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Tratamento do Fisioterapêutico do Assoalho pélvico

O Assoalho Pélvico é um problema que afeta mulheres de todas as idades.


Além de ser um problema muito comum, interfere negativamente na qualidade de
vida de muitas mulheres.
Diante de muitos estudos, o tratamento do assoalho pélvico, vem ganhando
bastante proporção em função dos resultados, efeitos colaterais e seu baixo custo.
Baseando-se na anatomo-funcional do assoalho pélvico, identificamos que a
fisioterapia através de diversas técnicas, tais como, Eletroestimulação,
Cinesioterapia, estipulação magnética, Biofeedback, reeducação Perineal, dentre
outros, tem uma grande participação tanto na prevenção como no tratamento do
assoalho pélvico, contribuindo para uma reabilitação e reintegração do paciente na
sociedade. Além disso, o tratamento conservador inclui tratamento farmacológico é
fisioterapêutico.

Entre as técnicas de tratamento temos:

 Cinesioterapia: que tem o objetivo de reforçar a resistência uretral e melhorar


os elementos de sustenção dos órgãos pélvicos, hipertrofiar e principalmente
as fibras musculares estriadas tipo II dos diagramas urogenital e pélvico. Os
exercícios através de contrações rápidas obteve 70% de cura ou melhora.
Entretanto existe dificuldades neste tipo de tratamento, pois alguns pacientes
possuem incapacidade para distinguir corretamente os músculos do assoalho
pélvico, isto é, promovendo contrações de outros músculos, tais como, reto
abdominal, glúteo máximo e adutor da coxa.

 Cones Varginais: servem para o fortalecimento da musculatura em pacientes


que estejam realizando exercícios pélvicos. É considerado um método
complementar, para o fortalecimento da musculatura pélvica e em razão a
facilidade de execução e de seu baixo custo.

 Perineômetro: é dispositivo pneumático que é usado para medir a pressão


dentro da vagina, para motiva as mulheres a praticarem exercícios para o
assoalho pélvico. É uma peça de borracha cheia de ar compreensível
(sensor), que é inserida dentro da vagina, ligada a um manômetro, a mulher
então contrair o seu assoalho pélvico por diversas vezes, e anotava a maior
leitura de o período de tempo durante a qual ela podia manter a contração.

 Biofeedback: faz o monitoramento por aparelhos, de eventos fisiológicos que


os pacientes são incapazes de distinguir por si só. O método é feito para ter o
reconhecimento da musculatura esquelética envolvida no relaxamento e na
contração uretral e na musculatura envolvida no ato da micção (abdômen,
nadegas e coxas). A contração é monitorizada através da eletromiografia,
sendo o paciente capaz de diferenciar a ação da musculatura elevadora do
anus e antagonista do reto abdominal.

 Tendo o desenvolvimento da percepção dos grupos musculares perineais


através da biofeedback, o paciente passa a obter o controle voluntário de tais
estruturas, entrando no programa de fortalecimento de agonista e
antagonistas. Usando os exercícios de Biofeedback, para reabilitação do
assoalho pélvico é visto a redução de 82% nos episódios de incontinência.

 Redução comportamental: fazer o restabelecimento de um ritmo miccional


mais frequente, de hora em hora pode obter aumentos progressivos desse
intervalo, levando a uma grande ajuda no tratamento. A experiência mostra
que pacientes apresentam melhores resultados quando submetidas a
terapêuticas de reforço da musculatura do assoalho pélvico.

 Estimulação magnética perianal: é numa técnica não muito invasiva no


tratamento. Essa técnica induz uma despolarização dos nervos do assoalho
pélvico gerando contração da musculatura da região, com uma eficácia
semelhante a estimulação elétrica. A magnitude do campo magnético e capaz
de induzir o campo elétrico em materiais condutores que irá alcançar
estruturas mais profundas, com a mesma intensidade que as estruturas
superficiais.

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