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LABORATÓRIO DE ANATOMIA

SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO

SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO

Compreender os aspectos anatômicos do sistema reprodutor masculino é fundamental


para a compreensão das patologias que possam acometer o homem, bem como
compreender como o ocorre a manutenção da vida humana. O sistema reprodutor
masculino, diferentemente do feminino, possui porções que se projetam e se
exteriorizam de forma mais proeminente. Dividiremos a compreensão desse sistema
nos seguintes tópicos:

• Escroto, Testículo, Epidídimo e Funículo Espermático;

• Anexos Masculinos Internos;

• Uretra Masculina e Pênis.

1. ESCROTO

O escroto é um saco cutâneo fibromuscular que recobre os testículos e as porções


inferiores do funículo espermático, protegendo de trauma e auxiliando no mecanismo
de termorregulação. Ele é composto por 5 planos, de externo para interno:

• Pele;

• Túnica dartos;

• Fáscia espermática externa;

• Fáscia cremastérica;

• Fáscia espermática interna.

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1.1. PELE DO ESCROTO

A pele dessa região é fina, enrugada e escurecida, com a presença de pelos, folículos
pilosos e glândulas, tanto sebáceas como sudoríparas.

1.2. TÚNICA DARTOS

Profundamente a pele encontramos a túnica dartos, que contém fibras musculares lisas,
que formam o músculo dartos, responsável pela aparência rugosa do escroto e permite
um movimento contrátil que promove a retração dos testículos.

1.3. FÁSCIAS ESPERMÁTICA EXTERNA, CREMASTÉRICA E ESPERMÁTICA


INTERNA

Os testículos são órgãos inicialmente intra-abdominais mas, por volta da 26ª-28ª


semana de vida, seguem um trajeto descendente que de 2 a 3 dias, essa descida é guiada
pelo gubernáculo, quem vem do latim “aquele que guia”, pois guia a descida dos
testículos desde o abdome até a bolsa escrotal. E nessa descida, quando eles passam
pelo canal inguinal, levam consigo partes do peritônio e estruturas da parede
abdominal, formando as fáscias espermática externa, cremastérica e espermática
interna. Assim, as fáscias espermáticas externa, cremastérica e espermática interna,
derivam de estruturas da parede abdominal:

• A espermática externa deriva da aponeurose do músculo oblíquo externo do


abdome, sendo importante ressaltar que ela se origina da aponeurose e não do
músculo;
• A fáscia cremastérica é uma fáscia muscular derivada do próprio musculo
obliquo interno;
• A fáscia espermática interna deriva da fáscia transversal, a qual está situada
entre o músculo transverso do abdome, superficialmente, e o peritônio parietal,
mais profundamente.

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São essas fáscias que, juntamente com a túnica dartos, se continuam medialmente
formando o septo do escroto, o qual é demarcado externamente pela rafe escrotal e
divide o escroto em compartimentos direito e esquerdo, os quais abrigam os testículos.

2. TESTÍCULOS

Os testículos são as gônadas masculinas, responsáveis tanto pela produção de


espermatozoides e pela produção dos hormônios sexuais masculinos. São órgãos pares
e parenquimatosos que ficam suspensos pelo funículo espermático. Apresentam um
aspecto oval, com uma borda anterior convexa e uma posterior é reta. Apresenta um
polo superior (anterolateral) e um polo inferior (póstero medial). Cada testículo tem
cerca de 4-5 cm de comprimento, 2,5 cm de largura e pesam cerca de 14 g.

2.1. REVESTIMENTO TESTICULAR

Os testículos, são envoltos por aqueles 5 planos do escroto e ainda por 3 túnicas de
revestimento próprias do testículo, que são em número de 3, de externo para interno:

• Túnica vaginal, que apresenta uma lâmina parietal, a qual reveste internamente
a fáscia espermática interna, e uma visceral, intimamente aderida ao testículo;
• Túnica albugínea, que apresenta esse nome pelo seu aspecto branco-azulado e
que lhe confere esse aspecto brilhante;
• Túnica vasculosa, a qual mantém um plexo de vasos sanguíneos e reveste os
lóbulos testiculares.

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2.2. PARÊNQUIMA TESTICULAR

O parênquima testicular é compartimentalizado a partir de septos em lóbulos


testiculares, os quais abrigam, as estruturas microscópicas que compõem o testículo,
bem como suas unidades funcionais, que são os túbulos seminíferos. Esses são os
responsáveis pela produção e liberação dos espermatozoides. Então os
espermatozoides produzidos nos túbulos seminíferos contorcidos são então
conduzidos através dos túbulos seminíferos retos para uma região denominada de
mediastino testicular, onde confluem esses túbulos. De lá, partem os ductos eferentes
que são responsáveis pela condução dos espermatozoides até o Epidídimo.

3. EPIDÍDIMO

O epidídimo é uma estrutura alongada situada na face posterior do testículo, estando


ligado a ele por ductos superiormente, e pela túnica vaginal inferiormente.
Lateralmente existe um sulco profundo entre o epidídimo e o testículo denominado de
seio do epidídimo e que nos possibilita saber se um testículo é direito ou esquerdo.
Quanto a sua estrutura, o epidídimo pode ser dividido em 3 porções:
• Cabeça;
• Corpo;
• Cauda.
A cauda do epidídimo é contínua com o ducto deferente, o principal componente do
furnículo espermático.

4. FUNÍCULO ESPERMÁTICO 4.1. ESTRUTURAS DO FÚRNÍCULO


ESPERMÁTICO

Funículo espermático esse que é um cordão cujas paredes são formadas por fáscias e se
estende do anel inguinal profundo até a região posterior do testículo e abriga 9
estruturas além do ducto deferente, que são unidas entre si por tecido conjuntivo
frouxo.

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No interior do funículo espermático, passam 10 estruturas, sendo elas:

• Ducto Deferente;
• 4 Estruturas Vasculares: artéria para o ducto deferente, artéria cremastérica,
vasos testiculares e plexo venoso pampiniforme;
• 1 Estrutura Linfática: vasos linfáticos da região testicular;
• 3 Estruturas Nervosas: fibras simpáticas, ramo genital do nervo genitofemoral
e nervo cremastérico;

*Vale ainda ressaltar que o nervo iliohipogástrico não passa pelo canal inguinal. O nervo
ilioinguinal, passa pelo canal inguinal, mas não compõe o funículo espermático.

• 1 Remanescente Embrionário: processo vaginal do peritônio.

4.2. REVESTIMENTO DO FÚRNÍCULO ESPERMÁTICO

O revestimento do fúrnículo espermático é o mesmo das três camadas mais internas do


escroto, sendo elas, de externo para interno:
• A espermática externa deriva da aponeurose do músculo oblíquo externo do
abdome.
• A fáscia cremastérica é uma fáscia muscular derivada do próprio musculo
obliquo interno;
• A fáscia espermática interna deriva da fáscia transversal.

5. ANEXOS MASCULINOS INTERNOS

Os anexos masculinos internos são todas as estruturas que, em conjunto com o pênis e
com o testículo, compõem a genitália masculina. E sua principal função está relacionada
à produção e condução dos componentes do sêmen - o líquido ejaculado durante o ato
sexual masculino.

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Esse grupo é formado pelas seguintes estruturas:

• Ductos deferentes
• Glândulas ou vesículas seminais
• Ducto ejaculatório
• Próstata
• Glândulas bulbouretrais

5.1. DUCTOS DEFERENTES

Os ductos deferentes são os primeiros a conduzir os espermatozoides, visto que eles


representam a via de excreção do testículo, uma vez que são a continuação do epidídimo
e se estendem até o ducto ejaculatório. Todo esse trajeto lhe garante cerca de 45cm de
comprimento, dotados de uma parede muscular relativamente espessa e uma luz
pequena, sendo que próximo ao seu término, ele sofre um aumento de tamanho
formando a chamada “Ampola do Ducto Deferente”.

5.2. GLÂNDULAS SEMINAIS

As glândulas seminais atuam produzindo um líquido alcalino espesso que contém


frutose e anticoagulantes e que é misturado aos espermatozoides. Ela consiste em um
tubo saculado e contorcido, com cerca de 5cm de comprimento e recoberta
superiormente por peritônio. Elas se relacionam medialmente com o ducto deferente,
de modo que se unem com eles para formar o ducto ejaculatório.

5.3. DUCTO EJACULATÓRIO

Esse ducto atua, justamente, na condução da mistura dos espermatozoides com o líquido
alcalino vesical até a uretra prostática. Consiste em um tubo delgado com cerca de
2,5cm de comprimento que penetra na parte posterior da próstata e desemboca no
colículo seminal através do óstio do ducto ejaculatório na uretra prostática.

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5.4. PRÓSTATA

A próstata é a maior glândula acessória do sistema reprodutor masculino e que atua


produzindo um líquido leitoso que compõe cerca de 20% do sêmen e que tem como
função ativar os espermatozoides. Ela apresenta um formato piramidal, com cerca de 3
cm de comprimento, 4 cm de largura e 2 cm de profundidade, e ela se encontra na pelve
menor unida aos ossos púbicos pelo ligamento puboprostático e estendendo-se desde
o colo da bexiga até a uretra membranácea, de modo a envolver a uretra prostática. Por
apresentar um formato piramidal, ela possui uma base, um ápice e quatro faces
(anterior, posterior e inferolaterais).

A próstata pode ser dividida a partir de 3 critérios em diferentes regiões, sendo eles:
• Divisão Anatômica;
• Divisão Histológica;
• Divisão Funcional.

5.4.1. DIVISÃO ANATÔMICA DA PRÓSTATA

Na divisão anatômica, a próstata pode ser subdividida em lobos, sendo eles:


• Um lobo anterior (também chamado de istmo);
• Dois lobos laterais.

5.4.2. DIVISÃO HISTOLÓGICA DA PRÓSTATA 5.4.3. DIVISÃO FUNCIONAL DA


PRÓSTATA

A próstata apresenta um tecido 1/3 da glândula composta de tecido fibromuscular, o


qual é dividido por septos da fáscia visceral da pelve que é firmemente aderida à
glândula e contínua com os septos que dividem o tecido fibromuscular. Ademais, os
outros 2/3 correspondem ao tecido glandular.

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5.4.3. DIVISÃO FUNCIONAL DA PRÓSTATA

A divisão funcional do tecido glandular prostático é dividida em 3 zonas, sendo elas:


• Zona de transição (mais interna e que reveste a uretra);
• Zona central (que reveste os ductos ejaculatórios);
• Zona periférica (que engloba toda essa estrutura, mas não se estende pela
porção anterior).

5.5. GLÂNDULAS BULBOURETRAIS

Por fim, os últimos componentes dos anexos masculinos internos são as Glândulas
Bulbouretrais (ou glândulas de Cowper), as quais atuam produzindo uma secreção
mucosa que é liberada na uretra e que atua ajudando na lubrificação da relação sexual.
Ela consiste em uma pequena massa arredondada e amarelada com cerca de 1cm de
diâmetro e que se situa posterolateralmente à porção membranácea da uretra,
inserida no músculo esfíncter externo da uretra. Contudo, é importante a gente frisar
que sua produção só é liberada na porção esponjosa da uretra, tendo em vista que seu
ducto excretor atravessa a membrana do períneo e desemboca nessa porção.

6. URETRA MASCULINA

A uretra masculina é uma via de saída comum, tanto para a urina como para o sémen e
se estende desde o orifício uretral interno ao orifício uretral externo, possuindo cerca
de 20 cm de comprimento. Ela pode ser dividida em 4 porções de proximal para distal:
• Uretra intramural ou pré-prostática;
• Uretra prostática;
• Uretra membranácea;
• Uretra esponjosa ou peniana.

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6.1. URETRA INTRAMURAL OU PRÉ-PROSTÁTICA

A uretra intramural ou pré-prostática se estende desde o colo da bexiga até a base da


próstata, possuindo cerca de 1cm de comprimento, que varia a depender do grau de
enchimento da bexiga. Ela é circundada pelo músculo esfíncter interno da uretra:
• Músculo essa que está presente apenas em homens;
• É involuntário e impede a ejaculação retrógrada, ou seja, o influxo de sémen
para as vias urinárias.

6.2. URETRA PROSTÁTICA

A 2ª porção da uretra é a uretra prostática que vai da base até o ápice da próstata,
possuindo cerca de 5cm de comprimento, apresentando-se mais alargada na sua porção
média. Ela possui uma elevação mediana em direção ao lúmen, denominada de crista
uretral, que, em sua metade, se dilata formando o colículo seminal ou verumontanum:
• Dotado do orifício do utrículo prostático, o qual é um remanescente
embriológico do canal uterovaginal;
• Lateralmente ao orifício do utrículo prostático, se encontra duas aberturas dos
ductos ejaculatórios.
Assim, lateralmente a crista uretral, se localizam duas depressões, denominadas de
seios prostáticos. Neles, observa-se a presença dos orifícios dos ductos prostáticos,
para a liberação do líquido prostático que vocês leram anteriormente.

6.3. URETRA MEMBRANÁCEA

A 3ª Porção da uretra é a uretra membranácea que se estende do ápice da próstata ao


bulbo do pênis, possuindo cerca de 2 cm de comprimento. Sendo circundada pelo
músculo esfíncter externo da uretra:
• Ele está presente tanto em homens como em mulheres;
• É voluntário e impede o ato de micção.

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6.4. URETRA ESPONJOSA

Posterolateralmente à essa porção uretral, encontram-se as glândulas bulbouretrais ou


de Cowper, cujos ductos se abrem na última porção da uretra: a uretra esponjosa.
Também chamada de uretra peniana, se estende do bulbo do pênis ao orifício uretral
externo, possuindo cerca de 15 cm de comprimento. A uretra esponjosa apresenta duas
dilatações:
• Uma dilatação proximal, denominada de dilatação intrabulbar, onde se
localizam os óstios dos ductos das glândulas bulbouretrais;
• Uma dilatação distal, chamada de fossa navicular, onde se localiza a chamada
lacuna magna.

Entre essas duas dilatações, encontram-se inúmeras glândulas uretrais ou de Litrré, que
se alojam nas chamadas lacunas uretrais ou de Morgagni. A uretra esponjosa encontra-
se localizada, inteiramente, no corpo esponjoso do pênis.

7. PÊNIS

O pênis é o órgão erétil e copulador masculino. Sua posição anatômica correta é em


estado erétil, apresentando uma face ventral e uma face dorsal.
Ele é composto, internamente, por 3 corpos eréteis cilíndricos, delimitados por tecido
fibroso e recobertos por pele, são eles:

• Dois corpos cavernosos, localizados na face dorsal;


• Um corpo esponjoso localizado na face ventral.

O pênis, ainda, pode ser dividido em 3 porções: uma raiz, um corpo e uma glande.

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7.1. RAIZ DO PÊNIS

A raiz do pênis é composta por dois ramos e pelo bulbo do pênis.


Os dois ramos são as extremidades posteriores dos corpos cavernosos que se fixam nos
ramos isquiopúbicos, sendo revestidos pelo músculo isquiocavernoso.
O bulbo do pênis é a extremidade posterior do corpo esponjoso, fixado a membrana
perineal, sendo recoberta pelo músculo bulboesponjoso.

7.2. CORPO DO PÊNIS

O corpo do pênis, por sua vez, é corresponde aos dois corpos cavernosos e ao corpo
esponjoso, localizado entre eles. O pênis é dotado de 4 camadas de revestimento que,
de externo para interno, são:

• A pele;
• A tele subcutânea com a Túnica de Dartos;
• A fáscia profunda do pênis ou fáscia de Buck: a qual reveste tanto corpos
cavernosos como os corpos esponjosos; entretanto, ela se espessa, formando o
septo do pênis, que separa os corpos cavernosos do esponjoso.
• A túnica albugínea: túnica essa que também reveste os três corpos cilíndricos;
porém, aquela que reveste o corpo esponjoso é mais delgada e elástica. Entre os
corpos cavernosos, ela se espessa e forma, proximalmente, o septo mediano do
pênis, completo; enquanto, distalmente, forma o septo pectiniforme,
incompleto e semelhante a uma colmeia que permite a circulação cruzada entre
os dois corpos cavernosos.

O corpo do pênis apresenta dois ligamentos responsáveis pela sua sustentação que se
encontram aderidos à duas das camadas de revestimento:
• O ligamento fundiforme, que se adere a túnica dartos;
• O ligamento suspensor do pênis, que se adere a fáscia de Buck.

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7.3. GLANDE DO PÊNIS

Por fim, a temos a glande que é uma expansão do corpo esponjoso em formato cônico;
Suas margens se projetam além das extremidades dos corpos cavernosos formando a
coroa da glande:
• Nessa coroa é onde se localizam a maior parte das glândulas prepuciais ou de
Tyson, que são responsáveis pela secreção de esmegma.

Um estreitamento que separa a glande do corpo do pênis é o colo da glande, onde se


localiza o sulco balanoprepucial. Recobrindo a glande desde o colo, existe uma camada
de pele chamada de prepúcio.
O prepúcio juntamente com a coroa da glande, envolvem um espaço potencial chamado
de saco prepucial, que pode ser alvo de acúmulo de esmegma. Conectando o prepúcio
à face ventral da glande, se encontra uma prega mediana denominada de frênulo do
prepúcio.

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