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CASCAVEL – PR
_______________________________________________________________________________________ 1
Mecânica dos Fluidos e Hidráulica Prof. Dr. Silvio César Sampaio
www.unioeste/ccet/rhesa ssampaio@unioeste.br
Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE
Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas – Campus Cascavel –PR
Área de Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental – RHESA .
1. Noções Introdutórias
Etmologia = grego
Hidro = água
Aulos = condução, condutos
Latinos:
Conceito: é o estudo do comportamento da água e fluídos em repouso ou em movimento.
• Hidráulica teórica:
Hidrostática;
Hidrodinâmica.
• Hidráulica Aplicada:
Hidráulica Urbana: esgoto, abastecimento de água e tratamento;
Hidráulica Rural: irrigação, drenagem;
Hidráulica Fluvial: rios, canais;
Hidráulica Marítima: portos, obras marítimas.
• Instalações Hidráulicas.
• Hidrelétricas.
2. Hidrostática
Principais características:
- não possuem forma própria;
- são incompressíveis.
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h1
h2
γ 1 ⋅ h1 = γ 2 ⋅ h2 Eq. (1)
em que:
γ 1 – peso específico do líquido 1;
h1 – altura do líquido 1;
γ 2 – peso específico do líquido 2;
h2 – altura do líquido 2.
P = γ ⋅h Eq. (2)
em que:
P – pressão;
h – altura;
γ – peso específico.
F
P= Eq. (3)
A
F = P⋅ A Eq. (4)
F = γ ⋅h⋅ A Eq. (5)
em que:
F – força;
h – altura;
γ – peso específico;
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A – área.
F1 F2
D1 D2
D22
F2 = F1 ⋅ Eq. (6)
D12
A diferença de pressão entre dois pontos da mesma massa de um líquido é igual a diferença de
profundidade desse ponto multiplicado pelo peso específico do líquido.
P1
h
γ P2
P2 − P1 = γ ⋅ h Eq. (7)
P2 = Patm + γ ⋅ h Eq. (8)
em que:
Patm – pressão atmosférica.
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Um corpo imerso num líquido está sujeito a um impulso vertical (γV) de intensidade igual ao
peso do líquido deslocado.
γ
F = γ ⋅V − G Eq. (9)
em que:
F – resultante do sistema de forças;
γ – peso específico do líquido;
V – volume do líquido;
G – peso do corpo.
O centro de pressão está sempre abaixo do centro de gravidade, da superfície plana sobre a
qual ocorre o empuxo, e a distância ρ 2 h medida no plano de área.
yp
h
ρ²/h
CG
CP
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yP = h + ρ 2 h Eq. (10)
em que:
y P – profundidade do centro de pressão;
h – profundidade do centro de gravidade;
ρ 2 h – distância do CP ao CG.
O empuxo é aplicado no centro de pressão, este sempre localizado um pouco abaixo do centro
de gravidade.
2.5. Empuxo
O empuxo é exercido sobre uma superfície plana imersa, é perpendicular a essa superfície e
igual ao produto da área dessa superfície pela pressão relativa ao seu centro de gravidade.
h F
CG
S
em que:
γ – peso específico;
h – altura;
S – superfície.
3. Hidrodinâmica
Leis são baseadas para um fluido ideal, ou seja, não existe tensão de cisalhamento (µ=0 e ν=0,
em que: µ – viscosidade dinâmica e ν – viscosidade cinemática).
a) velocidade;
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a) Lagrange
b) Euler.
3.2.1.1.Método de Euler
P P + dρ
Forças atuantes:
Externas: Peso
Pressão em cada face
Equação da continuidade:
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P ⋅ M ⋅ 0,1094
ρ= Eq. (16)
R ⋅ (t + 273)
P
γ = Eq. (17)
R ⋅ (t + 273)
dv dv
Regime Permanente = 0 - Uniforme = 0
dt dx
dv
- Variado ≠ 0
dx
dv
Não Permanente ≠ 0
dt
3.4. Vazão
volume
Q=
tempo
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v1
v1
v1
Formado por linhas de fluxo externas que em geral possuem os formatos dos condutos.
Q =V ⋅ A Eq. (18)
em que:
Q – vazão;
V – velocidade;
A – área de escoamento.
Classificação:
Quanto à variação no tempo – Permanente e não permanente
Quanto à variação no espaço – Uniforme e variado
Quanto à trajetória da partícula – Laminar e Turbulento
Quanto ao movimento de rotação da partícula – Rotacional e irrotacional
Quanto à compressibilidade – Compressível e imcompressível
Quanto à dimensão – uni, bi ou tridimensional
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dx2
dx1
v1 v2
1
2
Considerando escoamento unidimensional em regime permanente variado e fluido
incompressível, temos:
m1 = m2 Eq. (19)
como m = ρ ⋅ Vol , temos:
3.10. Viscosidade
dv
F = µ ⋅ A⋅ Eq. (25)
dy
em que:
F – força (?);
dina ⋅ s
µ – viscosidade dinâmica [poise] = 2
;
cm
A – área.
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µ
υ= Eq. (26)
ρ
em que:
υ – viscosidade cinemática [Stokes] = [cm²/s];
µ – viscosidade dinâmica;
ρ – massa específica.
“Ao longo de qualquer linha de corrente é constante a soma das energias cinéticas,
piezométrica e posição”.
PC = LE
V1²/2g
LP V2²/2g
P1/γ
P2/γ
Z1
Z2
1 2
Energia cinética:
V2
Eq. (27)
2g
em que:
V – velocidade do líquido;
g – aceleração da gravidade.
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em que:
P – pressão do líquido;
γ – peso específico do líquido.
em que:
Z – altura em relação ao plano de referência.
2 2
V1 P V P
+ 1 + Z1 = 2 + 2 + Z 2 = cte Eq. (30)
2g γ 2g γ
ou
E1 = E 2 Eq. (31)
PC
V1²/2g V2²/2g
P1/γ
P2/γ
PR
1 2
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PC
V1²/2g V2²/2g
P1/γ LP
P2/γ
Z1
Z2
1 PR 2
PC
V1²/2g V2²/2g
P1/γ LP P2/γ
Z1 Z2
1 PR 2
PCI
V1²/2g hf
LE
P1/γ V2²/2g
LP
P2/γ
Z1
Z2
1 2
2 2
V1 P V P
+ 1 + Z1 = 2 + 2 + Z 2 + hf Eq. (32)
2g γ 2g γ
ou
E1 = E 2 + hf Eq. (33)
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1 2
Ec = mv ⇒ kg ⋅ m 2 s 2 = N ⋅ m = Joule
2
Ep = mgh ⇒ kg ⋅ m s 2 ⋅ m = N ⋅ m = Joule
kg ⋅ m 2 s 2
E= = m2 s2
kg
kg ⋅ m 2 s 2 kg s 2
E= =
m3 m
kg ⋅ m 2 s 2
E= =m
kg ⋅ m s 2
1 2 mv 2 1 2 kg ⋅ m 2 s 2
Ec = ⇒ =m
mg kg ⋅ m s 2
mgh
Ep = =h=m
mg
1 atm = 10,33 m.c.a. = 1,033 kgf/cm² = 760 mmHg = 101325 Pa = 1,01325 bar = 14,7 PSI
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1
nível constante
h
PR
2
v1 = 0 P1 = atm Z1 = h
v2 = ? P2 = atm Z2 = 0
2 2
V1 P V P
+ 1 + Z1 = 2 + 2 + Z 2
2g γ 2g γ
2
Patm V2 P
0+ +h= + atm + 0
γ 2g γ
2
V2 = 2 gh
V2 = 2 gh Eq. (34)
Q = A ⋅ 2 gh Eq. (35)
em que:
Q – Vazão ideal teórica.
Q = Cd ⋅ A ⋅ 2 gh Eq. (36)
onde:
Cd – coeficiente de descarga.
Aparelho usado para medir a velocidade em qualquer ponto de uma corrente líquida (canais e
rios).
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V1²/2g h
H
P1/γ
PR
1 2
2 2
V1 P V P
+ 1 + Z1 = 2 + 2 + Z 2
2g γ 2g γ
2
V1
+ (H − h ) + 0 = + H + 0
2g
2
V1 = 2 gh
V1 = 2 gh Eq. (37)
Q = A ⋅ 2 gh Eq. (38)
em que:
Q – Vazão do canal.
Constituído por:
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V1²/2g
V2²/2g
P1/γ
P2/γ
Z1 Z2
PR
1 2
E1 = E 2 Z1 = Z 2 Q1 = Q2
2 2
V1 P V P
+ 1 + Z1 = 2 + 2 + Z 2
2g γ 2g γ
P1 − P2 V22 − V12
=
γ 2g
P1 − P2 (Q
= 2
A2 ) − (Q1 A1 )
2 2
γ 2g
P1 − P2 Q 2 1 1
= ⋅ 2 − 2
γ 2g A2 A1
P1 − P2 2g
Q2 = ⋅
γ 1
A22
− 1 A12
P1 − P2 2g
Q= ⋅
γ 1
A22
− 1 A12
2g
fazendo k = temos:
1
A22
− 1 A12
P1 − P2
Q= k⋅ Eq. (39)
γ
em que:
Q – vazão;
k – coeficiente do tubo de venturi
P1 – pressão no ponto 1;
P2 – pressão no ponto 2;
γ - peso específico do líquido.
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O fluido para sair de 1 até 2 deverá vencer a diferença de nível mais a perda de carga ocorrida
no percurso devido aos atritos internos e externos.
2 2
V1 P V P
HB + + 1 + Z 1 = 2 + 2 + Z 2 + hf Eq. (40)
2g γ 2g γ
em que:
HB – energia fornecida ao fluido pela bomba;
hf – perda de carga.
dx
2
Vol2
A'
A
Vol3
dx1
Vol1
v1
A1 B'
B
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B → t = t0
B' → t = t 0 + dt
dM = (M 3 + M 2 ) − (M 01 + M 03 )
dM = (M 2 − M 01 ) + (M 3 − M 03 ) Eq. (41)
dM = (M 2 − M 01 ) Eq. (42)
mas:
M 2 = m ⋅ V2
M 2 = ρ ⋅ dx 2 ⋅ A2 ⋅ V2
M 2 = ρ ⋅ dt ⋅ V 2 ⋅ A 2 ⋅ V 2 Eq. (43)
por analogia:
dM = ρ ⋅ Q ⋅ (V2 − V01 ) ⋅ dt
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dM
e como ∑F = dt
temos:
3.15.1.1. Bocais
1
2
P1 v2 Rx
v1 P2
w
x
Direção x
∑ F = ρ ⋅ Q ⋅ (V 2x − V1x )
P1 ⋅ A1 + (− P2 ⋅ A2 ) − Rx = ρ ⋅ Q ⋅ (V2 x − V1x )
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y v2
P2
R
Ry
P1 Rx
v1 w α x
Direção x
∑ F = ρ ⋅ Q ⋅ (V 2x − V1x )
Direção y
∑ F = ρ ⋅ Q ⋅ (V 2y − V1 y )
F1 y + F2 y + W + Ry = ρ ⋅ Q ⋅ (V2 y − V1 y )
R 2 = Rx 2 + Ry 2
R = Rx 2 + Ry 2 Eq. (49)
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4.1. Generalidades
Canais Tubos
o Energia Externa (gravidade) o Bomba
o P = Patm o P ≠ Patm
o Veia líquida é parcialmente livre o Veia líquida é confinada
o Rugosidade desuniforme o Rugosidade uniforme
PC PC
V1²/2g LE hf LE hf
V1²/2g
V2²/2g
LP P2/γ
P1/γ
Z1
Z2 Z2
Z1
1 PR 2
1 PR 2
∆Z
I0 =
L
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∆h h1 − h2
IW = = = (Z 1 + h1 ) − (Z 2 + h2 )
L L
V1 2 P1 V2 2 P2
+ + Z 1 − + + Z2
∆E E1 − E 2 2 g γ 2g γ
IE = = =
L L L
dv dh
o Permanente e = 0
dt dt
dv dh
o Não Permanente e ≠ 0
dt dt
dv dh
o Uniforme e = 0
dx dx
dv dh
o Variado e ≠ 0
dx dx
dv dh
dt e dt = 0
o RPU
dv e dh = 0
dx dx
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dv dh
dt e dt ≠ 0
o RPV
dv e dh ≠ 0
dx dx
Finerciais
Rey = Eq. (50)
Fvis cos as
em que:
Rey – número de Reynolds;
Finerciais – forças inerciais;
Fviscosas – forças viscosas.
Para tubos:
V ⋅D
Rey = Eq. (51)
υ
Para canais:
V ⋅ Rh
Rey = Eq. (52)
υ
em que:
Rey – número de Reynolds;
V – velocidade de escoamento;
D – diâmetro;
Rh – raio hidráulico;
ν – viscosidade cinemática.
Finerciais
Fr = Eq. (53)
Fgravitacionais
em que:
Fr – número de Froude;
Finerciais – forças inerciais;
Fgravitacionais – forças gravitacionais.
V
Fr = Eq. (54)
g ⋅ hm
em que:
Fr – número de Froude;
V – velocidade de escoamento;
g – aceleração da gravidade;
hm – altura hidráulica.
Regime crítico: Fr = 1
1 2 3
RPGV
RPU
Fg>Ft RPGV
Fg=Ft
Fg<Ft
A
Relação entre largura da superfície de escoamento e a área. hm =
B
4.3.8. Taludes
α
1
β
m
4.4.1. Trapezoidal
1 h
m b
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P = b + 2h m 2 + 1 Eq. (56)
em que:
P – perímetro.
A
Rh = Eq. (57)
P
em que:
Rh – raio hidráulico.
B = b + mh Eq. (58)
em que:
B – largura da superfície do canal.
A
hm = Eq. (59)
B
em que:
hm – profundidade média ou hidráulica.
4.4.2. Triangular
1 h
A = h2 ⋅ m Eq. (60)
P = 2h m 2 + 1 Eq. (61)
h⋅m
Rh = Eq. (62)
2 m2 + 1
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hm = h Eq. (64)
4.4.3. Retangular
P = b + 2h Eq. (66)
h⋅b
Rh = Eq. (67)
b + 2h
hm = h Eq. (69)
4.4.4. Semi-circular
π ⋅ D2
A= Eq. (70)
8
π ⋅D
P= Eq. (71)
2
D h
Rh = ou Rh = Eq. (72)
4 2
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B = D ou B = 2h Eq. (73)
π ⋅D π ⋅h
hm = ou hm = Eq. (74)
8 4
4.4.5. Circular
θ
h
D2
A= ⋅ (θ − sen θ ) Eq. (75)
8
θ ⋅D
P= Eq. (76)
2
D sen θ
Rh = ⋅ 1 − Eq. (77)
4 θ
θ
B = D ⋅ sen Eq. (78)
2
D θ − sen θ
hm = ⋅ Eq. (79)
8 θ
sen
2
2h
θ = 2 ⋅ arccos1 − Eq. (79)
D
Obs.: θ em radianos.
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W sen θ
∆Z
W θ
Z1
Z2
PR
atrito → τ 0 ⋅ P ⋅ L
• Forças contrárias:
µ = 0
FF = FC
W ⋅ sen θ = τ 0 ⋅ P ⋅ L
γ ⋅ Vol ⋅ sen θ = τ 0 ⋅ P ⋅ L
Fazendo:
∆Z
tgθ =
L
∆Z = L ⋅ tgθ
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τ0 ⋅ P⋅ L
∆Z =
γ ⋅A
τ0 ⋅ L
∆Z =
γ ⋅ Rh
∆Z τ0
=
L γ ⋅ Rh
∆Z
Como representa a declividade do canal temos:
L
τ0 1
I0 = ⋅ Eq. (82)
γ Rh
τ0
Segundo Darcy: ∝V2
γ
τ0
= b ⋅V 2
γ
1
I 0 = b ⋅V 2 ⋅
Rh
1
V = ⋅ Rh ⋅ I 0 Eq. (83)
b
1
no Regime Permanente Uniforme I 0 = I E . O termo na Eq. (83) é tido como coeficiente
b
de Chézy, daí obtemos a equação de Chézy, que é básica para todas as fórmulas práticas da
equação da resistência.
V = C ⋅ Rh ⋅ I 0 Eq. (84)
87 Rh
C= Eq. (85)
β + Rh
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87 Rh 12
V = ⋅ Rh1 2 ⋅ I E Eq. (86)
β + Rh
em que:
β – constante tabelada em função da natureza das paredes do canal.
12
V = k ⋅ Rh 2 3 ⋅ I E Eq. (88)
em que:
k – constante tabelada em função da natureza das paredes do canal.
1
C= ⋅ Rh 1 6 Eq. (89)
n
1 12
V = ⋅ Rh 2 3 ⋅ I E Eq. (90)
n
em que:
k – constante tabelada em função da natureza das paredes do canal.
4.5.4.1.Continuidade
Q =V ⋅ A Eq. (18)
4.5.4.2.Resistência
V = k ⋅ Rh 2 3 ⋅ I 1 2 Eq. (88)
1 12
V = ⋅ Rh 2 3 ⋅ I E Eq. (90)
n
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Q = k ⋅ A ⋅ Rh 2 3 ⋅ I 1 2 Eq. (91)
1 12
Q= ⋅ A ⋅ Rh 2 3 ⋅ I E Eq. (92)
n
Perfil:
Vsuperficial
Vmáx 0,25 h
0,60 h
Vmédia
Canal Fator
concreto 0,90 – 0,95
terra lisa 0,85 – 0,90
terra irregular 0,80 – 0,85
terra vegetação 0,75 – 0,80
máx
mín
Canal m
Rocha ou concreto 0 – 0,25
Argila compacta 0,5 – 1,0
Argila 1,0 – 1,5
Areia 1,5 – 2,0
Areia solta 2,0 – 3,0
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4.9. Dimensionamento
h, b, m
I , I
0 E
o Variáveis em jogo: n ou k
Q
V
o Equações:
- Continuidade
- Resistência
Q = k ⋅ A ⋅ Rh 2 3 ⋅ I 1 2 Eq. (91)
o Situações
1. Conhece-se A, n, I0 → estima-se Q
2º. Trabalhar com seções econômicas onde h e b estão explícitas (seções de máxima vazão
transportada).
dp
Pmínimo ⇒ =0
dh
ou
Rh=máx
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Esse conceito foi introduzido por Backmeteff em 1912, tornando-se imprescindível no estudo
de condutos livres.
Energia Específica é a distância vertical entre a linha de energia e o fundo do canal, sendo
este o plano de referência.
V²/2g
h
Figura 1
V2
E =h+
2g
Obs.:
o E1 cresce com h;
o E2 decresce com h
o E decresce com h até certo valor, a partir de um ponto E cresce com h.
h
V²/2g
h
Regime Subcrítico
h Regime Crítico
h V²/2g
Regime Supercrítico
Ec E
Figura 2
nº de Froude = 1 crítico
< 1 subcrítico
> 1 supercrítico
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Resumo
Regimes Fr h I0
subcrítico < 1 h > hC I0 < IC
crítico = 1 h = hC I0 = IC
supercrítico > 1 h < hC I0 > IC
a) canais retangulares
1
q2 3
hC = Eq. (93)
g
em que:
hC – profundidade crítica;
Q
q – vazão unitária ( q = , onde b é a largura do canal).
b
3
EC = hC Eq. (94)
2
VC = hC ⋅ g Eq. (95)
Obs.:
o hC depende apenas de q;
3
o q = hC ⋅ g , no regime crítico para medir vazão em função da altura.
Q 2 A3
= Eq. (96)
g B
em que:
Q – vazão;
A – área da seção tranversal;
B – largura da superfície do canal.
Canal circular
Q 2 g (θ C − senθ C )
3
= Eq. (97)
D5 θ
512 ⋅ sen C
2
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Canal trapezoidal
3
h
2
g 1 + m ⋅ C 3
Q
=
b ⋅ hC
5
Eq. (98)
b h b
1 + 2 m C
b
Canal triangular
1
2⋅Q2 5
hC = Eq. (99)
g⋅m
2
c) número de Froude
V2
Fr = Eq. (100)
g ⋅ hm
Estruturas hidráulicas permitem a passagem de uma seção para outra, sem perda de carga e
sem alterar as condições de montante de escoamento.
4.13.1. Aplicações
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4.13.2. Critérios para definir o nível d’água na transição a partir do nível d’água
à montante
1 2 x
Figura 3
⋅ (1 − Fr 2 ) +
dh dz
=0 Eq. (101)
dx dx
1 2
b1 b2
1 2 x
Figura 4
⋅ (1 − Fr 2 ) − Fr 2 ⋅ +
dh h db
=0 Eq. (102)
dx b dx
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Casos:
a) Ascensão:
dz
>0
dx
⋅ (1 − Fr 2 ) < 0
dh
dx
dh dh
<0 >0
dx dx
(1 − Fr ) > 0
2
(1 − Fr ) < 0
2
b) Contração:
⋅ (1 − Fr 2 ) < 0
dh
dx
dh dh
<0 >0
dx dx
(1 − Fr ) > 0
2
(1 − Fr ) < 0
2
c) Expansão:
⋅ (1 − Fr 2 ) > 0
dh
dx
dh dh
>0 <0
dx dx
(1 − Fr ) > 0
2
(1 − Fr ) < 0
2
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d) depressão:
dz
<0
dx
⋅ (1 − Fr 2 ) > 0
dh
dx
dh dh
>0 <0
dx dx
(1 − Fr ) > 0
2
(1 − Fr ) < 0
2
q2 E1 ≠ E 2
E =h+
2 gh 2
1 2
E1 E2
Figura 5
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h4
h3
Subcrítico
hc
h2
h1 Supercrítico
E1 E2 E
Figura 6
b) Expansão ou contração
q1 2
1 2
Figura 7
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h
q2
q1
h4
h3
Subcrítico
hc
h2
h1 Supercrítico
E1=E2 E
Figura 8
∆Z max = E1 − Ec
∆b max = q1 − q max
4.14.1. Revisão
QV Qm QP
FV = Fm = FP =
A A A
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4.14.2. Métodos
• Direto volumétrico
• Direto gravimétrico (mede peso)
• Vertedores
• Flutuador
• Molinete
• Outros (pitot, soluções químicas, etc.)
4.14.3. Direto
Figura 9
4.14.4. Vertedores
4.14.4.1. Conceito
4.14.4.2. Partes
H
soleira (crista)
P corpo parede
B
Figura 10
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4.14.4.3. Classificação
• Retangular
• Trapezoidal
• Triangular
• Semi-circular
• Outras.
H e
H
Figura 11
2
• Delgada: quando espessura (e) e < H
3
2
• Espessa: e ≥ H
3
4.15.1. Conceito
∂v
=0
∂x
∂v
=0
∂t
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4.15.2. Importância
Função → confronto hN x hC
Regiões de ocorrência
a) classe M
NN 1
NC 2
3
I0 < IC
Figura 12
b) classe S
NC 1
NN 2
3
I0 > IC
Figura 13
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c) classe C
NN = NC 1
3
I0 = IC
Figura 14
d) classe H e A
NC 2
3
Figura 15
4.16.1. Métodos
Iw
Io
∆Z
1 PR 2
Figura 16
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Hipóteses:
• ∆x → curto
• distribuição hidrostática
• escoamento permanente
RPV
V1 ≠ V2 I0 ≠ I E ∆H = tgφ ⋅ ∆x
h1 ≠ h2 ∆H = ? ∆H = I E ⋅ ∆x
φ ≠θ ∆H ∆Z = I 0 ⋅ ∆x
tgφ =
∆x
Bernoulli 1 e 2:
V12 V2
h1 + + Z1 = h2 + 2 + Z 2
2g 2g
V12 V2
h1 + + ∆Z = h2 + 2 + ∆H
2g 2g
E1 + ∆Z = E2 + ∆H
E1 + I 0 ⋅ ∆x = E2 + I E ⋅ ∆x
E1 − E2 = ∆x(I E − I 0 )
E1 − E2
∆x = Eq. (103)
I E − I0
1 12
Q= ⋅ A ⋅ Rh 2 3 ⋅ I E Eq. (92)
n
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MBVA
MBVR
Figura 17
4.17.2. Importância
• Dissipador de energia;
• Mistura rápida;
• Aeração (saneamento e piscicultura)
o Forte (>10)
Equações
Q =V ⋅ A Eq. (18)
∑ Fx = ρ ⋅ Q ⋅ (V 2 − V1 ) Eq. (45)
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Hipóteses:
o Distribuição hidrostática
o Escoamento permanente
o Atrito e peso = zero
V2
E =h+ Eq. (104)
2g
I = M = γ ⋅ h ⋅ A + ρ ⋅ Q ⋅V Eq. (105)
em que:
I – impulso;
γ – peso específico;
h – altura do centro de gravidade;
A – área;
ρ – massa específica
Q – vazão;
V – velocidade.
h1 =
h2
2
( )
⋅ 1 + 8 Fr22 − 1 Eq. (106)
h2 =
h1
2
( )
⋅ 1 + 8 Fr12 − 1 Eq. (107)
hm = h2 − h1 Eq. (108)
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(h2 − h1 )3
∆E = Eq. (110)
(4h1 ⋅ h2 )
ρ ⋅ Q ⋅ ∆E
N= Eq. (111)
75
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