SISTEMA GENITAL MASCULINO E FEMININO

BRUNA KANASHIRO
1.Quais são as camadas que envolvem os testículos?
As camadas que envolvem os testículos, no escroto, são: pele do escroto, túnica de Dartos
(lâmina fibrosa), fáscia espermática externa (contém fibras do músculo oblíquo externo), músculo
cremaster (contém fibras do músculo oblíquo interno), fáscia espermática interna (contém fibras
do músculo transverso do abdome), túnica vaginal parietal (peritônio parietal) e túnica vaginal
visceral (peritônio visceral aderido à túnica albugínea).
2.Qual a importância do músculo cremáster?
O músculo cremaster contém fibras do músculo oblíquo interno e é responsável por elevar os
testículos quando há diminuição da temperatura, por exemplo no inverno, aproximando-os da
parede do abdome.
3.Como ocorre a descida dos testículos e o que é criptorquidia?
Inicialmente, os testículos se formam na cavidade abdominal, próximo aos rins; na 12ª semana,
migram para a pelve; na 28ª semana, entram no canal inguinal pelo anel inguinal profundo; na 32ª
semana, entram no escroto com seus vasos e nervos. Esse processo depende do gubernáculo e,
nessa descida, os testículos levam fibras dos músculos da parede abdominal. A criptorquidia
ocorre quando um ou ambos testículos ficam estagnados em algum ponto do caminho e não se
acomodam no escroto, podendo causar a infertilidade, devido a alta temperatura no interior do
corpo.
4.Qual a constituição do funículo espermático e quais estruturas estão contidas no seu
interior?
O funículo espermático é constituído pela fáscia espermática externa, pelo músculo cremaster e
pela fáscia espermática interna. No seu interior, estão: o ducto deferente, o plexo pampiniforme
(sua rede venosa drena para as veias testiculares direita e esquerda), a artéria testicular (ramo da
aorta), a artéria do ducto deferente (ramo da artéria vesical inferior), a artéria cremastérica (ramo
da artéria epigástrica inferior), as fibras simpáticas e parassimpáticas do nervo vago, o ramo
genital do nervo genitofemoral e vasos linfáticos que drenam para linfonodos lombares.
5.Quais as divisões e suas características da uretra masculina?
A uretra masculina é dividida em quatro partes: intramural (pré-prostática), prostática,
membranácea e esponjosa. A parte intramural varia de tamanho de acordo com o enchimento da
bexiga, o qual provoca a contração do colo da bexiga e o fechamento do óstio interno da uretra. A
parte prostática apresenta a crista uretral que é uma elevação mediana entre os seios prostáticos
(sulcos bilaterais), onde se abrem os ductos prostáticos; o colículo seminal é uma elevação
arredondada no meio da crista uretral; os ductos ejaculatórios se abrem nessa parte prostática,
sendo aqui a fusão entre os sistemas urinário e genital. A parte membranácea começa no ápice
da próstata e atravessa o espaço profundo do períneo, sendo circundada pelo músculo esfíncter
externo da uretra. A parte esponjosa começa na extremidade distal da parte membranácea e
termina no óstio externo da uretra; o seu lúmen é expandido no bulbo do pênis para formar a
dilatação intrabulbar e na glande do pênis para formar a fossa navicular; ainda, os ductos das
glândulas bulbouretrais se abrem na parte proximal.
6.Qual a estratigrafia do pênis?
Pele, gordura, túnica albugínea do pênis (une os corpos cavernosos) e fáscia do pênis (une os
corpos cavernosos ao corpo esponjoso
7.Qual a constituição da raiz do pênis?
A raiz do pênis é formada por dois ramos dos corpos cavernosos fixos à pelve; pelo bulbo do
pênis que é parte do corpo esponjoso; pelo músculo isquiocavernoso sobre os ramos do pênis e
pelo músculo bulboesponjoso ao redor do bulbo do pênis. É válido ressaltar que a raiz é a única
região do pênis que possui músculo estriado esquelético, enquanto as outras regiões apresentam
apenas musculatura lisa.
8.Qual a irrigação dos testículos, epidídimo, ducto deferente, glândulas seminais e
próstata?
Os testículos e o epidídimo são irrigados pela artéria testicular (ramo da aorta); os ductos
deferentes são irrigados pela artéria do ducto deferente (ramo da artéria vesical inferior); as
glândulas seminais são irrigadas pela artéria vesical inferior e pela artéria retal média; a próstata
é irrigada pela artéria vesical inferior, pela artéria retal média e pela artéria pudenda interna.
9.Qual a irrigação do escroto?
A face anterior do escroto é irrigada pela artéria pudenda externa (ramo da artéria femoral) e pela
artéria cremastérica (ramo da artéria epigástrica inferior). A face posterior do escroto é irrigada
pela artéria pudenda interna (ramo da artéria ilíaca interna), pelos ramos da artéria testicular e da
artéria cremastérica.
10.Qual a irrigação e a drenagem venosa do pênis?
A irrigação do pênis é feita pelas artérias pudendas internas que emitem as artérias dorsais do
pênis e as artérias profundas do pênis, as quais formam as artérias helicinas que se abrem nos
espaços cavernosos para garantir a ereção, além da artéria do bulbo do pênis e da artéria uretral.
A drenagem venosa do pênis é feita pelas veias dorsais superficiais do pênis e pelas veias
dorsais profundas do pênis; ambas drenam para a veia pudenda interna.
11.Qual a sintopia do útero?
Anteriormente, o útero se relaciona com a bexiga e com a escavação vesico-uterina;
posteriormente, relaciona-se com o reto, parte do colo sigmoide e escavação reto-uterina;
lateralmente, com as tubas uterinas e ovários e, inferiormente, com a vagina.
12.Quais os músculos que comprimem a vagina?
Músculos pubovaginal, esfíncter externo da uretra, uretrovaginal e bulboesponjoso.
13.Qual a irrigação do útero, tuba uterina e ovário?
O útero é irrigado pelas artérias ováricas e pelas artérias uterinas. As tubas uterinas são irrigadas
pelos ramos tubários das artérias ováricas e das artérias uterinas. O ovário é irrigado somente
pelas artérias ováricas.
14.Qual a irrigação e inervação da vagina?
A irrigação da vagina é feita, na parte superior, pelas artérias uterinas e, nas partes média e
inferior, pelas artéria retal média e pela artéria pudenda interna. A inervação somática é feita pelo
nervo perineal profundo. A inervação visceral é feita pelo plexo nervoso uterovaginal