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Ernesto Nazareth
Com 14 anos compôs sua primeira música “Você Bem Sabe”, uma polca-lundu,
dedicada ao Pai. Com 16 anos, Ernesto Nazareth fez sua primeira apresentação
pública, em um recital no salão do Clube Mozart. Em 1883, com 20 anos já era
compositor, intérprete e professor de piano. Em 1886, casou-se com Theodora Amália
Leal de Mairelles, onze anos mais velha, com quem teve quatro filhos. Em 1893,
Ernesto Nazareth escreveu “Brejeiro”, seu primeiro “tango brasileiro”, que se tornou
sucesso nacional, Seu primeiro concerto aconteceu em 1898, no Salão Nobre da
Intendência de Guerra.
Em 1926 iniciou uma turnê pelo estado de São Paulo, quando realizou recitais na
capital, em Campinas, Sorocaba e Tatuí. Entre 1928 e 1929 teve algumas músicas
gravadas por Francisco Alves e Vicente Celestino. Ernesto Nazareth faleceu em
Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, no dia 1 de fevereiro de 1934. Morreu aos 70 anos,
tendo escrito no total 211 peças.
Chiquinha Gonzaga
Chiquinha Gonzaga (1847-1935) foi uma compositora, pianista e regente brasileira, a
primeira mulher a reger uma orquestra no Brasil, combinando o popular com o
erudito. Autora da primeira marchinha de carnaval "Ó Abre Alas". Francisca Edwiges
Neves Gonzaga, nasceu no Rio de Janeiro no dia 17 de outubro de 1847. Era filha de
José Basileu Alves Gonzaga, primeiro-tenente, de família ilustre do Império, e Rosa
Maria Neves Lima, mestiça, filha de uma escrava, uma relação rejeitada pela família de
Basileu.
Desde criança mostrou interesse pela música. Foi aluna do Maestro Lobo. Com 11
anos estreou como compositora com uma cantiga de Natal, intitulada “Canção dos
Pastores”. Em 1863, com dezesseis anos, Chiquinha Gonzaga se casa com Jacinto
Ribeiro do Amaral. Chiquinha, com um gênio forte e decidido, continuou sua dedicação
ao piano, compondo valsas e polcas, para desagrado do marido. Em 1864 nasceu seu
filho João Gualberto e no ano seguinte nasceu Maria do Patrocínio.
Em 1867 nasceu seu terceiro filho Hilário, mas o casamento durou pouco tempo. Após
a separação, a música voltou a fazer parte da vida de Chiquinha. Depois de separada,
Chiquinha voltou a viver da música. Dava aulas de piano e obteve grande sucesso,
compondo polcas, valsas, tangos e cançonetas. Ao mesmo tempo, juntou-se a um
grupo de músicos de choro. Foi a necessidade de adaptar o som de seu piano ao gosto
popular que lhe valeu a glória de se tornar a primeira compositora popular do país.
Ainda em 1911, Pixinguinha compôs sua primeira música, o chorinho “Lata de Leite”.
Entusiasmado com o progresso do filho, seu pai importou da Itália uma flauta especial,
surgindo assim mais um músico na família.
Levado pelo irmão China, que tocava violão, Pixinguinha foi contratado para o
conjunto da “Concha”, casa de chope da Lapa. Logo ganhou fama na vida noturna
carioca. Tocou ainda no Ponto, no ABC e no Cassino.
Pixinguinha foi convidado pelo violonista Artur Nascimento para tocar com a orquestra
do Maestro Paulino no Teatro Rio Branco. No teste, mostrou perfeita harmonia com a
orquestra e logo garantiu seu lugar. Estreou tocando na peça “Chegou Neves”, com o
melhor elenco da época.
Oito Batutas
Em 1918 Pixinguinha e o amigo Donga foram convocados pelo proprietário do cinema
Palais, na Av. Rio Branco, para formar uma pequena orquestra para tocar na sala de
espera.
O grupo “Oito Batutas” foi formado com Pixinguinha na flauta, José Alves (bandolim),
José Palmieri (pandeiro), Nelson dos Santos (cavaquinho), Donga e Raul Palmieri
(violão), Luís de Oliveira (bandolim e reco-reco) e China (canto, piano e violão).
No dia 7 de abril de 1919 o grupo estreou no saguão do Palais tocando maxixes,
lundus, batuque e tangos, uma música intensa e animada fez vibrar o público,
acostumados com a música importada.
O conjunto fez diversas apresentações em Minas Gerais e São Paulo e logo começou a
se apresentar no cabaré “Assírio”, no subsolo do Teatro Municipal.
Em 1921 Pixinguinha foi convidado para uma temporada em Paris, financiada pelo
milionário Arnaldo Guinle. Com sete integrantes o “Les Batutas” embarcou no vapor
Massilia, rumo à Europa.
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