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PRF-REVISÃO GRATUITO

REDAÇÃO

PROF. HANSK CARVALHO


PRF
6 temas com respostas
Estudo de caso e Dissertação-argumentativa

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PRF c/ Resposta

[1](CESPE/Prof. Hansk- Adaptado/PF/2019)

O papel da Polícia Rodoviária Federal no aprimoramento da democracia

brasileira.

a) Discorra sobre o papel constitucional e social da Polícia Rodoviária

Federal e sua relação com os direitos humanos; [valor: 13,00 pontos]

b) Cite contribuições da Polícia Federal relevantes para a manutenção do

Estado democrático de direito, especialmente relacionadas aos direitos

humanos; [valor: 13,00 pontos]

c) Apresente sugestões de implantação de ações e (ou) projetos que

possam contribuir futuramente para o aprimoramento da democracia

brasileira. [valor: 13,00 pontos]

[1](CESPE/Prof. Hansk- Adaptado/PF/2019)

Padrão de Resposta

Desde a criação das rodovias brasileiras, a fiscalização, guarda e

proteção é desempenhada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF). Nesse

contexto, pode-se discorrer sobre: o papel constitucional e social da PRF,

as contribuições para a manutenção do estado democrático e projetos

que possam contribuir para o aprimoramento da democracia brasileira.

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Consoante o art. 144 da Constituição Federal de 1988 (CF/88), diz

que a segurança pública é dever do estado, direito e responsabilidade de

todos, certamente, a CF/88 trouxe em seu rol a PRF como um dos seus

órgãos destinados a proteção. Além disso, mais especificadamente, no

§2 é especificado o papel constitucional da PRF, que é o patrulhamento

ostensivo nas rodovias federais. A PRF tem várias funções para com a

sociedade, ou seja, além de policiamento, há também um papel social,

como por exemplo: propagandas educacionais e a aproximação com o

cidadão da rodovia.

Ademais, como a PRF cuida das rodovias o Brasil, é certo que ela

contribui intensamente com a manutenção do estado democrático, como:

assegurar a livre circulação nas rodovias, adotar medidas emergenciais, e

zelar pelo cumprimento das normas legais. Nota-se que os acidentes no

trânsito, na maioria dos casos, ocorre pelo excesso de velocidade, ou

seja, a PRF pode aplicar multas, para estabelecer a ordem nas pistas e

trazer a tranquilidade para a população.

Outro fator é como a PRF pode ajudar para melhorar a democracia

brasileira, além de realizar o que a lei diz, mas pode fazer levantamentos

nos locais que ocorre mais acidentes e infrações penais nas rodovias,

fazer boletins de ocorrência, investigações, aplicações do bafômetro para

reprimir que as pessoas dirigem sobre a influência de álcool e


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consequentemente a repressão contra o tráfico de drogas que geralmente

entram no Brasil pelas fronteiras e consequentemente pelas rodovias.

[2] (CESPE/Prof. Hansk/PRF/2019)

“Só tráfico dá mais lucro do que rodovias”, diz subprocurador

O subprocurador-geral da República, Aurélio Virgílio Veiga, comparou

nesta quinta-feira os lucros do tráfico de drogas com os das

concessionárias privadas de rodovias. Em palestra na reunião do Grupo

de Trabalho Agenda da Infra-Estrutura para o Desenvolvimento, do

Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), Veiga

afirmou que "só o tráfico de drogas dá mais lucro do que ser

concessionário de rodovia". De acordo com ele, as empresas assumem

as concessões por até 30 anos sem terem feito os investimentos. "O

governo transfere para a iniciativa privada trechos que já estão prontos",

disse. Veiga afirmou que as rodovias concedidas à iniciativa privada são

boas, mas afirmou que "os preços dos pedágios são altíssimos". O

presidente da Associação Brasileira de Infra-Estrutura e da Indústria de

Base (Abdib), Paulo Godoy, rebateu a afirmação de Veiga. "Imaginar que

a concessão de rodovias tem a mesma rentabilidade que o tráfico de

drogas é desconhecer completamente a realidade, é desconhecer o que

está sendo idealizado para o País", afirmou Godoy, após deixar a

reunião. "Se há distorções, elas têm que ser corrigidas, mas com base
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em avaliações técnicas e não, ideológicas", afirmou o presidente da

Abdib. "A infra-estrutura brasileira é altamente deficitária e nós

precisamos encontrar os mecanismos para obter os recursos para investir

nela", concluiu. Ao comentar a decisão do governo brasileiro de reavaliar

o processo de licitação de sete trechos de rodovias federais, Godoy

afirmou que "não é possível que as instituições brasileiras não encontrem,

em cinco anos, qual o modelo mais adequado". Ele disse ainda que cabe

ao governo, como poder concedente, avaliar as regras do edital - relativo

aos sete trechos -, mas, para ele, é a competição que vai definir preços

justos. "É a competição que vai trazer as tarifas dos serviços públicos

para um patamar justo de remuneração", afirmou. Para ele, o Brasil

precisa recuperar os 56 mil quilômetros da malha rodoviária federal, seja

com dinheiro público ou privado. A uma pergunta sobre o argumento do

governo de que precisa reavaliar custos para tentar baixar as tarifas de

pedágio nas estradas, Godoy afirmou que se trata apenas de uma

questão matemática: "Você verifica qual o investimento que tem que ser

feito, qual o custo do capital, quanto custa para operar e qual é a taxa de

remuneração, com base nos juros vigentes no País. Não é uma conta

muito difícil".

(fonte: https://politica.estadao.com.br/noticias/geral,so-trafico-da-mais-

lucro-do-que-rodovias-diz-subprocurador,20070111p26838)
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Considerando que o fragmento de texto acima tem caráter unicamente

motivador, redija texto dissertativo-argumentativo acerca do seguinte

tema.

“RODOVIAS: TRÁFICO DE DROGAS E PEDÁGIOS”

Ao elaborar seu texto, aborde, necessariamente, os seguintes aspectos

(nota total: 20,00 pontos):

A) Pedágios: Contribuições e finalidade; (6,3 pontos)

B) O tráfico de drogas e sua rentabilidade financeira; (6,3 pontos)

C) Possível cooperação entre PRF e Concessionárias de Pedágio para

diminuição do tráfico de drogas. (6,3 pontos)

[2] (CESPE/Prof. Hansk/PRF/2019)

Padrão de Resposta

As rodovias brasileiras sempre foram utilizadas como meio de

transporte, desde a época da colonização que o ouro era transportado e

havia pedágios para que o governo tivesse controle sobre quanto estava

sendo retirado das terras federais. Nesse contexto, pode-se citar: as

contribuições e finalidades do pedágio, o tráfico de droga e sua

rentabilidade e uma possível cooperação da Polícia Rodoviária Federal

(PRF) e as concessionárias do pedágio para evitar o tráfico de drogas.

Conforme a Constituição Federal de 1988 (CF/88) em seu art. 150

cita o pedágio nas rodovias, o pedágio seria o pagamento pela utilização


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de um serviço específico, prestado ao contribuinte, vale lembrar que não

é uma taxa obrigatória, apenas para quem utiliza as rodovias. Além disso,

não seria possível remunerar os serviços públicos sem a taxa de

contribuição. Geralmente, os pedágios são cobrados por concessionarias

que tomam conta das rodovias como, por exemplo: reforma das estradas,

boa sinalização e prestar ajuda aos usuários que necessitarem. Outra

função seria a sua finalidade, que é a conservação das rodovias federais.

Consoante o art.33 da lei 11.343/06, importar, exportar e transportar

drogas é considerado crime de trafico de drogas. Sabe-se que o Brasil é

uma rota do tráfico para a Europa e outros continentes, é certo afirmar

que a maior quantidade de drogas é introduzida no país pela Bolívia e

principalmente pelas rodovias que fazem fronteira com o Brasil. É notável

que a rentabilidade do tráfico gera bilhões de reais por ano, uma vez que

o número de usuários de droga vem aumentando nos últimos cinco anos

e a facilidade que o produto entra no Brasil.

Percebe-se que como as rodovias no Brasil é o principal meio de

transporte, é certo afirmar que o tráfico de drogas é transportado pelas

rodovias. Dessa forma, deve-se observar que tendo as concessionárias

cobrando o pedágio poderá atrasar o transporte das drogas, ou algum

funcionário desconfia de algum carro, podendo achar o motorista

suspeito, pois pode ter visto algo ilegal e rapidamente informar a PRF
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para prender o criminoso. Além disso, pode ser utilizado sistema de

câmeras de segurança para ter filmagens e fotos dos carros e também

dos motoristas.

Portanto, observa-se que como o tráfico de drogas é geralmente,

transportado por rodovias, a PRF poderia fiscalizar as rodovias que fazem

fronteiras com o Brasil para evitar a grande entrada desse produto,

certamente, com o auxílio dos pedágios que poderão prestar denúncias à

polícia, uma vez que a apreensão das drogas ficaria mais difícil o acesso

a elas e consequentemente menos pessoas iriam ser viciadas pelos

tóxicos.

[3] (CESPE/Prof. Hansk/PRF/2019)

Dirigir alcoolizado é a segunda maior causa de morte no trânsito

O trânsito brasileiro é o quarto mais violento do continente americano,

segundo dados divulgados pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Dentro do País, São Paulo é o Estado com maior número de óbitos no

trânsito e dirigir alcoolizado é a segunda maior causa. Pensando em

diminuir o número de acidentes, foi publicada no ano passado a Lei

Ordinária 13.546, do Código de Trânsito Brasileiro, que aumenta a

punição para o motorista que causar morte dirigindo alcoolizado. Ou seja,

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a pena, que antes era de 2 a 4 anos de detenção, passa para 5 a 8 anos

de reclusão.

O professor Ricardo Abrantes do Amaral, do Departamento de Psiquiatria

da Faculdade de Medicina da USP, fala sobre as razões de as pessoas

continuarem bebendo e dirigindo, mesmo sabendo de todos os riscos e

consequências: é apenas imaturidade ou as campanhas de

conscientização não cumprem as suas funções? Também conversa sobre

o assunto a professora Maria Abigail de Souza, do Departamento de

Psicologia Clínica do Instituto de Psicologia da USP. Ela acredita que

dirigir alcoolizado é um problema cultural da nossa sociedade.

(fonte: https://jornal.usp.br/atualidades/acidentes-de-transito-no-brasil-

um-problema-de-saude-publica/ )

Considerando que o fragmento de texto acima tem caráter unicamente

motivador, redija texto dissertativo-argumentativo acerca do seguinte

tema.

“Álcool e Direção: NÃO ”

Ao elaborar seu texto, aborde, necessariamente, os seguintes aspectos

(nota total: 20,00 pontos):

A) Discorra sobre o crime art. 306 do CTB e suas circunstâncias; (6,3

pontos)

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B) Cite formas de comprovação da ingestão da bebida alcoólica; (6,3

pontos)

C) Como diminuir o uso de álcool e direção: Punir ou educar? (6,3

pontos)

[3] (CESPE/Prof. Hansk/PRF/2019)

Padrão de Resposta

Desde 2008 a lei seca foi implementada no Brasil, ou seja, modificou

a o Código de Transito Brasileiro (CTB), sendo assim, proibiu o uso de

álcool por condutores de veículos. Nesse contexto, pode-se citar: o crime

e suas circunstâncias, como comprovar a ingestão de bebida alcóolica

pelo motorista e formas de diminuir o uso de direção e álcool.

Consoante o art. 306 do CTB é crime de trânsito conduzir veículo

automotor com capacidade psicomotora alterada em razão da influência

de álcool. Além disso, se o condutor estiver com concentração de 6

decigramas de álcool por litro de sangue ou igual ou superior a 0,3

miligrama de álcool por litro de ar alveolar.

Ademais, sabe-se, que para que o condutor seja autuado bebendo e

dirigindo deve haver meios que provem a sua ação criminosa. De acordo

com o princípio da legalidade, todos serão inocentes até que se prove ao

contrário, e o Código de Processo Penal (CPP) estabelece que ocorra o

devido processo legal em qualquer julgamento. Uma das formas de


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comprovar o alcoolismo no motorista é com a utilização do teste de

alcoometria, entretanto, o condutor não é obrigado a realizar o teste,

sendo respeitado o ‘’nemo tenetur se detegere’’, isto é, ninguém é

obrigado a produzir prova contra si mesmo. Há também outros meios de

comprovar o ilícito penal, por exemplo, exame clínico, testemunha e

vídeos.

O governo deve implementar estruturas para diminuir os crimes de

transito, como, por exemplo: deixar de cobrar impostos dos aplicativos de

transporte como: uber e outros, para que possa induzir as pessoas a

utilizarem os aplicativos, uma vez que estará mais barato. Além de

aumentar a pena tanto criminal quanto de multa, o governo deve investir

na educação e reeducação dos motoristas, como mudar os conceitos de

moral e ética das pessoas, para não ficar apenas no papel e sim aplica-

las no dia a dia.

Assim, observa-se que a utilização da bebida alcoólica na direção é

crime e a multa sendo mais de dois mil reais. Como solução, o governo

deve tanto punir quanto educar a população para que possa reduzir os

acidentes e tragédias cometidas pela ingestão de álcool na direção.

(CESPE/Prof. Hansk/PRF/2019)

Homicídio Culposo no trânsito


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Fabrício e Jorge, cariocas boêmios, atualmente, moram em Brasília.

Fabrício, habilitado há mais de 15 anos, e com todos os documentos em

dia, após sair de sua tradicional roda de pagode na Aruc (Cruzeiro-DF),

tendo ingerido 7 latas de cerveja, toma a direção de seu veículo

automotor em direção à sua residência. Jorge solicita carona a Fabrício,

que, de pronto, acolhe ao pedido. A caminho de casa, ao som de música

alta no veículo, induzido por Jorge, ultrapassa o sinal vermelho,

atropelando Sidney, pedestre que atravessava na faixa, que vem a óbito

minutos depois do acidente. Quando percebeu o que havia feito, Fabrício

e Jorge, preocupados, vão ao encontro da vítima para socorrê-la, no

entanto, os familiares, que estavam próximos ao acidente, iniciaram

agressão verbal contra Fabrício e Jorge, ameaçando-os de morte. Com

medo, Fabrício e Jorge voltam ao veículo e fogem. Por fim, vale citar que

foi comprovado, por meio de testes, que Fabrício tinha ingerido bebida

alcóolica. De acordo com as informações apresentadas acima,

observando-se a legislação, doutrina e entendimento jurisprudencial:

a) Crime cometido por Fabrício? Jorge, mesmo não estando na direção,

cometeu crime? [valor: 6,00 pontos]

b) A não prestação de socorro por parte do agente configura causa de

aumento de pena? Cite a causa de aumento de pena na qual Fabrício se

enquadra. [valor: 6,00 pontos]


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c) Fabrício poderá responder por embriaguez ao volante? [valor: 6,00

pontos]

[4] (CESPE/Prof. Hansk/PRF/2019)

Padrão de Resposta

Álcool e direção automotiva não combinam, porquanto causam

acidentes. Nesse viés, pode-se discorrer acerca das condutas de Fabrício

e Jorge no caso em tela, numa ótica embasada consoante a legislação,

doutrina e jurisprudência.

O crime cometido por Fabrício enquadra-se no art. 302, §3º do

Código de Trânsito Brasileiro, isto é, homicídio culposo no trânsito

qualificado pela embriaguez ao volante. Do mesmo modo, Jorge

responderá, em concurso de pessoas previsto no art. 29 do Código

Penal, porque induziu Fabrício a aumentar a velocidade, causando,

assim, a morte da vítima, Sidney.

A não prestação de socorro configura causa de aumento de pena de

1/3 à metade, segundo o art. 302, inciso III. No entanto, pode-se frisar

que Jorge e Fabrício tentaram socorrer a vítima, mas foram impedidos

por familiares, logo não recaio sob eles tal aumento. Ainda, observa-se

que o acidente ocorreu na faixa de pedestre, o que envolve o aumento de

pena.

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Fabrício não responderá pela embriaguez ao volante, visto que deste

o ano de 2017, por meio de inovação legislativa, o crime que outrora era

previsto no art. 306, embriaguez ao volante, tornou-se qualificadora,

quando houvesse homicídio culposo no mesmo fato. Logo, não se

poderia aplicar o princípio da consunção, no qual o Superior Tribunal de

Justiça entendia (não se aplica atualmente) a possibilidade de absorver o

crime meio (embriaguez), punindo o delito derradeiro.

[5] (CESPE/Prof. Hansk/PRF/2019)

Lesão Corporal Culposa no Trânsito

Maria, motorista de Van escolar, habilitada com todos os documentos do

veículo em dia, busca em casa e deixa os alunos de algumas escolas de

sua cidade. Após buscar o último aluno, por sair apressada, Maria, em

uma via de 40km/h trafegava 93km/h para chegar mais rápido ao seu

destino. Contudo, ao fim da via, João, de 19 anos, a pé, que ultrapassa a

rua, na faixa de pedestres, é atingido por Maria. Maria, assustada,

remove seu carro a fim de evitar novo acidente, colocando-o num

estacionamento, presta socorro ao jovem que é levado ao hospital com

pequenas escoriações.

Com base nas informações do texto, responda com base na legislação, e

entendimento doutrinário e jurisprudencial:

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a) Maria poderá responder por qual crime previsto na legislação de

trânsito? [valor: 13,00 pontos]

b) A representação do ofendido é condição de procedibilidade? Cite a(s)

causa(s) de aumento de pena nas quais Maria poderá incorrer. [valor:

13,00 pontos]

C) Segundo o entendimento do Superior Tribunal de Justiça, caso Maria

estivesse embriagada, a lesão corporal culposa no trânsito absorve o

crime de embriaguez ao volante? E se a motorista não tivesse habilitação

para dirigir? [valor: 13,00 pontos]

[5] (CESPE/Prof. Hansk/PRF/2019)

Padrão de Resposta

Os crimes de trânsito têm aumentado nos últimos anos. Desse

modo, convém analisar a situação caso em tela, observando a conduta

de Maria consoante a legislação, doutrina e jurisprudência.

Maria praticou o fato tipificado como lesão corporal culposa, previsto no

art.303 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB). A ação penal do crime

em questão depende de representação do ofendido. No entanto, deve-se

lembrar de que, pelo fato de a velocidade da via ser 40 km/h e Maria ter

praticado o acidente a 93 km/h, segundo a legislação de trânsito, no art.

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291, § 2º, a autoridade policial representará contra o autor, tornando o

caso como ação pública incondicionada à representação.

As causas de aumento de pena em que Maria incorreu estão

previstas no art.302, inciso II, por ter acontecido na faixa de pedestres, e

IV, no exercício de transporte de passageiros.

Segundo o Superior Tribunal de Justiça (STJ), caso Maria estivesse

embriagada, o crime de embriaguez (art.306) não poderia ser absorvido

por meio do princípio da consunção. No entanto, se Maria não possuísse

carteira de habilitação, poder-se-ia aplica-lo, absorvendo o crime meio, de

acordo com o STJ.

[6] (CESPE/Prof. Hansk/PRF/2019)

Polícia Rodoviária Federal completa 90 anos com redução de

acidentes

Neste dia 24 de julho (2018), comemoram-se 90 anos de fundação da

Polícia Rodoviária Federal (PRF). A corporação está sob o comando do

Ministério da Justiça desde 1991 e faz parte do Poder Executivo Federal.

Ela é responsável não só pela segurança das estradas brasileiras, mas

também tem atuação fundamental no combate ao tráfico de drogas,

armas e pessoas e à exploração sexual de crianças e adolescentes, por

exemplo.

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Apesar de a inauguração oficial ter sido em 1928, o primeiro quadro de

profissionais da PRF foi formado só sete anos depois, em 23 de julho de

1935. Hoje, nessa data, é celebrado o Dia do Guarda Rodoviário - antes

chamado de inspetor de tráfego. Conhecidos popularmente como

guardas ou patrulheiros, os policiais rodoviários atuam na fiscalização de

71 mil quilômetros de rodovias e estradas federais em todo o Brasil, com

operações cotidianas, intensificadas em períodos de maior movimento.

(fonte: http://www.brasil.gov.br/noticias/seguranca-e-

justica/2018/06/policia-rodoviaria-federal-completa-90-anos-com-reducao-

de-acidentes )

Considerando que o fragmento de texto acima tem caráter unicamente

motivador, redija texto dissertativo-argumentativo acerca do seguinte

tema.

“DE “PATRULHEIROS” A POLICIAIS”

Ao elaborar seu texto, aborde, necessariamente, os seguintes aspectos

(nota total: 20,00 pontos):

A) História da PRF no Brasil; (6,3 pontos)

B) Papel constitucional e social da PRF; (6,3 pontos)

C) Problemas enfrentados pela PRF atualmente e possíveis soluções;

(6,3 pontos)

[6] (CESPE/Prof. Hansk/PRF/2019)


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Padrão de Resposta

No Brasil, sabe-se que as rodovias tanto dentro do país quanto em

suas fronteiras são protegidas e fiscalizadas pela Polícia Rodoviária

Federal (PRF). Nesse contexto, pode-se citar: a história da PRF, o papel

constitucional e social e os problemas enfrentados pela PRF.

A PRF foi criada no ano de 1928 e certamente vem sofrendo

inúmeras mudanças ao longo dos anos, sendo responsável pelo

patrulhamento ostensivo nas rodovias no Brasil. Entretanto, a PRF só

passou a fazer parte da segurança pública do Brasil a partir da

promulgação da Constituição Federal de 1988 (CF/88), sendo assim,

sendo introduzida ao art. 144.

Nesse mesmo artigo, cita que a segurança pública é dever do

Estado, direito e responsabilidade de todos. No inciso dois há previsto o

papel constitucional da PRF, ou seja, órgão permanente, destinando-se

ao patrulhamento ostensivo nas rodovias. Além disso, a PRF tem um

papel fundamental para com a sociedade, por exemplo, a apreensão de

drogas, a fiscalização nas rodovias que poderá evitar um sequestro, com

a realização de blitz e a repressão e prevenção de crimes, para que

possa garantir os direitos democráticos do cidadão nas estradas.

Atualmente, PRF passa por alguns problemas, como poucos postos

e poucos agentes que estão efetivamente nas rodovias. Essas causas


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fazem com que o policiamento fique mais fraco, viabilizando a maior

entrada de drogas e a maior frequência dos crimes de contrabando e

descaminho que, na maioria das vezes aconteces pelas rodovias

federais.

Logo, observa-se que para solucionar o problema da PRF para que

ela possa cumprir seu papel constitucional e garantir os direitos do

cidadão, o governo deve realizar novos certames, para que possa cobrir o

efetivo que falta, pois cada ano o efetivo vai ficando menor por conta das

aposentadorias, desse modo, aumentar o numero de vagas pode ser uma

ótima escolha e também melhorar a infraestrutura dos postos policiais.

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