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Resolução Caso 6 - Minha
Resolução Caso 6 - Minha
a) TÓPICOS
- Legitimidade para arguir a nulidade do negócio simulado, art. 242º CC pelos próprios
simuladores entre si.
a)
Normalmente estes dois elementos da declaração são coincidentes entre si, mas pode
ocorrer uma divergência entre a vontade e a declaração.
No caso em concreto estamos perante uma divergência intencional, uma vez que
António pretende realmente fazer uma doação a Carla, no entanto a declaração que
emite conscientemente é fazer uma doação a Daniel.
No caso em concreto estamos perante simulação absoluta (artº, 240º CC), onde existe
um conluio entre o declarante e o declaratário com o intuito de engar um terceiro, neste
caso a Carla).
De acordo com o nº 2 do art. 240º, o negócio simulado é nulo; sendo que de acordo com
o art. 242º nº 1 a nulidade do negócio pode ser invocada pelos próprios simuladores,
entre si, ainda que a simulação seja fraudulenta
b) TÓPICOS
- Ao negócio dissimulado ser-lhe-á aplicável o regime que lhe caberia se não houvesse
simulação.
- No presente caso não se verifica nenhuma ilegalidade pelo que o negócio manter-se-ia.
O negócio real, o que esconde por trás do negócio celebrado, terá o tratamento
que teria se tivesse sido concluído sem dissimulação, pode assim ser válido ou
No caso em concreto ao negócio dissimulado ser – lhe – ia aplicável o regime que lhe
caberia se não houvesse simulação, uma vez que não existe qualquer obstáculo de
natureza formal s que seja eficaz a doação, não há motivos para arguição de nulidade do
negócio, pela Belarmina, apenas podem arguir nulidade os estipulados no art. 242 CC).
Assim a Belarmina, não tinha legitimidade para arguir nulidade, pelo que o negócio
manter – se ia.