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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ

DEPARTAMENDO DE CIÊNCIA EXATAS E TECNOLÓGICAS


ENGENHARIA ELÉTRICA

EXPERIMENTO 01 – PÊNDULO SIMPLES

BRUNO BARBOSA SANTANA (201610488)


GABRIEL DA SILVA ALVES (201610490)

ILHÉUS – BA
2018
BRUNO BARBOSA SANTANA (201610488)
GABRIEL DA SILVA ALVES (201610490)

EXPERIMENTO 01 – PÊNDULO SIMPLES

Relatório apresentado como parte dos critérios


de avaliação da disciplina CET 833 – FÍSICA
EXPERIMENTAL II. Turma P12. Dia de
execução do experimento: 05/04/2018.

Professor: Leandro De Oliveira Kerber

ILHÉUS – BA
2018
Sumário

1. INTRODUÇÃO ............................................................................................ 1

2. OBJETIVOS ................................................................................................ 3

3. MATERIAIS E MÉTODOS........................................................................... 3

I. MATERIAIS ............................................................................................. 3

II. MÉTODOS .............................................................................................. 3

4. RESULTADOS E DISCUSSÕES ................................................................ 5

5. CONCLUSÃO .............................................................................................. 8

6. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS .............................................................. 9


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1. INTRODUÇÃO

O presente relatório tem como objetivo principal, apresentar de forma


sucinta os resultados obtidos no experimento baseado no guia “Experimento 1 –
Movimento Pendular: Determinação da Aceleração Gravitacional” que teve como
principal ferramenta a utilização de um pêndulo simples o qual é um sistema
oscilador harmônico simples que tem a força restauradora associada a gravidade,
a grandeza que determinaremos.
O pêndulo simples é um caso particular do pêndulo físico, em que a massa
fica toda concentrada em um ponto a uma distância fixa do ponto de sustentação,
logo a massa não vai influenciar no seu período para ângulos pequenos.

O sistema utilizado no experimento que se aproxima de um pendulo


simples, é composto por um suporte universal, uma partícula suspensa através de
um fio desprovido de massa e inextensível (não elástico). A partícula é posta a
oscilar por um afastamento de tal, do ponto de equilíbrio com ângulo de
aproximadamente de 10º (dez graus), o movimento que é aproximadamente
descrito é um arco de circunferência. A componente de peso tangencial a trajetória
é a força de restauração, pois age na partícula de forma a trazê-la a posição de
equilíbrio. A tração do fio equilibra a componente do peso perpendicular a
trajetória, de modo que a resultante das forças tem forma;

𝐹 = −𝑚𝑔 sin ∅ (1)

Figura 01 – Representação do pêndulo simples


2

Ou a equação 2
𝐿𝑑²∅
𝑚 = −𝑚𝑔 sin ∅ (2)
𝑑𝑡²

Onde, se resolvermos as equações diferencial para pequenos ângulos de


oscilações, obteremos uma expressão simplificada para o período oscilador do
pêndulo.
𝐿
𝑇 = 2𝜋√𝑔 (3)

Logo, percebemos que para pequenos ângulos de oscilação o período vai


depender do comprimento do fio e do valor da gravidade.

Para efeito de cálculo, foi-se utilizada também a seguinte equação:

𝐿 −𝐿
𝑔 = 4𝜋² 𝑇1²−𝑇2 (4)
1 2
3

2. OBJETIVOS
Determinar o valor da aceleração da gravidade g utilizando um pêndulo
simples através de duas formulas distintas, de forma a compará-las.

3. MATERIAIS E MÉTODOS

I. MATERIAIS
• Pêndulo montado em um suporte universal;

• Cronômetro digital;

• Trena;

II. MÉTODOS

Esse experimento foi dividido em duas etapas. Inicia-se com a montagem


do suporte universal que contém o pêndulo, com um cilindro, com pequena
abertura, de comprimento 2,8 cm, suspenso por um fio de comprimento 𝐿1 = 121,0
cm, na primeira medição, e comprimento 𝐿2 = 60,5 cm, na segunda.

Iniciamos o experimento medindo, com a trena, o comprimento


𝐿1 , posicionando o corpo no ângulo 10º e regulamos a tração do fio. O cronômetro
é disparado e, após 10 oscilações completas, o cronômetro é parado. O método é
repetido 10 vezes nas mesmas condições.
Na segunda etapa, o fio é reduzido para o comprimento 𝐿2 e todo o
procedimento é repetido, até 10 novos valores serem obtidos.
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4. RESULTADOS E DISCUSSÕES

Após a coleta de dados, foi possível montar as seguintes tabelas auxiliares


para os cálculos a serem desenvolvidos. Como ferramenta matemática, utilizamos
as seguintes equações de média, desvio padrão, incerteza padrão, determinados
pelas eq.5 a eq.7.

∑𝑛
𝑖=1 𝑥1
𝑥̅ = (5)
𝑛

∑(𝑥−𝑥̅ )
𝜎= (6)
𝑛−1

𝜎
𝜎̅ = (7)
√𝑛

Os resultados obtidos dessas operações estão apresentados na Tabela 3.


Foram calculadas as grandezas supracitadas em relação às medidas do tempo
apresentadas nas Tabelas 1 e 2.

Tabela 01 – Medida de tempo para oscilações em 𝐿1 [s].


N 1ª Medida
01 21,910
02 21,530
03 21,660
04 21,880
05 21,910
06 21,780
07 21,830
08 21,590
09 21,680
10 21,750
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Tabela 02 – Medida de tempo para oscilações em 𝐿2 [s].


N 1ª Medida
01 15,500
02 15,430
03 15,470
04 15,690
05 15,560
06 15,530
07 15,680
08 15,700
09 15,660
10 15,560

Tabela 03 – Grandezas associadas ao tempo

𝑥̅ [𝑠] σ 𝜎̅
Tabela 01 21,752 0,134 0,019
Tabela 02 15,578 0,098 0,009

Tendo em mãos os dados das tabelas acima, foi-se possível realizar os


cálculos a fim de determinar a aceleração gravitacional no local do experimento.
Para tanto, utilizou-se de dois métodos de verificação, no intuito de analisar e
comparar os resultados obtidos.
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Tabela 4 – Valores experimentais para a gravidade


Valor (𝒈 ± 𝝈𝒈 )𝒎/𝒔² %𝒆
g1 10,212 ± 0,041 4,105%
g2 10,070 ± 0,026 2,649%

Analisando essa tabela, devido a falta de instrumentos de maior precisão,


foi possível obter um erro relativamente pequeno, mas que tem uma diferença
significativa em termos de pesquisa científica.
Como o desvio padrão determina o grau de variabilidade dos dados
estipulados, é possível afirmar que quanto menor for a amplitude da unidade de
medição, menor será o desvio padrão. Portanto, diante do supracitado, é possível
destacar que quanto maior for a quantidade de medidas, mais diluída e precisa
estará a análise dos resultados e, por subsequente, menor será o desvio padrão.
Nesse sentido, o fato de se obter um grande universo amostral, proporciona
ao resultado experimental maior validade e qualidade possibilitando dessa maneira,
utilizado como parâmetro para as discussões sobre o objeto de estudo.
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5. CONCLUSÃO

Uma breve análise da discussão apresentada nesse relatório nos permite


constatar que a teoria ministrada nas salas de aula, como também formulada nos
livros didáticos, corrobora a prática, e vice-versa.
Durante o experimento pode-se constatar que, utilizando pequenas
oscilações, o pêndulo simples pode ser um bom indicador para a gravidade local.
Afinal, mesmo com a influência do meio externo, o valor da gravidade encontrado
foi bem próximo do esperado.
A diferença gerada pode ser justificada pelos erros sistemáticos como
precisão da trena e do transferidor acoplado ao suporte universal ao medir o
tamanho do fio e do ângulo de oscilação, respectivamente, ou mesmo no momento
de soltura do pêndulo ou falta de precisão quanto ao centro de massa do objeto.
Entretanto, mesmo com uma precisão razoavelmente satisfatória, foi
possível notar uma pequena contradição na análise de dados, pois, segundo a
teoria, era de se esperar uma maior precisão quando a gravidade fosse
determinada pelo método de Bessel, fato esse que não foi observado.
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6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

LEITHOLD, LOUIS. O Cálculo com Geometria Analítica. Terceira Edição.


São Paulo: Editora HARBRA LTDA. 1990. 685p.
NUSSENZVEIG, Moysés. Curso de Física Básica. 2ª edição. São
Paulo: Editora Edgard Blücher Ltda., 531 p.
R. A. Serway. Física para Cientistas e Engenheiros com Física Moderna
– Mecânica, 1. Rio de Janeiro, RJ: LTC - Livros Técnicos e Científicos Editora
S.A., 1992. 394p.

Figura 01 - Disponível em: http://slideplayer.com.br/slide/1601669/ - Acessado


em: “10/04/2018”. - Adaptada

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