Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Tempo de tratamento
O tempo de tratamento pode variar consoante o tamanho da diástase, já que quanto maior for o
espaçamento, mais difícil será promover a união das fibras somente com exercícios ou
fisioterapia. No entanto em diástase com menos de 5 cm, se o tratamento for realizado
diariamente, em cerca de 2 a 3 meses será possível observar a diminuição da diástase.
Quando a diástase atinge os 2 cm pode-se utilizar de exercícios isotônicos, a partir daí a
evolução progride de forma mais rápida.
Complicações da diástase
A principal complicação da diástase abdominal é o surgimento da dor nas costas na região
lombar. Essa dor ocorre porque os músculos abdominais atuam como uma cinta natural que
protege a coluna ao andar, sentar e fazer exercícios. Quando este músculo está muito fraco, a
coluna fica sobrecarregada e há um maior risco de desenvolver hérnia de disco, por exemplo.
Por isso, é importante realizar o tratamento, promovendo a união e o fortalecimento das fibras
abdominais.
Durante o 1º trimestre
O primeiro trimestre de gravidez é o período entre a 1ª e a 13ª semana de gestação e, nesse
intervalo, as causas mais comuns podem ser:
1. Alongamento dos músculos do abdômen
Com o crescimento do útero e o desenvolvimento do bebê, a barriga pode começar a ficar dura
logo no início da gravidez, principalmente devido ao alongamento excessivo dos músculos do
abdômen.
Isso geralmente acontece por volta das 7 ou 8 semanas de gestação e, nessa fase, é normal
que a mulher perceba que a parte de baixo do umbigo, também conhecida popularmente como
'pé da barriga', está mais inchada e mais dura do que antes de engravidar.
O que fazer: uma vez que é uma resposta normal do corpo, não existe nenhum tratamento
específico. No entanto, se a sensação for muito incômoda, é recomendado consultar o
ginecologista ou o obstetra.
2. Prisão de ventre
A prisão de ventre é outro problema muito comum durante toda a gravidez, mas especialmente
nas primeiras semanas de gestação, já que as rápidas alterações hormonais desse período
fazem com que o trânsito intestinal fique mais lento, facilitando a formação de gases e
deixando a barriga mais dura e estufada.
Além disso, algumas mulheres precisam fazer suplementação com ferro durante a gravidez, o
que pode deixar as fezes ainda mais duras.
O que fazer: para diminuir o desconforto da prisão de ventre é importante ingerir muita água
durante o dia, além de fazer uma alimentação rica em fibras, ou seja, apostando no consumo
de alimentos como legumes, frutas com casca e cereais, por exemplo. Veja algumas dicas
naturais para combater a prisão de ventre na gravidez.
3. Aborto espontâneo
A barriga dura durante o primeiro trimestre pode ainda ser um sinal de aborto, que é mais
comum antes das 12 semanas. Mas nestas situações, além da barriga mais dura que o normal,
a mulher também pode apresentar outros sinais e sintomas como dor forte na região lombar
e sangramento vaginal com pedaços, por exemplo.
O que fazer: sempre que existe suspeita de aborto é muito importante ir ao hospital para fazer
um ultrassom abdominal e entender se o bebê e a placenta estão bem.
Durante o 2º trimestre
Já no 2º trimestre, que acontece entre as 14 e 27 semanas, as causas mais comuns de barriga
dura são:
1. Inflamação do ligamento redondo
Com o avanço da gravidez, é normal que os músculos e ligamentos do abdômen continuem se
alongando, deixando a barriga cada vez mais dura. Por esse motivo, muitas mulheres podem
também apresentar uma inflamação do ligamento redondo, o que resulta em dor constante na
parte inferior da barriga, que pode se espalhar até à virilha.
O que fazer: para aliviar a inflamação do ligamento é recomendado descansar e evitar ficar
muito tempo na mesma posição. Uma posição que parece aliviar bastante a dor provocada pelo
ligamento é ficar deitada de lado com um travesseiro por baixo da barriga e outro entre as
pernas.
2. Contrações de treinamento
Este tipo de contrações, também conhecidas como contrações de Braxton Hicks, costumam
surgir depois das 20 semanas de gravidez e ajudam os músculos a se preparar para o trabalho
de parto. Quando aparecem, as contrações deixam a barriga extremamente dura e,
geralmente, duram cerca de 2 minutos.
O que fazer: as contrações de treinamento são completamente normais e, por isso, não é
necessário qualquer tipo de tratamento específico. Porém, se causarem muito desconforto, é
recomendado consultar o obstetra.
Durante o 3º trimestre
O terceiro trimestre representa os últimos três meses de gravidez. Nesse período, além de ser
comum continuar a apresentar as contrações de treinamento, assim como a inflamação do
ligamento redondo e a prisão de ventre, existe outra causa muito importante de barriga dura,
que são as contrações do parto.
Geralmente, as contrações do parto são semelhantes às contrações de treinamento (Braxton
Hicks), mas tendem a se tornar cada vez mais intensas e com espaçamento mais curto entre
cada contração. Além disso, se a mulher estiver entrando em trabalho de parto, também é
comum que aconteça o rompimento da bolsa das águas.
Quando ir ao médico
É aconselhado ir ao médico quando a mulher:
Sente muita dor junto com a barriga dura;
Suspeita de início do trabalho de parto;
Apresenta febre;
Tem perda de sangue pela vagina;
Sente diminuição dos movimentos do bebê.
Em todo caso, sempre que a mulher desconfiar que algo está errado, deverá entrar em contato
com seu obstetra para esclarecer suas dúvidas e, se não for possível falar com ele, deve ir ao
pronto socorro ou à maternidade.
No 1º trimestre da gravidez
As principais causas de dor abdominal no primeiro trimestre de gravidez, que corresponde ao
período de 1 a 12 semanas de gestação, incluem:
1. Infecção urinária
A infecção urinária é um problema muito comum da gestação e que é mais frequente de
acontecer no início da gestação, podendo ser percebida por meio do surgimento de dor no
fundo do abdômen, queimação e dificuldade para urinar, vontade urgente de urinar mesmo
tendo pouca urina, febre e enjoos.
O que fazer: É recomendado ir ao médico para que seja feito um exame de urina para
confirmar a infecção urinária e iniciar o tratamento com antibióticos, repouso e ingestão de
líquidos.
2. Gravidez ectópica
A gravidez ectópica acontece devido ao crescimento do feto fora do útero, sendo mais comum
nas trompas e, por isso, pode surgir até às 10 semanas de gestação. A gravidez ectópica
normalmente é acompanhada de outros sintomas, como dor abdominal intensa em apenas um
lado da barriga e que piora com o movimento, sangramento vaginal, dor durante o contato
íntimo, tonturas, náuseas ou vômitos.
O que fazer: Em caso de suspeita de gravidez ectópica deve-se ir imediatamente ao pronto-
socorro para confirmar o diagnóstico e iniciar o tratamento adequado, que geralmente é feito a
partir de uma cirurgia para retirada do embrião.
3. Aborto espontâneo
O aborto é uma situação de emergência e que acontece com mais frequência antes das 20
semanas e pode ser percebido por meio da dor abdominal no pé da barriga, sangramento
vaginal ou perda de líquidos pela vagina, saída de coágulos ou tecidos, e dor de cabeça.
O que fazer: É recomendado ir imediatamente ao hospital para realizar uma ultrassonografia
para verificar os batimentos cardíacos do bebê e confirmar o diagnóstico. Quando o bebê se
encontra sem vida, deve ser realizada uma curetagem ou cirurgia para sua retirada, mas
quando o bebê ainda se encontra vivo, podem ser realizados tratamentos para salvar o bebê.
No 2º trimestre
A dor no 2º trimestre da gravidez, que corresponde ao período de 13 a 24 semanas,
normalmente é causada por problemas como:
1. Pré-eclâmpsia
A pré-eclâmpsia é o aumento de forma súbita da pressão arterial na gravidez, que é difícil de
tratar e que pode representar risco tanto para a mulher quanto para o bebê. Os principais sinais
e sintomas de pré-eclâmpsia são dor na parte superior direita do abdômen, náuseas, dor de
cabeça, inchaço das mãos, pernas e rosto, além de visão embaçada.
O que fazer: é recomendado ir ao obstetra o mais cedo possível para avaliar a pressão arterial
e iniciar o tratamento com internamento porque esta é uma situação grave que coloca em risco
a vida da mãe e do bebê.
2. Descolamento da placenta
O descolamento da placenta é um problema grave da gravidez que pode se desenvolver após
as 20 semanas e que pode provocar o parto prematuro ou aborto dependendo das semanas de
gestação. Essa situação gera sintomas como dor abdominal intensa, sangramento vaginal,
contrações e dor no fundo das costas.
O que fazer: Ir imediatamente para o hospital para avaliar os batimentos cardíacos do bebê e
realizar o tratamento, que pode ser feito com remédios para impedir a contração uterina e
repouso. Nos casos mais graves pode ser feito o parto antes da data prevista, caso seja
necessário.
3. Contrações de treinamento
As contrações de Braxton Hicks são as contrações de treinamento que normalmente surgem
após as 20 semanas e duram menos de 60 segundos, apesar de poderem acontecer várias
vezes ao dia e de provocarem pouca dor abdominal. Nesse momento, a barriga fica
momentaneamente dura, o que nem sempre causa dor abdominal. Mas em alguns casos pode
haver dor na vagina ou no pé da barriga, que dura alguns segundos e depois desaparece.
O que fazer: É importante nesse momento tentar manter a calma, repousar e mudar de
posição, deitando de lado e colocando um travesseiro por baixo da barriga ou entre as pernas
para se sentir mais confortável.
No 3º trimestre
As principais causas de dor abdominal no 3º trimestre de gravidez, que corresponde ao período
de 25 a 41 semanas, são:
1. Prisão de ventre e gases
A prisão de ventre é mais comum no final da gestação devido ao efeito dos hormônios e da
pressão do útero sobre o intestino, que diminui o seu funcionamento, facilitando o
desenvolvimento de prisão de ventre e surgimento de gases. Tanto a prisão de ventre quanto
os gases levam ao surgimento de desconforto ou dor abdominal do lado esquerdo e cólicas,
além da barriga pode estar mais endurecida nesse local da dor.
O que fazer: Ingerir alimentos ricos em fibras, como gérmen de trigo, verduras, cereais,
melancia, mamão, alface e aveia, beber cerca de 2 litros de água por dia e praticar exercícios
físicos leves, como caminhadas de 30 minutos, pelo menos 3 vezes por semana. É
recomendado consultar o médico se a dor não melhorar no mesmo dia, se não fizer cocô 2 dias
seguidos ou se surgirem outros sintomas como febre ou aumento da dor.
3. Trabalho de Parto
O trabalho de parto é a principal causa de dor abdominal no final da gravidez e é caracterizado
por dor abdominal, cólicas, aumento da secreção vaginal, corrimento gelatinoso, sangramento
vaginal e contrações uterinas com intervalos regulares.
O que fazer: Ir para o hospital para avaliar se realmente está em trabalho de parto, já que
estas dores podem se tornar regulares durante algumas horas, mas podem desaparecer
completamente durante a noite inteira, por exemplo, e voltar a surgir no dia seguinte, com as
mesmas características. Se possível, é indicado ligar para o médico para confirmar se é
trabalho de parto e quando deve ir ao hospital.
Quando ir ao hospital
A dor abdominal persistente no lado direito, próxima do quadril e febre baixa que podem surgir
em qualquer fase da gravidez podem indicar apendicite, uma situação que pode ser grave e
que por isso deve ser despistada o quanto antes, sendo recomendado ir imediatamente ao
hospital. Além disso, também deve-se ir imediatamente para o hospital ou consultar o obstetra
que acompanha a gravidez quando apresenta:
Dor abdominal antes das 12 semanas de gestação, com ou sem sangramento
vaginal;
Sangramento vaginal e cólicas fortes;
Forte dor de cabeça;
Mais de 4 contrações em 1 hora durante 2 horas;
Inchaço acentuado das mãos, pernas e rosto;
Dor ao urinar, dificuldade ao urinar ou urina com sangue;
Febre e calafrios;
Corrimento vaginal.
A presença destes sintomas pode indicar uma complicação grave, como a pré-eclâmpsia ou
gravidez ectópica, e, por isso, é importante a mulher consultar o obstetra ou ir imediatamente
para o hospital para receber o tratamento adequado o mais cedo possível.
DOR NO PÉ DA BARRIGA
Apesar da dor no pé da barriga ser motivo de preocupação para as gestantes, na maioria das
vezes não representa situações graves, estando principalmente relacionadas com as
alterações do corpo para acomodar o bebê em desenvolvimento, especialmente no caso da dor
acontecer nas primeiras semanas de gravidez.
Por outro lado, quando a dor no pé da barriga durante a gravidez é intensa e acompanhada por
outros sintomas como perda de líquidos pela vagina, febre, calafrios e dor na cabeça, pode ser
indicativo de situações mais graves, devendo a mulher ir ao hospital o mais rápido possível
para que seja feito o diagnóstico e iniciado o tratamento.
1. Desenvolvimento da gravidez
A dor no pé da barriga é uma situação bastante frequente na gravidez e acontece
principalmente devido à expansão do útero e deslocamento dos órgãos abdominais para
acomodar o bebê em desenvolvimento. Assim, é comum que à medida que o bebê cresce, a
mulher sinta desconforto e uma dor leve e passageira no pé da barriga.
O que fazer: Como a dor no pé da barriga é considerado normal e parte do processo de
desenvolvimento da gestação, não é necessário qualquer tipo de tratamento. De qualquer
forma, é importante que a mulher faça consultas regulares ao médico para que seja feito o
acompanhamento da gravidez.
2. Contrações
A ocorrência de contrações no segundo trimestre de gestação, conhecidas como contrações de
treinamento ou contrações de Braxton Hicks, também podem causar dor no pé da barriga, que
são mais leves e que duram no máximo 60 segundos.
O que fazer: Essas contrações não são graves e normalmente desaparecem em pouco tempo
apenas com a mudança de posição, não sendo motivo de preocupação. Porém quando se
tornam frequentes, é recomendado consultar o médico para que sejam feitos exames que
avaliem o desenvolvimento da gestação.
3. Gravidez ectópica
A gravidez ectópica é também uma situação que pode provocar dor no pé da barriga na
gravidez e é caracterizada pela implantação do embrião fora do útero, normalmente nas tubas
uterinas. Além da dor no pé da barriga, que pode ser bastante intensa, pode haver também o
surgimento de outros sintomas, e pequena perda de sangue pela vagina.
O que fazer: É importante que a mulher consulte o ginecologista obstetra para que seja feita a
avaliação e o diagnóstico de gravidez ectópica para que seja iniciado o tratamento mais
adequado, que depende da localização de implantação do embrião e tempo de gestação.
Normalmente, o tratamento para gravidez ectópica é feito com o uso de medicamentos para
interromper a gestação, já que pode representar risco para a mulher, ou realização de cirurgia
para retirar o embrião e reconstruir a tuba uterina.
4. Aborto espontâneo
No caso de a dor no pé da barriga estar relacionado com o aborto, a dor normalmente surge
ainda no primeiro trimestre de gestação, é bastante intensa e é acompanhada por outros sinais
e sintomas característicos, como febre, perda de líquidos pela vagina, sangramentos e dor de
cabeça constante.
O que fazer: Nesse caso, é muito importante que a mulher vá para o hospital para que se
sejam feitos exames que permitam verificar os batimentos cardíacos do bebê e, assim proceder
para o tratamento mais adequado.
Quando ir ao médico
É recomendado ir ao ginecologista obstetra quando a dor no pé da barriga é forte, frequente ou
é acompanhada por outros sintomas como dor de cabeça, calafrios, febre, sangramentos ou
saída de coágulos pela vagina. Isso porque esses sintomas são normalmente indicativos de
alterações mais graves e que precisam ser imediatamente investigadas e tratadas para evitar
complicações para a mãe ou para o bebê.
CONTRAÇÕES DE TREINAMENTO
As contrações de treinamento, também chamadas de contrações de Braxton
Hicks ou "contrações falsas", são aquelas que normalmente surgem após o 2ª trimestre e que
são mais fracas que as contrações do parto, que surgem mais para o final da gestação.
Estas contrações e treinamento duram em média de 30 a 60 segundos, são irregulares e
causam apenas desconforto na região pélvica e costas. Não causam dor, não dilatam o útero e
também não possuem a força necessária para fazer com que o bebê nasça.
Geralmente são fracas e não pioram Mais intensas e tendem a ser mais fortes com o
com o tempo. tempo.
Caso as contrações fiquem com intervalos regulares, aumentam de intensidade e causem dor
moderada, é indicado ligar para a unidade onde o pré natal está sendo feito ou ir até a unidade
indicada para o parto, principalmente se a mulher já tiver com mais de 34 semanas de
gravidez.