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Marketing de Varejo
~
& Promocao
, de Vendas
Produto
de
Gerência
Britto
Rodolpho
Prof.
Prof. Rodolpho Britto
www.cliqueapostilas.com.br
SUMÁ
SUMÁRIO
5.Mix de Produtos.......................................................... 20
6.Gestão de Estoques..................................................... 27
7.Visual Merchandising.................................................. 36
8.Promoção de Vendas.................................................. 68
13.Exercícios.................................................................128
Abastecimento Alimentar
Com a rápida urbanização do país e a entrada de milhares de imigrantes, o
maior problema do varejo brasileiro do início do século era o abastecimento
alimentar.
A falta de mercados e da mínima infra-estrutura para escoamento da
produção agrícola do interior levava à revolta contra os obsoletos varejistas
de alimentos.
A situação se agravou com a Primeira Guerra Mundial a com a escassez de
gêneros alimentícios importados.
Anos sessenta:
COFAP substituída pela Superintendência Nacional do
Abastecimento (SUNAB), Cia Brasileira de Alimentos(COBAL)
e Cia Brasileira Armazenagem (CIBRAZEM).
Anos setenta:
O Estado diretamente na comercialização com as CEASAs (entrepostos) e, no
varejo, com a Rede SOMAR.
Anos noventa:
O Brasil conviveu com a intervenção pública no
comércio de alimentos , quando foram eliminados os tabelamentos de preços
a as cotas de venda.
As Inovações
O Mappin foi extremamente inovador para o varejo brasileiro.
Já na década de vinte, se popularizou entre os paulistanos vendendo por
catálogo e realizando liquidações,com ampla
publicidade em jornais.
Varejista = Intermediário
Informações
de Marketing: Prestar informação aos fabricantes sobre
condições de mercado, incluindo volume
de vendas, tendências de moda e condições
de preço.
CANAIS DE DISTRIBUIÇ
DISTRIBUIÇÃO NO VAREJO
Níveis de Canais:
§ fabricante - varejo - público final;
§ fabricante - atacado - varejo - público final;
§ fabricante - empresa distribuidora - atacado - varejo
- público final.
Canal de atacado:
No atacado, a compra é efetuada do fabricante em grandes
quantidades, são formados grandes estoques e a revenda é feita,
em sua maioria, para o varejo.
CANAIS DE DISTRIBUIÇ
DISTRIBUIÇÃO
v Distribuição fisica :
São considerados: transporte, armazenagem e distribuição,
enfim, é a parte logística que envolve o produto.
v Canais de distribuição:
Na determinação do canal consideram -se os caminhos que os
produtos devem seguir até chegar ao consumidor.
Produto:
Principal influenciador da estratégia do canal de distribuição.
Intermediários :
Se um fabricante de produtos tecnologicamente complexo,
constatar que no seu ramo de atuação existem
distribuidores independentes, com os requisitos necessários
pare a venda, ele poderá optar pela distribuição através
desses intermediários.
Muitas vezes, porém, os fabricantes, pela ausência de
distribuidores especializados em sua área de atuação ,
deixam de distribuir certos produtos mais complexos através
de intermediários, preferindo fazer diretamente.
Mercado :
Um mercado concentrado pode determinar uma estratégia
de vendas direta, devido à facilidade de contactar os
consumidores próximos.
Um mercado onde os consumidores estão muito espalhados
pode determinar uma estratégia de canal mais longo.
Mudanças de hábitos de compra também são
consideráveis determinantes para a decisão de canal.
Ex: Alguns produtos que eram vendidos sòmente em
farmácias , como analgésicos, anti-ácidos e esparadrapo,
hoje podem ser encontrados em supermercados.
PÚBLICO - ALVO
PRODUTO
PREÇO
PONTO
PROMOÇÃO
APRESENTAÇÃO
PESSOAL
Nos varejistas mais automatizados ou nos que trabalham com venda
por auto-serviço, há sempre a necessidade de adequar o perfil de seus
funcionários e o nível de atendimento oferecido às expectativas do
público-alvo.
Como envolve relacionamento humano e conscientização individual,
talvez seja o componente do marketing mix mais difícil de ser otimizado
gastando-se mais energia e dedicação.
Auto-serviço
É o sistema no qual o consumidor pega e leva a mercadoria.
Seleção assistida
É o sistema no qual o consumidor faz a seleção dos produtos que quer
adquirir, auxiliado por um vendedor.
Lojas de Conveniência
Venda de alimentos e artigos de primeira
necessidade;
Margens mais elevadas; Auto-serviço;
Linha de produtos extremamente reduzida (uma ou 7 Eleven,
duas marcas de cada item);
Pequena área de fast - food; Select
Objetiva atender à necessidade de conveniência do
cliente: de tempo (abertas 24 horas), de lugar
(acesso fácil);
Seus preços são mais elevados;
Localizadas em vizinhanças de grande circulação, em
pequenas instalações, com um máximo de 250 m2
A maioria em postos de gasolina.
Lojas de Descontos
Também conhecidas como lojas de variedades.Venda
de artigos de baixo preço: alimentos, vestuário, Lojas
CD,DVD, etc. Americanas
Baixa margem e alta rotatividade do estoque;
auto - serviço;
Pouca imobilização em instalações e decoração;
Muita propaganda chamando a atenção para as
ofertas.
Localizadas em áreas de grande afluxo de pedestres
ou em shopping centers .
Outlet Stores
Grandes depósitos localizados em áreas distantes dos Vila Romana
centros, mas de fácil acesso;
Venda direta ao consumidor de artigos especiais de
fabricantes ou linhas desenvolvidas com esse
propósito.
Closeout Stores
Venda de artigos para o lar, presentes e brinquedos, Dollar Days
por preço comum a todos os itens.
Muitas redes trabalham com preços de apenas R$ 1,99
por item.
Auto - serviço.
Lojas Independentes
De apenas um estabelecimento, constituem a grande
maioria do comércio varejista.
Caracterizam-se pela simplicidade administrativa e
freqüentemente pelo atendimento personalizado aos
clientes, devido ao contato direto entre proprietários
ou gerentes, com os consumidores.
São geralmente especializadas , como as de artigos
para presentes , butiques, armarinhos , floriculturas,
etc.
Vendas Domiciliares
Atendem público que buscam bens especializados ou Avon,
aqueles que vivem distantes dos grandes centros, não
têm tempo ou não gostam de fazer compras. Natura,
As vendas podem ser por reuniões, catálogo, Amway,
telemarketing ou televendas.
Trabalham com altas margens e acordos com
fabricantes.
MIX DE PRODUTOS
Exemplo:
Uma padaria possui em seu mix de produtos desde pão, leite e
cafezinho, até doces, cigarros, pilhas, velas, baralho, e outras
pequenas utilidades domésticas.
Classifica-se como :
Sortimento :
Conjunto de todas as linhas e itens de produto, colocados à venda pelo
varejista.
Variedade:
Número de linhas de produtos com os quais a empresa trabalha.
Profundidade :
Número de itens de cada linha de produtos. (inclui produtos e marcas)
Supermercado x Hipermercado
“ Sortimento de produtos ”
Gestão de Estoques
A gestão de estoques no varejo está intrinsecamente
relacionada com as vendas.
Gestão de Estoques
Gestão de Estoques
v Quando pedir ?
v O que pedir ?
v Quanto pedir ?
v Como guardar?
Quando pedir ?
Para saber quando a empresa deve solicitar mais mercadorias.
alguns varejistas adotam simplesmente a prática de "olhar as
prateleiras" e, a partir da momento em que encontram alguns espaços
vazios, decidem a hora comprar mais produtos para a recomposição de
seus estoques.
Gestão de Estoques
Por exemplo:
Gestão de Estoques
Quanto pedir ?
Importante definir previamente a expectativa de vendas para o
próximo período. A previsão norteará todo o processo de compras
e estoque.
Exemplo:
Suponha que uma empresa use 1.600 unidades de um item, seu
custo de pedir seja R$ 50,00 por pedido e seu custo de manter
seja R$1,00 por unidade ao ano.
Gestão de Estoques
Como guardar ?
A guarda de mercadorias abrange o manuseio, estocagem e
manutenção dos produtos , desde o recebimento do fornecedor até a
entrega aos consumidores.
Gestão de Estoques
Como guardar ?
Gestão de Estoques
Classificaç
lassificação ABC
• Classe A:
Grupo de itens mais importantes que devem ser trata
dos com atenção bem especial pela administração.
• Classe B:
Grupo de itens em situação intermediária entre as classes A e
C.
• Classe C:
Grupa de item menos importantes em relação aos demais
produtos.
Gestão de Estoques
Produtos "B" devem ser passíveis de estudo para que possam sair
dessa posição de intermediários, gerando melhores resultados,
utilizando-se ferramentas de marketing disponíveis.
Produtos classificados como "C" são passíveis de análise para a
possibilidade de substituição, uma vez que, volumosas em quantidade,
trazem poucos resultados à organização.
Assim, podem ser colocadas novas mercadorias na linha de produtos
em substituição aos produtos "C“ , visando incrementar os resultados
do negócio.
MERCHANDISING
Conjunto de prestação de serviços e de atividades no
ponto-de-venda feito para o consumidor e desenvolvido
pela indústria e comércio com o objetivo de explorar o
impulso de compra e acelerar a rotatividade de um
produto.
VISUAL MERCHANDISING
É parte integrante do Merchandising.
Consiste na arte de dramatizar a aprentação da mercadoria
em uma loja para estimular e encorajar o interesse do
consumidor.
ATMOSFERA DE COMPRA
LAYOUT
Tipos de Layout
SUB-PLANOS DE LAYOUT :
SIMPLES OU RETO
TRILHA
SUB-PLANOS DE LAYOUT :
2.3.Plano diagonal
Estabelece áreas de interesse, podendo ser utilizado para criar
zonas e departamentos.
DIAGONAL
CURVO
SUB-PLANOS DE LAYOUT :
VARIADO
GEOMÉTRICO
Iluminação
A iluminaç
iluminação pode ser:
q Difusa, incidente (direcional) ou combinada;
q Fluorescente ou incandescente.
CORES
SOM
AROMA
Exemplos:
§ Cheiro de pipoca na gôndola de pipoca;
§ Cheiro de bacon perto dos salgadinhos do mesmo
sabor,
§ Perfume de flores perto de alguma água sanitária
floral.
VITRINES
I) Função da Vitrine
Cada ver mais deixam de lado a pretensão de expor, sozinhas,
todos os produtos disponíveis
VITRINES
Gôndolas
São as estantes retangulares de dois lados com painéis e
prateleiras e duas pontas (cabeceiras de gôndolas), que
possibilitam a exposição modular no sistema de cremalheiras.
Araras
Equipamentos específicos para exposição de confecção.
Show - cases
Vitrines internas utilizadas para a exposição de mercadorias
que merecem destaque e / ou que necessitam de orientação
de um vendedor.
Show - tables
Mesas utilizadas para dar ênfase a um agrupamento de
mercadorias ou em caráter promocional , criando-se espaço
diferenciado.
Platforms / Pedestals
Bases ou pedestais como pontos de displays ou para a exposição
de mercadorias (nenhuma mercadoria deve ser apresentada
diretamente no piso da loja) .
Prateleiras
As prateleiras devem ser planejadas conforme a linha de produtos.
Devem prever embalagens maiores e menores, para produtos que
tem “fachada” (embalagens rígidas com frente visível).Ser feitas
com material resistente e sempre com sistema de cremalheiras
móveis, isto é, que permitem a mudança de altura e largura na
mesma hora.
Estruturas tubulares
Utilizadas como base para exposições complementadas por
chapas de vidro ou fórmica, ou como elementos visuais de parede
ou pontos de displays.
Balcão Vitrine
Balcão com vitrines internas utilizadas para a exposição de
mercadorias que merecem destaque e / ou que necessitam de
orientação de um vendedor, não possuindo vidro na parte superior,
possibilitando espaço para máquina registradora e outros equipamentos
ou expositores.
Vascas
Mesas-ilhas normalmente utilizadas para a exposição de frutas, legumes
e cereais, ou de artigos a granel.
Paletes
São plataformas ou estrados, sobre os quais se empilha carga,
especialmente construidos para transporte por empilhadeiras.
São utilizados nos casos de produtos de alto giro, em promoção ou para
dar aquela aparência de grande quantidade
Balcões frigoríficos
Balcões que acondicionam alimentos na temperatura ideal.
Podem ser verticais e/ou horizontais, abertos ou fechados.
Balcões de volumes
São divididos internamente em várias células, tipo colméia, devendo cada
uma ser numerada para a utilização como guarda-volumes.
Balcões de pacotes
Interiormente, devem ter subdivisões para bobinas de papel, gavetas ou
prateleiras, para complementos de pacotes e armazenamento de
embalagens.
Balcão - caixa e checkouts
Balcão para pagamento das mercadorias; possui um espaço próprio para
colocação da máquina registradora; suporta também equipamentos de
leitura ótica. No caso dos checkouts, existe uma dimensão maior para a
passagem da mercadoria.
TÉCNICAS DE EXIBIÇÃO
Comunicaç
Comunicação
A comunicação visual de uma
loja inclui: letreiros indicativos,
placas decorativas, cartazes
com fotos de produtos,
pôsteres com fotos de pessoas
(perfil dos consumidores), efeitos teatrais fixos (decoração
de fundo), decorações sazonais (balões, coelhos de
páscoa, papai noel, namorados), identidade visual da loja
etc.
Para o consumidor:
ü facilita a compra;
ü economiza tempo;
ü Lembra necessidades.
Para o varejista:
ü cria fidelidade à loja;
ü atrai novos consumidores;
ü aumenta sua lucratividade;
ü valoriza o espaço de sua loja.
Para o fornecedor:
ü aumenta a rotatividade dos produtos;
ü cria fidelidade ao produto e à marca;
ü bloqueia as atividades da concorrência.
TÉCNICAS DE EXIBIÇÃO
Disposiç
Disposição de Produtos
Todo o plano para colocação de
mercadorias pela loja e pelas
prateleiras precisa se fixar em
quatro objetivos:
1.Separação:
Todos os itens devem ser separados por categorias conforme
arrumação ou conforme o consumidor os procura. Podemos
separar as mercadorias:por sexo, por tamanho, por cor, por
preço ou por estilo.
2.Visibilidade:
A mercadoria precisa estar visível a pelo menos três metros de
distância.
Quando o produto for pequeno, agrupe mais frentes dele para
que possa ser visto.
Produtos mal expostos ou com visibilidade prejudicada não
vendem.
Quando algum produto apresenta giro abaixo do normal,
mude-o de lugar.
Acesso difícil é sinônimo de pouca visibilidade.
TÉCNICAS DE EXIBIÇÃO
Disposiç
Disposição de Produtos
3. Acessibilidade:
O acesso aos produtos, principalmente em lojas de auto-
serviço, é imprescindível.
Produto em local baixo demais ou alto demais desestimula o
cliente a
comprar para não ter que procurar por ajuda.
4.Disponibilidade:
A falta de produtos expostos ou disponibilidade de só alguns
tamanhos frustra o consumidor profundamente.
Não existe nada pior do que pedir um item exposto na vitrine,
que não está disponível, ou degustar um produto em
promoção que, infelizmente, "acabou".
TÉCNICAS DE EXIBIÇÃO
Áreas Negativas:
As partes negativas dentro de
um supermercado ou loja são
onde a visão de um produto é
mais prejudicada.
v na entrada da loja;
v na saída da loja;
v no início das gôndolas (primeiros 40 cm);
v no final das gôndolas (últimos 40 cm);
v nos locais atrás de balcões promocionais;
v nos corredores apertados;
v nas arrumações atrás de colunas ou perto de portas
de acesso;
v atrás de pilhas ou ilhas altas;
v abaixo de 50 cm do chão;
v acima de 1,80 cm do chão;
v perto do estacionamento dos carrinhos;
v nas áreas fora do fluxo normal dos corredores.
TÉCNICAS DE EXIBIÇÃO
Áreas Positivas:
Estas áreas são as que têm
melhor visibilidade:
v pontas de gôndola;
v ilhas baixas;
v corredores largos;
TÉCNICAS DE EXIBIÇÃO
Ponto Normal
É o local onde o produto é
colocado normalmente e onde o
consumidor está acostumado a
encontrá-lo,junto à categoria à
qual o produto pertence.
Localizaç
Localização junto ou longe da categoria
As exposições devem ser feitas em ambos os lugares,
ponto normal e ponto extra.
Duraç
Duração de exposiç
exposição em ponto extra
Um ponto extra não deve ser deixado na mesma posição e
com os mesmos cartazes por mais de 30 dias. As vendas
de um ponto extra começam a diminuir duas semanas
depois de montado.
Ponta de gôndola
As gôndolas do supermercado são dispostas paralelamente ao
fluxo das pessoas . A ponta de gôndola é o primeiro ponto a ser
visto pelo público, podendo ser vista por ângulos diferentes (180°),
sendo os locais preferidos para promoções e lançamentos de
produtos. As pontas de gôndolas próximas ao check-out (caixa do
supermercado onde é feito o pagamento) tem por objetivo influir no
último momento numa decisão impulsiva de compra.
Pilha
É constituída por produtos empilhados e apoiados em colunas, paredes
ou cantos do ponto-de-venda. Oferece as mesmas vantagens da ilha,
porém com menos ângulos de visualização, dependendo do local em
que o produto é exposto.
Túnel
Consiste em estruturas em forma de túnel repletas de produtos
expostos nas laterais e no teto. Como o túnel exige a montagem de
uma estrutura especial e também de muito espaço, é usado somente
em épocas festivas como Carnaval, Festas Juninas, Páscoa e Natal
para exibir produtos característicos da época.
Cestas
As cestas de ofertas se prestam muito para liquidações, "queimas" de
saldos de estoques ou ofertas especiais, podendo abrigar produtos
sem estrutura rígida (que não podem ser empilhados), como
confecções de pequeno volume.
TÉCNICAS DE EXIBIÇÃO
Agrupamento:
Devem - se agrupar produtos
por categoria ou segmento
(como o consumido procura).
Vários produtos de uma mesma
marca podem estar juntos,
desde que sejam afins.
Ex: As cafeteiras da Arno
podem estar juntas, pois são
todas cafeteiras.
Associaç
Associação
Os corredores e gôndolas têm seu layout composto por
produtos correlatos que têm usos concomitantes ou
relacionados.
Exemplo: Calças perto dos cintos, molhos perto das
massas, xampu perto dos sabonetes etc.
“ Quem compra um terno pode precisar de uma camisa ou
de uma gravata, se exposto junto, criará mais
possibilidades de impulso e desejo de compra.”
TÉCNICAS DE EXIBIÇÃO
Impulsores:
Quando temos um produto
impulsor (top de linha), este
deve ficar posicionado de forma
a puxar as vendas dos outros
menos importantes.
Volume
O volume deve estar compatível com a rotação da
mercadoria nas prateleiras.Quando gira muito, devemos
ter a previsão da quantidade de mercadoria vendida da
prateleira por hora, para evitar sua falta,durante o dia .
TÉCNICAS DE EXIBIÇÃO
Arrumaç
Arrumação de Gôndula:
Gôndula:
Todo o sistema de prateleira
deve ser móvel, isto é, com
cremalheiras que permitem
mover para cima ou para baixo
qualquer prateleira, conforme o
tamanho da caixa do produto.
TÉCNICAS DE EXIBIÇÃO
Verticalizaç
Verticalização:
ão:
A melhor arrumação é a feita no
sentido vertical, quando o mesmo
produto ocupa todas as prateleiras
de cima a baixo, com frentes
equivalentes. Gera maior impacto e
clareza visual para quem escolhe
os produtos e facilita sua pega.
Horizontalizaç
Horizontalização
Pouco usado pois confunde visualmente. São formadas
linhas longas do mesmo produto em uma prateleira.
Em blocos
Misturam - se os tipos de produto sem respeitar uma linha
vertical.É de visualização difícil, complicando a escolha, mas
é muitas vezes o único recurso para a falta de lugar nas
prateleiras. Eles são colocados lado a
lado, formando pequenos blocos.
Fileiras compactas e cheias, inibem um pouco o público. A
retirada de algumas unidades da pilha é uma técnica usada
para dar a impressão que alguém já comprou.
Rodí
Rodízio
É a técnica de expor na frente da prateleira o produto de
fabricação com data mais antiga e atrás o de fabricação
mais recente - PEPS (Primeiro que Entra, Primeiro que Sai).
Na arrumação dos estoques, deve-se seguir o mesmo.
Limpeza
Todos os produtos devem apresentar aspecto que transmita
ao consumidor certeza de sua qualidade.
Prof. Rodolpho Britto 62
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COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR
NO PONTO-DE-VENDA
“ Estudo – Supermercados”
COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR
NO PONTO-DE-VENDA
“ Estudo - Supermercados “
COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR
NO PONTO-DE-VENDA
Perí
Período
O período do dia mais utilizado para fazer compras é o da
tarde, com 56%, ficando a manhã com 28% e a noite com
16%.
O sábado é o dia de maior tráfego nas lojas, seguindo -se a
quarta - feira (quando existem promoções) e o domingo.
Percurso e Duraç
Duração
Foi detectado que 74% das consumidoras passam por quase
todos os corredores do supermercado durante seu roteiro de
compras. Há apenas uma menor incidência de percurso nas
áreas de bazar dos hipermercados, que são
grandes e nem sempre estão nos planos de compra.
Nossos consumidores levam em média uma hora e 30
minutos para fazer uma compra mensal e uma hora para
fazer uma compra semanal. Para passar pelos caixas, levam
mais 10 minutos (em média).
COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR
NO PONTO-DE-VENDA
COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR
NO PONTO-DE-VENDA
Intenção de Compra
Freqü
Freqüência por sexo
ü Super e Hipermercados: 85% mulheres / 15% homens
ü Mercadinhos: 53% mulheres / 47% homens
ü Lojas de Conveniência :30% mulheres / 70% homens
ü Padarias :41% mulheres / 59% homens
PROMOÇÃO DE VENDAS
& MERCHANDISING
MERCHANDISING - Definição
“Merchandising
É uma derivação da palavra inglesa merchandise, que
podemos traduzir como operação com mercadorias".
MERCHANDISING ELETRÔNICO
Objetivos Especí
Específicos
ü Difundir o uso do produto, fortalecendo a sua
imagem no mercado;
ü Explorar o testemunhal e a associação do ator e
apresentador com o produto;
ü Introduzir o uso do produto no cotidiano das
pessoas;
ü Ampliar a divulgação e o número de impactos no público,
fortalecendo a lembrança da marca.
PROMOÇ
PROMOÇÃO DE VENDAS
& MERCHANDISING
Diferenças
PROMOÇÃO
ASPECTOS PROPAGANDA
DE VENDAS
Duração Curta Longa
Público / tamanho Reduzido Extenso
Público / localização Concentrado Disperso
Custo absoluto Baixo Alto
Custo relativo Alto Baixo
PÚBLICO INTERNO
Representantes:
Pessoas físicas e jurídicas que, não sendo funcionários
da empresa, atuam na venda de produtos que ela
produz mediante contrato de exclusividade.
Representam a empresa na atividade de vendas.
PÚBLICO EXTERNO
Intermediário
Pessoa física ou jurídica cuja atuação no processo de
comercialização se situa entre o produtor e o comprador
final.
§ Em regime de exclusividade de marca e de
produto/serviço:
Concessionários, revendedores autorizados,
distribuidores e empresas que atuam pelo processo de
franchising.
§ Sem obrigação de comercializar bens em caráter de
exclusividade de marca (Intermediários multimarca ):
Comerciantes, lojistas, atacadistas, varejistas,
revendedores...
Intermediário : inclui as pessoas que têm a função
de atendimento e/ ou vendas para o público final:
Balconistas, atendentes, vendedores, frentistas,
promotores
Público final
Pessoa física e jurídica que compra ou decide a compra.
Consumidor
Pessoas que adquirem bens para seu próprio uso e consumo.
Comprador empresarial
Pessoas responsáveis pela compra de bens necessários para
produzir outros
Prof. Rodolpho bens - de consumo, de produção ou de capital
Britto 75
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Material institucional
Sua função é divulgar a imagem favorável da empresa e, por
conseqüência, dos seus produtos ou dos serviços que presta.
Com a intenção de transmitir segurança ao comprador, os materiais
institucionais procuram expor um panorama abrangente dos
pontos fortes da empresa. A maioria contém os seguintes itens:
Histórico
Origem da empresa, marcos importantes (pioneirismo, inovações,
atuação), associações com outras empresas, aspectos que
demonstrem a importância da empresa, sua tradição e
confiabilidade no campo em que atua.
Linha de produtos/serviços.
Apresentação de uma ou mais linhas de produção. Visa informar
aos compradores a amplitude de bens que ela oferece ao
mercado.
Instalações.
Apresentação por meio de fotos, desenhos e maquetes das
instalações e de seus equipamentos com o objetivo de transmitir ao
público uma visão do potencial da empresa.
Material institucional
Tecnologia.
Um dos aspectos de crescente importância para a imagem de marca
dos bens é a tecnologia utilizada na sua fabricação.
Controle de qualidade
Demonstra a atenção dedicada à qualidade dos produtos.
Exportação
Se exporta é porque seu produto é reconhecido em outros países.
Assistência técnica
Demostrar os recursos de que dispõe para manter os produtos
vendidos em pleno funcionamento.
Destacar a preocupação da empresa em estar ao lado do cliente
após a venda.
Relações humanas
Expor sua preocupação com os funcionários apresentando as
atividades esportivas, sociais, culturais, o que é realizado em termos
de saúde e educação (consultórios médicos, creches, etc.). A
empresa deve desenhar o perfil humano de sua atuação.
Aspectos ecológicos
Se os produtos podem ser nocivos ao homem e à natureza expor os
cuidados tomados para evitar problemas de saúde e ecológicos.
Material institucional
Importante !
Material promocional
Material promocional
Catálogo
Cabe ao catálogo divulgar informações técnicas do bem, como
dimensões, peso, volume, potência e capacidade; quando se
trata de serviço, deve ser exposto no que ele consiste e o que
ele oferece.
A linguagem é informativa, evita os adjetivos e contém a
terminologia técnica utilizada pelo setor ao qual se destina. A
intenção é mais de orientar do que de persuadir.
Indispensáveis ao trabalho dos revendedores, deve informá - los
sobre as características de cada produto oferecido, para que
selecionem quais são indispensáveis para o seu
ponto-de-venda.
Um bom catálogo possui : texto sucinto, linguagem técnica e
riqueza de informações e ilustrações que permitam acentuar as
vantagens oferecidas.
Manual de venda
Destinado, exclusivamente, para a equipe de vendas.
Contém informações que auxiliam o vendedor, fornecendo-lhe
subsídios para sua argumentação.
Constam os pontos positivos do produto, benefícios,
comparação com concorrentes, soluções para minimizar os
pontos fracos .
Convenções de vendas
São eventos mais abrangentes e complexos, realizados
com objetivos específicos (lançamento ou relançamento
de produtos , definição das metas de vendas, novas
estratégias de marketing etc.).
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Critérios de premiação
Dinheiro:
Vantagens de se premiar em dinheiro:
§ É o prêmio preferido;
§ O vencedor pode utilizá-lo para o que bem entender,
§ A entrega do prêmio é uma operação simples;
Critérios de premiação
q Produtos:
Aspectos positivos:
Critérios de premiação
q Viagem:
Vantagens:
§ É um prêmio diferente que foge do dia-a-dia das pessoas;
§ Permanece durante muito tempo na memória dos
ganhadores e é motivo de conversas, exibição de fotos...
§ Quando o prêmio inclui um grupo de vendedores, a
viagem proporciona maior integração entre os
componentes da força de vendas.
O inconveniente da viagem-prêmio é que, em função dos
custos, as metas de vendas devem ser ambiciosas.
Outro problema é desestimular os que não têm condições
de alcançar as metas , por mais que se esforcem.
Enquanto o prêmio em dinheiro ou produto cria
vários níveis de premiação, a viagem é indivisível.
q Cartão de crédito
Os vencedores recebem cartão de crédito com valores
predefinidos em função do valor de prémio a que têm
direito. O cartão de crédito facilita o processo de
premiação e, ao mesmo tempo, amplia a liberdade de
escolha dos vencedores.
q Previdência privada
As cotas de previdência privada, por serem pagas
mensalmente, prolongam o efeito da campanha e, além
disso, por se constituir despesa operacional, diminuem o
imposto de renda da empresa.
Empresas estão utilizando sistemas mistos de premiação
(produtos, viagens e cartão de crédito, por exemplo), o que dá
maior flexibilidade ao processo de premiação em função das
características da equipe de vendas e do produto que é vendido.
IMPORTANTE !
Motivação:
É importante para o êxito dos programas manter os
participantes interessados na disputa durante todo o
programa.
A a empresa deve enviar aos participantes , cartas , boletins
ou notícias, informando o andamento da campanha: metas,
colocação dos participantes e outras informações que
mantenham a motivação dos participantes .
É também importante a participação da família para
incentivar o vendedor a alcançar a meta escolhida.
Custo:
O principal motivo do crescimento dos programas de
incentivo é o seu auto - financiamento, que representa,
quando bem feito, custo zero para a empresa, em
decorrência dos resultados obtidos que compensam o custo
do programa.
Prof. Rodolpho Britto 90
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PROMOTORES DE VENDAS
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
ATIVIDADES PROMOCIONAIS
q Vantagens financeiras
Proporcionam um ganho adicional:
ü Descontos;
ü Ampliação do prazo de pagamento;
ü Bonificação em produtos e serviços
q Materiais de merchandising
Para destacar o produto, serviço ou uma promoção no
ponto - de - venda são utilizados diversos materiais de
merchandising fornecidos pelo fabricante ao intermediário
(cartazes, displays, bandeirolas etc..)
q Concursos
Como a compra é feita por pessoa jurídica, o prêmio é dado
ao dono da empresa (diretor, gerente etc.).
É comum que a pessoa receba os prêmios (principalmente
se forem produtos de consumo) e os transfira aos seus
colaboradores, balconistas e vendedores, ampliando a
cadeia de motivação.
q Brindes
São oferecidos aos intermediários para serem distribuídos a seus
clientes.
São objetos simples e baratos (canetas, chaveiros, bonés, camisetas
etc.) para serem dados ao público, em grandes quantidades.
O brinde oferece duas vantagens: agrada
quem recebe e recorda a marca.
q Campanha de Comunicação
O Produtor, ao fazer uma campanha, espera que o Intermediário
prepare-se para atender a crescente demanda provocada pela
campanha, quer adquirindo maiores quantidades, quer dando realce
ao produto no ponto - de - venda.
O Produtor deve informar, previamente, à sua rede de revendedores
sobre quando, como e onde será realizada a campanha,sendo pela:
- Apresentação para o intermediário em reuniões ou
convenções.
- Entrega de material informativo “ broadside “ , que é passado aos
intermediários pela força de venda (que aproveita a ocasião para
incrementar as vendas) ou por mala - direta .
Broadside
É um material , geralmente impresso , que contém
informações rápidas claras sobre o produto e detalhes
sobre a campanha.
q Campanha Cooperativa
Esforço conjunto da empresa e dos revendedores autorizados. A
campanha de comunicação da empresa visa divulgar o produto e a
cooperativa busca, adicionalmente, divulgar o ponto- de - venda. A
primeira procura criar a preferência pela marca enquanto a segunda
informa onde encontrá - la.
Vantagens:
. Multiplica - se o potencial de comunicação do bem.
. Transmite mensagens de forma padronizada.
. Canaliza o tráfego do público para o ponto - de - venda do
intermediário.
. Associa a imagem do fabricante à do revendedor.
q Concursos
Quantitativos: São os que se baseiam na quantidade de unidades
vendidas para o público final.
Os prêmios oferecidos são em função das metas a serem
alcançadas. A medida da premiação são pontos obtidos pelos
participantes em função das unidades vendidas.
Exemplo: 500 pontos, uma bicicleta.
Comprador fantasma
Também conhecida como falso comprador ou comprador misterioso.
Consiste na visita, aos pontos-de-venda, de uma pessoa que se
comporta como um cliente real que está indeciso em relação à marca
que deve comprar.
Caso o balconista ofereça a marca do patrocinador da promoção, o
falso comprador se identifica e dá, no ato, o prêmio ou vale-prêmio.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
q Cuponagem
É um tipo de desconto direto concedido através de um
comprovante que serve de cupom (uma espécie de
vale-desconto) e que assegura ao comprador pagar menos
pelo bem adquirido.
Técnica de desconto muito pouco explorada no Brasil , é
muito comum nos Estados Unidos, onde cerca de 300
bilhões de cupons são distribuídos anualmente com retorno
comprovado em torno de 5%, ou seja, por volta de 15
bilhões desses cupons são usados pelos consumidores para
obter o desconto.
Os cupons podem ser entregues aos consumidores por:
ü Via mala-direta com listagem generalizada ou
dirigida (correio).
ü Encartados em jornais e revistas.
ü Na própria embalagem do produto.
q Brindes
O apelo do brinde está no fato de que todos gostam de ganhar
algo.
Agrega um conceito de maior valor ao produto, pela oferta de
um benefício adicional, normalmente outro produto que com
ele tem, ou não, afinidade.
O produto ofertado não precisa ser, obrigatoriamente,
fabricado pela empresa que está realizando a promoção.
Trata - se de um benefício financeiro extra, que se acresce à
aquisição do produto ou serviço.
Não exige divulgação ampla, pois a própria embalagem pode
estimular o comprador no ponto-de-venda.
q Brindes
q Brindes
v Compra subsidiada:
É o brinde, para cuja aquisição o consumidor precisa pagar
algum valor monetário para recebê-lo. Ou seja, para recebê-
lo, o consumidor deverá juntar determinada quantidade de
comprovantes de compras e mais algum valor em dinheiro.
Essa modalidade apresenta uma grande vantagem para a
empresa promotora da ação: os custos para realização da
promoção podem ser total ou parcialmente amortizados pela
receita gerada.
Esse tipo de ação somente terá sucesso se houver um brinde
que tenha forte apelo no público participante, caso contrário, o
efeito pode ser duplamente negativo, pois, além de não girar o
produto, a promoção pode acabar com um estoque de brindes
encalhados, o que significa um investimento desperdiçado.
Ex: Promoção Mamíferos da Parmalat
O brinde transformou-se em um objeto de desejo do
consumidor, que deveria apresentar 20 códigos de barras de
produtos Parmalat e pagar mais R$ 8,00 (para ganhar um dos
diversos modelos de bichinhos de pelúcia)
Ex: “Supercopos” da Cola - Cola
Concedidos/vendidos mais de 1,5 milhão de copos na cidade
de São Paulo num prazo inferior ao programado.
q Brindes
q Brindes
v Brindes especiais de preferência (Fidelização):
São bens ou benefícios concedidos pela empresa como
compensação pelo uso dos seus produtos e serviços (mais
adequados a estes).
Podem ser fornecidos automaticamente ou mediante alguma
mecânica, como pontos que vão sendo somados até atingir um
determinado número, quando o brinde é entregue, o qual pode
ser o próprio produto com características especiais ou outros
produtos interessantes.
Alguns serviços têm feito desse tipo de promoção o carro-
chefe de sua comunicação com excelentes resultados, tais
como: a American Airlines (pioneira) com o plano de
milhagem, copiado por outras companhias aéreas;
q Brindes
v Brinde sem vínculo de compra do bem.
A distribuição dos brindes é muito diversificada, podendo ser
entregue por vendedores, balconistas, promotores etc.
Ex: Canetas, chaveiros, camisetas e bonés.
Como problema podemos ter a grande quantidade
de brindes definida de maneira aleatória e, dependendo do
processo de distribuição, torna-se difícil selecionar o público
que o recebe.
q Concurso
Para ganhar o prêmio, o participante usa sua habilidade na
criação de uma frase ou de um slogan, no acerto de uma
resposta etc.
Se o objetivo é realçar a marca, o mais indicado é propor a
criação de uma frase ou slogan em que deve constar a marca
do produto ou serviço.
Se é enfatizar determinado atributo do bem, o melhor caminho
é propor perguntas cuja resposta realcem essa vantagem.
O concurso oferece ao patrocinador o benefício de fazer com
que os participantes ampliem o conhecimento da marca.
q Sorteio
É a promoção em que o comprador ganha o brinde com
base em um único critério: a sorte. Com isso, é introduzido
um novo componente na atividade promocional, que é a
emoção do jogo.
Pode ser por meio de loteria, por envio de
cupom com uma resposta conhecida, que deve ser sorteado
em público ou com a presença de auditor credenciado
(mesmo em programa ao vivo em televisão) e cujos
resultados devem ser amplamente divulgados para evitar
dúvidas quanto à lisura.
O regulamento do sorteio é mais simples do que do concurso,
porém é indispensável.
Dispensa a formação de comissão de julgamento.
O sorteio deve ter grande divulgação e deve ser usado
material de merchandising no ponto-de-venda.
O sorteio também pode ter, ou não, vinculação com a compra
de produto. Quando não se vincula à compra, o resultado que
se pretende diz respeito ao fortalecimento de imagem e
lembrança do produto.
O sorteio é um tipo de ação muito utilizado por varejistas, em
datas especiais, para aumentar o volume de compra e
combater a concorrência.
As mecânicas devem ser simples, claras, motivadoras e
práticas, não exigindo esforços excessivos.
O valor do prêmio oferecido é o fator de maior emulação para
a participação do público, vindo em seguida a quantidade,
porque esta aumenta as chances.
q Vale-brinde
O comprador deve encontrar um comprovante distribuído
pelo fabricante em alguma parte da embalagem, ou do
produto, e trocar pelo prêmio correspondente nos postos
de troca credenciados e informados.
O inconveniente do vale - brinde é o risco de violação da
embalagem no ponto-de-venda, não podendo ser usado em
qualquer produto.
Uma forma muito usada é o arranhe - ganhe (raspadinha)
que pode evitar o uso da embalagem, e impede sua
violação. O consumidor sabe na hora se ganhou e qual é o
prêmio.É conhecida como ‘Achou,Ganhou’.
É a ação promocional de menor índice de custo, em função
da quantidade de prêmios que pode ser distribuída por
número de embalagens do produto (um para cada 200
mil).
Cuidados essenciais devem ser tomados em relação à
distribuição das embalagens premiadas de modo a que não
haja concentração de prêmios em um mesmo ponto-de-
venda e, ainda, quanto aos postos de troca que devem ser
bem divulgados e em grande quantidade, não podendo
faltar prêmios para os ganhadores.
q Jogos (contestes) :
São, na verdade, formas de concursos, na maioria das
vezes, mais estimulantes.
Podem ser em forma de quebra - cabeça, palavras
cruzadas, bingo, formação de palavras, preenchimento de
álbuns, etc.
Sua divulgação pode restringir-se ao local de realização ou
necessitar maior volume quando envolver a compra de
grande número de unidades do produto como condição para
participar.
q Amostragem (Sampling)
É uma atividade promocional que dá direito ao público-alvo a
oportunidade de conhecer o produto antes de ser comprado.
Se baseia na teoria de que se o público aprova uma parte do
bem (amostra) provavelmente aprovará o todo.
É um teste de aceitação dos atributos do produto.
q Cross Sampling
Técnica de amostragem cruzada que utiliza um produto de
grande penetração no mercado "dando carona" para divulgar
outro desconhecido, facilitando sua experimentação. Amostra
de lançamento que vem de brinde em outro produto
conhecido. O carona sempre assimila um pouco da
confiabilidade já adquirida pelo produto de sucesso.
q DEGUSTAÇÃO
É a ação que permite aos
consumidores, experimentar algum
alimento ou bebida.
São usados balcões especiais ou
bandejas.
Demonstradoras servem aos
interessados uma amostra do
produto promovido.
q DEMONSTRAÇÃO
Uma demonstradora bem treinada,
demonstrando um bom produto,
consegue alavancar suas vendas em aproximadamente 40%
de acréscimo de vendas. É uma das ações com maior
recall,após a degustação.
COMPRADOR EMPRESARIAL
O material promocional deve ter em seu conteúdo uma linguagem
sóbria e seu texto possibilitar o interesse do receptor.
q Catálogos
No segmento empresarial, o catálogo é o de maior importância, pois
contêm dados técnicos (especificações) , indispensáveis para
profissionais analisarem o produto ou serviço oferecido.
Com a Internet, o envio e a recepção de catálogos tornaram-se mais
fáceis, mas isso não elimina o catálogo impresso.
q Boletins informativos
Um misto de institucional e promocional tem a finalidade de transmitir
um conjunto de informações atualizadas sobre a empresa, produtos
ou serviços, novidades do setor, soluções técnicas inovadoras,
fornecimentos para empresas de prestígio.
MATERIAIS DE MERCHANDISING
1) IMPRESSOS
Mais utilizados em razão do baixo custo,
pequenas dimensões e facilidade de
distribuição.
Folhetos e volantes
São colocados o mais próximo possível do
produto ou no local de atendimento ao público.
Folhetos de uma única folha oferecem ao
interessado informações importantes sobre
o bem ou sobre uma promoção que está sendo realizada.
Textos curtos, fortemente promocionais e visual atraente.
É importante ter tamanho pequeno para não ocupar muito
espaço e ser, ao mesmo tempo, um convite à leitura.
A ação que consiste em distribuir folhetinhos ou panfletos em
calçadas,sinais, portas de colégios, PDVs, saída de shows e
outros eventos é conhecida como panfletagem.
Cartazes e cartazetes:
São peças que, por suas dimensões
e colorido, procuram causar impacto.
A função é transmitir a alteração no
produto ou embalagem, lançamento,
uma nova vantagem ou promoção.
Criados para provocar impacto visual,
feitos em papel, papelão ou plástico,
apresentam enormes fotografias ou
desenhos, frases curtas e incisivas.
Muitas lojas e supermercados , por falta de espaço e para evitar a
poluição visual, proíbem esses materiais.
MATERIAIS DE MERCHANDISING
Bandeirolas
Não representam problema de
espaço tão acentuado , pois são
instalados na parte aérea do
ponto - de - venda.
Não representam problema de espaço tão acentuado , pois são
instalados na parte aérea do ponto - de - venda.
Contribuem para transmitir um aspecto festivo ao ambiente.
Bandeirinhas coladas num fio, que decoram o teto de lojas,
ou sinalizam um evento.
São pouco aceitas em supermercados, mas funcionam bem no
pequeno varejo, no ramo automotivo, em loja de materiais de
construção,farmácias, papelarias etc.
Banners
São sinalizadores de qualquer
tamanho feitos em papel,
plástico ou tecido que parecem
faixas na vertical.
Geralmente, vêm esticados
entre dois roletes de madeira,
fixos num estandarte ou presos
diretamente no local.
MATERIAIS DE MERCHANDISING
Móbile
Peça promocional sustentada por fios
que ficam dependurados no teto ou
presos entre gôndolas.
Podem ser definidos como bandeirolas
tridimensionais: cubos, cilindros,
esferas etc.
De confecção mais complexa e cara,
são usados em menor quantidade.
MATERIAIS DE MERCHANDISING
Faixas de gôndola
São tiras de papelão ou plástico aplicadas nas prateleiras das
gôndolas, que exercem várias funções. Ao mesmo tempo que
transmitem uma informação, servem também para 'aparar' o
produto exposto, além de delimitar o espaço destinado à marca,
inibindo a ação da concorrência.
Stoppers
O stopper tem vários pontos em comum com a faixa de gôndola,
porém são diferentes no formato. Tem uma parte saliente que se
projeta em direção ao corredor para chamar a atenção do público
passante, daí o termo stopper, de stop (parar). É uma peça muito
usada pelos supermercados para destacar produtos que estão em
promoção.
Wobbler
Possuem uma lingüeta plástica transparente que dá um certo
balanço à peça com o deslocamento do ar e que com este
movimento chama ainda mais a atenção.
MATERIAIS DE MERCHANDISING
Adesivo
Material plástico autocolante, contendo mensagens promocionais.
Cartaz de carrinho
Os carrinhos de compra dos supermercados têm um cartão que vai
à frente com a mensagem de um produto.
Papel Forração
São bobinas de papel ou plástico decorado com motivo repetitivo
(marca da empresa ou nome do produto) que são usados para
decorar ilhas, pontas de gôndolas, espaços extras, pilhas de caixas
de papelão etc.
Devem ter motivos grandes, para serem vistos pelo consumidor a
pelo menos uma distância de 4 metros.
MATERIAIS DE MERCHANDISING
Displays
A função do display é colocar em evidência o produto.
No display, é preciso considerar que a embalagem passa a ser parte
de um todo maior ao qual ela deve estar relacionada
harmonicamente.
O termo abriga um número considerável de materiais de
merchandising muito diferentes em forma, matéria - prima e uso.
O mais simples é constituído por um cartazete de papelão ou plástico
com apoio que o faça permanecer em pé.
São móveis, o que facilita sua colocação nos pontos de boa
visibilidade sem atrapalhar.
Displays de balcão
São aqueles usados em lojas especializadas que costumam fazer
atendimento personalizado, onde ficam expostos os testadores ou
produtos sobre os balcões.
Exemplo: Lojas de cosméticos, perfumes, relógios, bancos, padarias
etc.
MATERIAIS DE MERCHANDISING
Displays de ponta de gôndola
Localizado na extremidade de uma
gôndola, sua diferença fundamental é
que, além de expor o produto, ele cumpre a
função adicional de divulgação de
mensagens
Displays de prateleira
Apesar de serem parecidos com os displays
de balcão, eles necessariamente precisam
encaixar-se no tamanho das prateleiras dos
supermercados ou lojas.
Displays de linha
Feitos em qualquer material, expõem toda uma linha de produtos
correlatos e agregam a novos produtos a imagem da empresa.
Fortificam a imagem institucional perante os consumidores, dentro
do PDV.
MATERIAIS DE MERCHANDISING
2) PINTADOS
São faixas, tabuletas e bandeiras promocionais usadas
principalmente em eventos especiais, como promoções e
lançamentos importantes.
Por serem de grandes dimensões são usados, a maior parte, em
pontos - de - venda exclusivos de determinadas marcas
(concessionárias de veículos, por exemplo), onde não disputam
espaço com os concorrentes.
MATERIAIS DE MERCHANDISING
4) LUMINOSOS
5) INFLÁVEL
Está cada vez mais presente nos
pontos-de-venda em razão de ser
possível dar ao inflável as formas mais
diversas - garrafas, latas, pessoas, figuras
etc. e em grandes dimensões.
EMBALAGEM
Promoções de Vendas
Objetivos de Marketing
Promoções de Vendas
Estratégias de Marketing
II) Estratégias
Ações (caminhos) que serão adotadas para se atingir os
objetivos do plano.
III) Públicos
Que serão atingidos pelas promoções.
IV) Promoções
Tema
É o conceito que se quer passar para o público que, além
de motivá-lo a participar, servirá, também, de gancho
(link) para toda a comunicação da promoção (estar ligado
ao tema da campanha e ao plano de comunicação).
q Projeto 1 – Tipo da promoção / Nome do projeto
Programa de incentivo, bonificação, sorteio, brindes,
concurso,amostras etc.
Mencionar, também, o nome deste projeto, em link com o
Tema da campanha.
(Este ítem,
tem, em diante, se repetirá
repetirá, quantas forem as aç
ações
promocionais do plano.)
q Justificativa
Apresentar as razões que levaram à escolha desse
tipo de promoção.
q Público Alvo
Públicos principal e secundário alvos das ações, traçando
um rápido perfil e estimando o volume que queremos
atingir.
q Objetivos específicos da ação
Fins que queremos atingir com esta ação promocional
específica que auxiliarão no alcance dos objetivos
gerais do plano.
q Mecânica
É o detalhamento de todo o processo operacional -
de organização e implementação da ação.
Deve conter:
- o que é a ação;
- quando ocorrerá e seu período de duração e validade;
- os mercados onde será implementada, os canais e
pontos-de-venda serão atingidos;
- como o público será envolvido, quais os critérios e
requisitos para participar e quem não poderá
participar;
- quais os prêmios, descontos, prazos, benefícios
adicionais que serão oferecidos, como serão
distribuídos, onde ou de que forma serão entregues
ou retirados e até que data;
- quais os recursos humanos e materiais utilizados;
- regulamento, se for o caso.
10) Face à “Classificação ABC”, mencione quais as medidas que serão tomadas
em relação aos produtos “Classe C”.
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10)Como serão feitos os seus inventários? Pela “Classificação ABC”, destaque três
produtos “Classe A” e três “Classe C” . Mencione quais as medidas que serão
tomadas em relação aos produtos “Classe C”.
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Exercício
6) Definir a área e forma que será armazenado o estoque, com cuidados especiais,
que serão tomados.
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Material Institucional
Exercício
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Exercício
1) Definição do Produto :
Antes de iniciar o Plano, defina o produto de sua campanha, destacando o seu
diferencial competitivo, perante a Concorrência.
2) Públicos:
As ações promocionais deverão atingir ao público interno, intermediários e
consumidor final.
3) Projetos:
Deverão ser, no mínimo , 5 (cinco) projetos, detalhados conforme a metodologia.
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BIBLIOGRAFIA