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para vores infantis (ou instrumentos melédicos) em forma de canon a duas, trés e quatro partes com acompanhamento (opcional) de piano (ou violo) Miisica e partituras originais: Edino Krieger Produgio da edigio: Carmelo Krieger ‘Copista: Maycon Chagas (Capa e projeto grifico: Mariana Barardi ustragées internas - da 1* edigdo: Fernando Krieger (1, 4,7, 9, 10,11, 13, 14, 15, 19, 20); Eduardo Krieger (2, 3,5, 6,8, 12, 16, 17, 18, 19); Fabiano Krieger (12,17, 18) (1 edigao: 1983] 2 edigio 2008 \ coletinea de Rondas Infantis foi iniciada em 1952, quando eu freqilentava as aulas do compositor Ernst Krenek no III Curso Internacional de Férias da Pro-Arte em Teres6polis, RI Para animar os passeios que faziamos, professores ¢ alunos, a locais pitorescos da cidade, como a Casca- ta Guarani e o Parque Nacional da Serra dos Orgios, escrevi uma série de canones, liricos, populares € infantis, que cantévamos sentados na grama durante esses passeios, As letras eram providas por mim e por Geni Marcondes, entdo casada com Koellreutter, criador e diretor do Curso, ela também professora de piano. Mais tarde ocorreu-me ampliar a coletanea de cinones infantis, com o propésito de oferecer aos profes- sores de iniciagdo musical e de coral infantil um material brasileiro de introducio ao canto polifonico, como alternativas ao cinon francés Frére Jacques, cantado aqui com uma traducio em portugués com 0 titulo de Frei Martinho, Em 1983, com a abertura da LK Produgdes Artisticas por minha mulher, Nenem Krieger, surgiu a idéia de uma primeira edigao das Rondas, ja em nimero de 20. Fiz entéo uma reviso das miisicas, criei os acompanhamentos de piano e as cifras de harmonia e fiz novas letras. Com ilustracoes feitas pelos nossos 3 filhos, Fernando, Eduardo e Fabiano, entao com 11, 9 e4 anos respectivamente, lancamos essa primeira edicio familiar e necessariamente limitada. ‘Transcrevo a seguir o texto explicativo sobre as Rondas, incluido na nota introdutéria de Nenem Krie- ger “Com esse trabalho, pretende o autor fornecer um material que possa ser util para a iniciagio da crianga na pritica do canto polifénico, partindo precisamente da mais elementar e mais antiga de to- das as formas da polifonia profana ~ a ronda ou cénon, ou seja, uma linha melsdica inica quie pode, entretanto, ser cantada por diversos grupos, cada qual iniciando o seu canto em entradas sucessivas, fazendo que a melodia se multiplique pela superposicio de si mesma em desdobramentos justa- ‘postos, formando assim, pelo encontro defasado de seus intervalos, um complexo de combinagdes harmonicas (nas linhas melédicas de cada ronda, os mimeros colocados sobre as melodias indicam co lugar de entrada de cada grupo: o primero inicia, e ao chegar a0 n*. 2 0 segundo grupo comega a cantar a melodia do inicio, e assim sucessivamente, etornando sempre ao infcio uma vez concluida a melodia). ‘Tendo a introducao a0 canto polifnico como proposta basica, esta coletanea ndo deve ser, contudo, entendida como uma forma rigida e fechada de experiéncia musical. Muito ao contrario, deve ser tomada como um ponto de partida para a prética da mésica dentro de uma abordagem livre, como estimulo ao exercicio permanente da criatividade por parte de professores e das criangas. Assim, além de sua forma polifénica, sem acompanhamento, as melodias podem ser cantadas ou tocadas por vores ou instrumentos melédicos, em unissono, com acompanhamento de piano, violdo x outro instrumento harménico disponivel, seguindo e enriquecendo as harmonias simples indica- das pelas cifras. Acompanhamentos ritmicos por meio de palmas ou instrumentos de percussio, ja ‘existentes ou construidos pelas proprias criangas, poderio ser eriados para cada ronda, bem como clementos coreogrificos relacionados com 0s textos - e mesmo novos textos podem ser inventados pelas préprias criangas em fancao de temas ou propostas da prépria vida escolar ou comunitatia’. Espero que a edicio atual das Rondas contribua para fazer da misica uma experiéncia prazerosa ¢ cria- tiva, cada vez mais necesséria 4 formagao espiritual e humana da crianca brasileira. Edino Krieger Rio de Janeiro, janeizo de 2008, a LEomdia 2 Imisibip &Aqmmnf vim 4. Tht euttatiaito ~ & Gmbh dss GU this - ‘% Gp do Sito Jin - 8 Gaiieliini tintin - - 9 Bona ~ 0gh 1L0edum 1 0dkini - 1B. Obildo mani « MO poagiiiia - 18, Omen Safin ~ 6SOfcav inhofalaz) Te. Ogithilo « 18, Guta dhs iiftdins ~ WB + 2, dssimsdo atin Gracioso (2a vez) oo jeep Je sesh _ —| = ot an 8 Bom 1di- a.bom di- a, ja 2di-aa-le-gri-a do Gracioso € de ma-nha, sol da ma-nha é ta ee ho-ra de le - van- tar fo-raanos es - pe - rar Do PT EAD 4 3 eo — E bam-baébam-ba-la - ldo, es-pa-da na cin -tae pé no chao € bam-ba na bo - lae no ba - lao. 3 A@mm Movido Mi-nha ca- no - a nio vi- rou por-que eu sou um bom re-ma - dor fos-seumre - ma-dor eu com-pra - ri- aumbar-eoa mo-tor - Movido - 62n= Se ee - D G Marcial 2 3 4 Mar - cha,mar-cha sol-da - di - nbo ca-be-ci-nha de pa - pel Quem néo mar-cha di-rei - ti - mnho fi-ca pre-so no quar - tel Marcial 2 que 0 jas, - mim quiz com e - lh dan - gar reu de ci ~~ «« - mee se pos a cho rar. Valsinha Um dois, um — dois, fei - jo - a - da com ar - roz mo-co - t6 & pé de — boi. Alegre 2 ; do Capelinhayde Sito Joti Alegre 2 Blim-blim-- blim, blam-blam bléo, Ca-pe - li-nha de me- ldo to-cao si- no Séo Jo - ao! S| det | nslumnta (cl flat) | Glo (o ley? farare ue Marchinha Ga - ri - bal- di foi ce-di-nhoa mis - sa ga - lo - pan-doumca- 2 va-lo sem es - po - ra, No ca-mi-nhoha-vi - au ma pe-dra bem ro - li - ga tro pe - co-uoca- va - loeGa-ri - bal-di pu-lou fo - ra! iy Bo-a noi- te, bo- a noi-te vou pra ca- ma me dei - eu a - go- ra vou $0 - 2 tar, quem ce - di-nho vai dor - mir fi- caa - le-greao le - vam - tar. nhar que um di - a bem fe - liz me es - pe-raao des-per - tar. Co-co-ro - c6___ co- co-ro - 6, 0 rei do ter-rei-ro se poe a can © sol jé rai- ou, € pre-ci-soa-cor Movido Ni - co - lau! © - Ihao ca - chor ro do pa - la con-ten-te lé no quin - tal! au -au - au, Oo e-Ie - fan bu - do, nio po - de tam - bém nit Pesante - te ca - mi - nha pe - sa - cor - rere nem pu - lar! tem pres - sa de che - gar! do, trom - O Deaf do mamtin Sadie G/e 07 Glo ore | fous (20) | Jedet | (cron. (2x) Vivo 2. Oi = Gi o-thaoboisa-ra-pi - ta-doo Ihao boi dema mio,tema ca-radezan 4 ga-do masniocor-ra no: da ca-be-caa té o ra-boeeleéde pa - pe - lio. Qua - qua - qua, & pa-toe a ga - li - nha dlo-que, clo-que vol - ta-ram de tar - di - nha do - que do - que, fo - ram pas - se - ar, qué - qué a a 7 sem - prea con - ver - sar, qua - qua O macaeo Simkin She ave sou (isola, fads vce) aces dee ON nal ah Valsinha Eu te-nhoumma - ca - co dees-ti-ma-¢o que co-me ba - na-naese cha-ma Si- 2% mio, dé tréscam-ba - Iho-tas coo ra-bo na mao e cai no chao! Valsinba ee coveliniho elkvéto Marcha-trote Ca-va-li-nho bom 6 meu a - la - zi, temum lin-do — no-meéCam-pe - fo, oi to-que to-que to-que to-que to-que to-que to - que Marcha-trote rom- rom, rom-rom e — lo-goen-ros- ca no meu pé Alegre e Gracioso = ‘ 35 er (cantor Jam -iam - iam -iam, iam -iam - iam Ia no ser-tio se faz lu - 2% ar jun-ta lo-goa bi-cha - ra-da pra seu can-to en-sai - ar 2. Com a Batuta em sua mao vai chegando mestre sapo pra fazer a marcagéo.... 3. Voz de Soprano sem igual dona ra solta um agudo que estremece o pantan: 4. Quem faz 0 baixo é 0 sapo-boi desafia o companheiro pra cantar 0 foi-nao-foi... 5. O bentevi eo pica-pau improvisam um contraponto de flautinha e berimbau... 6. A formiguinha lava-pé com a cigarra cantadeira jé aprendeu o si - dé -ré... a & = vem a-pren -der o bai-Ao Moderado 2 oo TNE” o i) Moderado 2 a Blem blém = biém_—blém_~—to-camos__si - nos _blém blém blém a+ nun- um = me- cian-do que Cris - to nas - ceu em Be - lém Be - lém que nas - ceu em Be - lém ni-nou-maes-tre - Janoa-lém, u-ma no - vaau - ro - ra 2 _———~

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