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Agora, só entre nós: quem não quer saber sobre o seu passado?
Seja por mera curiosidade, o que não invalida nada; por necessidade
de curar algum mal de origem remota, o que é urgente; ou para
aperfeiçoamento pessoal, o que é, afinal, o nosso objetivo no planetinha
azul. Conhecer-se melhor é uma virtude, não é perigoso e nem merece
castigo!
DEPOIMENTO DO STIL
Eu estava para completar meus 18 anos, quando uma amiga de minha mãe, a
doutora Helena Paes de Oliveira, nos convidou para uma sessão de materialização.
Mamãe estava bastante preocupada com a aproximação do meu aniversário, mas
escondia os seus temores. Ela tinha a esperança de pedir à entidade materializada
(Catherine de Laborieux) para que eu não morresse antes dos 18 anos, como já
acontecera três vezes. No entanto, eu sentia que era essa a sua intenção, e a
tranqüilizei, afirmando que nessa vida seria diferente... pois eu me lembrava de uma
passagem em Estrasburgo (Alsácia), outra na França e uma terceira (esta com todos
os detalhes) em Charlotteville, Virgínia (USA), sempre o mesmo final: desencarne aos
17.
A terceira foi fácil verificar através de um software, onde toda a minha família
está incluída (depois do meu nome, Daniel Davies, vem uma interrogação; o
recenseamento só aconteceu depois da minha passagem). No entanto, foi a
encarnação entre essa e a atual a que mais me preocupava, pois só tive acesso a ela
quando um dos protagonistas (e ele tinha apenas oito anos!) me reconheceu e me
chamou pelo nome... em russo. Para efeito do artigo, tenho de me referir também à
minha primeira passagem na Terra, onde cheguei com um belo pontapé no traseiro.
Eu fui um “exilado de Capela”. Dessa encarnação eu me lembro de um enorme
continente, que ia de polo a polo e de uma larga extensão de terra calcinada. O que
teria acontecido por lá? Ainda que eu me esforce, este mistério persiste.
DEPOIMENTO DO LÁZARO
Eu, por minha vez, evito lembrar de minhas vidas passadas. Na minha opinião,
a gente está aqui é para viver esta vida e seguir em frente, a não ser que algum
trauma nos obrigue a buscar recordações antigas. Se o Astral nos priva das
lembranças, normalmente, é por alguma razão muito forte! No entanto... eu me chamo
Lázaro por força do destino!
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