandersee & Novak,
1998)
17
,'21 resolução a'epro5lema.s de *física no 10° ano :fe escolim`d'aile e a literacia cientifica dos alimos
Mintzes et al (1998), consideram que, de uma forma sintética, uma aula de ciências
e promovem discussão.
Estudos, desenvolvidos por todo o mundo, incidindo nas representações dos alunos
18
fl resolução cfeprofilemas de *Tú1'ca no 10" ano de escolunlluaë e a literacia cientijica dos alunos
Viennot (1979), Saltiel & Malgrange (1980), Watts & Zylbersztajn (1981), Di
Sessa (1982), Driver (1983), entre outros, partindo de uma orientação construtivista
Estes trabalhos, 3500 estudos (Pfundt & Duit, 1994), indicaram que os estudantes trazem
para a escola ideias e explicações acerca dos fenómenos naturais e que muitas vezes não
conseguem explicar (Martins & Veiga, 1999). Estas concepções vulgarmente designadas
por concepções alternativas (C.A° S) pelo facto de serem alternativas a versões científicas
de momento aceites (Cachapuz, 1995; Fonseca, 2002). Tais concepções, poderão ser mais
ou menos divergentes dos conceitos cientificamente aceites e não devem ser encaradas
como distracções, lapsos de memória ou erros de cálculo mas sim como potenciais
concepções alternativas sobre conceitos de fisica tão variados quanto: força, movimento,
impulso, momento linear, calor, energia e temperatura. Ainda no âmbito das mesmas
19
à resolução rfepmölernas ae Qirísrca no 10” ano du escolunkfadã e a literacia cientifica dos alunos
alguns casos, as ideias dos estudantes aproximam-se de explicações que já fizeram parte
utilização, pelos professores, dos resultados das investigações em C.A”s, Furió (1996)
I Os estudantes chegam à sala de aula com um conjunto variado de C.A”s e muitas delas
possuem uma certa coerência interna;
I As C.A's são comuns a estudantes de diferentes meios, idade e género;
menosprezadas já que possibilitaram ao aluno durante boa parte da sua vida, através das
20
fl resolução depmôlumas :fe *Fisica no 10° ano de escolurirfarle e a literacia cientifica dos alunos
ordens de razões. Numa primeira fase pelo facto dos estudos emergentes deste movimento
permitirem detectar quais eram as concepções alternativas dos alunos face às diferentes
áreas das ciências O que até esse momento não se conhecia pelo menos de forma
da ciência.
dos resultados das investigações sobre os esquemas conceptuais altemativos dos alunos.
21
jl resolu¡:a'o de problemas de *Física no 10° ano :fe escolundarú e a literacia cientifica dos alunos
como também interferem no modo como observam, para onde dirigem a sua
para a aprendizagem.
quando tais metodologias são apresentadas, só por si, como “panaceias milagrosas e
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jl resoluçãodepmõlenzasde*Tíncano10°arwdearcaiurid'aaiteafiterac1ua1e::t1]ícaabsalu:ws
curriculo de Ciências; definir novos objectivos para o ensino das Ciências; alterações ao
23
,'11 resolução rfeproölemas de *Física no 10° ano de escofanlriaaë e a literacia cientgfica abs alunos
Martins, 2001). A este facto não é alheia a dissociação que existe entre quem investiga e
quem lecciona regularmente nas nossas escolas secundárias. Com efeito ao longo dos
de investigações “com e pelos professores” pelo que na prática lectiva quotidiana dos
professores as influências destes estudos continuam a ser, de uma forma geral, ignoradas
quer por desconhecimento quer por falta de motivação para as introduzir. Acresce ainda
que quer as orientações metodológicas emanadas pelo Ministério da Educação como apoio
aos programas disciplinares quer os próprios manuais escolares, salvo raras excepções,
Dada a situação pouco satisfatória do ensino das ciências de uma forma geral e da
A validade dessas novas abordagens é salientada por Cachapuz (1991, p28) quando
refere: experiências inovadoras utilizando estratégias de ensino baseadas em modelos de
aprendizagem para a mudança conceptual são encorajadoras no que diz respeito à
superação das C.A 's dos alunos. (...) é hoje aceite a superioridade de tais estratégias
quando comparadas com as estrategias para a aquisição conceptual actualmente
dominantes.
24
,'21 resolução deproõlemas de *Fisica no 10° ano de escolundade e a literacia cientifica dos alunos
dos conteúdos científicos que vão ser abordados e de se incluir esse conhecimento quando
significativas.
actividades, mas também como um dos critérios para determinar níveis de literacia
científica. Um indivíduo será tanto mais literato num determinado assunto científico
quanto menor for o grau em que, relativamente a esse tema, manifesta concepções
alternativas.
de uma Força - foi feita uma pesquisa de quais as concepções alternativas mais frequentes
níveis de literacia científica dos alunos. Essas concepções dos alunos, testadas através de
associada apenas a seres vivos e a objectos em movimento; sempre que uma força actua
gravítica transforma-se totalmente em energia cinética; energia e força são a mesma coisa
Cientifica, que pretende medir os níveis de literacia científica dos alunos no tema Energia
e Trabalho.
25
/'fl resoluçw úfeprofifiemas de Giirica no 10° ano de escolunlfade e a literacia cientifica dos alunos
ensino da Ciência resulta do seguinte facto: problemas relevantes para os alunos serão
26
,'21 resolução deproblemas de física no 10° ano de escoluridarü e a literacia cient1_'fica dos alunos
estratégia de ensino da Ciência tem a sua origem histórica na desilusão com os níveis de
de literacia científica dos alunos. A pedra de toque destas preocupações acabaram por ser
preocupações económicas uma vez que cidadãos pouco aptos a lidar com a Ciência e a
27
fl resolução deproôlèmas de fF131'ca no 10° ano de escoluridade e a literacia científica dos alunos
abordagens, vistas como complementares, cada uma delas procurando introduzir os alunos
abordagens CTSA:
Os problemas a estudar devem ser relevantes para O aluno dada a sua relação com O
abordagens.
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,'21 resolução depmõlbmas de ffiírica no 10° ano de escoiu-ridadi: e a literacia cientrjfica dos alunos
e mesmo crença de que os alunos saibam utilizar tais conceitos aprendidos em contextos
normalmente académicos para dar resposta a problemas. Num contexto CTSA O ponto de
partida são situações problemáticas relativas a contextos reais cuja solução se procura
naturalmente, pelos alunos para resolver um problema que querem resolver ou de que, pelo
menos, compreendem as vantagens, quer do seu estudo quer da sua resposta. A titulo de
assim apresentado já que o arrastar de corpos ao longo de planos inclinados, ao jeito dos
exercícios sobre este assunto dos manuais escolares, não é uma sua preocupação
quotidiana normal.
seguinte situação-problema- Que potência eléctrica se deve contratar à EDP para uma
29
fl moúrção Jepmõlènms :fe *Hsica no 10” ano dê esoolimázdè e a Eteracía c1'ermj¬7‹:a dos aúmos
habitação doméstica?- esta questão desencadeia outras, umas levantadas pelo professor
outras pelos alunos, na medida em que traduzem as suas dúvidas relativamente à tarefa.
1 Porque é que contratar uma potência eléctrica mais elevada custa mais dinheiro?
com maior potência eléctrica contratada que não se pode numa outra de potência
contratada inferior?
I Como se pode, de uma forma aproximada mas válida, estimar o valor de potência
nova. Dewey (1938) referia frequentemente a necessidade dum currículo relevante, duma
conhecimentos e competências de lidar com o mundo e com as situações que este lhes
proporciona.
assim, uma estratégia útil de ensino, já que todas as actividades se desenvolverão tendo
como fio condutor a procura de resposta a um problema inicial entendido pelo aluno.
30
à resolilção rfepmõfemas dê T`1ís1'ca no 10° ano :fe .escolizrídhdê e a literacia cárnttjica dbs aúmos
advém, o que se entende por problema uma vez que o conceito não assume o mesmo
31
fl molhção d'ep1o6l`emas dk fúvta no 10" ano de escofixnäbdë e a literacia cíerm_'fica Jos afiuws
“ Situação que impõe dificuldades e para as quais não conhecemos logo a sua
solução (Gil et al 1988; Gil & Martinez Torregrosa, 1983) nem, tão pouco, sabemos se
ou
“ Situação, quantitativa ou não, que pede uma solução para a qual os individuos
previamente, encontrar uma saida para uma situação dificil, para vencer um obstáculo,
alcançar um objectivo desejado que não pode ser imediatamente alcançado por meios
'Grau de conhe- Í
cimento Total INTERESSE OPTIMO J Nenhum
Grau de dificul-
dade Baixo Elevado
ser a do praticante de salto em altura que, possuindo como melhor resultado da época
32
fl moürção rfepmõfenuu de ^¶*"r31'ca no 10° ano :fe arcofizriàfooo e a Eteracía crlentrfiça db; afirnm
1,80m, necessita de melhorar esse resultado. Se a fasquia for colocada de imediato a 2,10
tentar o salto, pois a meta encontra-se muito para lá do que ele tinha conseguido até ao
momento, isto é, encontra-se fora da sua “zona de interesse óptimo”. Pelo contrário, se a
fasquia for gradualmente sendo colocada a alturas superiores à altura inicial, ele acreditará
partir das ideias dos alunos para que eles vejam essas tarefas como um problema próximo
resolvê-lo. Um problema é, pois, uma situação que enfrentamos e que se situa fora do que,
nesse momento entendemos mas próxima dos limites das nossas estruturas cognitivas
Apesar de não existir uma fronteira rígida entre problemas e exercícios, antes pelo
contrário existe um contínuo entre esses extremos, Lopes (1994) diferencia-os através das
seguintes características:
33
à resoúrção dia profilèmas :fe flirín'-.ta no 10° ano de rncofirnúfodë e a literacia cr'ent:_'fica dos aúmos
Dicotomias __ Significado _ _
Aberto - Fechado Está relacionado com o grau de abertura que é dado ao resolvedor: envolve o
__ _
n° de percursos de resolução possíveis e ainda o n° de soluções que admite.
I
Refere-se à forma como o problema é sentido pelo aluno. Será dado se foi
Dado - Apropriado apresentado pelo professor sem enquadramento num contexto que leve o
aluno a considerá_-lo pertinente e com interesse na sua resolução.
teórica com que se olha para o conceito de problema, há várias componentes a considerar
34
,fl rosoliução afepmõlèruas de Girísica ao 10” ano :fe e.rcofi1fl'd'adè e a literacia orlerztrffíca dos afimos
I São algo para o qual não se conhece a resposta nem sequer se sabe se existe;
1 Podem ter diferentes níveis de dificuldade e complexidade;
I Podem ter formatos muito diversos do formato tradicional do papel e lápis.
caracteristicas que os problemas deverão, em maior ou menor grau, possuir mas não existe
um padrão para o problema ideal. É necessário que os problemas propostos, para que sejam
verdadeiros problemas, sejam situações novas, isto é , devem ser diferentes uns dos outros ,
35
/'l fasoüição dëpmfilimzas de *fisica no 10° ano de escolanlsfaaë e a literacia alentijica :for afimos
Por outro lado, autores como Gil Pérez (1993) consideram a RP como a estratégia
das concepções alternativas dos alunos. Ainda segundo o mesmo autor a importância da
privilegiada para que o aluno pense, se inteirogue sobre os processos pelos quais aprende,
tomando-se consciente quer desses processos quer das causas das suas dificuldades quando
resolução de problemas, dada a sua importância para a investigação, será ainda retomada
neste trabalho. A sua importância emerge ainda de estudos que incidiram sobre as
dificuldades dos alunos nas próprias tarefas de RP (Gil Pérez et al, 1988; Cruz, 1989;
36
à resoúipão d`ep1o5&m.a.r :fe *Física no 10'” ano :fe escoúinifadè e a literacia cíeritrfica :for alimor
iimpaziszzzis as sr na
Ensino das Ciências
._r
Finidamentaeão es emerge iites da
teórica irtvesfigação sobre a
` prática pedagógica
Outra das razões que apontam para a importância da RP reside no facto de o ensino
interacções CTSA. De acordo com as reformas do ensino das Ciências que têm vindo a
ocorrer um pouco por todo 0 mundo, e o caso português não é excepção, a recomendação
integrados no curriculo, por se reconhecer que certos aspectos da tecnologia são a melhor
I I
Apliíarfmütadus de i Àplica esI:rat.ég`as de
pesquisa Resuiuçän de
__ _ _ _ Prclblernus _
37
,Ã rrsofiiçãu depfoõlcnias de *T`iIsi'‹:a no 10° ano de escolaníadè e a Etcracía cr`enti_'fica dos aiimos
metacognitivo dos alunos nas metodologias tradicionais de ensino da Ciência o que não se
coaduna com novos objectivos educacionais onde o saber pensar é fundamental para o
Importa, antes de mais clarificar alguns conceitos. Segundo Baird (1990, p.l84, in
desenvolver estratégias metacognitivas nos alunos, já que estas permitirão, entre outros
traduzam num aumento de confiança nas suas capacidades para enfrentar novos
problemas.
38
,il resolizção aëproõfemas de ífiísica no 10° ano de arcoiiinša"aa'e e a Etaracia crlaiitijica aos aiiinos
resolução, são pelo contrário orientações que proporcionam a tomada de consciência dos
de Neto (1998), construiu-se nesta investigação, para aplicar no estudo, uma Ficha de
39
à resolitção dieproõlèmas de física no 10° ano de escolhndadë e a literacia científica dos alunos
investigação o estudo que se iniciou na Austrália em 1985 por professores de ciências com
com a qualidade das aprendizagens dos alunos. O responsável pelo projecto, Ian Mitchell,
obteve a cooperação de uma dezena de colegas da escola para pôr em prática os princípios
da metaaprendizagem, com que tinha tomado contacto através dos estudos do investigador
John Baird.
seus próprios processos de aprendizagem, à consciência do uso que faz desses processos e
dedicar uma parte do tempo das aulas a discutir em turma as ideias dos alunos. A
consegue desenvolver actividades que promovam a capacidade dos alunos para controlar a
professor disse-me que agora só me falta compreender isto; parecia mais dificil no inicio,
substituindo-se 0 não sei por será que é (...), o não posso ou não sou capaz pelo bem, vou
tentar (...).
40
fl resolução de pmfilemas do *Física no 10° ano do escoloridodë e a literacia crlentgjfica dos alirnos
implementação do projecto.
assuntos da aula se encontravam a reflectir sobre esses mesmos temas, a ponderar sobre as
suas implicações e a expressarem o seu grau de concordância com essas mesmas ideias.
41
fl resolução deproõlcrnas de *Finca no 10° ano do escolondado e a literacia cientifica dos alimos
Dimensão Comportamento
42
,fl resolilção Jepmõlënws dia fF1311ca no 10° ano die escolhníacíè e a literacia cientifica Jos afimos
em que são comportamentos observáveis dos alunos no que se refere às suas acções
durante as aulas. Estas condutas foram ainda incluidas como itens no instrumento de
nas nossas escolas é bastante diferente do que era desejável. Estas actividades
normalmente não são desenvolvidas de forma a incentivar atitudes investigativas nem são
orientadas para a resolução de problemas. Esta realidade tem sido estudada por diferentes
autores entre os quais, Fonseca (1996) e Cachapuz et al (1989). Este último publicou um
43
,'21 resolàção íepmölkrnar de *fírica no 10" ano dia esco£:1n'd'adÃe e a Eteracia científica Jos aámos
trabalho experimental que está a ser desenvolvido não está a promover, como devia, o
Na mesma linha critica, Lopes (1994) considera que para o insucesso do trabalho
na sala de aula.
44
jl fesoãrção rfepmõknmr :fe Tiara no 10° ano de escoÍ:‹'r.ín"azfi e a literacia cíent:_'fica dos alunos
actividades experimentais é necessário que estas sejam definidas com um maior grau de
abertura e se afastarem da forma de “receita”, onde tudo é fornecido e onde se pede apenas,
escolares de actividades experimentais com protocolos tipo “receita”, em que até se diz ao
aluno o que deve observar inferindo ele, dessa forma, o que não é importante que se
observe. Com este procedimento retira-se grande parte da riqueza, em termos de juízo
crítico, que uma experiência realizada pelos alunos possui face a uma “demonstração
conflito conceptual com vista à mudança conceptual desde que o problema inicial e/ou a
45
,'21 resolução dizproõfemas de fF£s1'ca no 10° ano de esco£21n'd'ade e a literacia fsíentffica dos alunos
1998; Hodson & Hodson, 1998), o reconhecimento das novas filosofias da Ciência
mudança conceptual (Santos, 1991; Duarte, 1993; Hewson, Beath & Thorley, 1998)
esta foi também uma das estratégias exploradas no projecto P.E.E.L., já referenciado neste
trabalho. Esta estratégia descrita por Mintzes, Wandersee & Novak (1998) inicia-se pela
apresentação de uma situação-problema real e por todos entendida. Pede-se aos estudantes
que acerca dela, ou da alteração de uma das suas variáveis, façam previsões, indicando as
com as observações durante a fase de explicação. De notar que esta estratégia consiste,
que de acordo com o estudo, citado nesta subsecção, continuam a ser o parente pobre do
Física, cujos efeitos nos niveis de literacia cientifica se pretende conhecer de acordo com
por Carr e Ogle (1987), segundo referência de Wandersee & Trowbridge (1998), consistem
em esquemas com três colunas onde o aluno tenta provar, acerca de um qualquer tema ou
problema inicial, o que sabe (K), o que quer saber ON) e o que aprendeu (L).
46
fl fesoãição de pfoôfienuzs de *Timo no 10" ano de escollindaóú e ar Eteracila cientgflca dos otimos
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1 til i
Figura 3 - Relações entre as categorias num diagrama K-W-L
reais e com interesse para serem resolvidos, através de estratégias de POER apoiadas pela
literacia científica nos alunos importa ainda evidenciar, de acordo com a bibliografia
47
fl resolução depfoôlemas de *Física no 10° ano de eseofofidefíe e a literacia cientijíca des afimos
situação de um passado recente, onde a riqueza de um país era apreciada pelo montante dos
Constata-se, assim, que as sociedades de maior poder económico são aquelas que
mais desenvolvidas se encontram do ponto de vista científico, apesar deste último sofrer
também a influência dos valores sociais e éticos dominantes em cada uma das épocas.
do conhecimento cientifico-tecnológico:
I A Ciência esclarece múltiplas relações dos seres vivos entre si e com a Natureza,
orientando para uma intervenção da Tecnologia que respeite a Natureza;
I A Ciência fomece as bases que permitem avaliar os efeitos da Tecnologia no
ambiente;
I A Ciência pode ajudar a resolver problemas locais e globais e, deste modo,
contribuir para a segurança do Planeta;
I- A Tecnologia fornece ferramentas capazes de gerarem, interligadamente com a
Ciência, novos conhecimentos;
0 Os processos próprios do pensamento científico ajudam na elaboração de juízos
sobre situações do quotidiano;
I A Ciência e a Tecnologia podem contribuir para a melhoria da qualidade de vida.
48
à resolução üpmöiemas de 'Fisica no 10° ano de eseolendade e e literacia científica dos alimos
crescente que tem vindo a manifestar-se a nível mundial, nas sociedades mais
permita, ainda segundo as mesmas autoras, aos indivíduos: usar conhecimento científico
básico para tomar decisões individuais e sociais; conhecer, valorizar e usar a tecnologia na
Esta compreensão pública da ciência tem vindo a ser designada por ciência para todos,
do que é literacia científica não é exactamente o mesmo para diferentes autores, podendo-
se considerar que existem quase tantas definições quanto o número de autores que acerca
definições.
como indivíduo cientificamente literato. Este seria identificado pelos seguintes factores:
num estudo que evidenciou níveis preocupantes de iliteracia funcional nos alunos, propôs a
revisão dos cursos de ciência de forma a irem ao encontro das necessidades de todos os
49
,'21 resoliição deprofilemas de *Tática no 10° ano de escoíandade e a literacia cierittjfica des otimos
alunos e não somente daqueles que vão prosseguir estudos para lá da escolaridade
obrigatória.
programas para o ensino das ciências ao nível do secundário que possibilitassem aos
alunos acesso a:
A preocupação central destas medidas era a de que cada individuo deverá dispor de
Uma leitura ainda que sumária, dos programas deixa perceber que estes estão
longe de permitir essa alfabetização, ora porque não reflectem a relação entre
porque não têm em conta as ideias prévias dos alunos sobre questões
Ciências.
50
flfesoüição depfofifemas de *flsicano 10'mwdeesw£=n¡dadeeaEteraa'aeient1]ím dosaiimos
Em finais dos anos 80, a American Association for the Advancement of Science
(AAAS), no relatório “Science for All Americam””', 1990, aponta que, para se considerar
51
,'21 resofiição deproblemas de *F:ín'ca no 10° ano de escollafidade e a literacia cienttjííca dos alimos
tecnologia a AAAS inicia em 1985 o Projecto 2061. Este projecto, segundo Neto (1998),
teria como premissa fundamental a ideia de que as escolas devem colocar ênfase não na
surgiu na Europa com algum atraso e com menos força que nos Estados Unidos. Entre os
Estudo Nacional de Literacia (Benavente, Rosa, Costa & Ávila, 1996) onde se procurou
52
Ãresoú¡çãodepm6lernasde*¶*íni:ano10°ar:odeescolilnidadeeaüteraaaaetsttfimdosaúmos
posição entre os últimos da lista quer em Matemática quer em Ciências (Amaro, 1996).
Será para colmatar esta situação que deverá ser introduzida nos curriculos do
ensino das Ciências as actividades de RP, não nos moldes tradicionais, mas sim através da
Ciência e da Tecnologia, bem como de das suas inter relações com a Sociedade e
Resolução de Problemas
problemas em aulas de Ciências, importa clarificar a fonna como ela se deverá desenvolver
nas aulas.
Com este objectivo, Pozo (1996) in Freitas, (2000,p98), propõe doze critérios a
53
,'21 resoliução de problemas de Tinta no 10° ano de escoúuídade e a literacia cientifica dos alimos
Na formulação do problema :
Propor tarefas abertas, que admitam várias vias possíveis de resolução e incluso várias
soluções possiveis, evitando as tarefas fechadas;
Modificar o formato ou definição dos problemas, evitando que o aluno identifique uma
forma de apresentação com um tipo de problema;
Diversificar os contextos em que se propõe a aplicação de uma mesma estratégia,
fazendo com que o aluno trabalhe os mesmos tipos de problema em distintos momentos
do currículo e em relação a conteúdos conceptuais diferentes;
Propor as tarefas não só com um formato académico mas também em cenários
quotidianos e significativos, procurando que o aluno estabeleça conexões entre ambos
os tipos de situações;
Adequar a definição do problema, as perguntas e a informação proporcionada aos
objectivos da tarefa, utilizando em distintos momentos, formatos mais ou menos abertos
em função desses mesmos objectivos;
Utilizar os problemas com fins diversos durante o desenvolvimento ou sequência
didáctica de um tema, evitando que as tarefas práticas apareçam como ilustração,
demonstração ou exemplificação de conteúdos previamente apresentados ao aluno.
54
,'21 resoliição deproõlemas de *Física no 10° ano de escotendade e a literacia cientifica dos alimos
l$la._ava_liação:
l0.Avaliar mais os processos de resolução seguidos pelo aluno que a correcção final da
resposta obtida. Ou seja, avaliar mais que corrigir. Ou se se prefere, corrigir o aluno,
não só a tarefa;
11.Valorizar especialmente o grau em que esse processo de resolução implica uma
planificação prévia, uma reflexão durante a realização da tarefa e uma auto-avaliação
por parte do aluno do processo seguido;
12.Valorizar a reflexão e a profundidade das soluções alcançadas pelos alunos e não a
rapidez com que são obtidas.
conhecimento qualitativo não passa de um conjunto de abstracções supérfluas que não têm
55
fl fesoliição depmfifiemasde 'ftísica no 10° ano de esrofitnlíiuiee aliteracía c|'ent1_'fica desaümos
fisico deve ter no seu cérebro o raciocinio. Este último, na maioria dos
com base nos trabalhos de Gil e Martinez-Torregrosa considera que para que os alunos
1 Se evitem problemas nos quais os dados são utilizados como ponto de partida e em que
a tarefa se resume a encontrar um caminho, normalmente uma fórmula, que relaciona os
dados e as incógnitas;
1 Se evite a utilização de “problemas tipo” no ensino visto que resulta nos alunos uma
memorização dos procedimentos nos problemas standard, fazendo assim as verdadeiras
tarefas de investigação mais dificeis;
0 Se peça aos alunos a formulação de hipóteses e explicitação de ideias para resolver os
problemas, fazendo uma análise cuidadosa dos resultados à luz dos conhecimentos
disponíveis, como aspectos fundamentais da metodologia científica.
percurso investigativo:
56
fl fesoliição depfoõlemas de fF1ín`ca no 10” ano de escoúmídade e a literacia cilenttjica dos aliinos
57
,'21 resolitção de problemas de fF£rica no 10” ano de escoleridade e a literacia cientzjíca dos alitnos
estudo e às questões de investigação que, para esse objecto, foram definidas, ocorreram em
definiu-se, a partir do objecto de estudo uma questão inicial de partida e, a partir desta
conceptual inicial, através quer da sua análise por peritos quer pela análise dos dados
inicial este passou a constituir a primeira versão do Modelo Teórico de Análise do trabalho
de investigação a desenvolver.
58
à resofiição de proõlemas de *FtIs1}ca no 10° ano de escolíanldade e a literacia científica dos alimos
exactamente qual O objecto do estudo. A realidade que se pretende observar diz respeito
elemento orientador quer na definição das variáveis do estudo quer na construção dos
estudo.
literacia científica?
59
jl resoliição de prolilemas de ¶"1Zn'‹:a no 10° ano de escoleridade e a literacia cientifica dos alunos
VARLÃVEL DIMENSÕES
I
I _ Resolução, numa perspectiva
metacognitiva, de problemas na
Estratégias de ensino por resolução de ¡ sala de aula
problemas u- Investigação, numa metodologia
de trabalho de (mici-o)projecto, a
partir de situações problema
_|_
60
fel resoli.q:ão de profilemas de *Fisica no 10" ano de escol2m'dade e a literacia cientsjica dos alunos
observáveis, que ao serem revelados pelos alunos fornecessem informações acerca dessa
61
,il resolução deprofilemas de Gitísíca no 10" ano de escollmdade e a fiteracia cientijfica dos alitnos
Física
INDICADORES
62
fl fesoliaçdo dëpmõlèmas dia *fífilca no 10° ano :fe escoflrlnkfadle e a literacia cíerztffióa :fas afimos
situações-problema
_ _ INDICADORES p F
- Promover a escolha pelos alunos de temas de acordo com os seus interesses e que, de
alguma forma, estejam relacionados com conteúdos da disciplina.
- Definü, em turma, aspectos práticos tais comoi prazos de entrega, momentos em sala de J
63
ji resolbção dia pmõlèmas da *Fúica no 10° ano da escolafúfadë E a Literacia científica dos aúmos
64
,'21 rasofirção dia proõíèmas da *física no 10° ano da e.scofan'd'adë e a literacia cíaat1_'fica dos aãmos
INDICADORES
quotidiano
_ INo1cADoREs
65
fi resofizçao rf: pfofifamas :fe Tírica no 10° ano :fe escolaridade e a literacia cfertttjica dos aúmos
Dimensão 3.3: Familiarização com a natureza da Ciência através dos seus métodos e
processos
_ INDICADORES __
I - Distinguir, em diferentes contextos, a observação da interpretação, na óptica da
metodologia científica
- Distinguir entre o papel ocasional das descobertas acidentais e o da maioria das
descobertas que só foram possiveis devido a estratégias deliberadas de considerar
hipóteses e de as testar
- Compreender o significado em Ciência do termo “teoria” sendo capaz de, em exemplos I
específicos, explicar como as teorias foram formuladas, testadas e validadas de forma a
. serem aceites pela comunidade cientifica
- Questionarse, procurar respostas e identificar lacunas na sua compreensão através de
interrogações do tipoí Como é que sei (...)?; Porque é que sei (...)?; Que evidências
conheço acerca de (...)?
- Associar aos conceitos e teorias cientificas um carácter mutável e provisório ainda que
resultante de um processo de contínuo aperfeiçoamento e de aproximação selectiva à
conecta interpretação da natureza '
' Conhecer, em exemplos especificos, o percurso histórico da evolução de conceitos e teorias I
cientificas
- Compreender as limitações inerentes à investigação científica no que concerne às
questões a que não consegue responder, ou com as quais ainda não se confrontou e do .
número significativo de novas questões por responder que se colocam por cada que
consegue responder
- Conhecer exemplos especificos nos quais o conhecimento científico teve/tem impacto
directo na história intelectual e na própria visão da natureza do universo e da condição
humana
- Associar o progresso da Ciência a situações vantajosas à condição humana nos dominios,
entre outros, tecnológico, do bem-estar, do conforto, da saúde e da segurança
- Distinguir entre o conhecimento cientifico e a utilização que dele a Humanidade tem feito
e fará
66
à rasoläção depmfilktnos Je *T`131'‹:a no 10” ano ü esco£an'd'adè e a literacia. crkmtffica dos afimos
Químicas do Ensino Secundário, que para cada uma das afirmações expressasse o grau de
O questionário tinha por objectivo obter um conjunto de dados que por tratamento
aspectos:
I Dificuldade de resposta
I Extensão
67
à resolitção dèpfoõflmzas de ¶“`£s1'ca no 10” ano de escofafüfadè e a Fteracrla akntgfica dos aámos
privilegiaram-se:
Albufeira e Faro, para que 0 contacto com essas escolas fosse pessoal, umas vezes
68
à resolução deproõlemas :fe *Fisica no 10” arto :fe escofiankfade e a literacia científica dos afimos
inicial;
I Validade, e eventual alargamento, dos indicadores para cada uma das dimensões
anteriores. O tratamento estatístico foi efectuado com o software SPSS versão 10.0 e as
análises dos dados basearam-se essencialmente nas medidas de tendência central média e
quanto maior for o seu valor maior será a dispersão dos valores relativamente ao seu valor
médio.
obtidos eram de confiança relativamente ao que se pretendia medir. Optou-se ainda pelo
teste T pelo facto de, sendo a amostra relativamente grande, os efeitos negativos na
69
à resoliição depmõlètuas de Trinta no 10° ano de esoofirindazíe e a literacia aentffica dos alimos
fiabilidade dos seus resultados, pelo facto da distribuição dos dados se afastar da curva
normal, serem atenuados e assim poder-se utilizar o teste que de acordo com os objectivos
se apresenta mais adequado para uma amostra única com dados intervalares.
sentido, posicionada a meio dos resultados, em termos dos seus valores, sendo muito
duas grandezas permite, a partir da análise dos dados, conclusões mais rigorosas.
Quanto à informação acerca da dispersão dos dados foi obtida a partir do desvio
padrão na medida em que este se relaciona com a amplitude da diferença, entre o resultado
mais elevado e o mais baixo. Ou seja, pode dizer-se que tipicamente, quanto maior for o
Foi utilizado o teste T de Student nas questões que visavam validar as relações entre as
grau de concordância dos respondentes com os indicadores considerados para cada uma
das três variáveis do modelo conceptual, (questões 7.1 e 7.2, questão 9, questões l4.l.1,
concordância da amostra com cada um dos indicadores, o que conduziu ainda a uma
70
à resofiuçao de proõlèmas de Tinha no 10° ano de escofiindadë e a literacia cúmtffica dos aãmos
mesmos indicadores.
conclusões:
71
à fesolirção deproölemas de *I-`is1'‹:a no 10° ano de efoolandadë e a literacia cientifica dos alimzos
observação, foram:
designadas por acções dos alunos, cuja observação se mostrou importante face aos
capítulo II).
72
à resolução depfoõie-mas de (Física no 10° ano de escolaridade e a literacia cientfia dos alimos
2- Ciência como Forma de Pensar e Conhecer Evidenciar confiança na obj ectividade da Ciência.
(CFPC) Utilizar suposições em Ciência.
Evidenciar raciocínios indutivo e dedutivo.
Identificar e utilizar relações de causa e efeito.
Assumir o papel da auto-análise na Ciência
Conheciinento dos métodos e processos usados pelos
cientistas
I
definitivas de investigação:
73
,'11 nesoãrção dèpmõíerrms dia Qirirfka no 10° ano dia e.scol2rn'd'adë e a [iteracía crkrrtfƒica dos afunos
alunos são:
medidas nas quatro dimensões de literacia científica, nos dois grupos? Como se
medidas nas quatro dimensões da literacia cientifica, nos dois grupos? Como se
em Fisica, quais as percepções dos alunos acerca dessas mesmas condições, nos dois
experimental?
74
à rarolilção rfepmôâmas dia *Física no 10" ano de escol2m'd'adë e a literacia cierttrjfica dos afimos
são:
medidas nas quatro dimensões de literacia científica, nos dois grupos? Como se
medidas nas quatro dimensões da literacia científica, nos dois grupos? Como se
em Fisica, quais as percepções dos alunos acerca dessas mesmas condições, nos dois
experimental?
75
,'21 faroíução die prvõlèmas dia ffrísica no 10° ano dia e.rcoll1n'd'adè e a Eternal: crlarrtrƒíca dos aiimos
Q13 - Quais os conhecimentos científicos em Fisica dos alunos, para o tema Energia e
trabalho de uma força, nos dois grupos, controlo e experimental? Como se comparam
Qr4 ~ Quais as competências de pensamento dos alunos, para o tema Energia e trabalho de
uma força, nos dois grupos, controlo e experimental? Como se comparam essas
tema Energia e trabalho de uma força, nos dois grupos, controlo e experimental?
dade/Ambiente, para o tema Energia e trabalho de uma força, nos dois grupos,
grupos?
investigador para obter resultados que lhe permita responder às questões anteriores.
76
à fesolizção dia profilèmas Je fFrÍs1lca no 10° ano :fe escolãznlefaú e a Eteracía científica dos aãmos
Cada uma das variáveis contempladas no estudo possuía uma natureza particular
mais adequado ao estudo dessa variável ou de uma das relações entre variáveis
investigação.
77
,'21 rasoliição Jepmfiflenras Je Qfiírrica no 10° aaa de escolirnlfƒadã e o literacia ‹:r'ent:_jfi‹:a Jos aiiuros
se solicita ao aluno que expresse a sua opinião, assinalando-a com uma cruz, relativamente
a duas vertentes, grau de desejabilidade e grau de consecução. Cada item assume a forma
de duas questões de posicionamento, uma para cada uma das vertentes, graduadas de 1 a 5,
aluno, até que ponto considera importante, em termos de expectativa, o aspecto focado na
pretende-se conhecer, já não expectativas, mas antes pelo contrário a opinião do aluno
acerca do maior ou menor grau com que esse aspecto foi conseguido nas actividades de
78
,'21 resoãrção dê pfofiièmas de €Frísico no 10” ano de escol2m'd'adë e a literacia crlerztffico dos aúmos
actividade; `
de análise
Desta forma, no que se refere a este instrumento, os itens pertencentes a cada uma
das quatro escalas anteriores estão relacionados, ou com uma das quatro dimensões
consideradas para a variável Literacia Cientifica dos alunos ou são, relativamente a elas,
79
à fesoliição depmfilènras de fFrís1'ca no 10" ano de escoianldizdè e a literacia mentijfica dos afimos
2.17, 2.23, 2.30, 2.34 2.2, 2.5, 2.6, 2.9, 2.1, 2.3, 2.13, 2.4, 2.7, 2.8,
2.10, 2.11, 2.12, 2.14, 2.16, ' 2.32, 2.33
Itens 2.15, 2.20, 2.21, 2.18, 2.19,
2.25, 2.28, 2.29, 2.22, 2.24,
' 2.31, 2.36, 2.37, 2.26, 2.27, ,
2.38, 2.40 2.35, 2.39
actividade, são constituídas por itens incidindo sobre aspectos das instalações e
80
à resolução deproölèmas de ¶"£s¬í‹:a no 10° ano de escolandadë e a literacia cíerrtsflca dos alimos
investigador do que, para cada umas das quatro escalas, considera desejável e conseguido
De seguida procede-se a uma análise mais pormenorizada de cada uma das quatro
1.1 a 1.22 no questionário. Com estes itens procura-se conhecer o posicionamento dos
investigação.
caracterizar uma nova metodologia, distinta da tradicional, de ensino das Ciências através
que através das respostas dos alunos seja possível, ao nivel das suas percepções,
caracterizar o que os alunos esperam dos problemas de Fisica, grau de desej abilidade, e o
que acham dos que resolveram nas aulas de Fisica, através do grau de consecução.
81
fl resolução de proõlemas de £FrIriea no 10° ano de escofi:m°d`ade e a literacia científica dos alunos
Ciência/Tecnologia/Sociedade/Ainbiente;
natureza dos problemas, nas vertentes de desejabilidade e de consecução nos dois grupos.
Esta caracterização ocorrerá para cada grupo, controlo e experimental, para cada uma das
Será ainda possível comparar as respostas dadas quanto à natureza dos problemas
investigação Q1 e Q5.
82
jfl resolução de pmfilemas de £FiIrir:a no 10° ano de escolirndade e a li'teracr'a cíentffica dos alunos
Problemas
actividade, é constituída por 40 afirmações - itens 2.1 a 2.40 no questionário (Anexo II).
Com estes itens procura-se caracterizar as percepções dos alunos, nas duas vertentes,
acerca das suas acções durante a actividade de resolução de problemas. Através das suas
respostas poder-se-á caracterizar O que O aluno acha que devia fazer, vertente de
desej abilidade, e o que ele, face ao tipo de problema e contexto em sala de aula, pensa ter
feito.
acções são consensuais para muitos autores, nomeadamente, Polya (1975), Gil Pérez &
Torregrosa (1983), Neto (1998), Lopes (1994) e Pozo (1996). Tratando-se de autores com
retomando cada um muitas das características já defendidas pelos outros. A inclusão neste
com os objectivos da investigação, as percepções dos alunos quanto às suas acções nas
83
,fl resolução deproõleruas de *Tiía3r:a no 10” ano de escol2m`d`adè e a literacia científica dos alunos
constitui objectivo do investigador caracterizar as percepções dos alunos acerca das suas
e para a nova metodologia através da análise separada dos dados obtidos pela aplicação do
ainda objectivo comparar entre grupos as percepções anteriores para responder às questões
de investigação Qz e Q5.
I Atitudes do professor;
84
,'21 resoârção deproõfemas de ¶f`rín'ca no 10" ano de escolaridade e a literacia cientrjica dos alunos
São objectivos dos itens desta escala a recolha de dados que permita:
A análise das respostas dadas a estes itens permitirá responder às questões Q3 e Q7.
referem-se quer a condições fisicas da escola, por exemplo salas, laboratórios e biblioteca,
85
fl resolução deproôle-mas de *Trinta no 10” ano de escollarídarú e a literaala crentsjfica dos alunos
De notar que apesar de ser a escola a mesma para os dois grupos, as respostas dos
diferente exploração que Os dois modelos de resolução de problemas fazem das condições
são iguais para os dois grupos mas a utilização efectiva que deles fazem é extremamente
As respostas dos alunos aos itens desta secção do questionário, grupos controlo e
B Q3.
86
,'21 resolução de profilemas de *I~`rísr'‹:a no 10° ano de escolurídadë e a literacia crlentrjñca dos alunos
aspectos:
ir Dificuldade de resposta;
1 Extensão;
acerca dos aspectos referidos no ponto anterior no que se refere aos alunos. Os dados
esta primeira amostra não se pretendeu analisar Os dados das respostas aos itens com
87
/'fl resolução deproõlemas de á"¬rZrr'ca no 10° ano de escolundade e a literacia cíentgflca dos alunos
Aplicou-se O questionário aos dois grupos, após terem sido implementadas nas
científica dos alunos a investigação procura corihecer. As respostas dos alunos visam a
obtenção de dados pelo investigador acerca das duas metodologias caracterização das
forma. Dos elementos recolhidos pelo investigador, críticas e sugestões, resultou quer a
organização do questionário.
do ano lectivo de 2001/2002 a duas turmas de 10° ano, 46 alunos, da área de estudos
Cientifico Natural. O investigador, que não era professor das turmas, compareceu nas
aulas em que O questionário foi pilotado e esclareceu alguns aspectos do questionário, tais
como:
I Objectivos;
88
,'11 resoãtçw de proôlèmas de física no 10" ano de ascolhndadë e a literacia cíaltfƒíca :fas aãmos
De acordo com as opiniões dos alunos o tempo dado para a sua resposta, um tempo
possuir alguma dificuldade em distinguir o que se pretendia com cada uma das duas
10.0, da correlação existente entre os itens incluídos em cada uma das quatro secções do
questionário. Para os itens das secções, Natureza dos Problemas e Acções desenvolvidas
pelos Alunos, estudaram-se também as suas correlações em cada uma das quatro
qualquer das secções, e dimensões, itens para os quais o coeficiente de correlação, relativo
aos outros itens, fosse inferior a 0,4. De acordo com estes resultados decidiu-se não
quando o questionário for aplicado nos grupos controlo e experimental, insistir nas
89
jfl resolução deprofifemas de *Tiririca no 10° ano de escolan'd`adè e a [iteracia cientffica db: afimos
subjacentes.
estratégias de ensino.
O seguinte quadro indica para cada uma das escalas do questionário o número de
Quadra 17 -Êelaçãu nínnero de itcn.s/valor d_o coeficiente ctobtido em cada uma das secções consideradas _
Verificou-se que o valor de cl. foi para qualquer das escalas superior a 0,8, na
literatura considera-se que valores de 0. 2 0,8 indiciam uma elevada consistência interna
90
,fl fesolirção depmõlernas de *F1Is¬|'ca no 10° ano dia arcolarídadíz e a Eteraozla cientfjñca dos alimos
entre itens, pelo que os itens considerados em cada uma das escalas do questionário
desenvolvidas pelos Alunos, os itens classificados em cada uma das dimensões da literacia
científica.
Quadro 18 - Relação número de itens/valor do coeficiente ot obtido em cada uma das dimensões
consideradas,
- -
_ _ - -4
1.1- C C F 3 0,63
1.2- C F P C 5 0,67
1.3- C F I 3 0,63
1.4- C T S A 9 0,89
de literacia científica 1.1, 1.2, 1.3 os valores encontrados para o coeficiente ot para essas
dimensões, superiores a 0.6, indiciavam ainda uma boa correlação entre os itens de cada
itens de cada uma das dimensões, paralelos aos existentes, aumentasse, por exemplo, para
o dobro.
91
,'21 feroúzção depmõlènws de *Fisica no 10° ano de escoI2m'd`adè e a Literacia crentffim dos aiimos
1979y
nr,_,
“fe * z+‹.zz- nz-,,
Sendo:
quadro indica o valor de o. previsto para cada uma das dimensões duplicando-se o número
de itens:
Quadro 19 - Relação número de itens/valor do coeficiente ot obtido em cada uma das dimensões
consideradas
1.1- C CF 6 0,77
1.2' C F P C 10 0,82
I
1.3' C F I 6 0,77
consoante a dimensão, com correlaçao idêntica aos outros conduzia ao aumento de o., para
92
,'21 resolitção de pfoõlèmas de *Erica no 10° ano dia arcofandaafe e a Literacia científica dos afunos
Quadro 20 - Relação mfunero de itens/valor do coeficiente ot obtido em cada uma das dimensões
consideradas _ _ _ _ _
2.1' C C F 4 0,74
2.2- C F P C 18 0,93
,2.3- c F 1 13 0,91
2.4' C T S A 5 0,60
L -
face aos existentes no instrumento, do número de itens para as dimensões 2.1 e 2.4., que
apresentavam menor valor de ot. O quadro seguinte indica os respectivos valores previstos
de ot:
Quadro 21 - Relação número de itens/valor do coeficiente or. obtido em cada uma das dimensões
consideradas _ _ _ _ I
2.1- C C F 8 0,85
Também neste caso o valor de ot aumentou para valores reveladores de uma boa
93
jl resolução depmölèmas de *Fisica no 10° ano de escollmdadiz e a [iteracrla cíentfilica dos afimos
1 No caso das dimensões cujo conjunto de itens apresenta menor valor do coeficiente
cr, os seus novos valores por duplicação de itens paralelos indiciam que o valor
mais baixo de or apenas se deve ao pequeno número de itens nessas escalas e não à
O instrumento revela uma boa fidelidade que é traduzida pela consistência interna
94
jfl resoírição deproôiemas de *Trírica no 10° ano de escoâmdadfz e a literacia cientzffica dos aãmos
Essa caracterização ocorre através da análise dos dados obtidos por dois dos
acerca do tipo de aula e estratégias seguidas, o segundo visa, através da observação directa
experimental.
itens a observar.
ou de discordância com cada uma das características observáveis testadas pelos itens.
Estes itens envolvem os seguintes aspectos: existência de dados numéricos iniciais nos
95
à resolução de proõlemas de *Fisica no 10° ano de escollfmdade e a literacia aentflica dos alunos
aulas de Física, visam a sua classificação pelo observador quanto a diferentes parâmetros,
como sejam, grau de abertura, natureza curricular, estruturação, relação com aspectos
C/T/S/A.
Existem ainda itens de observação, 1.1, 1.2, 2.1 e 2.2, que solicitam ao observador
de Resolução de Problemas.
Procede-se de seguida a uma análise mais pormenorizada das duas secções que
compõem a Grelha.
96
fl resolírção deprofiflemas de *Tríriea no 10” ano de escolaridade e a literacia crerrttjica dos aúrnos
científica não é um seu objectivo. Procurou-se ainda articular os aspectos a observar nas
científica.
resposta desta secção e que itens os pretendem observar e, dessa forma, medir.
97
fl resoliição de proõiemas de *Física no 10° ano de escoútndade e a literacia aerrtzfica dos aúznos
estruturação, existência ou não de dados numéricos e relação com questões C/T/S/A dos
Para cada um dos itens, ou nalguns casos para grupos de itens relacionados, foi
abordados, por tempo lectivo, 1-3 problemas/exercícios, existiam por vezes diferenças
98
 resoliição de profilemas de *T:3¬r1:a no 10” ano de escoúmdaxfiz e a literacia cierrtifica dos alimos
graus diferentes nas aulas dos dois grupos permitam caracterizar e diferenciar,
justamente, recolher dados que, para a primeira das variáveis anteriores, a caracterize nas
aulas dos dois grupos para que as diferenças, esperadas pelo investigador, nos níveis de
literacia científica dos alunos dos dois grupos, controlo e experimental, possam ser
do professor testada pelo item, a frequência com que essa acção ocorreu durante a
observação.
99
,Q resolução deprolilemas de fF1Írica no 10° ano de escollnídade e a literacia cíentffica dos alilnos
Tal como tinha ocorrido para os itens da la secção da grelha foi dada a
desejassem. A análise dos registos das observações de aulas, dos grupos experimental e
investigaçao Qlz.
IT
análise a que foi sujeita a sua versão original por um grupo de peritos de entre os quais
Para o caso destes últimos, houve ainda uma reunião para discussão conjunta acerca
da grelha. Posteriormente, foi sugerido aos professores, que reflectissem, para cada um dos
100
à resolirção depmôlemas de *Física no 10° ano de escofirndadë e a literacia científica dos alimos
1. Inteligibilidade do item de observação, isto é, até que ponto era claro o que
aula;
Relativamente ao ponto 1;
101
,Ã resolitção deproõlemas de fi'*`rÍrica no 10” ano de escolandade e a literacia cientifica dos alunos
Relativamente ao ponto 2:
números 3,4 e 5.
Relativamente ao ponto 3:
Relativamente ao ponto 4:
Foi considerado viável dado que uma parte significativa dos itens da grelha,
Relativamente ao ponto 5:
de itens a acrescentar.
Relativamente ao ponto 6:
associados a aspectos que, na sua opinião, não são tradicionalmente explorados nas
102
,'21 resolizcão de proõlemas de Trírlca no 10° ano de escolaridade e a literacia científica dos aliinos
conteúdo e estrutura. Quanto à sua análise em termos de fidelidade entre observações, num
pelo investigador.
cada um para esta participação foi assumida para 6 aulas foi a partir desta realidade que o
as aulas a observar em cada uma das turmas, grupos experimental e controlo. Esta
aula foi observada por dois observadores, o investigador e um dos dois professores-
103
fl resolução deproõkmas de *Tática no 10° ano de escolaridade e a literacia científica dos alilnos
simultaneamente.
observações quer da natureza dos problemas quer dos outros aspectos a observar nas
actividades de RP desenvolvidas.
I* Verificou-se uma elevada unanimidade entre os registos das observações das aulas
apreciação global que se pretendia. Salienta-se que, para qualquer destes itens foi
104
fl resolução de proõlemas de áãírica no 10” ano de escolimdade e a literacia crentrj-ica dos alunos
características a analisar;
instrumento destina-se a ser utilizado apenas por um investigador. De registar ainda que os
aulas nos grupos controlo e experimental. Detectar diferenças nas aulas dos dois grupos,
quer sobre as caracteristicas dos problemas quer sobre outros aspectos das actividades de
resolução dos problemas, era um dos objectivos das observações pelo que os itens de
105
/'fl resolirção de prolilemas de <Frírica no 10° ano de escoãzridade e a literacia científica dos alitnos
dados relativos aos conhecimentos dos alunos, dos grupos controlo e experimental, nas
tratados de forma a constituírem uma medida do nível de literacia cientifica dos alunos
que permita, quer a caracterização de cada um dos grupos, quer a comparação entre grupos
da investigação.
quadro:
106
J4 fesolilcão de proôlemas de Qiiírrca no 10° ano de escolandade e a literacia científica dos aliznos
-l
_ Ciência como Forma de Pensar e Conhecer (CFPCl _ _ _ _
3.1, 3.2, 3.3, 5, 6, 9.2, 9.3 G 9.4.
Ciência como Forma de lnv_cstigacão_(CFI_) _ _ _ ,
10.1, 10.2, 10.3, 10.4, 10.5, 10.6,
Interacções Ciência/Tecnologia ¡Sociedade! 10.7, 10.8, 10.9, 10.10, 10.11, 11.1,
/Ambrenrze (Ursa) _ _ , rrg, 11.3, 11.49 11.5. _
escolares dos 8° e 10° anos de escolaridade e, no caso da questão 3, de uma revista, QUO,
de acordo com a literatura (consultar capítulo 11) das concepções alternativas que os alunos
aquele tema (Energia e Trabalho de uma Força) os alunos deveriam saber e ser capazes de
fazer, para que, nele, pudessem ser considerados cientificamente letrados. Desta forma as
CTSA de forma a testar a utilização que o aluno faz das aprendizagens das aulas na
inclui ainda itens, questões, onde se procura testar conhecimentos, capacidades e atitudes
107
à retaliação de proõlemas de *Fisica no 10° ano de escolaridade e a literacia científica dos alunos
dos Alunos.
A análise das respostas dadas pelos alunos aos itens do instrumento, questionário,
consideradas. A classificação, pontuação, obtida pelos alunos no somatório dos itens que
se referem a cada uma das dimensões da literacia científica, quadro anterior, constituirá a
medida do nível de literacia científica adquirido em cada uma das dimensões. A análise
dos dados obtidos por este instrumento permitirá, de acordo com as questões de
108
jfl resolução deproôlemas de *Frírica no 10° ano de escolimdade e a literacia cientr¿'fica dos alitnos
1 Adequação dos itens, questões, ao objectivo de a partir das respostas a ele inferir
consideradas na investigação;
1 Dificuldade de resposta;
1 Extensão.
conhecimentos dos alunos dos dois grupos numa perspectiva de literacia científica. As
utilizar o valor alfa (ot) de Cronbach dado que as escalas de resposta para cada um dos
itens sendo diferentes, vão implicar também diferentes variabilidades nos itens o que faz
com que a exploração do alfa (or) de Cronbach não tenha sentido. Dividiu-se o
109
fl resolirçao deprofile-mas de *Fisica no 10° ano de escolaridade e a literacia cientij'ica dos alunos
pontos. A constituição das duas partes anteriores recorreu, de forma altemada, à totalidade
dos itens do instrumento. O quadro seguinte descreve a composição de cada umas das
partes.
PARTE A B
1.1, 1.3, 1.5, 1.7, 3.1, 3.3, 1.2, 1.4, 1.5, 2, 3.2, 4.1, 5,
ITENS 4.2, 6, 7.2, 3.2, 3.4, 9.2, 9.4, 1 7.1, 3.1, 3.3, 9.1, 9.3, 10.1,
10.2, 10.4, 10.3, 10.3, 10.10, 10.3, 10.5, 10.7, 10.9, 10.11,
' 11.1, 122,14 11.2, 11.3, 11.4, 11.5, 12.1,
13
COTAÇÃO 50 50
(pontos) .
para um nível de significância de 0,01, o que revela uma elevada consistência intema entre
110
jël resolução de profilemas de *TiIn'ca no 10” ano de escollmdade e a literacia crentrjfica dos alunos
Dado que o estudo pretendia, em última análise, observar os efeitos nos alunos, nos
1 Uma amostra fisica constituida pelos indivíduos que participariam nos dois grupos,
controlo e experimental;
problemas.
O estudo foi realizado com duas turmas de alunos do 10° ano de escolaridade do
curso Científico Natural de uma escola do barlavento algarvio. O ano de escolaridade sobre
o qual o estudo incide justifica-se pelo facto de, sendo um ano de transição entre os ensinos
escolaridade que ocorre grande parte, quer de reprovações quer de abandono de estudos,
sendo a disciplina de Ciências Físico-Químicas uma das que, na área científico natural,
escola onde o investigador lecciona, situação que se revelou uma mais valia para a
investigação.
111
,Í4 resolirção de prvfilemas de *Física no 10” ano de escolaridade e a literacia cient¿'fi`ca dos alimos
maior rigor;
As turmas, amostra, sobre as quais veio a incidir o estudo foram escolhidas de entre
equilibradas possível.
1 Sexo;
1 Número de repetências;
112
fl resolução deprolilemas de Túica no 10° ano de escolaridade e a literacia científica dos alilnos
Apesar destes critérios terem-se articulado com outros a que as escolas têm de
obedecer, tal como o da manutenção numa mesma turma dos alunos provenientes de uma
mesma turma e/ou escola no 9° ano, as turmas formadas foram consideradas, quer pelo
da amostra de forma a minimizar, tanto quanto possível, previsíveis efeitos nos resultados
da investigação por uma qualquer característica em uma só das turmas que, não sendo
experimental.
teria de ser um mesmo professor a aplicar as duas metodologias. Desta forma procurou-se
A escolha do professor considerou ainda que o seu perfil deveria mostrar ser capaz
113
fl resolizção de pfoãlemas de *Fisica no 10° ano de escoãmdade e a literacia cientgjfica dbs alitnos
por vezes por três observadores, recomendou alguma prudência ao investigador na escolha
do professor-implementador.
de toda a componente de Física do 10° ano de escolaridade decidiu-se que o estudo deveria
a realidade do dia a dia. E ainda um tema que ilustra a utilidade prática dos
Energia.
114
,'21 resolirção de prolillemas de Tisrca no 10° ano de escolimldbde e a literacia cientifica dos alilnos
“Para a Ciência, a Energia é útil pela ideia da sua conservação. Ela está por detrás
de qualquer lei ou modelo que pretenda interpretar o real.
Para a Tecnologia, a Energia é útil pela capacidade que tem de se transferir e de se
transformar. Permite, deste modo, criar objectos que funcionem.
Para a sociedade, a Energia é indispensável. Estamos no dia a dia, dependentes de
muitos objectos que, graças a ela, funcionam.
Para o Homem, a energia é vital. Sem ela nada podia fazer, mover-se, pensar ou até
emocionar-se.”
(Bello et al, 1997, p. 15)
origina nos alunos e que são reveladas, entre outras formas, pela persistência de
relacionados, após o seu ensino formal em aulas de Física. Esta complexidade ao nível da
“A energia, embora sendo algo que toda a gente sabe 0 que é, ao mesmo tempo
é algo que não é fácil de definir.”
(Bello et al, 1997, p.15)
sua aplicação em aulas, e com alunos, onde essas metodologias estivessem a desenvolver-
115
,'21 resolução de profilemas de Trinta no 10° ano de escoãmdade e a literacia cienti'fica dos alunos
planificação para as duas turmas difere, na natureza dos problemas abordados e nas
abordados são, tal como acontece tradicionalmente, exercícios do manual escolar cuja
permita, a partir dos dados numéricos iniciais, o cálculo da solução, também ela numérica,
investigador, para os alunos mais interessantes e apresentando a sua resolução uma maior
papel para o grupo controlo, enquanto que no grupo experimental envolvem modalidades
pelo professor nos dois grupos encontram-se disponíveis para consulta no Anexo V.
planificação é a mesma seguida por todos os professores de 10° ano da escola, não
envolvidos na investigação. Da mesma forma os problemas que nesse grupo são resolvidos
planificação reflecte também o que será seguido pelos outros professores no que se refere a
esses conteúdos.
116
fl resoíução dia proõfemas :fe *Física no 10° ano de escolimlrfazfiz e a fiteracía científica dbs afunos
para o Ensino Secundário, uma vez que neste projecto é dada especial ênfase às actividades
dois grupos de alunos, importa clarificar a forma como os três instrumentos de observação
foram aplicados.
117
,'21 rasofução úfeproãlèmas :fe *Fisica no 10° ano :fe escolhnlfadë e a Eteracía akntffica dos aíunos
ocorreu de forma variada no que se refere aos momentos e tipos de observação. Descrever-
utilizada.
resolução de problemas em aulas de Fisica, a sua aplicação, nos dois grupos, só fez sentido
face ao seu professor ao expressarem, acerca dele ou das suas aulas, uma opinião menos
cada uma das turmas e pediu a colaboração de todos para o que lhes iria ser solicitado.
A entrega dos questionários aos alunos para que respondessem ocorreu após o
turmas informações que de acordo com o teste piloto efectuado com este instrumento se
l18
fl re.soúLpão :fe proôlèmas :fe *T:Is1`‹:a no 10” ano :fe escolhnlfadia e a literacia aentffica Jos alimos
itens do questionário;
problemas em aulas de Física “achavam que devia ter sido” o aspecto focado em
problemas em aulas de Física “achavam que foi” o aspecto focado em cada uma
O questionário foi respondido pelos alunos de cada um dos grupos num tempo
lectivo uma vez que, de acordo com a experiência no teste piloto essa duração se tinha
mostrado adequada.
respondido para todas as escalas, nos casos em que tal não ocorreu foi solicitado ao aluno
que o fizesse. Foram recolhidos 21 questionários respondidos em cada uma das turmas,
119
fl resolirção deproõlizmas de Túica no 10” ano :fe .arcoúlnkfade e a [ítemcía crentffica dos otimos
aulas, as aulas de resolução de problemas de Fisica das duas turmas envolvidas no estudo.
alunos das duas turmas que algumas aulas iriam ser assistidas por um ou dois professores
que estavam a realizar uma investigação. A situação não despertou grande estranheza pelo
facto de em cada uma das turmas existirem alunos que no ano anterior tinham sido alunos
diferentes mas que deveriam reagir naturalmente à presença dos observadores adoptando
Foram observadas pelo investigador 16 aulas no total, sendo 8 aulas em cada uma
das turmas. Estas observações serviram dois objectivos distintos. Com o objectivo de
analisar a consistência entre as observações registadas para a mesma aula por diferentes
observadores, 6 das 8 aulas observadas por turma foram observadas, simultaneamente, pelo
registos das observações será ainda possível comparar, para cada uma das metodologias, a
120
já resolizção depmfiflfmzaó' de *Frífioa no 10° ano de escolÃan'd`ad'e e a literacia aenttjfica dos aíunos
natureza dos problemas abordados e aspectos quanto à forma como os mesmos foram
resolvidos.
aplicação deste instrumento, uma vez que os alunos terminaram na duração estipulada.
os dados acerca da natureza dos problema e das actividades de RP, através de uma Grelha
literacia científica dos alunos, através dos instrumentos Questionário acerca das
Cientifica. Esses dados recolhidos serão analisados com dois objectivos principais: o
objectivo de validar os instrumentos, quer pelo estudo da sua fidelidade quer pela sua
121
,El resolirção dèpmõlènrasdëffúícano Iümlodeermhndadëeaüwmaaahrltgjfcadosafitms
quer ao nivel das percepções dos alunos quer dos níveis de literacia científica, para os
grupos controlo e experimental ocorrerá por análise estatística dos dados. Estes serão
analisados através do cálculo das medidas de tendência central, média e moda, e do desvio
padrão como medida da dispersão desses dados. No que se refere aos objectivos de
comparar os dados dos dois grupos recorreu-se ao teste T de Student para amostras
estatisticamente significativas.
Esta análise, no caso do Questionário acerca das Percepções dos Alunos, ocorre em
análise baseia-se na pontuação obtida, pelos alunos dos grupos experimental e controlo, no
conjunto dos itens pertencentes a cada uma das quatro dimensões da literacia científica.
De salientar que o questionário é cotado para 100 pontos, cabendo a cada uma das quatro
dos alunos dos dois grupos pode ser consultado no Anexo VI.
122
,fl resofução deproõfemas de ¶"rís13ca no 10° ano de escofirndaaë e a literacia crentrjfica dos alunos
como sejam, grau de abertura (item 3), natureza curricular (item 4), estruturação
que se refere a cada um dos parâmetros. Essas características são as indicadas nas
Para cada parâmetro de classificação dos problemas, a cada uma das suas
caracteristicas está associado um valor numérico, que varia de acordo com a forma
definido por uma chave numérica que se encontra em cada um dos itens;
123
à resufuçan depfoôlèmas de fliúíca no 10° ano de ascofirnaaú e a Eteracía orerittƒica dos aliinos
A análise dos dados resultantes das observações em cada um dos grupos com vista
124
à resoúrção deprofilemas de *Fisica no 10° ano de esco.-imdaaë e a literacia ci`entgj'ica dos afiinos
investigaçao.
4%!
Desejabilidade
125
jfl resolução deproõfemas de G*iíi1'ca no 10° ano de escolfandade e a literacia cientifica dos alunos
medidas nas quatro dimensões de literacia científica, nos dois grupos? Como se comparam
1 De acordo com as percepções dos alunos, nos dois grupos, é muito desejável
(média 2 4,28, num máximo de 5), que os problemas propostos nas aulas de Física,
1 De acordo com as percepções dos alunos, nos dois grupos, é muito desejável
(média 2 4,29, num máximo de 5), que os problemas propostos nas aulas de Física,
atribuído maior grau de desej abilidade ao item 1.9, considerando como máximo de
126
fl resoâzção deproõlemas de fisica no 10° ano de escollmdade e a literacia cienti_'fica dos alimos
De acordo com as percepções dos alunos, nos dois grupos, é muito desejável
(média Z 4,37, num máximo de 5), que os problemas propostos nas aulas de Física,
De acordo com as percepções dos alunos, nos dois grupos, é muito desejável
(média 2 4,28, num máximo de 5), que os problemas propostos nas aulas de Física,
maior diferença, 0,18, entre as médias nos grupos controlo e experimental. O grupo
127
,'21 resolirção deproõlemas de *Fisica no 10° ano de escolaridade e a literacia cienrflca dos alunos
dimensão CTSA, esta poderá ser um dos efeitos destes alunos terem resolvido problemas
problemas em Física, quais as percepções dos mesmos acerca de algumas dessas acções,
medidas nas quatro dimensões da literacia cientifica, nos dois grupos? Como se comparam
128
jfl resoliição deproôlemas de (Fisica no 10° ano de escolaridade e a literacia cientijfíca dos aliinos
controlo. Este resultado pode, tal como anteriormente, ser explicado pela
Relações interpessoais
Apresentam-se no Quadro 28 as médias e os desvios-padrão quanto às relações
interpessoais.
Questão 3 - Relativamente às relações interpessoais nas aulas de resolução de
129
jfl nesoliição de prolilemas de Trsica no 10° ano de escolíaridade e a literacia cilerztfiica dos alunos
Relações Interpessoais.
interpessoais nas aulas de resolução de problemas de Física. Este resultado, pode tal
experimental e controlo.
Condições físicas
percepções dos alunos quanto aos recursos, instalações e equipamentos da Escola onde foi
realizada a investigação.
de problemas em Física, quais as percepções dos alunos acerca dessas mesmas condições,
nos dois grupos? Como se comparam essas percepções nesses grupos, controlo e
experimental?
-Quadro 29 - Pr.*rooE:,=E.ios rpiruito às condiçoes fisicas da escola. __ _
_ _ Recursos, instalações e equipamentos __
I Grupo _ N M _ __ D.P. _
Controlo _21 ¡ 4.52 _ _ 0.35 _
I Experirnental 23 4.5 7 0.3 1
_ Diferença entre médias __ __ 0.05 _
t - teste _ 0,40
Niver de eigerfieâsere ip) ` 0,69
I Legenda: Qeeeizõee zr.114.2/4.3f4`Í4/4.5/4.614.714.s
130
,fl resoliarão deproôlemas de *Fisica no 10” ano de escolaridade e a literacia científica dos aliinos
Condiçoes da Escola.
estudadas.
problemas, medidas nas quatro dimensões de literacia científica, nos dois grupos? Como se
131
jr resolução deprolilemas de *Fisica no 10” ano de escol2m'dad.`e e a literacia cientgƒica dos alunos
obteve como valor médio 2,95 (d.p.= 0,64), e o grupo experimental, o valor 3,69
dos alunos, foi menos conseguido nas aulas foi o 1.13 ( os problemas relacionam-
se não só com a Fisica mas também com outras áreas do conhecimento), média =
2,43. Pelo contrário o item que consideraram ter sido mais conseguido nas aulas foi
o 1.21 (são exercícios de Física, que se resolvem com papel e lápis) , média = 3,90.
que, de acordo com as percepções dos alunos, foi menos conseguido foi o 1.21
(exercícios que se resolvem com lápis e papel) - que foi o mais conseguido para o
grupo de controlo - com média de 2,43. Consideraram com esta resposta que as
132
fl resolução deproõlèmas de ffisica no 10" ano de escollindade e a literacia cientijlica dos alunos
obteve como valor médio 2,42 (d.p.= 0,51), e o grupo experimental, o valor 3,97
dos alunos, foi menos conseguido nas aulas foi o 1.10 (problemas propostos são
nenhum item desta dimensão que os alunos considerassem ter sido conseguido,
Atendendo aos resultados do t- teste, (t(42) = 10,84; p < 0,001), verifica-se uma
133
,'21 resolução deproblemas de *Fisica no 10° ano de escoleridade e a literacia cientffica dos alunos
obteve como valor médio 1,80 (d.p.= 0,41), e o grupo experimental, o valor 3,98
consecução foi inferior a 2 (1,52 5 média 5 1,86), o que expressa, de acordo com as
actividades de investigação) a média foi 3.78, o que significa que o aspecto a que
se refere o item não foi conseguido de forma tão satisfatória quanto os outros.
obteve como valor médio 2,03 (d.p.= 0,43), e o grupo experimental, o valor 4,00
consecução foi inferior a 3 (1,52 5 média 5 2,67, o que expressa, de acordo com as
134
fl resolução de proõfiemas de áFisi1::a no 10° ano de escofiiridade e a literacia cieritijlica dos alunos
conjunto dos itens o valor da moda mais frequente foi 1, valor que corresponde ao
CT SA.
superiores de literacia científica. Registe-se ainda que foram para as dimensões CFI
135
,'11 resolução de problemas de Fisica no 10° ano de escolaridade e a literacia cientifica dos alunos
consecução nos dois grupos, quer pela comparação entre a ordem de grandeza do
I De acordo com a investigação eram previsíveis diferenças, nas respostas dos dois
propiciavam. Contudo, não era previsível que as percepções dos alunos, quanto à
alunos.
acções - medidas nas quatro dimensões da literacia cientifica, nos dois grupos? Como se
136
jfl fesolizção Jepmãlëmm :fe *Tinha no 10° ano :fe ercolhnlfadè e a fitefacía alerztgjfica Jos afimos
obteve como valor médio 2,75 (d.p.= 0,49), e o grupo experimental, o valor 3,80
itens referentes à dimensão CCF variaram entre 2,14 e 3,29 e os valores da moda
foram, 2 e 3.
1 Para o grupo experimental registaram-se, nos mesmos itens, valores médios entre
137
,il resolitção deproõlemas de *T|ís~ica no 10” ano de escolãmlffade e a íiteracia cientifica dos climas
obteve como valor médio 2,65 (d.p.= 0,73), e o grupo experimental, o valor 3,86
itens referentes à dimensão CFPC variaram entre 2,00 e 4,00. Os valores inferiores
superior ocorreu para o item 2.20 (compara o trabalho realizada com as instruções
dadas, corrigindo erros e omissões). De acordo com a natureza dos itens anteriores
da seguinte forma: de acordo com as suas percepções os alunos consideram não ter
Pelo contrário consideraram ter sido alcançado o objectivo, nas suas acções, de
omissões.
Para o grupo experimental registaram-se, nos mesmos itens, valores médios entre
3,61 e 4,17; qualquer destes valores foi sempre superior ao registado para o mesmo
item no grupo de controlo. Note-se que o maior dos valores médios do grau de
consecução dos itens desta dimensão, ocorreu para o item 2.15. De acordo com
problemas de Física.
138
,fl resolução de problemas :fe ¶~`13íca no 10” ano :fe escoãznkfade e a. literacia científica dos alunos
obteve como valor médio 2,52 (d.p.= 0,46), e o grupo experimental, o valor 3,95
itens referentes à dimensão CFI variaram entre 2,00 e 3,29. O valor inferior ocorreu
para o item 2.3 e o valor superior ocorreu para o item 2.22. De acordo com a
acordo com as suas percepções os alunos consideram não ter sido alcançados o
Para o grupo experimental registaram-se, nos mesmos itens, valores médios entre
3,65 e 4,13, valores superiores aos registados para o mesmo item no grupo de
controlo. O maior dos valores médios do grau de consecução dos itens desta
dimensão, ocorreu para o item 2.18 (analiso e interpreta dados sob a forma de
tabelas e gráficos).
139
/'I resolução depmfilemas de Q"`1ís*r`ca no 10" ano de escolíankfade e a literacia científica dos aümos
estatisticamente significativas.
obteve como valor médio 2,35 (d.p.= 0,47), e o grupo experimental, o valor 3,97
Relações interpessoais
relações interpessoais.
140
jfl resoúiçao de problemas de Tírica no 10” ano de escolandaríe e a literacia aentifica das alunos
I A média do grupo de controlo situa-se em 2.76 (d.p.=. 55) sendo o item 3.5
item 3.5 e 3.7, respectivamente, o menos e o mais conseguido -como já tinha sido
(t(42)=7.85; p‹.001).
Condições fisicas
de problemas em Física, quais as percepções dos alunos acerca dessas mesmas condições,
nos dois grupos? Como se comparam essas percepções nesses grupos, controlo e
experimental?
141
à reroliição de profilenias de Qiiíiíca no 10° ano de e.rcol2m'd`ade e a literacia científica dos aãmos
A média 'do grupo de controlo -2.41, d.p.=.66- é claramente inferior ao valor médio
As respostas aos itens 4.1, 4.2, 4.3 e 4.4, correspondentes aos recursos, instalações
Quanto às condições fisicas da escola, a diferença entre as médias dos dois grupos
p‹.001).
142
à resoliição de proõlemas de *Finca no 10” ano de e.scolJ:m'dede e a literacia mentffica dos alunos
As análises baseiam-se nos registos de 8 aulas de cada uma das duas turmas
problemas, de entre os resolvidos em cada um dos grupos, cuja resolução integral foi
observada.
A resposta a esta questão resulta da análise dos itens de observação 1.1 e 1.2 do
instrumento de observação.
143
,il resoliição de problemas de Giiírica no 10” ano de escolendade e a literacia cientifica dos alimos
conteúdos abordados.
Relativamente ao espaço temporal aula, item 1.2, e de acordo com os registos das
aulas observadas:
problemas é que variou nos dois grupos. No grupo controlo quando a actividade de
propostos como trabalho para casa (TPC) na aula anterior. No grupo experimental
resolução desses problemas. A parte final da aula foi utilizada, no grupo controlo,
unidade. Quanto ao momento da aula em que são resolvidos os problemas não existem
144
fl resoliição deproblemas de *Física no 10° ano de escoleridatú e a literacia cientifica dos alimos
final da aula os privilegiados para estas actividades. Diferenças existem nas razões, em
cada grupo, para que as actividades ocorram nesses mesmos períodos da aula.
proponente e forma de enunciação, nas aulas de Física de cada um dos grupos, controlo e
experimental?
A resposta a esta questão resulta da análise dos itens de observação 2.1 e 2.2 do
instrumento de observação.
realização de uma prova de avaliação foi proposto pelos alunos um dos problemas
Esse problema acabou por ser investigado, através de medições com um luxímetro
145
,fl resoliição deproblemas de Eiiírica no 10° ano de escolizfidede e a literacia científica dos aliinos
texto adoptado na escola para o 10° ano na disciplina de Ciências Físico Químicas.
da actividade.
resolvidos. De acordo com as observações nos dois grupos, o proponente acabou por ser o
professor. Quanto à forma como os problemas foram apresentados aos alunos dos dois
controlo todos os problemas resolvidos são do livro de texto, enquanto que no grupo
instrumento de observação.
Procedeu-se à analise estatistica dos dados obtidos para os itens anteriores através
146
fl resolizção ú problemas de ¶~"iín'ca no 10° ano de escollmldade e a literacia cierztijfica dos alimos
Quadro 34- Parãmetrosestatísticos relativos aos problemas resolvido nos dois grupos _ _
_ Medio Desvio padrao
Aspecto _ Co-ntrelo Í Experimental Controlo Experimental
com os registos das aulas observadas, os valores médios e desvios padrão dos problemas
analisados foram:
I grupo controlo: média de 3,83 e desvio padrão de 0,75. Verificou-se ainda que o
I grupo experimental: média de 7,83 e desvio padrão de 1,17. Verificou-se ainda que
resolvidos, item 4, e de acordo com os registos das aulas observadas, os valores médios e
I grupo de controlo: média de 2,7, e desvio padrão de 0,52. Verificou-se ainda que o
I grupo experimental: média de 3,5 e desvio padrão de 0,55. Verificou-se ainda que
147
à resoliição de problemas de 'Física no 10” ano de escolundade e a literacia cienti_'fica dos alunos
registos das aulas observadas, os valores médios e desvios padrão relativos ao grau de
I grupo controlo: média de 2,50 e desvio padrão de 0,55. Verificou-se ainda que o
I grupo experimental: média de 4,00 e desvio padrão de 0,90. Verificou-se ainda que
6, e de acordo com os registos das aulas observadas os valores médios e desvios padrão
I grupo controlo: média de 1,50 e desvio padrão de 0,55. Verificou-se ainda que o
valor máximo para o grau da relação C/T/S/A dos problemas resolvidos foi 2;
que o valor máximo para o grau da relação C/T/S/A dos problemas resolvidos foi
3;
Os valores médios anteriores reportam-se a uma escala em que o valor 3
iniciais, estes existiam no número exacto para a resolução, pelo que não existiam
148
fl resolirção depmõlèmm de *Física no 10° ano de escolfcznkfade e a literacia cfentgfica db.: alimos
outros sem dados. Para o caso destes últimos ocorreram ainda duas situações
distintas, existindo situações em que eles eram necessários e outros cuja resolução
diferenças na natureza dos problemas abordados nas aulas de cada um dos grupos. Essas
instrumento.
149
,'11 resolirção de pmôlemas de *Tídca no 10” ano :fe escollznkllzde e a Eteracía cientzjíca db.: aümos
actividades de RP observadas nos dois grupos. Essas diferenças consistem numa menor
150
,'21 resolirpão de pfoõlemas de ¶'*":ír1'ca no 10” ano de escofefiafede e a literacia crentgjlíca des alímos
níveis de literacia científica dos alunos dos dois grupos apresenta-se no quadro seguinte a
_ Quaglre 35- Cm1I1eei_n1ento_s dos alunos dos -:leis grupos para as diferentes dimensões de_li_l_erfaeia científica eensiúeradas na ir1ve§1igaçÊ._e._
1 _ ocF CFPC 3 c1‹¬I ` CTSA
N M DP M DP M D.P. M
G1;LIpo
controlo
_
21 9,3 3,3 6,0 9,0 5,0 F 2,9 15,9 C _D.P
_
4,8 J
l'
Energia e Trabalho de uma Força, nos dois grupos, controlo e experimental? Como se
dois grupos, na dimensão CCF, o grupo de controlo obteve como valor médio 9,3
(d.p.= 3,3), e o grupo experimental, o valor 19,6 (d.p.= 2,0). Os valores anteriores
significativas estatisticamente.
Científicos de Fisica (CCF), superiores aos evidenciados pelos alunos do grupo controlo.
Numa escala onde o máximo era de 25 pontos o grupo experimental registou um valor
151
,'21 resolizção depfoôlemas de Tinha no 10° ano de escolendade e a literacia cíerrtijíca de.: alimos
médio de 19,6 pontos, 78,4% da pontuação máxima possível, contra os 9,3 pontos do
significativas entre os resultados obtidos pelos dois grupos o que permite afirmar que para
o tema Energia e Trabalho de uma Força os alunos do grupo onde foi aplicada a nova
tradicional. De acordo com o modelo teórico de análise existem fortes evidências da maior
Energia e Trabalho de uma Força, nos dois grupos, controlo e experimental? Como se
alunos dos dois grupos, na dimensão CFPC, o grupo de controlo obteve como valor
médio 6,0 (d.p.= 3,0), e o grupo experimental, o valor 19,8 (d.p.= 1,9). Os valores
anteriores referem-se ao somatório das pontuações obtidas pelos alunos nos itens
significativas.
de Pensar e Conhecer (CFPC), superiores aos evidenciados pelos alunos do grupo controlo.
152
fl resoúzção deproõlemas de fF131'ca no 10° ano de ercolenlfade e a literacia crentíƒíca dos alimos
valor médio de 19,8 pontos, 79,2% da pontuação máxima possível, contra os 6,0 pontos do
significativas entre os resultados obtidos pelos dois grupos o que permite afirmar que para
o tema Energia e Trabalho de uma Força os alunos do grupo onde foi aplicada a nova
tradicional. De acordo com o modelo teórico de análise existem fortes evidências da maior
investigação, para o tema Energia e Trabalho de uma Força, nos dois grupos, controlo e
alunos dos dois grupos, na dimensão CFI, o grupo de controlo obteve como valor
médio 5,0 (d.p.= 2,9), e o grupo experimental, o valor 23,6 (d.p.= 0,9). Os valores
anteriores referem-se ao somatório das pontuações obtidas pelos alunos nos itens
estatisticamente significativas.
de Investigação (CFI), superiores aos evidenciados pelos alunos do grupo controlo. Numa
escala onde o máximo era de 25 pontos o grupo experimental registou um valor médio de
l53
,'11 resolução de proõlemar de ¶"rírr'ca no 10” ano de escolendade e a literacila aentffica des alunos
23,6 pontos, 94,4% da pontuação máxima possível, contra os 5,0 pontos do grupo controlo,
significativas entre os resultados obtidos pelos dois grupos o que permite afirmar que para
o tema Energia e Trabalho de uma Força os alunos do grupo onde foi aplicada a nova
tradicional. De acordo com o modelo teórico de análise existem fortes evidências da maior
nos dois grupos, controlo e experimental? Como se comparam esses conhecimentos nesses
mesmos grupos?
dois grupos, na dimensão CTSA, o grupo de controlo obteve como valor médio
15,6 (d.p.= 4,8), e o grupo experimental, o valor 20,9 (d.p.= 2,1). Os valores
anteriores referem-se ao somatório das pontuações obtidas pelos alunos nos itens
154
jël r'esol}¡ção de pmõlemas de *Erica no 10° ano de escolendade e a literacia cientifica des alirnos
alunos do grupo controlo. Numa escala onde o máximo era de 25 pontos o grupo
experimental registou um valor médio de 20,9 pontos, 83,6 da pontuação máxima possível,
possivel.
significativas entre os resultados obtidos pelos dois grupos o que permite afirmar que para
o tema Energia e Trabalho de uma Força os alunos do grupo onde foi aplicada a nova
tradicional. De acordo com o modelo teórico de análise existem fortes evidências da maior
Força, é superior ao do grupo controlo. Sendo a diferença entre as médias dos dois grupos
155
fl resoliição de proõlemar de ¶='ríi1'ca no 10° ano de escolfznšlade e a literacia cientgfica dos alunos
CAPÍTULO vz coNcLUsoEs
dos seus itens, caso dos questionários, ou da consistência entre os registos de observação,
para a mesma aula, obtidos por diferentes observadores, para o caso da grelha de
Por outro lado, foram também positivos, de facto acima das expectativas, os
dos alunos acerca de problemas e actividades de RP, e quanto aos niveis de literacia
156
,fl resolirção deproõlemas de €F1Zríca no 10” ano de escoãzndade e a literacia crentgjfica des alimos
consecução, uma satisfação superior dos alunos do grupo experimental com os problemas
Por outro lado os resultados obtidos para o nivel de conhecimentos dos alunos, no
tema Energia e Trabalho de uma Força, indicam valores significativamente superiores para
em estudo poder-se-á considerar que estes resultados evidenciam, para o contexto em que
quer com a fraca motivação e interesse que os alunos manifestam, geralmente, pelos temas
157
/'fl resolução de proõlemas de Triríca no 10° ano de e.rcolan`d'ade e a literacia científica dos alunos
que o ensino das Ciências tal como está não responde ao que os nossos jovens, em
Ciência nas nossas escolas de forma a inverter a actual situação, caracterizada pelo baixos
índole científica).
novas estratégias de ensino da Física potencialmente mais adequadas aos novos desafios e
solicitações que à. escola são, em termos de ensino das Ciências colocados, é urgente que
relação educativa que promovem que neste estudo se identificou como eficaz, quer na
A nova forma de estar no ensino implica, e é bom não ter ilusões, uma alteração de
mentalidades nos professores bem como alterações a diferentes iriveis, nomeadamente nos
na escola.
158
fl fesolitção de proõlemas de *frísírra no 10° ano de escolerialade e a literacra cientifica dos alirnos
os alterar, já a mudança de atitude face á sua própria actuação como agente do sistema de
Este trabalho ilustra esta nova perspectiva de actuação do professor uma vez que o
seu contexto natural, o ensino e a aprendizagem dos alunos da sua escola, e a influência
nos seus níveis de literacia científica de uma estratégia de resolução de problemas descrita
raiz para a investigação. No entanto incorporam e reflectem, como não poderia deixar de
159
fl resolfução depfofilemas de Qfrírica no 10° ano de escoleritlade e a literacia científica dos alimog
planificar uma mini-unidade programática de acordo com essas diferentes estratégias para
que fossem aplicadas nos dois grupos. No caso particular da nova metodologia de
impacto:
e contínua;
1 Melhoria das aprendizagens dos alunos, no âmbito desta investigação apenas para
experimentais;
160
,'21 resolirçâo de proõlemas de Túica no 10” ano de escolendede e a literacia científica des alirnos
metodologias de RP;
seguintes:
acerca desta variável e aumentar a fiabilidade dos resultados obtidos para os níveis
161
fl resolirção deproõlemas de *T1Iri`ca no 10° ano de escolendede e a literacia cientrjfica dos aãinos
resolução de problemas.
dessas técnicas e produção de novo conhecimento nessa área, e noutras, como seja a de
O facto de o investigador estar a leccionar a tempo inteiro embora possa ter sido de
necessitava, foi sentido como uma mais-valia já que aproximou a investigação realizada
àquelas que o investigador pretende continuar a realizar na sua prática futura e permitiu
ainda que o projecto fosse levado a cabo nos moldes de investigação-acção o que se
162
,E1 resoürção depmökmas de *Física no 10° ano de eseeürnrifrde e a literacia cientifica des alimos
pretendia e espera-se vir a contribuir para o quadro conceptual do ensino das ciências em
Portugal, para a literacia científica dos nossos jovens e para a análise dos processos de
163
fl resolšuçw deprolilemas de ^Trírica no 10° ano de escoleridade e a literacia científica dos aliinos
BIBLIOGRAFIA
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Anexo I
QuEs'r|oNÁR|o
Est e questr`onário de stina-se a va1 idar tun mode1 o de recolha/análise de informaçao, integrado na
actividade de investigação de mn Mestrado em Observação e Análise da Relação Educativa. As respostas
são rigorosamente confidenciais e, após tratamento estatístico, servirão apenas os objectivos atrás referidos.
É importante que responda a todas as questões. Na maior parte das questões, apenas é solicitado que
assinale com uma cruz (X) numa escala com vários graus de resposta possivel:
Existem ainda questões em que, caso o deseje, poderá fornecer outros elementos que enriquecerão a
proposta de modelo de análise teórico.
canecrnnrzagäo
Idade : Tempo de serviço : Habilitações :_ __ __ _
Disciplina(s) que normalmente lecciona : _ _
Estratégias adequa-Ê
das de resolução de Metodologia Boas condutas de Literacia Cientifica
situações~problema ` ` '* Aprendizagem 'J' " dos alunos
em aulas de ( clima de aula)
Ciências
2-A manifestação nos alunos das condutas referidas na questão anterior promove neles níveis superiores
de literacia científica.
Doflüüüüoo
12345
Observações: __ _ _
1
3-De acordo com muitos autores, as seguintes estratégias de resolução de situações-problema devem ser
exploradas pelos professores para tun ensino significativo da Física :
Sim EI Não U
fl)_
b) _ _
0) _ __
6-Comparativamente às estratégias propostas em 3.1 e 3.2, qual a importância que atribui às que propôs
na questão anterior? ( Assinale com uma cruz para cada tuna das que propôs )
2
7-Relativamente ás estratégias propostas em 3.1 e 3.2, indique o seu grau de concordância com cada um
dos indicadores ~ comportamentos e atitudes do professor - que, prestunivelmente, se devem observar:
3
7. 1.2-Caso tenha respondido afirmativamente à questão anterior indique-os e assinale a importância que
lhes reconhece face ,a,os__i,1;1_,dicados anteiionnentecnm I1i1í=ti_tZtI. grau de concordância?
1-Promover a escolha pelos alunos de temas de acordo com os seus interesses e que, D_C_¡:¡¡:¡ 555 CC
de alguma fonna, estejam relacionados com conteúdos da disciplina. _ _ _ __ 1 _2_ 5 4 5
2-Suscitar o interesse em trabalhos que abordem a evolução histórica do conhe- D_C_¡:|E¡ U U5 C_C_
cimento de fenómenos do dia-a-dia relacionados com aspectos do programa da 1 2 3 45 .
disciplina. __ _ _ _ __ _ _ _ _
_ 3-Incentivar o desenvolvimento de projectos relacionados com a importância do D_C_¡:¡ DE DE QC
I conhecimento científico no dominio tecnológico e, de uma forma geral com o 1 2 3 45
i _ ___be_m-estar e qualidade de vida da Humanida_de. _ _ __ _ _ _
E 4-Incentivar a que no desenvolvimento dos projectos se distinga o conhecimento D_C_¡:¡U¡:¡¡:¡¡:¡ c_C_
_ científico da aplicação que dele o _I-Iomem decide ou decidiu fazer._ __ _ 1 2 3 45
'5-Definir, em turma, aspectos práticos tais como: prazos de entrega, momentos em D_C_¡:¡|:¡¡-¿¡¡:¡¡3 CQ
sala de aula a eles consagrados, formas possíveis de apresentação e comunicação 1 2 3 45
â turma, cr_ité_rios de avaliação e pe_s_o_na avaliação dadisciplina. _ _ __ _
6-Estimular e apoiar a que os alunos, em pequenos grupos de trabalho, desenhem a D_C_¡:¡¡:¡¡:¡¡:¡¡:¡ C_C_
_ sua z`nvesrz'gag_ão._ _ ' _ 1 _z 3 4 5
7.2.1- Conhece outros comportamentos e atitudes do professor importantes quando se pretende, segundo tuna
metodologia de trabalho de projecto, investigar a partir de situações-problema ?
7.2.2- Caso tenha respondido afirmativazmente â questão anterior que outros comportamentos e atitudes
do professor considera importantes e que importância lhes reconhece face aos indicados
anteriormente com_ijr1§tiut_ grau_-.d1í§§t11BüI§1IäHGÍEt?
4
bj - -« -
Mais Igual Menos
Importante Importância Importante
U El III
C] _ "" "' Mais Igual Menos
Importante Importância Importante
III III EI
i__... _.._._._...._..._____._.§
8-Admitindo diferentes dimensões para a manifestação, nos alunos, de boas condutas de aprendizagem
(comportamentos), indique o seu grau de concordância com a divisão dessas condutas nas seis
dimensões a seguir consideradas.
9-Boas condutas de aprendizagem dos alunos serão reveladas por microcomportamentos, indicadores
durante o desenvolvimento das actividades.
Indique para cada dimensão o seu grau de concordância quanto aos indicadores apresentados:
5
Dimensão Comportamento Grau de concordância
10.1-Além das indicadas, na questão 8, conhece outras dimensões que, potencialmente, revelem condutas
de boas aprendizagens nos altuios Í?
Sim El Não EI
Se respondeu Sim indique-a(s):
a)-
b)- __ __ _
c)-
6
10.2-Face às dimensões com que, na questão 8, expressou um maior grau de concordaiicia que
importância atribui às dimensões que propôs ?
(Assinale com uma cruz para cada uma das que propôs)
lO.3-No caso de ter indicado, na questão 10.1, outras dimensões de boas condutas de aprendizagem,
apresente alguns indicadores, observáveis nos alimos, que as traduzam
SDiniensão S Indicadores
4>~ --
í 15)- --
.,,)í"s 4..-
11-A Literacia científica dos alunos traduz-se, entre outras, nas seguintes dimensoes
12-Além das indicadas, conhece outras dimensões, que revelem literacia cientifica nos alimos 'P
(Assinale com uma cruz para cada uma das que propôs)
14-Indique o seu grau de concogdâpçia, para cada tuna das dimensões de literacia científica, com
os indicadores evidenciados pelos altuios e que as revelam:
Dcüüflüücc
12545
10-Aplicar correctamente o conceito na análise e procura de respostas a Dcüüüüücc
Problemas G sx‹2r<.=_í_Ci9_S _ _ _ _ ___ 12545_
14.1.2-Além dos indicadores anteriores, conhece outros, que revelem que o aluno compreende
conceitos?
Sim III Não EI
8
14. 1.3-Comparativamente aos indicados neste questionário e com os quais manifestou maior grau
de concordância, qual a importância que atribui aos que propôs ?
O aluno deverá 2
1-Indicar situações, fenómenos, em que o conceito esteja presente. D_C_¡:¡|:¡ DEU C_C_
_ _ _ __ __ _ _ ___ __ 1__2 3 45
2-Explicar fenómenos do dia-a-dia através da correcta utilização do conceito. D_C_¡:¡ E E DE C_C_
_ _ _ _ _ __ 12__3_í_5 _
3-Reconhecer a importância do conceito no desenvolvimento de Luna ou mais D_C_|:¡ U EDU C_C_
componentes das iriterfaee Ciência/Tecnologia(Sociedade/Ambiente. _ _ 1 2 5 45
14.2.2-Além dos indicadores anteriores , conhece outros que revelem que o aluno aplica,
correctamente, os conceitos científicos â realidade que o rodeia ?
Sim III Não III
9
14 3 1-Familiarizafio com a natureza da Ciencia atraves dos seus métodos e processos.
14 3 2 Alem dos indicadores anteriores, conhece outros que revelem que o alimo está familia-
rizado com a natureza da Ciencia, nomeadamente com os seus metodos e processos?
Sim E Nao El
Se respondeu SIM indique o(s)
.1Ê.'.Í.Zl
MUITO OBRIGADO PELA COLABORAÇ lã: O
Anexo II
QuEsT|oNÁR|o
Este questionário não se destina a avaliar-te mas, pelo contrário, a conhecer as
tuas opiniões acerca das actividades de resolução de problemas que
desenvolveste este ano nas aulas de Física.
i“i"`|2 |5 |4
Os probicinas propostos nas aulas de Fisica contribuem para a _"'f'fÍi*`|:-jflf L
compreeiisão dos conteúdos dc Fisica. 'fiíi ¿
l.'Íl]'I'~iÍ'ilíL_iL|I|'_ÍIlÍ_3' -
_ 1 _
1.4
Abordam fenómenos e acontecimentos importantes referidos nos meios llläskíävlls l
de comunicação. Illznfiwfil
coNsEGU1;Do `
15 l1I2.13J4|5\
L nEsEJ.wEL _
Contemplam aspectos relativos à poluição e preservação do ambiente.
l1l2I.3--|.4.l-5I
coNsEGUIDo
1.7
Abordam a situação energética e dos recursos naturais em Portugal.
1 fel 2 lc 31 âl fra
D]§pSEJ_AVEI..
1âlz-|z|z›1fi|
CONSEGUÍDO
18 11l2|3l4!5|
nEsEJà.vE_LM _
Abordam situações reais da comunidade onde vivemos.
1I2\3l-4151
CONSEGUIDO
19 |1|%ÍÊ'ÍJ4l5.|
São variados, quanto à existência ou não, de dados numéricos iniciais. nEsEJ.wE.L
l1l2|fil4I5l
CONSEGUIDO
1.10 l1l2l2›l.4J5
oEsEJ.‹=.vEL
São variados quanto ao nlíunero de respostas possíveis.
|1l2\3l¡4i|5i
coNsEGUIDo
1.11 | rlzlsj 4 |5
Possibilitam diferentes processos de resolução. pDEsEJAvEL
lalêlfil 4 lfi
CONSEGUIDO
1.12 IJpsssmvsl.
1 2I13.| 4 lfil
Conduzem a actividades de investigação.
I1l2I-%\4.lfil
CONSEGUIDO
L15 I1I2I3J4I5I
Contribuem para a compreensão do mundo que nos rodeia. DE5ÉJê›VEÍ~__ i_
|1I2|3I4|5I
CONSÉGUIDO S
mó |e1 I zí |ezzJ .W
A sua resolução envolve o desenvolvimento de capacidades e não DÊSÉJÉVÉL
apenas memorização de definições e leis e aplicação de fórmulas mate- I 1 | 2 3 I 4 | 5 I
1.18 I 2 I 2 I2l4 I? I
Clarificam as vantagens em aprender Física. I TESIEJÂVEL
.CONSEGUIDO
1
. -..I .4-I. 2 I
2 3
1.19 I1I2I2J4I2I
Exploram a relação entre a Ciência, a Tecnologia e a Sociedade (impac- _ DESEJêI*-fELI I
to da ciência na sociedade, análise de temas de ciência controversos, |__1_I_ 2 | 3 4 5
efeitos do desenvolvimento das tecnologias, problemas ambientais, CONSEGUÍDO
entre outros).
L2 1 I 112
I I S14
I I5I
São exercicios de Física, que se resolvem com “lápis e papel DESEL2-VEL
I 1CONSEGUIDO
I 2 I 2 I 4 IS I
1.22 I 1.I-2.|. 2I 4 I 2 I
Exigem pesquisa bibliográfica e/ou experimentaçao laboratorial. I 1I3ESI1ÉJfTfEI‹ I
1 2 3 4 5
CONSEGUIDO
_3_
2)- Durante a actividadgtz dêmresoluçãc de pr_nblü1I1as nas aulas dE'«.FíSi0aI
2.1 I.1|2ISl4IS.l
DI5sE1z1vEL_I
Diversifico a forma como realizo as actividades trabalhando umas
vezes individualmente e outras vezes em pequenos grupos de I1I2I S I 4 I SI
2 CONSEGUIDO
trabalho.
2.2 I1I2ISI4ISI
Como primeiro passo, tento compreender a natureza do problema, o DESEJAVEL
seu interesse e objectivos. Iltzl 3 I4 M
coNsEGU1Do
2.4 I1I2ISl4I
DESEJÀVEL
Sl
Compreendo aspectos do impacto da tecnologia na sociedade.
Ii1I2I.S--I
CONSEGUÍDO
4 I SI
2.5
Tomo posição relativamente a assuntos científicos.
|1IzjlSISI SI
DESEÇMVEL
11.214 121 SI
CÓNSEGULDO
2.7 I1I2IÍSIÍ4 I SI
AYEL
Adquiro conhecimentos importantes para o desenvolvimento de uma
profissão futura. Iii; 3p_ 4 5
coNsEGU1Do
2.8 |1'2 3 T4215
_.____ __ _ ' __ L
2.12 I1l2|SI4ISI
Construo um diagrama, esquema ou “boneco” que possibilite uma SE§E.Sf~VEL
visão global da situação. I1l2lêl4ISI
CONSEGUIDO
2.13 I{I2ISI4ISl
Defmo um plano de resolução do problema, não agindo por tentati- DESE§41fEL
vas. I1I2I2I4ISI
coNsEGmDo
2.14 Il DEsEJ¿1vEL
E2 I;Sl4I SI
Planeio e executo actividades de investigação, experimental ou de
outra natureza. I1I2ISI4I5I
coNsEGU1Do
2.15 I 1|S2.-ISI4I.Sl
DESEJ.4W'EL
Desenvolvo capacidades e não apenas a memorização de definições e
leis e aplicação de fórmulas matemáticas. I1I2ISJ4lSI
CONSEGUIDO
2.16 I 112 I S I 41 S I
DESEIAVEL
Executo o plano de resolução, incluindo as operações matemáticas
necessárias. I1I2ISI4ISI
coNsEGU1:1:›o
2.17
Utilizo conceitos, leis, e principios da Física. Il1:I1äsI511I.vÍIEI.5
I1I2ISI4ISI
coišisacuroo
2.18 I1I2I2l4ISI
DEsEJAv¬sIL
Analiso e interpreto dados sob a fonna de tabelas e gráficos.
I1t2SI1|=›Ifi|
CONSEGUIDO
2.19 I1I2l2l4lSI
Respondo ao problema discutindo, em turma, as diferentes respostas DESsJ4'4H‹
obtidas e processos seguidos pelos altmos. I1I2|SI4|SI
coNsEGU11>o
-5-
2.21
Em caso de bloqueio, reflicto sobre o que já fiz antes de perguntar ao
professor.
I|1I2|S'I4IS|
1.I. .~zI.:.I.:.I.SI
coNsEGUrDo
2.22 |1I2ISl4I SI
DIf;SEJ.-'1'I.fEIifl
Comprovo, questionando o professor, a minha compreensão acerca
das instruções, material e objectivos da tarefa. Ill-SIS
CONSEGUIDO
I4l.S-I
2.23 I1I2Í.ISI4ISI
Ippassmvai.
Peço mais informação, se me parece faltar.
I IICONSEGUIDO
S I SJ4I S I
2.24 l1I2ISI4ISI
SDESEJ vai.
Planifico uma estratégia geral antes de começar a tarefa.
I1 2i`ii3”i4i“`"5i
2.27 I1I2I2I 4I SI
Dašaiiavar
Explico propósitos e resultados.
I 1 I.z.-I1I4I 5 I
CONSEGUIDO
2.28
Procuro relações entre ideias e actividades relacionadas com o traba- 'I.Iâ.I‹.Í.I.Í.I.5 I
lho. I1I2l2.I_Í4I.SI
CONSEGUIDO
2.29 I 1.I.2.I-SI 4 I 5 I
Aj uízo o valor do meu trabalho. DESELWEL
I1I2“IjSI4I5I
CÓNSEGUIDO
2 .30
Procuro, autonomamente, mais informação a partir de ideias surgidas
na aula.
IIS1IzIzI4l5I
.Iâ.I.:.I.:.IfI
CONSEGUIDO
_5-
2.31 I1iI2|3I4|5]
Coloco questões pertinentes e abrangentes. nEs_EJavaL
I1IzI4I54r5I
ÊQÍÍSÉGUDO
2.32 I 1-|oasarapwpppp
2.I SI4 I S I
Fomeço exemplos pessoais relevantes.
|1I2I3 4p5fI
CONSEGULDO
2.3 3 I1Ii2 i|I3_ M4 5
Procuro relações específicas entre o trabalho na sala de aula e aspec- DESEJAVE..
tos do quotidiano. I1I2I3¿4'5
coNsEc+U1:Do
2.34 I1|2I2I4ISI
DEsEJ.4.vEL _
Procuro lacunas na minha compreensão acerca de determinados
assuntos, através da análise crítica da consistência das minhas expli-
cações em diferentes contextos.
I1I2I3 I4IfiI
CoNsEGÚ1DoP
CONSEGUIDO
2.36 112345
Expresso desacordo sempre que se justifique. i Dasarávaí.. "
|1I2 àI4
2.37
SCONSSÍWSQ.
2 3À4'_5I
Justifico as minhas opiniões. 115531 va..
1 3 I_4"'5"'
CONSEGUIDO
2.38 1 `2"| 3 43533]
Reajo e refiro-me a comentários de outros colegas. DESÍSJWEE
I1-2-I2I4SÍ
CONSEGUIDO
2.39 I I1I2I2l_4_I.SI
Revejo todo o procedimento efectuado e elaboro, oralmente ou por DESEJAVEL
escrito, uma memória descritiva de tudo o que fiz. I1I2I4 I4IfSI
CONSEGUIDO
2.40 1I2|3]4I5I
Reflicto e sou capaz de indicar o que aprendi com a resolução do I IPESÊJÉÕÍEL -
problema. 1I2lêI.4I2I
CONSEGUIDO
3)- Em termos de relações iuterpes_s,o_a_is. durante as açtividades de resoluçãordeproblemas
nas aulas de Física:
2.1
Considero o professor interessado e sensibilizado para com os meus
I II 2 I-2l 212 I
__ DESEJÂVEL
sentimentos. I 1 2 I 3 I 4 I §I
CONSEGUIDO
3,2 I1iI2I3FI4I5I
Desenvolvo a actividade num clima de aula facilitador da comunica- DESEJFWEL
ção entre professor e alunos e entre alunos. I 1 I 2 I 3 I 4 I 5 I
2 coussoüíoo
2.2
Partilho com o professor, sempre que desejo, sentimentos e opiniões,
I
ZÊIESEJ2411-"EL
2I
mesmo que resultem do conflito de ideias. 1 2 I 3 I 4 H5 I
CONSEGUIDO
3.4 Ii 2I5_fI4I5II
Possuo uma boa relação com o professor, existindo empatia e com- DESEJAWÍEL
preensão mutuas. I 1II 2 I 3 I4 I
CONSEGUIDO
3,5 I1II2|3rI4I5II
Sou elogiado, por parte do professor, pelo trabalho que desenvolvo. UESEMVEL
I 1 coNsEGU1Do
I 2 I S I4 I S I
3-6 Il I 2 I 2.1 4 IS I
Sou avaliado, em termos de progressão, através de diferentes instru- DESEJfW1_5l1-III
memos. I1I2I3|4I5I
CONSEGUIDO
3.7 2JI 4 s_I
Considero o professor bem preparado para nos ajudar a desenvolver _DE5E1ÂYELI I
as actividades de resolução de problemas de Física, tendo em conta a 1 I 2 I 3 I 4
nossa diversidade de interesses, conhecimentos e culturas.. C0NSEGU1D0
4,1 I1"I2I3I4I5II
Utilizo o computador (folha de cálculo, modelações e simulações). PÚESEJAVEL
I 1 CONSEGUIDO
I 2 I 2 t4 I S II
4,2 I1'2I3I4I5
Visualizo, material audiovisual, como por exemplo, filmes, datashow D'ESE1›4~VEL
eacetatos. I1.2I 3I4I5
2 coNsEGU1Do
4-3 I1t2Í2l4ISI
Utilizo equipamentos que permitem a obtenção de dados em tempo DESEJÀVEL
real, por exemplo, sondas, sensores e interfaces liga dos ao compu- I 1 2 I 3 I_ 4I
tador ou a uma calculadora. CONSEGUIÃDO
_3_
44 IJI2l2l4ISI
Exploro a internet durante as actividades de resolução de problemas DESEJÉÚFEL _
nas aulas de Física. 1 I 2 I 3 I 4 I 5 I
CONSEGUIDO
45 I1I2IzI4|SI
Considero que a escola dispõe de espaços físicos, salas e laboratórios, _ 1355151 VEL
com condições adequadas para as actividades de resolução de proble- 2 I 3 I 4 I 5 I
mas de Física incluindo projectos respeitantes a problemas da vida CONSEGUIDO
real.
46 I2I2I2I4ISI
Considero a escola, E.S.P.A.A., bem equipada, em termos de recursos UEÊÉ-1ÂI`*"5T-I
audiovisuais, tendo em conta as minhas exigências e necessidades. I 1 , 2 3 I 4 _ 5 I
coNseGU1:D0__II
4_7 “i1“`2'3 45I
---- s
4.8 , I1I2I2.l4-ISI
Disponho na escola de recursos informáticos de qualidade e em nu- I __DESEJ2°-WE-12_
mero suficiente para as actividades de resolução de problemas em 1 I 2 I 3 5 I
Física CONSEGUIDO
FIM
-9-
II
IWIEIE_<_@IOm°_flGEO*
WQ°WIIIIU
OE8
CImÊEOO_Ig
OHU_IEg¶Im_Iä£H_mÊD°8õÕIWE_2ON__OIfl¶CI_NO_v
II
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III LIII
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2
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H f _ _ '__ T
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Emi_ 3Í Éi WÊÊUCOO Em:
mó Í _m_O8® _:`
3 i Nó mó Vó :N N? Q? Q? mzw Ná mw*
Anexo III
É
CARACTERIZAÇAO DA ABORDAGEM A
PROBLEMAS
Observações: _ _
Observações: _ _ _ _
1
2- Apresentação dos problemas:
Observações: _
Observações: _
2
4- Quanto à sua natureza curricular
.¡ __
_ :_ _ ___
3
6- Quanto à sua relação com questões sociais:
Nota:
Nos itens seguintes de observação, seguir-se-á, na escala de posicionamento, a
seguinte chave:
Existindoz
4
Não existindo :
Observações: _ _
Observações:
Observações: __
FIM
5
Anexo IV
QUESTIONÁRIO
1)- Em relação à energia classifica como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das
seguintes afirmações:
--
-,
.
|-r¡ , _-hp
_flr
:?fl"'¿“-É _- :-'I-
.
___-___. __.
I
3 1)- Socio/Economico
3 2) Ambiental
3 3) Igualdade de oportunidades entre paises muito e pouco desenvolvidos
E
i-
-n.
¬_
-_
liili lilllli l illlf __iƒl{"-i¡ “lp “ill til_.ll m,¡i,_Fil¿'_]“I_ I ,i}HI_"_M mà; 1 H i}_l |¿¡¡j|_
4 1) - Indica atraves da letra correspondente qual ou quais não pode (m) ocorrer
4 2) - Explica porque
6) Observa a figura
¬_ ú..
z- 'I @__,
"`” "i.'¿-'li'
1 v=20 ri/s ff i=;”'šÍ'=.-.*----_¬›-
ÊÊ1f"'r~i›-_..._ç__"_
quatro pessoas
Calcula a energia cinetica do sistema, em tmidades SI apresentando todos os
calculos e raciocinio
7) - Certamente que numa noite de céu claro já observaste uma “estrela cadente” que, de
acordo com a ciência, é um meteorito, que atraído pela Terra, tornou-se
incandescente devido à fricção com as particulas da atmosfera.
Para cada uma das afirmações escolhe a letra que corresponde à opção correcta:
-I -fim
8.1) - O esforço fisico: Á-'F aí
A- E o mesmo para os três. __. fã
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9.1) - Transcreve, para a tua folha de respostas, as letras correspondentes à(s)
afirmação(ões) correcta(s).
9.2) - Ainda referente a estas duas gruas, imagina que eras responsável pela obra e que
tinhas de optar por uma delas. Indica, justificando, por qual das gruas optavas?
9.3) - Indica uma circunstância específica da construção que te levasse a optar pela
outra grua.
9.4) - Apesar de não existirem máquinas ideais, numa grua ideal a energia eléctrica
fornecida à máquina seria ...(transcreve a letra da opção correcta).
Um colega teu, o João, planeou uma experiência para obter o valor da potência
eléctrica do frigorífico que a sua família possui. Com esse objectivo, desligou
todos os outros electrodomésticos só mantendo ligado o frigorífico e, após
determinados intervalos de tempo (At), registou no contador da sua casa a energia
“consumida” (Ecm).
Para facilitar a analise dos valores das grandezas anteriores construiu a seguinte
tabela:
4
10.3) - De acordo com os dados da tabela que valor é que ele obteve para a potência do
frigorífico? Apresenta cálculos e raciocínio.
10.5) - Qual das seguintes linhas traduz melhor a variação da energia em função do
tempo que representaste no gráfico? Assinala a tua opção na folha de respostas.
A- recta que passa pela origem do referencial. B- ramo de parábola que passa pela origem do
referencial.
C- recta que não passa pela origem do D- ramo de parábola que não passa pela origem do
referencial. referencial.
E- outra linha. Qual?
10.7) - Os pontos do gráfico estão todos rigorosamente “em cima” da linha que indicaste
na questão anterior? Explica se esse facto ocorre ou não numa experiência bem
executada.
10.8) - Supõe que a potência eléctrica do frigorífico que tu possuis em casa, B, é maior
que a do frigorífico da casa do João, A.
Qual dos gráficos traduz melhor a diferença entre os dois frigoríficos?
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10.10) - Decorridos alguns dias, o João encontrou o manual de instruções do frigorífico,
onde o fabricante tinha registado, entre outras características, a sua potência
eléctrica. O João ficou turr pouco decepcionado já que o valor indicado era um
pouco diferente do valor que ele encontrou.
Indica, duas ou mais razões, que possam justificar essa diferença.
10.11) - Sugere e fundamenta alterações no método seguido pelo João para que o valor
obtido para a potência eléctrica do aparelho se aproximasse mais do valor real.
Supõe que para responder â questão és solicitado, durante uma aula, a planear e executar
uma actividade experimental que, após {_-f_É-,i
análise dos dados, te permitirá tirar
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conclusões. Estas serão, posteriormente ~_
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apresentadas â tunna. _
Para realização da experiência, dispões do r
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E água de refrige-raçäcê - 'da 'sd-10 z
(energia. ir¬|IErr|a)-
6
12.1) - Numa travagem, há conservação da energia total no sistema “carro + exrerz'or”?
Justifica.
12.2) - Numa travagem, há conservação da energia mecânica no sistema “carro +
cxtcrz`or”? Justifica.
13) - Propõe-se agora um problema que deveras resolver de acordo com o método
científico, ou seja, da fonna que os cientistas abordam e tentam resolver
problemas ern Ciência
7
oBrEcT1vos Do QUESTIONÁRIO DE co1×_1HE.cnvrENTos RELATIVOS À
LITERACIA CIENTIFICA z
O questionário pretende medir nos alunos níveis de literacia científica. Os conteúdos
em Física.
cientificamente correctas.
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1 Utilizar métodos e processos científicos tais como: observar, medir, classificar,
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,'11 resolução Je proöíèmas dê fF1ín2:a no 10” ano de escolixridiuíe e a [itemcúz n`m!:jfi'‹:a dos alimo.:
-5-
jfl resolução :fe proliferam de 'TzIs1'‹:a no 10° ano de ascofiznšfilaí a rr Etemcllrl científica dos alimos
TRABALHO E ENERGIA *""“ 1 Preenche 0 quadro seguinte. assinalando as frases verdadeiras e as falsas.
significados qualitativos
Justlfica as tuas respostas.
Quadro I
Afirmações V . 'F
ma força realiza trabalho quando produz 0 deslocamento do ,
rpo onde actua.
' sem em --r me 0: I
energia pode transferir-se dos receptores para as fontes.
--_ 4-
-l e lll.
Quadro ll Quadro Ill
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fl rasofação :fe proôfemas de ffiírrlta rw 10° cmo Je arcofizflkíozfe a a Eiemah r.1`ent§fi‹:a dos afunos
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à mofufão :fe proöfemas de '1'¬`rIríca no 10° ano de e.rcofi1n'dÊ1d'e e a Etemcia cicnt-¡'__'fica Jos afmros
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L-f1â Uma senhora exerce uma força de 20 N numa mala (m = 10 kg) num
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percurso rectilíneo de 5 m.
A direcção da força faz um ângulo de 30° com a horizontal (fig. ®).
a) Qual é 0 valor da componente da força exercida pela senhora (intensi-
dade da força eficaz) na direcção do deslocamento da mala?
F* fi
b) Qual é 0 trabalho total realizado sobre a mala, admitindo que não
existe atrito?
'L
1.
`\.
"-414 Um rapaz eleva uma mala, cujo peso é 200 N, na vertical até 1,5 m de
)D ¬-nn
altura (fig. @)
Qual é 0 trabalho realizado pelo peso da mala?
:Ã
Um rapaz transporta no ombro uma mala com 0 peso de 200 N ao longo
de 5 m (fig. @).
Qual é 0 trabalho realizado pelo peso da mala?
.si-*=`
í --rs Um rapaz arrasta uma mala numa superficie onde a força de atrito é 200 N.
Calcula 0 trabalho total realizado pelas forças que actuam na mala
___.
l' ri
quando esta se desloca 8 m nas seguintes condições:
`1.
a) A força exercida pelo rapaz tem a intensidade de 800 N e faz um
5
01 ângulo de 60° com a superfície horizontal.
b) A força exercida pelo rapaz tem a intensidade de 800 N e 0 desloca-
mento da mala tem a mesma direcção e 0 mesmo sentido da força.
É
_9_
,Q farofação de profifemas de ¶'1'.rr`‹:a no 10° ano :fe e.r‹:ofim`dE1‹{e e a fitemah Jos aãmos
-1Q-
/'fl resofução dia pmfifenms :fe ¶"ú*ica no 10° ano cfc escofilnlrfizfe e a fiteracía cr'ent§fi`‹:a dos alunos
1- Análise do problema
1.1- Clarificação
Indica com que assunto das aulas, com que conceitos, leis e princípios julgas 0
problema estar relacionado.
_ 11 _
,'51 resofução dê proõlèmas dê <I¬`z1s1'ra no 10° ano db cscofiflnkíàdè e a [itemah dmtffica dos aíufws
2- Plano de resolução
3- Execução
4- Reflexão final
-12-
/'fl fesofuçâo dia pfoöfenuu' :fe 'Fisica no 10° ano :fe e.s'col21n'a'2u{e e a Íitemcia cümtífica dos afzmos
NOTA
Esta sequência não deve ser encarada de forma rígida e inflexivel mas si como
uma chamada de atenções para uma série de passos, que normalmente não
consideras quando resolves problemas, e que te podem auxiliar a melhorar as
tuas capacidades para resolvê-los.
-1'3-
à resofução de pfoöfemas :fe *Fisica no 10° ano de escofllflkílflzfe c a literacia cíent§'fica dos afunos
:u_u-n-¡¡.u 1 ` ` ` _ -_ -- . _
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ç .ú-F' Actividade
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' -` l lAssunto= Visionamento de um
. fr Í l video sobre Energia e sua
<"Ê" utilização.
g Turmo____ N°_____ L
QUESTOE5-PROBLEMA .
Q>Porque é tão importante a energia para a Humanidade?
Q>O que é a energia?
-14-
à resofupão Je profifemas :fe $1Ís12:a no 10° ano cfc escofixflkfilíe e a Íitemcúz cíentgffim dos afufws
1 combustível
«I energia
Explica.
-15-
,'21 resofução dëproõímzas dia fF131`1:a no 10° ano de escoúvflafirale e a Eteraala dos aízmos
15.6- Para este mesmo exemplo como é que se pode considerar que ocorre
conservação de energia?
16- Porque é que, sob o ponto de vista económico, para qualquer sociedade, ou
consumidor individual, o aspecto da degradação de energia é. muito
importante?
..16__
,à resofução de proôfemas de fl-`t'sú:a no 10° ano de escofiznhúdíz e a literacia cient1_'ƒ¡1:a cb: afmws
17.6 A energia dos seres vivos é sempre maior que a dos corpos
inanimados (nao vivos).
RI
I
-17-
,'21 fosoíução de proöíenzas dl: =I~`12s1'ca no 10° ano de escoíanküuíe e a fitemoia científica dos afmws
TRABALHO DE PESQUISA
TEMA
Imagina que foste convidado para participar num debate televisivo com o
título “Que Energias para o futuro ?”, a ser transmitido para milhões de
portugueses, em horário nobre.
Deverás participar como defensor de uma das fontes de energia :
1 Sol
1 Petróleo
1 Geotérmica (Calor da Terra)
1 Águas em movimento (hídrica)
1 Carvão
1 Gás natural
1 Vento
1 Biomassa
1 Nuclear
-18-
à resofnpão de profifemas de Qiírtka no 10° ano de orcofizriafade e a filerada orlentflfca dos afzmos
Para preparar esse debate, vais dispor de uma equipa constituída por dois
elementos, que escolherão um dos sub-temas anteriores (fontes).
ser escrito em letra Arial tamanho 12 em apenas um dos lados da folha A4.
conter 5-6 folhas escritas (sem contar capa, contracapa, índice, imagens ou
gráficos, bibliografia) - valor indicativo.
a investigação utilizará as fontes de pesquisa bibliográfica - Internet ou outra -
que a equipa considerar convenientes devendo referenciá-los ( (em caso de
Internet, indicar os Sites)
o trabalho deve explicar/descrever onde e como a fonte de energia é
aproveitada
deve ser indicado o grau comparativo com que a fonte de energia é utilizada
face a outras fontes, em Portugal e no Mundo
referir qual a evolução no tempo da sua utilização pelo Homem
referir recursos disponíveis, nacionais e mundiais
defender vantagens e apontar desvantagens, face a outras fontes de energia,
nos aspectos :
-tecnológico
-ambiental
-sócio-económico
apresentar perspectivas futuras de utilização ao nível português e mundial.
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,'21 resofupão de profiíemas de €F1Ín'ca no 10° ano de escoüufdfufe e a fiteraoía dos afunos
Auto - avaliação:
Em relação a cada um dos pontos indicados, deves expressar a tua
opinião fundamentada, traduzindo-a quantitativamente através e uma
escala de 1 (muito fraco) a 5 (muito bom), em dois parâmetros: o que seria
desejável e o que, realmente, foi conseguido.
Se, em qualquer das questões necessitares de mais espaço para
resposta, utiliza o verso da folha.
Jusfificação
2. Participação individual
Elemento 1:
Desejávekljlflfilflfl Conseguidofiflflfllj
1 2 3 4 5 1 2 3 4 5
Elemento 2: , I
Desejávelzflflljlflfil Conseguidofiflflljfl
1 2 3 4 5 1 2 3 4 5
Jusfificação
Interesse da actividade
Desejávelzijlflflflfl Conseguidozljlljlljljlfl
1 2 3 4 5 1 2 3 4 5
Jusflficaçâo
4. O que consideras que aprendeste com a realização do trabalho escrito?
23
à re.s°o[u;:á'o ifeproâiëmas de fiírica no 10° ano de escoüirikfitide e a literacia científica dos afmios
Actividade experimental
Questão - problema:
Que transformações/ transferências de energia ocorrem?
Material disponível:
Objectivo:
24
jil mrofução de pmfifemas de ¶“'12n'ca no 10° ano de arcoüinldaíw e a íitomcia. cilent1Tfi'‹:a dos afunos
NOTA:
EXP.3
1_ 1__
Energia cinetica 9 Energia potencial
(gravitica)
C
EXP.4
1.
Energia potencial (gravitica) IX) Energia
s1.
cinetica
` II
Kit:
I Prender um corpo com um fio ao eixo de um dos componentes; ligar com
molas ou elásticos este componente ao do disco pesado. Deixar cair o
corpo suspenso e verificar a rotaçao do disco.
EXP.5
Energia elastica da mola IX) Energia
I ` I I
cinetica
I Í
Kit:
I Ligar o componente com mola ao disco pesado (utilizar elástico).
Comprimir a mola e destravá-la. Para observar a transformação inversa,
iniciar o processo rodando o disco.
EXP.6
Energia potencial elastica 9 Energia
I ` I I
electrica
I` I
25
,'21 rnroififijriio dia proõfcnias ú fFiiÍs1'¿:a no 10° ano de escofiznlríadë e a fiteracila ctleiiitífica dos afunos
Kit:
I Ligar o componente com mola ao motor e este directamente às
lámpadas (usar 2 molas e mantê-las tensas). Comprimir a mola, largar e
observar as lâmpadas a acenderem.
EXP.7
Energia potencial elástica IX) Energia potencial
gravítica
Kit:
I Ligar o componente com mola ao do eixo livre com um corpo suspenso.
Manter o corpo com o fio desenrolado, comprimir a mola e, após
destravar, verificar a subida do corpo.
EXP.8
Energia mecânica IE Energia eléctrica
EXP.9
Energia hídrica (potencial gravítica/cinética) 9 Energia
mecânica
26
à rrsoiifiçrãe de profifeinas de fI¬`i1s-ica no 10° ano de escolanííaafe c a lítemma ‹:i'ent¶.'fica dos afunos
_ _ ___ Questão-Problema:
-Illllllliilillll-IIIIIII
Material:
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27
/'il resofnção oii: pfoölèmas de fFi".n`ca no 10° ano de escolanldadë e a Etemmh rríerrtffim das alunos
Procedimento:
Regista a radiação de fundo da sala, Io, sem que esteja ligada qualquer
lâmpada (este valor será tanto menor quanto mais escura estiver a sala).
Coloca cada uma das lâmpadas no banco de óptica a uma distância de,
aproximadamente 1.5 m do detector (essa distância deverá ser a mesma
para todas as lâmpadas).
Registo de resultados
Intensidade luminosa
Lâmada Io lx l lx ' I-lo lx
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.Temperature
Lâm ada r Tem eratura °C)
28
,'21 reroíução de proõlemas de <F£ri'ca no 10” ano de escoánídíado e a [itcracfia aentffim dos afzrfws
Análise de resultados
29
jft reroliição de profifeinas de Q':`1'sica no 10° ano de escofarúfllde e a [itemcúa cienttfica dos alunos
FICHA DE TRABALHO
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Figura 1
30
,fl msofução Jr: proâlèrnas da Q~`1Zs1lra no 10° ano da escoãlnkfiufe e a literacia rfos aluna;
Considera os seguintes gráficos: Consumo de energia per capita (kg equivalente de petroleo)
Fonte: Relatorio do Desenvolvimento Humano, 1994 (ONU)
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Gráfico 6
33
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à mrofação de pmiífernar de fFú1'‹:a no 10° cmo :fe escoüznëfllefe e a fitemah 1.11-rri£'ƒ¡11:a dos alunos
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Gráfico 7
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Japão. Austrália e Nova Zeiàindía
Estados Unidos e Canadá
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Gráfico 8
35
,'51 resofução do profifemaó' de 'Finca no 10° ano :fe escolirnlíodë o a [itorocia alerzttfim dos alunos
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Gráfico 9
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Quais das três fontes fósseis de energia deverá a Humanidade recorrer mais no
futuro? Justifica as tuas opções com argumentos de natureza:
I boa gestão/ racionalização dos recursos naturais
I ambientais
36
à resnlirrãn do profifemas de fF131Êca no 10° ano :fe escolhriáldë e a Htemcül c1'ent§fi'¡,-4 dos afmws
energia nttuleet
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Questionário
37
,'21 mofução afzproõfemas dia 'Fisica no 10° am :fe escoli1n`éfad'e e a [ítarac1`a akntffica dos alunos
Nome: _ __ N°
TRABALHO DE PESQUISA
Completa o quadro ll, em anexo, para saberes qual a poupança de energia real
ao trocar uma lâmpada incandescente por uma economizadora.
38
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Quadro Ill
N° total de lâmpadas 1 Tempo de Poupança de energia, Poupança Poupança
incandescentes funcionamento em kWh, por troca por económica, em económica total, em
_ (em h) 'I “economizadora” euro, por troca por euro
“economizadora _
x4OW= W __
×soW=__W A
×75W= ,C l g , H ç _
x10OW= W
Questionário:
1. Que conclusões esta actividade te permite tirar?
41
,fl fesofução :fe prafifemas cfc Gfúxka no 10° arm :fe escoãznkúuíë e a fiiemah. ct'e1_t'§fíca :fas afunos
Actividade experimental
Parte I
Questão - problema
-I Cantil de campismo
“isolado”
H garrafa térmica (“termo”) É :--
H 3termómetros -.-'-:rf
H Cronometro ou relogio
Procedimento :¡¡¿”=Ê
Questionário
42.
à rasofução (fe proãlëmas de '1“`1Ís*r'ca rw 10° ano de ascoãtnlüacfe e a. Íitemcüt científica dos afmws
Parte ll
"¬-¬.
-
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-'IJ-l.I..¬_
- _ III"¬¬_ '! |
1. Qual foi a variável estudada?
50z -- ---
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2. Qual é a questão - problema a que
| III
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I
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|
I
`-1..
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esta experiência permite dar
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emperatura
-1- _-u ¬.
resposta?
| 5 Lfitlfrviíirtt
" ' _._ ii ____--.. ,í . . _.,- _.¡¡_¡,,_ _ -__ .- 3
.Justifica os seguintes itens no
i -- F:ferovit‹:› | procedimento:
- Lá '
' Í líÍi.|r*‹.›'r:iit'_|'.¬l|'z”__1›I 3.1- A montagem experimental
49 _
Ii
._ ._ ._ -__-_..-_____-.. -_ _.-.
10 15 Ml.C3:
. _... __ correspondente ao passo 1.
3.2- O passo 2. tempo/min.
4. O gráfico evidencia uma linha -
curva padrão - que em Ciência se designa por controlo e que desempenha um
papel muito importante.
A que experiência corresponde a curva padrão indicada? Justifica.
43
,'21 resofução :fe proöfrmas :fe f1'¬1ÍnIca no 10° ano Je arcofiznkfilíe e :_ literacia c_'emí§fi2:a Jos alunos
Actividade experimental
Parte I
Questão - problema
Procedimento f.§'=I¡'~¡¿Í-f*~¡“ÊJ um
I TemperatuÍ'aI(I°IC)II I _ I M
Início '
At: h HALÍ: __ h Ât= h I "__
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Cantil de: I I
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alumínio j _
Cantil de ,
I
campismo ,M Í_ _ _ ,,,, __ T
Garrafa
térmica . _ '
44
,fl resolução :fe praãlimzaó- Je Q~`ú~:'‹:a no 10° ano día escolàndãufe e a [iterada db.: afunos
TRABALHO DE PESQUISA
Introdução teórica:
O valor da energia recebida ou cedida por um sistema de massa m,
quando a sua temperatura varia de ( Tf-T¡ ), pode ser calculada por:
- m é a massa do sistema
I (Tf - T¡) é a diferença entre a temperatura final, Tf, e a inicial, T¡, do
sistema
-› c é a capacidade térmica mássica da substância. Traduz o facto de as
substâncias terem diferentes capacidades de receber ou ceder energia
como calor.
A potência do aparelho será dada pelo quociente entre o valor da energia
recebida pela água e o tempo de funcionamento do micro - ondas.
Material necessário:
45
I n J u ¡
flmsoíução dê pm5lènmsdëQ"11rica1w10° ano Je escofitnófiufe ea fitemaa cientgƒíar :fas alunos
Procedimento
'I
O1 C o I ocar o micro
' _ . - on d as na. pot"encia
' .maxima
' ` . , _
Colocar o recipiente com agua no micro - ondas e marcar no relogio, ou
i
cronometro o tempo de aquecimento Ligar o aparelho
1 . . . ' . ú . 1 .
Depois de decorrido esse tempo, retirar o recipiente com a agua do mico
I'
ondas e registar a temperatura desta
. . z I f .
Repetir o ensaio por mais 4 vezes, usando massas de agua e intervalos
de tempo diferentes
Registo de resultados
Questionário:
1. Para calcular a potência média do aparelho devem ser usados os valores de
todos os ensaios? Porquê?
2. Qual é o valor da potência média do aparelho?
46
à mofução dê pmölèmaó' da Túica no 10° mw dê e.rcolÍ'1fl'a'2uÍe e a fitemcilrt ciefttífica dos afumzis
TRABALHO DE PESQUISA
Como poupar dinheiro sabendo Física ?
Questão - Problema : Qual o valor da potência a contratar à EDP para uma
habitação?
Introdução:
,E1§_ç.tr,icidad§__- gge prod,uto'2
47
14 fesofupão dê pmãfeinas da fF1Írica no 10° ano de escolbnkfadë a a fítemlzfa ríentffica :fas afurior
._ _ _____.l
Centrais
__ _ ___ fprtíduçãoj
Mesmo que o cliente não utilize este equipamento ele está à sua
disposição, na proporção correspondente â potência que contratou. Por sua vez,
quanto maior for a potência contratada, maior é o encargo fixo na factura mensal
da electricidade.
48
,'51 resofupão cfaproãlèrnas ú 'Tristan no 10° ano dia escoâlnkúuíè e a fitemcía ci'ent1_'fi`ca Jos afutios
I _ il II
Iluminação (25W a 500W); fr1`gorífico(85W a 300W);
` ,ur "'¡i› É . Televisor (40 a 200W); Ferro Eléctrico (400 a
-"'__,@-~. IZOOW); Aparelhagem de Som (1OOW); Maq. Lavar
l Roupa (3000W) e outros pequenos electrodomésticos.
'"-'*----
à - 1 - I E desde que não funcionem em simultâneo:
49
_/'51 fätofução do pmfifemdä life 'TIÍ$1Ím. 110 10° mw de Bscofilfllfiltffl 6 tl Íítemfiíd t2t'£n£t:fi¡:a dos afunos
É
oë,
"" se
¡ ë Iluminação (25W a 500W); frigorífico(85W a 300W);
- - ' Televisor (40 a 200W); Ferro Eléctrico (400 a
A _ lzoow); Aparelhagem de sem (wow), Meq. Levar
_. Roupa (3 000W) e outros pequenos electrodomésticos.
Deverá contratar no mínimo uma potência de 6,9 kVA, mas recomenda-se 10,35 kVA.
O teu trabalho:
50
jfl msofuzpão dia proáfemas Je fliiínlra no 10” ano :fe esrolhnkflidè o a. litemcilt aentgífiza dos alunos
BOLA SALTITONA
___ . __ .
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- ¬ ' _ I. -.| " |
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'I_._,._ .i. _.___-._._.. I .. . _
Questões -problema: l J A
- Existirá alguma relação entre a altura de ¡{-=;z~. -==:¬_;_z.~é'_Ê_~¿ -›r- '- - ~
'-'..Í'¡I¡ *_ *it 1 i ` "
que se deixa cair uma bola e a altura I ' "'
atingida no primeiro ressalta?
*trt
I-_-i.
o ii ó I nr çvlkili
ressalto atinja a janela do res-do-chao da 3'--..: I ' ' -._--
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_-¡fl_I'
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Escola -¬ 'h'
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Objectivos de aprendizagem
51
,'51 rlesofupão de proáfemas de fFrÍr1lca no 10° ano Je escoüirilsfiufe e a Íiliemcía cimtffica dos afunos
PARTE I
Material e equipamento
- Bola elástica
1 Fita métrica ou régua
1 Sensor de movimento da PASCO SCIENTIFIC + software Science Worshop
ou
1 Sensor de posição - CBR - adaptado â calculadora gráfica da Texas
Instruments
Actividade
f¬â› /ez
[f,_ ` Registo de resultados _
- _r*' _.;,,,, Usando o CBR adaptado a calculadora
.ȉ\` -~: 1v
gráfica, deves registar os valores obtidos em
tabelas para mais tarde poder calcular outras
l,
__
-,
Q l "
grandezas relacionadas com a posição medida
pelo sensor ou com grandezas dela derivadas
(velocidade, aceleração) - pode assim obter-se
l. _;' j' altura, energia potencial gravitica, energia
_ _ cinética, energia mecânica , etc., registando-as
1 l___ A _ E em função do tempo.
.if _L_._z
Relatório
Após realização da actividade experimental e tratamento dos resultados em Excel
deverá ser feita a apresentação e discussão do trabalho dos vários grupos,
interpretadas as causa das diferenças obtidas pelos vários grupos e retiradas
conclusões acerca das respostas apresentadas às questões problema.
PARTE II
52
,'21 rasoliirrio de pmáfemas :fe *Tín'‹:a no 10° ano :fe ascofizníüidë e a litemcia ci'entr_ffi‹:a dos alunos
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Material
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___,.r.‹"
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1 Bola saltitona .l--'
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Planificação
53
fl resofuçdo de proôlomas de Trsica no 10° ano do escoüiridãdè e a fitemcila cilenttfioo dos afunos
Para reflectir
54
à resofupão de proáfemas de fI*`i'.ri1:a no 10° arto :fe escofizfllrfiuíë e a [itemcia científica :fas alunos
Fundamentação teórica:
55
Í Í I I
Procedimento
1 Monta o suporte vertical e adapta lhe uma haste horizontal
2 Determina a massa da chapa de aço
I
3 Pelos dois furos existentes na aresta maior da chapa faz passar fios e
.I I I '
e - isto de resultados
R 1
`H' Ti _
Tabelas e gráficos
1 Energia cinética
1 Energia potencial gravítica
1 Energia mecânica
S6
,fl resafução :fe proáfemas :fe (Fisica no 10° cmo Je escaúinkibíe e a literacia mlerttizfioa Jos afzmos
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1-É*
57
à nesofupão :fe pmãfemas de no 10° ano cfe escolhnküuíe e a [itemah científica dos afunos
Um fazendeiro possui, nas suas terras, uma pequena queda de água, cuja
altura é de 10m e cuja vazão é de 500litros/segundo.
O fazendeiro verifica que para a utilização, simultânea, de todos os
equipamentos eléctricos da fazenda (electrodomésticos, motores e
iluminação) necessita de uma potência eléctrica de 35 kW (35000J'/s).
Ao informar-se num estabelecimento soube que as “mini centrais
hidroeléctricas” disponíveis no mercado possuíam um rendimento eléctrico
de 807›.Surgiu-lhe então o seguinte problema:
_,__› _ .Será que com este equipamento obtenho a energia eléctrica
“~ que necessito?
-1
._; . -1'fi“;:J'w
O que é que, sob o ponto de vista físico, ~
está "errado" no desenho? Porquê?
ou I U
Se esta situaçao fosse possnve que
repercussães teria na actual crise :Ha
energética? *-¬ __\.H
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Carro 6 Carro H
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58
,'51 msafiiçfia de pfoólèmas de ffllfllca no 10° ano de escolíznklílzfe e a fitemcía mbntffica Jos afunos
calha
esfera
dd-----iv
....base da calha
caixa com A B C D
orifícios _ __ _
Questão - problema:
59
,'21 resofução de pfoófemas :fe f1*`f2s11:a no 10° ano Je ascolhnkíadè e a [ítemah caentffim db; afmmç
60
à fesofução éfcpmfiíèinas de fI"iÍin`ca no 10° ano :fe escofilfllfiizíc e a fiteracilz meiitffiba dos afimos
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Indica o máximo de transferências/ transformações de energia
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G_=1"_;':i '
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61
à resoíução :fe proófeinas :fe fF1Íi1'ca no 10° ano de escolànkfiufe e a fitemcía. ci`en,t1_}°i'ca Jos afzmos
___
Í /1;. Actividade N° w
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QF'
;_ (trabalho de grupo)
_,_."\ E Í ASSUNTO! Trabalho, potênciae ,_
. f ___ `*______z /É _. rendimento
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- _ . _._'\___-__._l_:-_:___.-'
1.2- Como se pode calcular o valor da energia recebida pelo corpo? Esse valor foi
igual ou dife`rent'e para as diferentes formas de erguer o corpo?
1.3- O valor da força exercida para erguer o corpo foi igual em todos os casos?
Compara-a para os diferentes casos. Como é que, experimentalmente, se
pode conhecer o seu valor?
1.4- Como se relaciona o valor do trabalho exercido pelo rapaz para as diferentes
formas de erguer o corpo? E o esforço físico despendido? Justifica.
62
fl resofução éfeproölernas :fe *Finca no 10° ano (fe escofilníe e a Etemcia cisnt§fi'ca Jos afunos
1.5- Como se podia conhecer o valor do trabalho da força exercida pelo rapaz?
1.6- Estima valores, com significado físico, para as grandezas envolvidas na tarefa
de erguer o corpo e calcula o valor do trabalho exercido pelo rapaz sobre o
corpo.
64
à resofução de pmáfimas :fe *Física no 10° ano de escoülfllfazfe e a lítemcia dos afunos
65
à resofução dèpmálimas de flfisica no 10° ano dê escolitnkíiuíè e a lítemda científica dos afunos
5.. Como sabes, não existem motores perfeitos, pelo que a energia que
recebem é sempre superior à energia que, através deles, transformamos
numa forma útil. Um valor típico do rendimento de um motor de
combustão é 25%.
66
,'51 rafofução afeproáãrrnas a'e Tinha no 10° mw de escofizrizfiufe e a [itemcia cient§fi'ca Jos afunos
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67
,fl resofução de pmáfernas dia f1"`¡Zs1'ca no 10° ano de escofilnkúlde e a [itemah c1'ent“§fiz:a dos afzmos
(6) Dimensão: CCF- conhecimentos científicos de Fisica; CFPC- ciência como fonna de
pensar e conhecer; CFI- ciência como fonna de investigação; CTSA- interacções
ciênciaƒtecnologia/ sociedade/ambiente.
68
à resolução de proõfemas de 'Filma no 10” ano de escofitrizüzíw e a litemcía alenttfica dos afzmos
1.4
, Exercicios TP Aula _ã'l
1.5 __ ___
. _ _ _ E×erclci0s_ __'__ TP __ l _ Aula _'
69
Anexo VI
RESULTADOS
1
Quadro 1.7- Itens quanto à dimensãQ_CISA (grupo oo_rj1t|joI5:1 _
_ f _ 01.1 _ 01.4__ ___01.5___ _01_.6 __01Íif _ 01.6 01.16 01.19 01.26
Válidas 21 21 21 21 21 21 21____ _ 21° 21
Não-resposta __t_)___ __ _I_)_ _ 0 O 0 0_ _ _ 0____ o _ o
_ Média _ 4.5? 4.52 4,14 4.38 4.05 4.00 _ 4,46 4.52__ 4.19
2 __ Moda_ _ ____ 5 5 4 4 4 4_ Ê _ _ _ 5 _ "F4
*Í __ D4_erie__P2adrã_e_ _.51 ._51 .'57 ,so .59 .71 .6o .51 166
I
vâiidaa _ _23 _ 23 _23 23 23 23 _23 ___ 23
___ ____ 23
0___
Nä0¬reSp9ât11__ __Q__ __ H _ O O O o o
Média 4.57' 4.55 4.22 4.52 _ 4.48 4,39 _ F 4.46 _ 4.35 4.57
Meda
Desvio padrão
5
.51
55 __ .fi
.49 .eo
_____'_5_________4__
.51 ,5 1
_4.50 _ ,51
_4
,65
5
_.5_Q
" 02.21 02.25 02.26 i 02.29 F 02.31 ÍF0236 02.3? 2202.36 02.40
F
2
Quoíim 2-4- tltenaqufloto
t 02.2à dimensão CFPC. tempo o›=oor'mor1taI) t D_ _ __t _
D2.5 D2.6 D2.9 D2.1O 2 11 D2.12 D2.15 _ D2.20
.__¡ .___ _ _2__
N Validas 23 23 23 _ 23 23 23 23 23
O _
Não- _____ O ___ O _0 _ O O __ O 0 O
__ __r_e_sposta
Média 4.61 4.30 4,30 _' 4,62 F 4.39 4,26 4.43 4.39 4.61
Moda 5 __ __4 __ 4 _ 5 5 4 4 5 5
Desvio padrão ,50 _ ` .63 ,66 .59 _ ,68 .69 ,51 .66 ,50
¡
J.
_ vâiidaé 21 21 _ 21 _2_Í|__ 21
_ __ Nã‹H_¢$P°St4i_
_ _0 _ 0_ 0 _0_ _0
I Média 4.24 4.05 4.24 4,29
__ _ _ 4.19
. __ _Mödä_ ___ _ ___5 __ _ ___5 __ 5.. _
|
I
I'
_' _ Desvio pairofao _ _ .T0 _ __ .B6 _ _?? _.56 _Ȥ1_
N Válidas 23 23 23 23 F 23 23 I 23 23
[F FF F Naa-resposta F o o o o _ o F o o . 0
I
_ __Moda , 4 5 4 5 4 5 _ 5 5_ _ _
¬-
Desvio padrão .51 _ .42 __ ,51__ _ 10.56 .63 . .51 _ ,59 ,50
_ _ _ __ L _ I = _ _ __
J `I D2.24
_ _ _ ___- _ D2 .26 _ __ D2.27
-___ D2.35
__và1idaa_ 23 __ _ _23 __ _23__ _ 23 23
Não-resposta
_ _ ____t'Í __ 0 0 _ 0 __ 0
Média F F F F 4,26_ _ FF 4,52 F F F 4F__4F6 4,30 _ _ 4_35_ _
_
L _
Moda_
F 4 5 4 _4 ____ __ _§__
¡_ Deevio_padrao ,62 _59 .51 .TQ_ _ .T8 ___'
_Desv_iopadrão ,87 _ _,_50_ ,78 __ ,68 I 1,02 _ ,56__ _ .B7 _.56 ___
Moda 5 4 5 4 5 5 ' 5 5
_ Desvio_padrão _ __ _ .58 _,51 FFFF,51 ,51FF F ,57 F' ,49 _! ,F6F? _49
I
I
_ __, _ _¡ -
4
B-CONSECUÇÃO
5- Quanto à natureza
5
Quadro 5.7- Itens quanto à dimensão CTSA (grupo controlo) _ _ __ __
_ C1.1 C1.4 C1.5 C1.6 C1.7 C1.8 C1.18 C1.1'9 'F C1.20 _
1- - __ _________ - - ---- ---- - __ _ __ 1
Z Válidas 21 21 - 21 21 ' 21 ' 21 21 21 21
Nâo- i io 0 0 0 0 0
ii C 0 i oii i 0 i
. ,resposta _ __ _ ___ _ _ __ _ _ _ _
Média ' 2,67 1,67 1,52 2,24 ' 1,71 i 2,05 ' 2,62 ' 1,61 ' 2,00 '
' '
Moda _.
i3ii1i_1'3
-- __ 1 ' i"- _' ' _ _
1iii2*i"3ii1iiiiiii2
-í _ _
Daai.-'ia padrão '_ ,73 , ,B0 ,_ _81__ ,B9 __,§_5_ .QT 1,16 , _,81 _ ,B4
6- Quanto às acções
i 02.20 i_ 02.21 02,25 02_i.i26__ i 02.29 02.31iÍ _ 02.36 02.37 _02;33 Í_Í02i.40:i
21 21 _21 21 _ __2_1__ __21_ 21 21 21 21 _
' 0 11 0 0 0 0 0 0 0 0
4,00 2,33 3,19 2.19 2.05 i 2,33 *iii 2,33 2,00 2,67 2,71
C i3i iii3ii 3 C "2i ii '1i 2 U3 i 2 _2 3
_Í j,16 ____i.91_ 1._17 Í 1,06 __ __ii,9i2ii 1,15 _ 2 .af____ _1,00 1,24 1,15
6
_Quadro_6._4- Itens quanto à dimensão CFPC (grupo experimental)
;___ _ _ ___ _ _02.2__ 02.5 _§i 02.6 i; ií:2.9 .i 02.10 02.11 02.12ii i02.15i
N_ và11dao_ii___ 23 i_ i23ii ii i23i ii 23 ii ii___23____ 23_ 23
Nâo- ' 0 0 0 0 0 0 0 0
T esposta É __ __ _ _ __ __ __ _
Média . 3,83 __ __3_i_/_8__ _,_ _ _3¿,70 __ _ _ _3,78 3,74 3,83 L 4,13 4,17
Moda 4 _______4_____ i_ 4 ii 4ii 4” ii' i4 i 4 ii 4 _
_ oaaaio padgso _ _i ,12 ,ea __,63 ,74_ 1 161 _ ,65 ,76 ,as
- T_r
_ 02.20
___ _i 02.21
_ ii_ 02.25 02.26 02.29 _ 02.31__ ii_ i 02.36
____ 02.3? _ii 02.36 i 02,40
' 23 23 __ 23_ 23 23 23 23 23 23 f 23
0 0 i i____i1:›__ 0 i i 0 i_ i0 0 0 0
._ 3.9_5__ ______4,04 _ 4.13 3.74 3.61 3,,87__ 4,09 _ __ 3,65 _ 3,63 3,65
1 _ 4 _ 4 _ 4 4 4 _ 4 _ 4 __ _4 _ 4 ii 4 __
_ .77 ,56 _ ,63 ,69 1.03
| _
_ __,69_ __ ,6? _ ___,6§____ ,94 ii .96 _
__ .___í -í---ii
7
Quedre 6.7- Itens quente à dimensão_ÇII_IS_A {g_ru_pe cent'-ate) _ __
__ 02.4 __ 02.7 i c2_.s_ _I 02.32 _ II`c2;3I3
_ válidas _2_1 21I I _ 21 __2_1 _ I 21II I
Não-resposta__ O__ _ _ __ O _ ____ ___Q _ _ _ O _
__ Média 1,95 2,5_2_ 2,71 _ __ 2,38 2,19
__M0dá_ _ 2 ___ 2 _ 2 3 ___ 2__
_ pëáviú padrão ___ ,sz I 1,12 __IIfI 1,31 __ ,TI1 __ I 1,03
'!
Quadro 8.1- Itens quanto às condições físicas da escola (grupo controlo)
I 04.1 ' c4.2 I c4.3 II c4.4 I c4.5 c4.e c4.? c-1.3 I I
1
'_
_ IN
_
vâliúas II 21 I 21 I 21 Í.
21 II 21I 21 II II 21III 21
II III NâBI-II I 0 bI ` oII ÓII ` o o I o oI
feSP°Sͧ __ _ __ _ _ ______
Média 1,57 1,29 '
1,57 1,52 II 2,36 3,43 i 3,33 ' 3,62
IIIModa I II1 1 II1 II1 I1I 3 I 3 Ã '
'I
desvio padrao ' __1I,12 _ ,ss ,_ ,sv 1,03 III_I1,4sI_I 1,25 1,12" ,31_I
Não O 0 0 0 O 0 O O
___ resposta ____ _ _ _
1 Média '_ 4,04 4,09 ' 4,22 4,09 ___ 4,35.-É 4,26 4,17 I4,22
Moda 4 4 4 4 5 4 4 4
Desvio padrão ,154 ' ,õo ' ,sv ,157 .T2 ' ,62 .72 ,52
_ _ _ _| _,__ _ __
8
II- QUESTIONÁRIO DE CONHECIMENTOS SOBRE LITERACIA CIENTÍFICA
RESULTADOS GLOBAIS
Parte 1-Itens 1.1 até 8.4- Cotação: 51,5 pontos / Parte2 Itens 9.1 até 14- Cotaçao 48 5
pontos
Total- todos os itens- Cotação: 100 pontos
_ Grupo Caso Parte1 ' Média i Parte2 Média ' Total Média
5-n _ 13 50 _ Q 1 10,50 | I 24,00 i
I×-J 21,50 ' 0,00 ' 27,50
(JJ _¡ _______l4,25 ' 1,001 21,25
-P- _ 17,00 9,00 _;_?-2915.
O kh
Os
29,00
25,56
l2,5ii Ç
14,511 1'
áíííií
41,51:
40 CD
___ M1 27.00 18, C) _ 45,0 fÍ3Cl3__.
13 OO
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21z_7§ _
22,00
25.50 |
22,750 P
13,011_C>__
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l3,2l43
34,75
31 00
34,50
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35,9643
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1--L Ê
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10,50 -
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3 9,50
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__ _ _ 1350 . íliúí-i.Ê,'_, 36.00
l×JCD _ 23,50 1 20,50
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i
27.00 _ 11,50 i
44,50
-h 41,00 I
' 43,50
44.50
' 05,00
E5 50
,í......_J_.._.._._
N OI
G) .
46,00
39109
43.50
39,50
89,50
78,50
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O3 _
42,00
41100
12;. 43 50
42, 50
85,50 _
8350 '
O _ (D 45,00 _. 41,150 41 ,O0 I 42,17
E
84,00 83,93
H 10 42,00 . 42,00 04,00
_ 11 I
.
B Pi .ííií
_ _ 1_3 _ _37,50 _ 42, 50 ' 50,00
14 . 40,50 40,00 ao
00,50
(D ____15 __
_ 15 _'_
4_1,50 __
43,50
41,00
,.í._____._... I 82,50
E
.|.i.í¿._,.|,í¡_.í.¡
43 00 91 ,50
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17 45 50 43 50
I
90,00
__ 13 __ 35,50 40,00 75,50
FF ' 19 , 41,00 ,I _ 41,00 ` 82.00
03 20 _ 41 _00__ EL... 40 00
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