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Breno Pederiva de Sá – Turma VI – Medicina

Resumo de Anatomia – 6°ºS 1ºB

Aula 02 (14/02/2020) – SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO (ORGÃOS EXTERNOS)


1) REVER a definição e limites do períneo e do pudendo masculino (Trígono urogenital).
2) REVER os órgãos reprodutores masculinos externos: Bolsa escrotal, funículo espermático, canal inguinal e PÊNIS (corpos cavernosos e esponjoso e túnicas).
3) REVER o CANAL DO PUDENDO e a FOSSA ISQUIO-ANAL.
4) REVER a formação do plexo hipogástrico inferior (Pélvico) e os sub-plexos: retal, vesical, prostático e para os corpos cavernosos e esponjoso do pênis.
5) REVER o trajeto do n. pudendo e os ramos perineais.
6) VASCULARIZAÇÃO arterial e venosa do Pênis para compreender o mecanismo de ereção.
7) ESQUEMATIZAR a INERVAÇÃO simpática, parassimpática e somática e relacionar com os mecanismos de EREÇÃO E EJACULAÇÃO.

1) REVER a definição e limites do períneo e do pudendo masculino (Trígono urogenital).


As estruturas osteofibrosas que marcam os limites do períneo (compartimento do períneo) são:
-Sínfise púbica, anteriormente
-Ramos isquiopúbicos (ramos inferiores do púbis e ramos do ísquio associados), anterolateralmente
-Túberes isquiáticos, lateralmente
-Ligamentos sacrotuberais, posterolateralmente
-Parte inferior do sacro e cóccix, posteriormente.

2) REVER os órgãos reprodutores masculinos externos: Bolsa escrotal, funículo espermático, canal inguinal e PÊNIS (corpos cavernosos e esponjoso e túnicas).

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3) REVER o CANAL DO PUDENDO e a FOSSA ISQUIO-ANAL.
O canal do pudendo (canal de Alcock) é uma passagem praticamente horizontal na fáscia obturatória que cobre a face medial do músculo obturador interno e
reveste a parede lateral da fossa isquioanal (Figuras 3.55A e 3.56). A artéria e veia pudendas internas, o nervo pudendo e o nervo para o músculo obturador
interno entram nesse canal na incisura isquiática menor, inferiormente à espinha isquiática. Próximo à extremidade distal (anterior) do canal pudendo, a artéria e
o nervo bifurcam-se, dando origem ao nervo e à artéria perineais, que são distribuídos principalmente para o espaço superficial (inferior à membrana do períneo),
e à artéria e nervo dorsais do pênis ou clitóris, que seguem no espaço profundo (superior à membrana). Quando essas últimas estruturas chegam ao dorso do
pênis ou do clitóris, os nervos seguem distalmente na face lateral da continuação da artéria pudenda interna enquanto ambos prosseguem até a glande do pênis
ou do clitóris.

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4) REVER a formação do plexo hipogástrico inferior (Pélvico) e os sub-plexos: retal, vesical, prostático e para os corpos cavernosos e esponjoso do pênis.
Os plexos hipogástricos (superior e inferior) são redes de fibras nervosas aferentes simpáticas e viscerais. A principal parte do plexo hipogástrico superior é um
prolongamento do plexo intermesentérico, situado inferiormenteà bifurcação da aorta. Conduz fibras que entram e saem do plexo intermesentérico pelos nervos
esplâncnicos L3 e L4. O plexo hipogástrico superior entra na pelve, dividindo-se em nervos hipogástricos direito e esquerdo, que descem na face anterior do sacro.
Esses nervos descem lateralmente ao reto nas bainhas hipogástricas e depois se abrem em leque à medida que se fundem com os nervos esplâncnicos pélvicos
para formar os plexos hipogástricos inferiores direito e esquerdo.
Assim, os plexos hipogástricos inferiores contêm fibras simpáticas e parassimpáticas, bem como fibras aferentes viscerais, que continuam através da lâmina da
bainha hipogástrica até as vísceras pélvicas, sobre as quais formam subplexos coletivamente denominados plexos pélvicos. Em ambos os sexos, os subplexos estão
associados às faces laterais do reto e às faces inferolaterais da bexiga urinária. Além disso, os subplexos no homem também estão associados à próstata e às
glândulas seminais. Nas mulheres, os subplexos também estão associados ao colo do útero e aos fórnices laterais da vagina.

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5) REVER o trajeto do n. pudendo e os ramos perineais.
O nervo pudendo é o principal nervo do períneo e o principal nervo sensitivo dos órgãos genitais externos. Acompanhado pela artéria pudenda interna, sai da
pelve através do forame isquiático maior entre os músculos piriforme e isquiococcígeo. A seguir, curva-se ao redor da espinha isquiática e do ligamento
sacroespinal e entra no períneo através do forame isquiático menor

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6) VASCULARIZAÇÃO arterial e venosa do Pênis para compreender o mecanismo de ereção.
Irrigação arterial
O pênis é irrigado principalmente por ramos das artérias pudendas internas
- Artérias dorsais do pênis (tecido fibroso ao redor dos corpos cavernosos, corpo esponjoso, parte esponjosa da uretra e pele do pênis)
- Artérias profundas do pênis (seguem distalmente perto do centro dos corpos cavernosos, irrigando o tecido erétil nessas estruturas)
- Artérias do bulbo do pênis (parte posterior (bulbar) do corpo esponjoso e a uretra em seu interior, além da glândula bulbouretral)
Além disso, os ramos superficiais e profundos das artérias pudendas externas irrigam a pele do pênis, anastomosando-se com ramos das artérias pudendas
internas.
OBS - As artérias profundas do pênis são os principais vasos que irrigam os espaços cavernosos no tecido erétil dos corpos cavernosos e, portanto, participam da
ereção do pênis. Elas emitem vários ramos que se abrem diretamente para os espaços cavernosos. Quando o pênis está flácido, essas artérias encontram-se
espiraladas, restringindo o fluxo sanguíneo; são denominadas artérias helicinas do pênis.

Drenagem Venosa
O sangue dos espaços cavernosos é drenado por um plexo venoso que se une à veia dorsal profunda do pênis na fáscia profunda. Essa veia entra na pelve, onde
drena para o plexo venoso prostático.
O sangue da pele e da tela subcutânea do pênis drena para a(s) veia(s) dorsal(is) superficial(is), que drena(m) para a veia pudenda externa superficial. Parte do
sangue também segue para a veia pudenda interna.

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Mecanismo de Ereção
A ereção peniana é uma resposta fisiológica dependente da integração de mecanismos psicológicos, vasculares, endócrinos, neurológicos e miogênico
desencadeados por resposta reflexa ou estímulo psicogênico de origem central.
A excitação sexual ativa a liberação de neurotransmissores das terminações dos nervos cavernosos, desencadeando os seguintes processos:
1-Aumento da distensibilidade dos sinusóides e das paredes arteriolares, com uma diminuição da resistência e conseqüente influxo de sangue;
2-Dilatação das artérias e arteríolas por aumento do influxo de sangue, tanto na sístole quanto na diástole;
3-Aumento de sangue nos sinusóides expandidos;
4-Compressão dos plexos venulares subalbugíneos, entre a túnica albugínea e os sinusóides periféricos, o que reduz a drenagem venosa;
5-estiramento da túnica albugínea até sua capacidade máxima, o que determina compressão das veias emissárias entre as capas da túnica e redução da
drenagem venosa a um grau mínimo;
6-Aumento da pressão intracavernosa (mentendo-se ao redor de 100mmHg), decorrente do maior influxo de sangue, o que faz com que o pênis passe do
estado de flacidez para a posição ereta.

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7) ESQUEMATIZAR a INERVAÇÃO simpática, parassimpática e somática e relacionar com os mecanismos de EREÇÃO E EJACULAÇÃO.
Os ductos deferentes / Glândulas Seminais / Ductos Ejaculatórios / Próstata são Ricamente inervados.

a) Fibras SIMPÁTICAS: Nn. Esplâncnicos Lombares (Abdomino pélvicos) / Plexos Hipogástricos/ Plexo Pélvico.
OBS - Estimula a contração do ducto deferente e a contração e secreção combinada das glândulas seminais e da próstata para fornecerem o veículo (Sêmen) e a
força de expulsão para liberação de espermatozoides durante a EJACULAÇÃO.

b) Fibras PARASSIMPÁTICAS: Segmentos de S2 a S4, via Nn. Esplâncnicos pélvicos e se unem aos plexos hipogástricos e pélvicos inferiores.
OBS - As fibras no plexo nervoso prostático, formam os Nn. Cavernosos que seguem para os corpos cavernosos e o corpo esponjoso do pênis, que são responsáveis
pela EREÇÃO.

PÊNIS - CORPOS CAVERNOSOS e CORPO ESPONJOSO


Inervação:
S2/4 – Fibras Sensitivas e Fibras Simpáticas → n. Dorsal do pênis (Ramo do n. Pudendo).
Nn. Cavernosos → Fibras Parassimpáticas (Separação do plexo prostático inervam as Aa. HELICINAS).

Fase 1 – EREÇÃO: Excitação → estimula fibras parassimpáticas → Nn.Cavernosos (S2/4 plexo nervoso prostático) → Fecham anastomoses arteriovenosas.
Simultaneamente → A contração tônica do m. liso nas trabéculas fibrosas e Aa. HELICINAS espiraladas é inibida → as artérias se retificam e aumentam a luz e fluxo
→ enchem os seios dos corpos eréteis.
O m. bulbo esponjoso e os Mm. Isquiocavernosos → contração reflexa → comprimem as veias → impedindo o retorno venoso.

Fase 2 – EMISSÃO: Peristalse dos ductos deferentes e glândulas seminais + contração músculo liso da próstata (Fibras simpáticas L1/2).

Fase3 – EJACULAÇÃO: Fechamento do esfíncter interno da uretra (Fibras simpáticas L1/2). Contração dos músculos da uretra (Fibras parassimpáticas S2/4).
Contração do m. bulboesponjoso (n. Pudendo S2/4).

Fase 4 – REMISSÃO: Abertura das anastomoses arteriovenosas e contração do músculo liso das Aa. HELICINAS (Fibras simpáticas). Relaxamento do m. bulbo
esponjoso e dos Mm. isquiocavernosos.

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