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FEMEC41043
MICROESTRUTURA E
PROPRIEDADE DOS MATERIAIS
A+B A ultrapassagem do
limite de solubilidade
resulta numa segunda
fase que pode ser
uma outra solução
B puro sólida ou em um
composto.
Solidificação de um elemento puro
Solidificação de uma mistura de dois
elementos a partir da mesma,
liquefeita, e os dois elementos A e B
seguem as Regras de Hume-Rothery.
𝟒𝟑−𝟒𝟎
%L= 𝐱 𝟏𝟎𝟎 = 𝟐𝟕, 𝟐𝟕 %
𝟒𝟑−𝟑𝟐
𝟒𝟎−𝟑𝟐
%α= 𝐱 𝟏𝟎𝟎 = 𝟕𝟐, 𝟕𝟐 %
𝟒𝟑−𝟑𝟐
Sistemas Anisomorfos
Diagrama Eutético
Calcular as quantidades da fases e β
das ligas Cu20%Ag e Cu80%Ag à
temperatura ambiente.
Quais as composições das fases e β
de cada uma das ligas.
Desenhe as duas ligas.
Admitindo: HB= 100 kg/mm2 (*)
HBβ= 200 kg/mm2 (*)
(*) Valores arbitrários
Calcule as durezas das duas ligas
sabendo-se que:
HBliga = f x HB + fβ x HBβ
Observe que a solubilidade
da Ag no Cu e do Cu na Ag
alteram com a queda da
temperatura.
Na temperatura ambiente:
Liga 1: Cu20%Ag
Composição de α: Cu2%Ag
Composição de β: Cu99%Ag
%α= ((99-20)/(99-2))x100= 81,5%
%β=((20-2)/(99-2))x100= 18,5%
Liga 2: Cu80%Ag
Composição de α: Cu2%Ag
Composição de β: Cu99%Ag
%α= ((99-80)/(99-2))x100= 19,5%
%β=((80-2)/(99-2))x100= 80,5%
Fase: porção de material que não tem
nenhuma descontinuidade quer na
estrutura cristalina que na composição.
química.
α – 81,5 % α – 19,5 %
β – 18,5 % β – 80,5 %
HBA20%B = 0,815 x 100 + 0,185 x 200 = 118,5 kgf/mm2
HBA80%B = 0,195 x 100 + 0,805 x 200 = 180,5 kgf/mm2
Composições de e β e cálculo das
quantidades relativas de e β na para a
liga Cu50%Ag nas temperaturas de 600 oC
e temperatura ambiente:
A 600 oC:
Composição de : Cu7,9%Ag
Composição de β: Cu91,2%Ag
%α = ((91,2 - 50)/(91,2 - 7,9))x100 = 49,46%
%β = ((50 - 7,9)/(91,2 – 7,9))x100 = 50,54%
Temperatura ambiente:
Composição de : Cu2%Ag
Composição de β: Cu99%Ag
%α = ((99-50)/(99-2))x100 = 50,5%
%β = ((50-2)/(99-2))x100 = 49,5%
Mg – HC Pb – CFC
Mg e Pb reagem formando o Mg2Pb
Curva de Resfriamento (esquemática)
do Ferro Puro
Com a adição de carbono, há
alterações das temperaturas das
transformações alotrópicas.
Ocorrem também diferentes
solubilidades do Carbono no
Ferro para as diferentes
alotropias (δ, ɤ e α).
A temperatura influencia na
solubilidade do Carbono no Ferro.
Diagrama de equilíbrio Fe-C
Ou
Cubo Esfera
Para um cubo de lado igual a 10
V = l3 = 103 = 1000
S = 6 x l2 = 6 x 102 = 600
R 1 2 3 4 5
S 4π 16π 36π 64π 100π
V 4π/3 32π/3 36π 256π/3 500π/3
4
𝐒 = 4 𝝅𝐑2 𝐕 = 𝝅𝐑3
3
ΔG = energia
σ = energia por
unidade de
superfície
ΔHV= energia
latente de
solidificação
Reação exotermica
As transformações ocorrerão
então, em regiões que têm mais
energia, de modo auxiliar a
vencer as barreiras energéticas.
Diagrama de equilíbrio Fe-C
Quaisquer que sejam
as ligas Fe-C, aços ou
ferros fundidos,
apresentarão na
temperatura ambiente
duas fases, e Fe3C.
Uma liga Fe-C com 0,76 % C, no
resfriamento, a partir de uma
temperatura em que a única fase
presente seja ɤ, na temperatura de
727 oC, ocorre a transformação
eutetoide:
ɤ → α + Fe3C
ɤ (Austenita) se transforma em α
(Ferrita) e Fe3C (Cementita).
A transformação ocorre no estado
sólido e se inicia nos contornos de
grão de ɤ por serem regiões de
mais alta energia, de modo ajudar
vencer a barreira energética da
transformação. As formas
geométricas de α e Fe3C seriam a
princípio esféricas mas causariam
grande aumento de energia devido
às deformações causadas.
Exemplo de distorção caudada por
um composto
A Austenita (ɤ) com 0,76
%C dá origem à Ferrita
() com 0,02 %C e à
Cementita (Fe3C) com
6,67 %C.
Aço eutetóide
ɤ → α + Fe3C
Reação eutetóide Perlita
Aço eutetóide
Microestrutura: Perlita
Duas Fases ( e Fe3C) e um Constituinte (Perlita)
Modelo de formação e crescimento da perlita
Aço hipoeutetóide
Aço hipoeutetóide
ɤ → α + Fe3C
Influência da temperatura e do
tempo na formação da perlita
Repetindo o experimento para
diferentes temperaturas de
transformação (ɤ → α + Fe3C), ter-
se-á uma familia de curvas (curva
em S) porque a transformação
depende da combinação da taxa
de nucleação e da taxa de
crescimento
TCC
CFC
TCC
Formação da martensita
Na austenitização, todo o carbono do
aço fica dissolvido na austenita .
Austenita Resfriamento
rápido
Martensita
Formação da martensita
Temperabilidade é a capacidade ou
a profundidade de endurecimento
de um aço por têmpera
1. Composição química
2. Tamanho de grão austenítico
3. Homogeneidade da austenita
O deslocamento das curvas TTT para a
direita, aumenta a temperabilidade,
facilitando a obtenção da martensita
com resfriamentos mais suaves. Os
elementos de liga, em geral deslocam
as curvas TTT para a direita, com
destaque para o Carbono, o Manganês,
o Cromo e o Molibdênio.
O Cobalto é exceção porque aumenta
a taxa de nucleação e crescimento da
perlita.
A transformação ɤ → α + Fe3C ocorre de
forma heterogênea junto aos contornos
de grão da austenita por serem regiões
mais energéticas que o interior do grão.
Desta forma, quanto mais contornos de
grão, mais regiões para nucleação da
perlita.
Tamanho de grão pequeno desloca a
curva TTT para a esquerda e tamanho de
grão grande para a direita.
Como a nucleação da perlita se
dá de forma heterogênea,
quanto maior a quantidade de
carbonetos não dissolvidos,
mais regiões para haver a
nucleação, de forma acelerar a
transformação.
Curva TTT mais para a direita,
maior a temperabilidade, maior o
diâmetro Crítico.
S = ET
Onde:
S = esforço térmico, lbpol2
= coeficiente de expansão linear,
pol(pol)(oF)
E = módulo de elasticidade, lbpol2 ,e
T = diferença de temperatura, oF
Supondo um valor médio de
coeficiente de expansão linear
de 6,5 x 106 pol(pol)(oF), e
E = 30 x 106 lbpol2 e
introduzindo estes valores na
equação anterior com T = 800
oF, dá
912 °C
ɤ - CFC α - CCC
Tarefa 5:
Calcular a variação
volumétrica ɤ→α do
ferro puro.
Fazer agora (15 min.)
CFC
CCC
Célula CFC → 4 átomos, Célula CCC → 2 átomos
𝟑
e 𝑽𝒇𝒊𝒏𝒂𝒍 = 𝟐(𝟒𝑹 𝟑) = 𝟐𝟒, 𝟔𝟑𝑹𝟑
∆V =
Em porcentagem, ∆V = 8,9%
V
T
Expansão volumétrica de 8,9% devido à
transformação da austenita em ferrita.
FEɤ = 0,74
FEα = 0,68
II - ɤS → M, ∆VS↑
ɤC → P, ∆VC↑ Compressão Tração
∆VS↑ > ∆VC ↑
Há a necessidade de se fazer o
revenido para diminuir as tensões.
Se ocorreu trinca, seja na superfície, seja
no interior, a peça está perdida.
Uma peça em serviço está sujeita a
tensões de solicitação.
Tensões de tração podem provocar a
abertura de trincas.
A peça que tem tensão residual de
compressão na superfície terão uma vida
útil maior. As tenções de tração de
solicitação deverão primeiramente anular
as tensões de compressão residuais para
posteriormente tracionar de fato a
superfície.
Revenimento
O revenimento consiste no
reaquecimento da peça temperada em
uma temperatura abaixo da linha A1 (723
oC), por um tempo, geralmente 1h.