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RESPOSTAS DA PROVA II DE HISTOLOGIA MÉDICA II

DISCENTE: GEAN SOUZA RAMOS CARTÃO: 00326867

R1- Há três tipos de epitélios na cav. Oral de acordo com o tipo de mucosa: na mucosa
mastigatória há um epitélio estratificado pavimentoso queratinizado, na mucosa de
revestimento há um epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado e, por fim, um epitélio
especializado na sensação especial da gustação – céls. Neuroepiteliais. Nas gl. Salivares podem
ser encontrados ácinos serosos com células epiteliais de núcleos arredondados e mais corados,
mucosos com céls. Epiteliais de núcleos achatados e com citoplasma mais claro e, por fim, ácinos
mistos que contém tanto céls. Glândulas serosas, quanto glândulas mucosas.

R2- Células mucosas, céls. Tronco, céls. Parietais, céls. Zimogênicas, céls neuroendócrinas.

R3- Na região do antro/piloro as fossetas gástricas são mais profundas que nas outras regiões
com glândulas pilóricas produtoras de mucina associadas. Tendo como referencial inicial a luz
do órgão, observamos primeiro várias pregas longitudinais na parede gástrica. Há 4 camadas
básicas: a mucosa, que contém um epitélio colunar simples, lâmina própria associada a esse
epitélio e a muscular da mucosa. A camada submucosa, que contém tecido conjuntivo denso e
o plexo de Meissner. A camada muscular própria, que contém a subcamada muscular oblíqua
interna, a circular média e a longitudinal externa. E, por fim, a camada serosa ou adventícia
dependendo do lado em que está sendo observado, a serosa -situada na face anterior- é
composta por um tecido conjuntivo e um mesotélio associados, juntos eles compõem o
peritônio e a camada adventícia – situada na região posterior e retroperitoneal – ela é composta
por um tecido conjuntivo.

R4- Transição abrupta de um tecido epitelial pavimentoso estratificado do esôfago para um


tecido epitelial simples colunar da mucosa gástrica. As glândulas mudam o padrão anatômico
de apresentação, passam da submucosa na região esofágica para a região mucosa da região
gástrica. E há a mudança na quantidade de subcamadas musculares da muscular própria – no
esôfago há duas, circular interna e longitudinal externa, e no estômago há três, a oblíqua
interna, circular média e longitudinal externa.

R5- As céls. Enteroendócrinas têm citoplasma claro em colorações com HE e contrastam com as
colorações dos outros tipos celulares do estômago, fazem a produção de hormônios e também
atuam como células quimiorreceptoras que monitoram o ambiente da luz gástrica. Podem ser
divididas em dois tipos, as células neuroendócrinas fechadas – não tem prolongamentos que
alcançam a luz gástrica e céls. Neuroendócrinas do tipo abertas – possuem prolongamentos que
alcançam a luz gástrica. As células parietais têm citoplasma eosinofílico com núcleo esférico,
atuam como bombas de prótons e Cl- para a luz gástrica e na secreção do fator intrínseco,
proteína necessária para absorção de vit B12.

R6- A camada mucosa é composta por um epitélio colunar simples com células caliciformes,
enterócitos, céls. De Paneth, céls. Enteroendócrinas, células M e céls. Intermediárias. Além
disso, tem uma lâmina própria associada, muscular da mucosa e glândulas de Lieberkuhn. A
submucosa tem o plexo de Meissner, tecido conjuntivo denso e glândulas de Brunner.

R7- Há placas anastomóticas de hepatócitos com cerca de uma célula de espessura, forma
hexagonal, com um ramo da veia hepática no centro do lóbulo e, nos vértices, os espaços porta
que são compostos por um ramo da veia porta, da artéria hepática, do ducto biliar e vasos
linfáticos. Os hepatócitos são as células do parênquima hepático e têm como funções a
realização do metabolismo de nitrogênio e compostos tóxicos ao metabolismo, fazem a reserva
de glicogênio, síntese de precursores hormonais e proteínas plasmáticas, armazena e converte
proteínas e ferro, produz a bile.

R8 - O canal anal é a região terminal do sistema digestório, é subdividido em três zonas, a zona
colorretal, zona de transição anal e zona escamosa. A zona colorretal é marcada por uma
transição de um epitélio colunar simples com céls caliciformes (típico do intestino grosso) para
um epitélio colunar estratificado. A zona de transição anal é marcada pela presença de colunas
anais, seios anais, tem um epitélio estratificado a válvula anal separa essa região da zona
escamosa. A Zona escamosa é revestida por um epitélio estratificado pavimentoso. Há glândulas
anais nessas zonas que produzem muco. Já na zona escamosa há glândulas circum-anais que
podem ser sudoríparas ou sebáceas e há ainda folículos pilosos.

R9- O pâncreas endócrino é composto basicamente pelas Ilhotas de Langerhans, a quantidade


de ilhotas no pâncreas varia de 1 a 3 milhões. E elas são um aglomerado de vários tipos de células
poligonais de citoplasma mais claro e núcleo esféricos, realizam a síntese e secreção de vários
tipos de hormônios, tais como a insulina (céls beta), glucagon (cels. Alfa), somatostatina (céls D),
secretina, motilina, substancia P e outras.

R10- O ácino é composto por uma célula centro-acinar rodeada por outras células serosas,
liberam seus produtos no ducto intercalar. Produzem o tripsinogênio, quimiotripsinogênio,
ribonuclease, lipases, alfa-amilase e desoxirribonuclease.

R11-

• Gastrina, produzida nas céls. G gástricas, estimula a secreção de ácido gástrico.


• Somatostatina, produzida nas céls. D da mucosa de todo o trato gastrointestinal, inibe
a liberação de gastrina, ácido gástrico e a liberação de outros hormônios do trato GI.
• Motilina, produzida nas céls. Mo das porções duodenais e jejunais do intestino delgado,
estimula a motilidade gástrica e intestinal.
• GIP (peptídio inibidor gástrico), produzido nas céls. K do duodeno e do jejuno, atuam
estimulando a liberação de insulina e inibindo a secreção de ácido gástrico.
• VIP (peptídeo inibidor vasoativo), liberado pela mucosa e musculo liso de toda a mucosa
do trato GI, estimula a secreção de enzimas pancreáticas e secreção intestinal. Inibe a
contração do musculo liso e dos esfíncteres.
• Secretina, produzidas pelas céls. S do duodeno, estimula a secreção pancreática de
enzimas e íons bicarbonato e, além disso, o crescimento pancreático. Ela inibe a
secreção de ácido gástrico.
• Grelina, produzida pelas céls. Gr do estômago, estimula a secreção de GH e o apetite e
percepção de fome. Inibe o metabolismo de lipídios e a utilização de gordura no tecido
adiposo.

R12- Ele é composto pela mácula densa composta por céls. Epiteliais especializadas na
percepção da concentração de sódio no liquido tubular, pelas células justaglomerulares, são
células musculares lisas modificadas e que atuam na produção de renina, estão localizadas
na arteríola aferente e pelas células mesangiais extraglomerulares, são compostas pelas
céls. de Goormaghtigh e pelas céls. em lacis, atuam em mecanismos de feedback
tubuloglomerular.
R13- o corpúsculo renal é composto pela cápsula de Bowman e pelo glomérulo. A capsula
de Bowman reveste o glomérulo e tem duas camadas: parietal, com uma só camada de céls.
epiteliais pavimentosas com membrana basal associada. Camada visceral com podócitos.
Entre essas duas camadas, situa-se o espaço de Bowman/Urinário. O glomérulo é uma rede
globular de capilares sanguíneos anastomosados. A Barreira de filtração glomerular renal é
composta pelo endotélio fenestrado dos vasos, pela lâmina basal e pelos podócitos que
emitem pedicelos que se entremeiam e formam uma espécie de peneira ao redor dos
capilares, o que acaba “selecionando” as substancias e estruturas que conseguem passar
pela parede glomerular.

R14-

• Túbulo Contorcido proximal: tem células epiteliais cúbicas com borda em escova,
citoplasma mais corado, fazem a reabsorção de aminoácidos e glicose.
• Alça de Henle: tem um epitélio pavimentoso simples, atua na reabsorção de sódio
e de água – a parte espessa ascendente tem um epitélio simples cúbico- e na
regulação da pressão osmótica.
• Túbulo contorcido distal, epitélio cúbico e sem borda em escova, citoplasma mais
claro, secreta íons H+ e K+ e, além disso, reabsorve, sob influência da aldosterona,
sódio.

R15- Encontramos uma mucosa com epitélio colunar simples e lâmina própria. A mucosa forma
papilas pregueadas. No tecido conjuntivo sub-epitelial há glândulas mucosas. E, por fim, há uma
camada adventícia que contém musculo liso, nervos e vasos sanguíneos.

R16- Testículos: os cordões sexuais primários, induzidos pelo fator de determinante do testículo
(FDT) presente no cromossomo Y, se diferenciam em cordões seminíferos, primórdios dos
túbulos seminíferos; são formados na parte medular da gônada indiferenciada; hormônios
testosterona e androstenediona induzem a diferenciação dos ductos mesonéfricos. Ovários:
sem a influência do FDT (presente apenas no cromossomo Y), os cordões sexuais primários
formam uma rede ovariana rudimentar; formados na parte cortical da gônada
indiferenciada;mitose das ovogônias no período fetal.

R17- •Em embriões com um complexo cromossômico sexual XX, o córtex da gônada
indiferenciada se diferencia em ovário, e a medula regride. Em embriões com um complexo
cromossômico sexual XY, a medula se diferencia em um testículo, e o córtex regride.

•É o fator determinante do testículo (FTD),regulado pelo cromossomo Y, que determina a


diferenciação testicular. Sob a influência desse fator organizador, os cordões gonadais se
diferenciam em cordões seminíferos. A ausência de um cromossomo Y resulta na formação de
um ovário.

•O mesênquima, entre os túbulos seminíferos (que tiveram sua origem induzida pelo FTD), que
dá origem às células intersticiais. Essas células iniciam a produção de hormônios
androgênicos, como a testosterona a androstenediona, os quais induzem a diferenciação
masculina dos ductos mesonéfrico se da genitália externa. O desenvolvimento ovariano começa
por volta da 12 a semana. A diferenciação sexual feminina primária não depende de
hormônios.

•À medida que o ovário se separa do mesonefro em regressão, ele fica suspenso por um
mesentério, o mesovário. A rede testicular torna-se contínua com 15 a 20 túbulos
mesonéfricos que se tornam os dúctulos eferentes. Esses dúctulos são conectados com o
ducto mesonéfrico, que se torna o ducto do epidídimo

•Os túbulos mesonéfricos se tornam os ductos eferentes dos testículos. Em mulheres as


estruturas mesonéfricas se degeneram completamente.

R18- À medida que o intestino médio se alonga no início da sexta semana, ele forma uma alça
intestinal ventral em forma de U, a alça do intestino médio, que se projeta para dentro dos
remanescentes do celoma extraembrionário na parte proximal do cordão umbilical. É uma
espécie de herniação que ocorre porque a cavidade abdominal não tem espaço para o rápido
crescimento do intestino médio. A rotação do intestino médio ocorre enquanto a alça está no
cordão umbilical, ela gira 90° no sentido anti-horário ao redor do eixo da artéria mesentérica
superior. Essa rotação traz a porção cranial (intestino delgado) da alça para a direita e a
porção caudal (intestino grosso) para a esquerda. Durante a rotação, a porção cranial se alonga
e forma as alças intestinais (p. ex., o jejuno e o íleo primitivos).Após, o alargamento da cavidade
abdominal, o intestino médio retorna para o abdome e o intestino grosso gira 180º no sentido
anti-horário. Há, também, rotação do estômago e do duodeno, em que a maior parte do
mesentério duodenal é absorvida. À medida que os intestinos aumentam, se alongam e
assumem as suas posições finais, seus mesentérios são pressionados contra a parede
abdominal posterior. O duodeno e o pâncreas, então, se tornam retroperitoneais. O
mesentério do colo ascendente se funde com o peritônio parietal nessa parede e
desaparece; consequentemente, o colo ascendente também se torna retroperitoneais. Os
outros derivados da alça do intestino médio (p. ex., jejuno e íleo) retêm seus mesentérios.
Primeiramente, o mesentério é fixado ao plano mediano da parede abdominal posterior.
Após o desaparecimento do mesentério do colo ascendente, o mesentério em forma de leque
do intestino delgado adquire uma nova linha de fixação que passa da junção duodeno-jejunal
inferolateralmente à junção ileocecal

R19- Os períodos de maturação embrionária dos pulmões são:

•embrionário (0-7 semanas): caracterizado pela formação de traqueia, brônquios principais


direito e esquerdo, bronquios segmentares e vasculogênese em torno dos botões das vias
aéreas;

•pseudoglandular (7-17 semanas): caracterizado pela diferenciação de células epiteliais,


formação de vias aéreas de condução e bronquíolos terminais, formação de artérias e veias
pulmonares;

•canalicular(17-27 semanas): caracterizado pela formação de bronquíolos respiratórios,


ductos alveolares e diferenciação de alvéolos primitivos de pneumócitos tipo II e formação de
barreira capilar alveolar;

•saco terminal(27-36 semanas): caracterizado pelo incremento nas áreas de troca gasosa, maior
diferenciação das células do tipo I e do tipo II;

•alveolar(36 semanas-2 anos até 18-22 anos): caracterizado pela septação e multiplicação de
alvéolos e pelo aumento de bronquíolos terminais e alvéolo

R20- Os órgãos derivados do desenvolvimento embrionário do intestino anterior são: a cavidade


oral, a língua, a faringe primitiva, a trato respiratório inferior, o esôfago, o estômago, o
segmento proximal do duodeno, o fígado, a vesícula biliar (e vias biliares) e o pâncreas. As
principais etapas do desenvolvimento embrionário do estômago até a aquisição de sua
maturação são:

•O estômago deriva do intestino anterior. No início, a parte distal do intestino anterior é apenas
uma estrutura tubular, entretanto, durante a 4ª semana, surge uma leve dilatação que mostra
o local do estômago primitivo. Essa dilatação começa como um alargamento fusiforme da
parte caudal (distal) do intestino anterior e inicialmente encontra-se orientada no plano
mediano;

•Depois, o estômago primitivo vai aumentar e alargar-se ventrodorsalmente. Durante as


duas semanas seguintes, a margem dorsal do estômago cresce mais rapidamente do que
sua margem ventral, dando origem à curvatura maior do estômago em desenvolvimento;

•Com o crescimento das paredes do estômago e desenvolvimento de sua forma final, além do
crescimento dos órgãos adjacentes, ele gira lentamente 90ºno sentido horário em torno de seu
eixo longitudinal. Com essa rotação, a pequena curvatura se move para a direita e a grande
curvatura se move para a esquerda; o lado esquerdo original vai se tornar a superfície ventral e
o lado direito original se torna a superfície dorsal; a região cranial se move para a esquerda e
ligeiramente para baixo, e sua região caudal se move para a direita e para cima;

Após a rotação, o estômago chega a sua posição final, com seu eixo maior quase transverso ao
eixo maior do corpo. Durante a rotação, o mesogástrio dorsal é levado para a esquerda, o que
leva à formação da bolsa omental menor. O mesogástrio ventral primitivo se junta ao estômago
e também é responsável por ligar o duodeno ao fígado e à parede abdominal ventral.

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