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1ª AVALIAÇÃO

MEIO AMBIENTE

Aluna: Flávia Abreu de Medeiros Y Carrillo de Albornoz


Período: 2020.5
Professora: Maria Alice
Disciplina: Engenharia do Meio Ambiente
 Meio Ambiente
O meio ambiente pode ser definido como o local onde se desenvolve a
vida na terra. É tudo que cerca o mundo. É onde algo ou alguém está inserido.
Engloba todos os elementos vivos e não vivos. Dessa forma, fazem parte do
meio ambiente: as árvores, os animais, a água, o solo, a vegetação, o clima,
os seres humanos e todas as demais coisas.

Além disso, o meio ambiente pode ser definido como um conjunto de


fatores físicos, químicos e biológicos que permite a vida em suas mais diversas
formas. Assim, todas as pessoas tem o direito a um meio ambiente equilibrado,
portanto, é fundamental a sua preservação.

 Impacto Ambiental
Impacto ambiental é o nome dado a uma modificação causada no meio
ambiente devido à ação humana. Toda e qualquer atividade humana causa um
impacto no ambiente, que pode ser negativo ou positivo.

Dentre os impactos negativos, destacam-se:

 Poluição;

 Destruição de habitat;

 Redução do número de indivíduos de espécies silvestres;

 Extinção de espécies.

Já a respeito dos impactos positivos, que são menos conhecidos pela


população, visto que se relacionam àquelas atividades que trazem melhoria e
recuperação ao meio, um exemplo comum são projetos de restauração de
áreas que foram impactadas negativamente.

 Sustentabilidade
O termo sustentabilidade surge da necessidade de discussão a respeito
da forma como a sociedade vem explorando e usando os recursos naturais. A
definição de sustentabilidade está intimamente ligada ao conceito de
desenvolvimento sustentável.

Assim, sustentabilidade refere-se ao princípio da busca pelo equilíbrio


entre a disponibilidade dos recursos naturais e a exploração deles por parte da
sociedade.
O desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento capaz de suprir as
necessidades da geração atual, de forma a garantir a capacidade de atender
as necessidades das futuras gerações. É o desenvolvimento que não esgota os
recursos para o futuro.

É cada vez mais importante que as empresas e a sociedade de forma


geral tenham consciência de que são parte integrante do mundo e não
consumidoras do mesmo. O reconhecimento de que os recursos naturais são
finitos, ou seja, se esgotam, e de que nós dependemos destes para a
sobreviver, é fundamental para o desenvolvimento sustentável, o qual sugere a
utilização dos recursos naturais com qualidade e não em quantidade.

A Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e


Desenvolvimento, realizada em junho de 1992 no Rio de Janeiro, ficou
conhecida como Rio-92, Eco-92 ou Cúpula da Terra. Essa reunião marcou a
forma como a humanidade enxerga sua relação com o planeta. Foi naquele
momento que a comunidade política internacional admitiu claramente que era
necessário conciliar o desenvolvimento socioeconômico com a utilização dos
recursos da natureza.

Os 3 R’s da Sustentabilidade (Reduzir, Reutilizar e Reciclar) são um


conjunto de práticas cujo objetivo é minimizar o impacto ambiental causado
pelo desperdício de materiais e produtos provenientes de recursos naturais,
além de poupar a natureza da extração inesgotável de recursos.

Essas práticas baseiam-se em reduzir o consumo ao máximo, reutilizar


produtos e materiais enquanto puderem ser reutilizados e, por último, reciclar
aqueles que tiverem chegado ao fim de sua vida útil. Dessa forma, é possível
diminuir o custo de vida reduzindo gastos, principalmente no setor industrial,
além de favorecer o desenvolvimento sustentável global e contribuir para a
reversão dos impactos negativos causados na natureza.

Logo, é de suma importância para a sociedade promover a consciência


ambiental através do desenvolvimento sustentável, consumindo com menos
desperdício, reutilizando e reciclando seus recursos. A conscientização e a
prevenção são essenciais para garantir o desenvolvimento sustentável e
diminuir o impacto causado ao meio ambiente e a todas as formas de vida.

Adquirir hábitos sustentáveis como: usar transporte alternativo, não


utilizar copos descartáveis, gastar menos água, plantar alimentos e reduzir
impressões, dentre outras atividades, ajudam na preservação do meio
ambiente e na utilização cuidadosa dos recursos que o planeta oferece. 

Dentre os benefícios da sustentabilidade, destacam-se:

 Preservação de recursos naturais, que poderão ser utilizados pelas


gerações futuras, de maneira que os benefícios da sustentabilidade se
estendam pelas próximas gerações de seres humanos.
 Maior qualidade de vida, visto que com a sustentabilidade é possível que
se tenha um ar mais limpo, um ambiente mais saudável, trazendo assim
uma maior qualidade de vida à sociedade.

 Menos desastres naturais, como as enchentes, por exemplo, que são


geradas pela falta de áreas de absorção da água da chuva, além do
grande volume de lixo gerado e descartado incorretamente.

 Principais Riscos Ambientais


A dependência da matriz energética do mundo em relação às fontes não
renováveis de energia acarreta a diminuição dos reservatórios devido à
exploração intensa e desenfreada dos recursos naturais.

Além disso, o uso de combustíveis fósseis está associado a diversos


problemas ambientais, como emissão de gases poluentes à atmosfera, como o
gás carbônico (CO2), contribuindo, por exemplo, para o aumento do efeito
estufa, poluição do ar urbano e chuva ácida.

 Efeito Estufa

O efeito estufa é um fenômeno natural essencial para a existência de vida


na Terra. Porém, as atividades humanas tem agravado esse fenômeno,
provocando inúmeros problemas ambientais.

Quando os raios solares atingem a superfície terrestre, devido a camada


de gases de efeito estufa, em torno de 50% deles ficam retidos na atmosfera. A
outra parte, atinge a superfície terrestre, aquecendo-a e irradiando calor. Dessa
forma, os gases de efeito estufa podem ser comparados a isolantes, pois
absorvem parte da energia irradiada pela Terra.

No entanto, nas últimas décadas, a liberação de gases de efeito estufa


aumentou consideravelmente. E, com esse acúmulo de gases, mais
quantidade de calor está sendo retida na atmosfera, resultando no aumento de
temperatura. Essa situação dá origem ao aquecimento global.

 Chuva Ácida

A chuva ácida é a precipitação com a presença de ácido sulfúrico, ácido


nítrico e nitroso, resultantes de reações químicas que ocorrem na atmosfera.

Todas as chuvas são ácidas, mesmo em ambientes sem poluição.


Contudo, as chuvas tornam-se um problema ambiental quando o seu pH é
inferior a 4,5.
Elas resultam da quantidade exagerada de produtos da queima de
combustíveis fósseis liberados na atmosfera, em consequência das atividades
humanas.

 Inversão Térmica

A inversão térmica é um fenômeno atmosférico muito comum nos grandes


centros urbanos industrializados, sobretudo naqueles localizados em áreas
cercadas por serras ou montanhas.

Esse processo ocorre quando o ar frio (mais denso) é impedido de


circular por uma camada de ar quente (menos denso), provocando uma
alteração na temperatura. Esse fenômeno é intensificado no inverno, visto que
nessa época do ano, em virtude da perda de calor, o ar próximo à superfície
fica mais frio que o da camada superior, influenciando diretamente na sua
movimentação. 

Apesar de ser natural, a intensificação desse fenômeno e seus efeitos


nocivos se devem ao lançamento de poluentes na atmosfera, o que é muito
comum nas grandes cidades.

 Camada de Ozônio

A existência da camada de ozônio auxilia na manutenção da vida em


nosso planeta, já que ela consegue filtrar cerca de 95% dos raios
ultravioleta (UV) oriundos do Sol, impedindo que a maior parte desses raios
atinja a superfície terrestre.

A quantidade de O3 presente na camada de ozônio é constantemente


modificada porque os raios ultravioleta, ao chegarem à camada, promovem a
separação de um dos oxigênios do ozônio, formando mais gás oxigênio.

O3(g) → O2(g) + O(g)

Além da degradação do ozônio, a radiação ultravioleta também promove


a quebra da ligação entre os oxigênios de algumas moléculas de gás oxigênio:

O2(g) → 2O(g)

Cada oxigênio livre interage com uma molécula de gás oxigênio,


formando uma molécula do gás ozônio (O3):

O + O2(g) → O3(g)

Logo, quantidade de gás ozônio na camada modifica-se constantemente


de forma natural.
Entre as substâncias químicas que acabam reagindo e degradando o
ozônio, temos: Óxido nítrico (NO), Óxido nitroso (N2O), Dióxido de carbono
(CO2) e Clorofluorcarbonos (CFCs).

De forma geral, essas substâncias prejudicam a camada de ozônio


porque, quando atingidas pela radiação ultravioleta, principalmente os CFCs,
têm suas moléculas decompostas, fazendo com que seus átomos livres reajam
com a molécula de ozônio, transformando-a em uma molécula de gás oxigênio
(O2). Essa ocorrência diminui a concentração de ozônio e a filtragem dos raios
ultravioleta, acarretando o aumento de câncer de pele e outros problemas.

 Amazônia: Pulmão do mundo?

 A Amazônia não é o pulmão do mundo. Os verdadeiros pulmões do


mundo são os oceanos devido às algas marinhas, que produzem mais oxigênio
pela fotossíntese do que precisam e o excesso é liberado para o ambiente. Já
a floresta amazônica, libera muito menos oxigênio para a atmosfera porque, a
maior parte do gás que produz, é consumido por ela. Florestas como a
Amazônia, são ambientes em clímax ecológico. Isso quer dizer que elas
consomem todo – ou quase todo – o oxigênio que produzem.

No entanto, isso não significa que derrubar a floresta não impactaria o


clima do planeta. Ao contrário: quando não alimentam a indústria legal ou ilegal
de madeira, árvores derrubadas se decompõem, liberando gás carbônico e
agravando o problema do aquecimento global.

 Álcool Combustível

O etanol, também chamado simplesmente de álcool, é considerado um


tipo de biocombustível, pois é obtido através de plantas, como cana-de-açúcar,
milho, mandioca, batata e outros vegetais.

Dentre as principais vantagens, destacam-se:

- Polui menos o meio ambiente, porque emite menos gases na atmosfera, tanto
durante a fabricação quanto no uso;

- É fabricado a partir de substâncias renováveis, que dependem apenas do


cultivo, diferentemente dos combustíveis à base de petróleo; 

- Gera empregos em todas as etapas da produção, começando pelas áreas


rurais onde ocorrem as plantações;

- Tem um custo menor do que combustíveis fabricados à base de petróleo;

Já entre as principais desvantagens, tem-se:


- Só pode ser utilizado por veículos que tenham motor flex;

- O preço do etanol costuma variar bastante ao longo do ano;

- Em dias mais frios, ligar o veículo que está abastecido com etanol pode ser
bastante difícil, pois ele perde o seu poder de combustão em temperaturas
mais baixas;

- A matéria-prima precisa de grandes áreas para ser cultivada, resultando em


desmatamento e uso de terras que poderiam servir para a produção de
alimentos.

 Acidentes Nucleares

O maior problema de utilização da energia nuclear é o risco de


contaminação por radiação.

Iniciado por uma explosão em 26 de abril de 1986, Chernobyl é o acidente


nuclear mais famoso do mundo. Até hoje seus números são controversos e
pouco sabemos sobre as verdadeiras dimensões de sua radiação.

Outro acidente foi o da Usina Nuclear de Fukushima, marcado por uma


série de catástrofes, que começou com um grande maremoto próximo ao
Japão, no dia 11 de março de 2011. Como consequência, um tsunami de 14
metros atingiu a usina, destruindo-a e cortando o sistema de energia.

Já o maior acidente radioativo da América ocorreu em 1987, em Goiânia


(GO).

 Ecologia
A Ecologia é a parte da Biologia que estuda as relações dos seres vivos
entre si e destes com o meio.  A biosfera está relacionada ao espaço onde há
existência de vida no Planeta, logo, é composta por mecanismos responsáveis
por manter a vida na Terra.

Os fatores bióticos e abióticos representam as relações existentes que


permitem o equilíbrio do ecossistema. Os fatores bióticos correspondem às
comunidades vivas de um ecossistema, que pode ser tanto uma floresta quanto
um pequeno aquário. São exemplos: plantas, animais, fungos e bactérias. Já
os fatores abióticos são os elementos físicos, químicos ou geológicos do
ambiente, responsáveis por determinar, em larga escala, a estrutura e
funcionamento dessas comunidades. São exemplos: água, solo, ar e calor.
 Ciclo do Carbono
O carbono é encontrado em vários locais do planeta e forma a estrutura
das moléculas orgânicas essenciais para os seres vivos. Além disso, o carbono
pode ser encontrado ligado a outros elementos químicos, formando os mais
diversos compostos.

O ciclo do carbono é um ciclo biogeoquímico, ou seja, um processo que


garante a reciclagem do carbono, possibilitando que esse elemento interaja
com o meio e também com os seres vivos.

Os processos de fotossíntese, respiração e decomposição são essenciais


para o ciclo do carbono, que envolve os seres vivos do planeta e pode ocorrer
no meio terrestre e no meio aquático. Organismos fotossintetizantes são
responsáveis por retirar o gás carbônico da atmosfera. No processo
de fotossíntese, esses organismos utilizam o CO2 e liberam o oxigênio (O2).
Na fotossíntese, o carbono é utilizado na fabricação de moléculas orgânicas.

Nos últimos anos, os seres humanos têm contribuído para o aumento dos
níveis de gás carbônico atmosférico. Atividades como o desmatamento e a
utilização de combustíveis fósseis têm garantido um aumento significativo
desse gás na atmosfera, e, com isso, tem-se observado uma acentuação do
chamado efeito estufa.

 Ciclo do Nitrogênio
O ciclo do nitrogênio garante a ciclagem desse elemento no ambiente,
disponibilizando-o para os seres vivos e liberando-o novamente para o meio.
Assim, o nitrogênio pode ser, posteriormente, reutilizado por outros
organismos.

Diversos processos estão envolvidos nesse ciclo, como:

 Fixação do nitrogênio por bactérias (fisicamente ou


biologicamente):

Fisicamente ocorre por meio de faíscas elétricas ou relâmpagos que


entram em contato com o nitrogênio na formação de amônia. Já biologicamente
ocorre com a ajuda, principalmente, de bactérias.

As bactérias mais importantes para essa etapa são as do


gênero Rhizobium, as quais vivem associadas às raízes de plantas
leguminosas, como feijão, ervilha e soja. Essas bactérias formam nódulos na
região cortical das raízes dessas plantas, onde agem captando o nitrogênio
atmosférico e transformando-o em amônia (NH3), que será utilizada pela
planta.

 Decomposição da matéria orgânica e formação do íon amônio


(Amonificação):
Quando os decompositores começam a atuar na matéria orgânica
nitrogenada, liberam amônia (NH3) no ambiente, que combina-se com a água
do solo e forma o hidróxido de amônio, que se ioniza e produz o íon amônio
(NH4+) e a hidroxila (OH-).

 Processo de nitrificação:

É o processo de conversão da amônia em nitratos por bactérias


nitrificantes.

 Processo de Desnitrificação:

Processo de conversão do nitrato em nitrogênio molecular que volta a


atmosfera fechando assim o ciclo. Este processo é realizado por bactérias
desnitrificantes.

O ciclo do nitrogênio é extremamente importante, pois garante a


circulação do nitrogênio. Esse elemento químico é essencial para a formação
de proteínas e de ácidos nucleicos, sendo fundamental, portanto, para
a sobrevivência dos seres vivos.

 Ciclo do Enxofre
Biologicamente, o enxofre é essencial para todos os organismos, pois
pode atuar como cofator em diversos processos enzimáticos fundamentais
para o metabolismo adequado dos seres vivos, como a regulação da glicose,
transporte de nutrientes e ação de vitaminas.  Além disso, o enxofre
está presente na cadeia de alguns aminoácidos

O enxofre entra na cadeia alimentar por meio das plantas, que o


absorvem de vários compostos para utilizá-lo na produção de seus
aminoácidos. Os microrganismos decompõem os aminoácidos de restos de
animais e plantas e são os responsáveis pela oxidação do reservatório terrestre
de enxofre, por sua liberação para o ambiente e também pela sua fixação nas
rochas.

O enxofre pode ser lançado à atmosfera também por emissões


vulcânicas, oceânicas, industriais e queima de biomassa. Nos oceanos, esse
elemento é emitido, predominantemente, pela decomposição de parte dele
presente no organismo de certas algas.

Algumas bactérias, chamadas de bactérias sulfurosas ou bactérias do


enxofre, possuem a capacidade de converter íons sulfato ou hidróxido de
enxofre em enxofre elementar.
 Ecossistema
Ecossistema é o conjunto dos organismos vivos e seus ambientes físicos
e químicos. Ou seja, é o nome dado a um conjunto de comunidades que vivem
em um determinado local e interagem entre si e com o meio ambiente,
constituindo um sistema estável, equilibrado e autossuficiente.

Os ecossistemas se apresentam em diferentes escalas. O maior


ecossistema existente é a própria biosfera, que corresponde a todos os locais
do globo onde existe vida (BIO=VIDA). No entanto, os ecossistemas também
podem ocorrer em pequena escala, como por exemplo, é um aquário. 

É importante ter consciência que todos os ecossistemas estão


interligados. Logo, existe troca de matéria e energia entre eles. Dessa forma,
cada ecossistema, independentemente do seu tamanho, é importante para
garantir o equilíbrio do planeta Terra.

De acordo com o IBGE, todo conjunto de vida (vegetal e animal) definida


pelo agrupamento de tipos de vegetação contíguos e identificáveis em escala
regional, com condições geoclimáticas similares e história compartilhada de
mudanças, resultando em uma diversidade biológica própria, é caracterizado
como bioma.

No Brasil existem diferentes tipos de bioma, assim como no mundo, onde


cada um possui suas particularidades, espécies características e algumas
vezes únicas. Amazônia, Cerrado, Caatinga e Pantanal são exemplos de
biomas brasileiros.

Os ecossistemas são divididos em:

Ecossistemas terrestres: Representados por florestas (árvores mais


altas), desertos (vegetação rarefeita), campos (vegetação mais baixa), dentre
outros. Exemplos: Tundra, Taiga, Savanas e Estepes.

Ecossistemas aquáticos: Representados por ambiente de água doce


(lagos, mangues, rios) e por ambientes marinhos (mares e oceanos). Os
fatores limitantes dos ecossistemas aquáticos são: temperatura, transparência,
correntezas, gases e organismos.

Observação:

Em relação a gases, as concentrações de oxigênio e de dióxido de


carbono são limitantes em meios de água doce. Oxigênio dissolvido (OD),
demanda química de oxigênio (DQO) e demanda bioquímica de oxigênio
(DBO) são fatores indicativos de poluição e contaminação, dependendo do
agente poluidor. Esses conceitos são importantes e serão fundamentais para
entender e estudar poluição hídrica.

Além disso, um ecossistema é composto por componentes bióticos (seres


vivos, onde temos os autotróficos – que sintetizam o próprio alimento – e os
heterotróficos – que são incapazes de sintetizar o próprio alimento) e por
componentes abióticos.

A comunidade de um ecossistema, de maneira geral, é constituída por


três tipos de seres:

Produtores: Os fotossintetizantes (bactérias, algas e vegetais) – que


transformam a energia solar em energia química nos alimentos produzidos – e
os seres autótrofos quimiossintetizantes (bactérias).

Consumidores Primários: Os seres herbívoros se alimentam dos produtores


(algas, plantas etc.).

Consumidores Secundários: Os carnívoros se alimentam de consumidores


primários (os herbívoros).

Consumidores Terciários: São os grandes predadores como tubarões, orcas e


leões, os quais capturam grandes presas, sendo considerados os predadores
de topo de cadeia.

Decompositores: As bactérias e os fungos que se alimentam dos restos


alimentares dos demais seres vivos. Esses organismos (muitos microscópicos)
devolvem ao ambiente nutrientes minerais que existiam nesses restos
alimentares e que poderão, assim, ser reutilizados pelos produtores.

 Cadeia Alimentar
Nos ecossistemas, existe um fluxo de energia e de nutrientes como elos
interligados de uma cadeia (níveis tróficos) e incluem os produtores, os
consumidores (primários, secundários, terciários, etc.) e os decompositores.

A cadeia alimentar representa uma sequência de seres vivos na qual um


serve de alimento para o outro. Cada organismo ocupa um nível trófico dentro
da cadeia alimentar, o que é determinado pelo tipo de alimento e pela forma
como ele se alimenta.

 Energia
Não há uma definição exata para energia, no entanto, sabe-se que a
mesma está associada à capacidade de produção de ação e/ou movimento e,
além disso, manifesta-se de muitas formas diferentes, como movimento de
corpos, calor (para aquecimento de ar e de água), eletricidade (para
iluminação, processos eletroquímicos, aparelhos eletrônicos, equipamentos de
telecomunicação e computadores) e força motriz (para o trabalho mecânico e
para os meios de transporte).

As energias provenientes de fontes finitas (fontes de energia que terão


um fim) são chamadas de energias não renováveis, como a energia gerada a
partir dos combustíveis fósseis (petróleo e carvão). Já a energia gerada a partir
de fontes que possuem capacidade de reposição natural são denominadas
de energias renováveis ou limpas, como a energia proveniente da luz do sol e
da energia oriunda da força dos ventos (energia eólica).

Dentre as principais fontes de energia, encontram-se:

• Combustíveis Fósseis (A queima dos combustíveis fósseis tem como principal


problema a emissão de CO2 (efeito estufa), NOx e SOx (chuva ácida), como
visto anteriormente);
• Energia Solar;
• Energia Eólica;
• Energia Térmica dos Oceanos;
• Energia Nuclear;
• Hidroeletricidade.

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