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PATO BRANCO
2016
OSVAIR LUIS CIBULSKI JUNIOR
PATO BRANCO
2016
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE CONTRUÇÃO CIVIL
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
TERMO DE APROVAÇÃO
This paper presents an overview of the designing methods for rigid mat foundations,
along with some essential concepts for them, such as the settlements estimation, soil-
structure interaction, and best-known methods for modeling mat foundations. A Mat
foundation on elastic base has been designed with the aid of SAP 2000 software in
order to obtain the internal stresses of the structure of a 2 (two) story building. The
main object of study is the soil-structure interaction, considering soil as a linear elastic
half-space, and it used a non-rigid discretization method, more specifically Winkler’s
hypothesis, which considers the soil as a bed of springs distributed uniformly. The
criteria for obtaining the coefficient of subgrade reaction are presented throughout the
work in a specific chapter. As a result, it was possible to realize the importance of soil-
structure interaction analysis to approximate the analytical model with the actual
behavior of the structure.
Keywords: raft slab foundation, reinforced concrete, SAP 2000, Winkler’s method, grid
method, mat foundation.
LISTA DE FIGURAS
1 INTRODUÇÃO
resistidas pelo emprego de armadura especialmente disposta para esse fim. A sapata
associada é uma sapata comum a mais de um pilar. Sapata corrida é uma sapata
sujeita à ação de uma carga distribuída linearmente ou de pilares ao longo de um
mesmo alinhamento.
Já o radier, objeto de estudo deste trabalho (Figura 4), é definido como um
elemento de fundação superficial que abrange parte ou todos os pilares de uma
estrutura, distribuindo os carregamentos para o solo.
De acordo com Albino e Mascia (2009), o uso desse sistema no país recebe
pouca atenção tanto do ponto de vista estrutural quanto do ponto de vista executivo,
e isto se comprova haja vista que até o presente momento não existe uma norma
específica para o dimensionamento e execução de radier, recomendações estas que
poderiam evitar vários problemas que são simplesmente ignorados.
Dória (2007) afirma que, no Brasil ainda existe um mito de que o sistema em
radier é mais oneroso que sistemas tradicionais compostos por vigas baldrame e
estacas. Mito que se fundamenta na realidade de algumas décadas atrás, quando o
controle de qualidade do concreto era baixo, e a oferta de concreto usinado era
escassa. Nos dias atuais é possível se executar um radier com economia e rapidez
desde que seja bem projetado, além disso convém, mencionar que o radier
proporciona uma plataforma estável para o restante da edificação.
E para tal realização, um projeto eficiente e econômico necessita de um
estudo da superestrutura como um todo, desde o dimensionamento geométrico do
radier, passando pela análise da interação solo-estrutura (ISE) e previsão dos
recalques, até o dimensionamento estrutural. Este trabalho busca esclarecer estas
premissas de dimensionamento, frisando a importância da análise da ISE e previsão
dos recalques, atuando na redistribuição de esforços na estrutura.
1.1 OBJETIVOS
1.2 JUSTIFICATIVA
2 CONCEITO DE RADIER
2.1 DEFINIÇÃO
2.2 CLASSIFICAÇÃO
Figura 6 – Tipos de radiers planos: (a) radier liso; (b) radier cogumelo; (c) radier nervurado; (d)
radier tipo caixão
Fonte: Hemsley (2000).
Onde
𝜆 – Rigidez relativa por metro [m-1];
L – Comprimento do elemento [m];
𝑘𝑠 – Coeficiente de reação vertical do solo [kN/m];
S – Largura do membro [m];
𝐸𝑐 – Módulo de elasticidade do concreto [kN/m²];
I– Momento de inércia da seção [m4].
A norma ACI 336.2R-88/2002 por sua vez afirma que o espaçamento entre
colunas é importante para determinar a variação da distribuição de pressões no solo.
Porém determina que se os espaçamentos entre colunas adjacentes não variam mais
que 20% do maior vão, a fundação pode ser considerada rígida e a distribuição de
pressões sobre o solo pode ser determinada com base nos princípios da estática.
2.3 MATERIAIS
vezes, nos aspectos que levaram à escolha do radier, como um solo de baixa
resistência ou nível freático elevado.
O procedimento inicia-se com a escavação até a cota de assentamento do
radier, sendo feita normalmente por retroescavadeiras, devido a extensão e
profundidade do mesmo. Em seguida, deve-se fazer um levantamento da qualidade
do solo em toda a extensão da escavação, pois poderão ser detectadas formações de
solo mais fraco, que o detectado na sondagem. Um método eficiente para esta
avaliação, no caso em que o solo não é excessivamente mole, é fazer passar um
veículo por toda a extensão da escavação e observar a profundidade dos sulcos
gerados pelas rodas, assim é possível localizar zonas mais deformáveis. Em interação
com o projetista de fundações, deve-se analisar a necessidade de tratamento destas
zonas, por compactação, ou até mesmo substituição do solo (SANTOS e BRITO,
2000).
Após é feita a retirada do solo desagregado, regularização e compactação do
solo, e então pode ser disposta uma camada de enrocamento com drenos, caso
necessário. No caso de terrenos muito moles (frequentes quando se executa radier)
a compactação não deve ser excessiva para não se obter um terreno ondulado.
Em seguida, é executada uma camada de regularização sobre o solo
compactado (Figura 7). Esta camada pode ser feita em concreto magro ou em uma
camada de lastro de brita, tendo espessura por volta de 10 a 20cm. Devem ser
executadas juntas de retração, devido suas elevadas dimensões em planta, para
evitar problemas de fendilhamento devido a retração (RUAS, 2014).
Figura 10 – Espaçadores moldados in loco para armadura inferior (esquerda) e superior (direita)
Fonte: Adaptado de Santos e Brito (2000).
3 INTERAÇÃO SOLO-ESTRUTURA
giro nas duas direções ortogonais (engaste) nas extremidades dos pilares, pode trazer
resultados razoavelmente satisfatórios para solos com pouca deformabilidade. Porém,
para solos com alta capacidade de deformação, para os quais o radier é um tipo de
fundação recomendado, desconsiderar esta análise de deformabilidade do solo
poderá, na prática, gerar uma perturbação nos esforços solicitantes da estrutura, os
quais acabam sendo modificados. Essa redistribuição dos esforços pode causar
fissurações na estrutura, bem como esmagamento em pilares (HOLANDA JÚNIOR,
1998).
Meyerhof (1953) apresentou um dos primeiros trabalhos mostrando que o
solo, a subestrutura e a superestrutura poderiam ser considerados uma estrutura
integrada para a estimativa dos recalques totais e diferenciais, considerando as
características do solo e rigidez da estrutura. E, concluiu que, apesar de os recalques
totais serem pouco afetados pela rigidez da estrutura, os recalques diferenciais não
só dependem dos fatores que governam os recalques totais, mas também do tipo e
da rigidez da estrutura, e a variação de compressibilidade do solo.
Iwamoto (2000) corrobora, alegando que uma das vantagens em considerar
a interação solo-estrutura é a possibilidade de estimar os efeitos desta redistribuição
de esforços nos elementos estruturais, a forma e a intensidade dos recalques
diferenciais, tornando os projetos mais eficientes e confiáveis.
Considerar a interação-solo estrutura torna-se bastante complexo, visto a
dificuldade da modelagem tanto da estrutura, quanto do solo. Os modelos mais
notórios para a consideração da ISE, devido a sua simplicidade, são os que separam
o sistema estrutural do maciço de solo, podendo haver ou não a discretização da
estrutura de fundação. Neste modelo, a deformabilidade do solo pode ser
representada por molas de comportamento elástico, considerando as propriedades
físicas do maciço e a compatibilização dos recalques, ou a imposição de
deslocamentos verticais estimados (ANTONIAZZI, 2011).
𝑁 𝑀
𝐼2 = tan−1 ( ) tan-1 em radianos (5)
2𝜋 𝑁√𝑀2 +𝑁2 +1
Onde:
𝐿′
𝑀= ;
𝐵′
𝐻
𝑁= ;
𝐵′
𝐵
∗ 𝐵′ = para o centro; B para o canto 𝐼𝑖 ;
2
34
𝐿
𝐿′ = para o centro; L para o canto 𝐼𝑖 ;
2
O fator de influência 𝐼𝐹 , proposto por Fox (1948 apud Bowles, 1991, p. 306)
sugere que o recalque é reduzido quando a fundação é colocada a uma determinada
profundidade no solo, dependendo do coeficiente de Poisson e da relação 𝐿/𝐵, pode
ser determinado pelo ábaco da Figura 13, ou para se evitar interpolações, pode-se
utilizar o software FFACTOR desenvolvido por Bowles (1996).
𝑁𝑆𝑃𝑇
𝑁60 = 0,66 ∙ (8)
0,60
Vale ressaltar que, as correlações entre o SPT e o módulo de deformabilidade
(Equações 6 e 7) podem ser empregadas na falta de outros testes, os quais
determinam o verdadeiro valor de Es, como o teste de compressão triaxial. A Tabela
2 traz valores típicos para Es e, a Tabela 3 mostra a compacidade de solos granulares
e consistência de solos argilosos.
Solo Es [MPa]
Argila
Muito mole 2 - 15
Mole 5 - 25
Média 15 - 50
Dura 50 - 100
Arenosa 25 - 250
Areia
Siltosa 5 - 20
Fofa 10 - 25
Compacta 50 - 91
Areia e cascalho
Fofa 50 - 100
Compacta 100 - 200
Silte 12 - 15
Fonte: Adaptado de Bowles (1996).
Terzaghi (1955) enuncia que o termo reação vertical do solo indica a pressão
𝑝 por unidade de área da superfície de contato entre uma viga ou laje carregada e o
subleito no qual ela se apoia e transfere os carregamentos aplicados. E, que o
coeficiente de reação vertical do solo 𝜅𝑠 é a razão entre esta pressão em um ponto
qualquer da superfície de contato e o recalque 𝑦 produzido pela aplicação da carga
neste mesmo ponto:
𝑝
𝜅𝑠 = (9)
𝑦
Este valor depende das propriedades elásticas do subleito e das dimensões
da superfície de contato apoiada no subleito. Porém, valores apropriados do
coeficiente de reação vertical não são fáceis de se determinar, pois ele não depende
exclusivamente do local onde o radier será construído, do seu tamanho, profundidade
e se os momentos fletores ou deslocamentos estão sendo determinados, e pouco se
sabe em como 𝜅𝑠 varia ao longo do radier (JOHNSON,1989).
O coeficiente de reação vertical pode ser obtido através do ensaio de placa,
padronizado pela NBR 6489/1984, através de tabelas de valores típicos ou por
correlações com propriedades elásticas do maciço do solo.
Figura 15 – Determinação do coeficiente de reação vertical: (a) Ensaio de placa; (b) gráfico real
da tensão vs. Deformação; (c) gráfico idealizado da tensão vs. Deformação
Fonte: Adaptado de Bowles (1996).
Conforme uma correlação indicada por Terzaghi (1955) para vigas longas e
sapatas corridas apoiadas sobre solos:
Argilosos
1
𝑘𝑠 = 𝑘𝑠𝑖 ∙ (11)
1,5 ∙ 𝑆
40
Areias
(𝑆 + 1)²
𝑘𝑠 = 𝑘𝑠𝑖 ∙ (12)
2∙𝑆
Onde:
𝑘𝑠 = coeficiente de reação vertical do solo sob a fundação;
𝑘𝑠𝑖 = coeficiente de reação vertical do solo determinado através do ensaio de
placa;
𝑆= espaçamento entre pilares ou linhas de carregamento no radier.
Nota-se que se as cargas aplicadas no radier forem pontuais (aplicadas por
pilares), então a influência dessas cargas diminui conforme a distância entre elas
aumenta. Segundo Johnson (1989), o comprimento máximo de influência é por volta
de 7D, onde D é a espessura do radier, por conseguinte, H≤7D para cargas aplicadas
pontualmente.
Na impossibilidade de realizar o ensaio de placa alguns valores de 𝑘𝑠𝑖 para
areias e argilas são propostos por Terzaghi (1955), valores estes obtidos a partir do
ensaio de placa quadrada com 30 cm de lado são apresentados na Tabela 4.
Estes valores devem ser corrigidos por uma das equações abaixo.
Para solos argilosos:
𝐵1
𝑘𝑠 = 𝑘𝑠𝑖 (13)
𝐵
Para solos arenosos:
41
𝐵 + 𝐵1 2
𝑘𝑠 = 𝑘𝑠𝑖 ( ) (14)
2𝐵
Onde
m - o número de placas adjacentes.
A Tabela 5 traz valores do coeficiente de reação vertical 𝜅𝑠𝑖 para serem
usados como guia de comparação ao utilizar a equação de aproximação (Equação
16).
Argilas:
σadm ≤ 200 kPa 12.000 -24.000
4 MÉTODOS DE CÁLCULO
A metodologia da grelha sobre base elástica substitui o radier por uma grelha
equivalente composta por elementos de barra (Figura 16), semelhante ao método da
viga sobre base elástica, mas neste caso a interação entre as vigas é levada em
consideração (SANTOS, 1987).
44
d) Deve-se colocar uma linha de barras no contorno livre da laje, cuja largura
deve ser diminuída em 0,3 ∙ ℎ, por se tratar do ponto onde passa a
resultante das tensões de cisalhamento devidas à torção.
Para o lançamento dos carregamentos na malha, considera-se que as cargas
distribuídas se dividem entre as barras da grelha de acordo com sua área de
influência. Portanto as cargas podem ser consideradas uniformemente distribuídas ao
longo das barras ou concentradas nos nós (CARVALHO e FIGUEREDO FILHO,
2013).
𝜕4𝑤 2𝜕 4 𝑤 𝜕 4 𝑤 𝑝 𝑘0 𝑤 𝑃
+ + = − + (17)
𝜕𝑥 4 𝜕𝑥 2 𝜕𝑦 2 𝜕𝑥 4 𝐷 𝐷 𝐷 ∙ ∆𝑥 ∙ ∆𝑦
Onde:
𝐸∙ℎ³
𝐷= ;
12∙(1−𝜇 2 )
Este método considera uma placa finita sobre apoios elásticos (Fig. 18),
utilizando a hipótese de Winkler, onde o radier é discretizado em um número finito de
elementos de placas e, a superfície de contato entre o radier e o solo é representado
por um conjunto de molas, situadas nos pontos nodais da malha. São utilizadas as
47
Bowles (1996) mostra que este método permite analisar geometrias mais
complexas, mas este é computacionalmente intensivo e a saída de dados é difícil de
ser interpretada, não sendo indicada, portanto para uma solução analítica. Porém hoje
em dia há programas que realizam esta modelagem, sendo que qualquer um dos
mesmos irá retornar dados aproximados de saída, então o programa preferível é
aquele o qual o usuário está mais familiarizado (AMERICAN CONCRETE INSTITUTE,
2002).
5 METODOLOGIA
Esta pesquisa tem uma abordagem de caráter qualitativo, pois de acordo com
Diel (2004) a pesquisa qualitativa descreve a complexidade de um determinado
problema. Pode-se partir do princípio que na pesquisa qualitativa a informação
coletada não é expressa em números, ou então os números apresentam um papel
menor na análise do problema (DALFOVO, LANA & SILVEIRA, 2008).
Quanto aos objetivos este trabalho pode ser descrito como uma pesquisa
descritiva, pois este tipo de pesquisa exige do investigador uma série de informações
sobre o objeto de estudo, com o intuito de descrever os fatos e fenômenos de
determinada realidade (TRIVIÑOS, 1987).
E no que concerne aos procedimentos, foi definida uma pesquisa do tipo
bibliográfica. Para Gil (2007, p. 44), os exemplos mais característicos desse tipo de
pesquisa são sobre investigações sobre ideologias ou aquelas que se propõem à
análise das diversas posições acerca de estudo de caso.
𝐼𝐹 𝐼𝑆
A 0,9914 0,3935
B 0,9914 0,3761
C 0,9914 0,4295
1−0,5²
Sendo 𝐸′𝑠 = = 1,7474 ∙ 10−5 , os valores de Ks foram calculados
42920
Ks [kN/m³]
A 10.947,36
B 11.453,83
C 12.799,89
Fonte: Autoria própria (2016).
54
Figura 32 – Comportamento indesejado devido a não aplicação de restrições locais nos nós
Fonte: Autoria própria (2016).
se então o modelo da estrutura e da fundação em conjunto (Figura 34). Fato este que
configura a mudança nas vinculações dos pilares, que passam a não ser mais
engastados, e sim passam a interagir com o radier e, consequentemente com o solo,
discretizado pela hipótese de Winkler. Com isto espera-se então uma redistribuição
nos esforços internos da estrutura como um todo.
solo, onde a reação do solo é assumida como uniforme. Johnson (1989) recomenda
que seja feita a verificação à punção considerando trecho sem armadura de punção.
O texto da NBR 6118:2014 traz um modelo de cálculo para a verificação da
punção em lajes, que corresponde à verificação de duas ou mais superfícies críticas
(Figura 35) definidas no entorno de forças aplicadas. Foi necessário a consideração
de algumas características específicas de cada projeto, como a forma da seção dos
pilares, o posicionamento dos mesmos em relação a laje, e o tipo de carregamento
aplicado.
𝐶1 ²
𝑊𝑝 = + 𝐶1 𝐶2 + 4𝐶2 𝑑 + 16𝑑 2 + 2𝜋𝑑𝐶1 (21)
2
E os valores de K são definidos conforme Tabela 19.2 da NBR 6118:2014,
mostrada na Figura 36.
Figura 36 – Valores de K
Fonte: ABNT NBR 6118 (2014).
Sendo
𝛼𝑣 = (1 − 𝑓𝑐𝑘 /250);
𝜌 = √𝜌𝑥 𝜌𝑦 ;
𝑑 = (𝑑𝑥 + 𝑑𝑦 )/2;
Onde
𝜌 – é a taxa geométrica de armadura de flexão aderente (armadura não
aderente deve ser desprezada);
𝜌𝑥 𝑒 𝜌𝑥 – são as taxas de armadura nas duas direções ortogonais.
Para efeitos de pré-dimensionamento da altura útil d, será considerada
somente a verificação da equação 22, a segunda verificação será feita após o
dimensionamento das armaduras, devido à necessidade das taxas de armaduras de
flexão para o cálculo.
A espessura total D do radier (Figura 37), após acréscimo da armadura
adicionada para resistir aos momentos fletores, é calculada pela Equação 24.
𝐷𝑚í𝑛 = 𝑑 + 𝑑 ′ + Ø + 𝑐 (24)
Onde
66
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS
c) Momentos fletores
A redistribuição dos momentos fletores foi de fato encontrada, porém pouco
significativa para a superestrutura. Os aumentos dos valores mínimos de momento
nas vigas atingiram até 3,09% do momento em comparação com a estrutura modelada
com apoios indeslocáveis. Já, os valores de momento nos pilares chegaram a valores
de até 4,6% menores que a estrutura com pilares engastados (P4).
Apesar da modificação dos valores máximos e mínimos, não se observou a
modificação do comportamento do gráfico do momento fletor. Também não foram
observadas alterações significativas nos momentos fletores ao longo dos pilares do
pavimento térreo na análise da interação solo-estrutura.
Já, para o radier observou-se mudanças significativas nos momentos fletores.
Os valores máximos e mínimos para o radier da estrutura INDES1 e INTER1 não
correspondem aos mesmos pontos, além de ter sido observada uma redução de
aproximadamente 27,4% no valor de mx,máx, 36,4% para mx,mín, 28% para my,máx e
63,2% para my,mín.
Para o solo mais rígido, observou-se uma redução de % para mx,máx,
7,7% para mx,mín, 46,4% para my,máx e 41,6% para my,mín.
d) Deslocamentos verticais
Observou-se um aumento nos deslocamentos verticais máximos da estrutura,
na comparação do INDES1 e INDES2 com os casos INTER1 e INTER2,
respectivamente.
e) Deslocamentos horizontais
Não se observou nenhuma alteração significativa nos deslocamentos
horizontais da estrutura com a consideração da interação solo-estrutura, fato já
esperado, haja vista que não há esforços horizontais significativos atuantes na
estrutura.
Por fim, pode-se concluir que para edificações de características semelhantes
a esta, com fundação radier, a consideração de pilares engastados em sua base é
uma aproximação válida e traz resultados satisfatórios para os esforços internos da
estrutura. Já para o radier a mesma não se mostrou apropriada, gerando valores de
momentos fletores significativamente inferiores para os casos considerando a
interação solo-estrutura. Portanto, como hoje em dia existem softwares de elementos
finitos que permitem a modelagem corriqueira de ambos os elementos, ou seja, a
superestrutura formada por pilares, vigas e lajes, e também o elemento de fundação,
87
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WINKLER, Dr. Emil. Die Lehre von Elastizität und Festigkeit. 1 Theil. Prag: H.
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APÊNDICE
N
12.00
4.80
ÁREA PERMEÁVEL
TELHA CONCRETO
i=40%
66
5.
ÁREA EDIFICADA
RUA PRIMO LAVEZZO
12.00 12.00 12.00 12.00 12.00 12.00 12.00 12.00 12.00 11.00
5.
66
TELHA CONCRETO
12.00
i=42.1%
TELHA CONCRETO
TELHA CONCRETO
1.50
i=40%
i=40%
22.00
12.00
264.00 264.00 264.00 264.00 264.00 264.00 264.00 264.00 264.00 332.00
10 09 08 07 06 05 04 03 02 01
66
5.
RUA CLEVELÂNDIA
ÁREA EDIFICADA
TELHA CONCRETO
i=40%
ÁREA EDIFICADA
ÁREA PERMEÁVEL
ÁGUA ESGOTO SANEPAR
5.00
CORREIOS
PASSEIO PÚBLICO
ACESSO VEÍCULOS
E PEDESTRES
IMPLANTAÇÃO E COBERTURA
1 ESCALA 1:100
1/4
NÚMERO DO DESENHO NA PRANCHA
J00 CÓDIGO DAS ABERTURAS/JANELAS 0.00 NÍVEL DO PISO ACABADO INDICAÇÃO DE REVESTIMENTO DE TETOS
(INDICAÇÃO EM PLANTA) INDICAÇÃO DE REVESTIMENTO DE PAREDE
00 Nº DA PRANCHA DO CORTE INDICADO INDICAÇÃO DE REVESTIMENTO DE PISOS
INDICAÇÃO DE REVESTIMENTO DE PAREDE 0.00 NÍVEL DO PISO ACABADO
R0 00 Nº DO DESENHO NA FOLHA
(EXTERNA) - (INDICAÇÃO EM PLANTA) (INDICAÇÃO EM CORTE)
REVESTIMENTO CERÂMICO PINT. ACRÍLICA COR BRANCO GELO LAJE PRÉ-MOLDADA PINT. EM COR BCO GELO
3
1
REVEST. LÂMINADO EM MADEIRA
REVESTIMENTO CERÂMICO
2
N
PROJEÇÃO TELHADO
4 9.80
3
2
1
.20 2.40 .20 .85 .20 1.90 .15 1.35 .15 2.20 .20
4 1.05 1.65 0.90 04 DESLIZANTE
(2 FOLHAS)
VIDRO/ALUMÍNIO
8.30 2.00 1.65 0.90 02 DESLIZANTE
VIDRO/ALUMÍNIO
.20
(2 FOLHAS)
N
ÁREA DE LAZER
.20 2.40 .20 2.60 .20 2.50 .20 0.80 0.85 1.70 02 MAXIMAR
(1 FOLHA)
VIDRO/ALUMÍNIO
13.94 m² 0.60 0.85 1.70 02 MAXIMAR
VIDRO/ALUMÍNIO
.20
(1 FOLHA)
1 1 1
J6 0.85 1.45 1.10 01 MAXIMAR
(1 FOLHA)
VIDRO/ALUMÍNIO
COZINHA 0.00
1.20 1.65 0.90 01 DESLIZANTE
VIDRO/ALUMÍNIO
.20
7,20 m² (2 FOLHAS)
1 1
QUADRO
VIDRO/ALUMÍNIO
J1 2 QUARTO 2 ESCRITÓRIO
4.00
0.00 PROJEÇÃO TELHADO
1.25
7.20 m² 3.88 m²
P5 P5 1 1 1 1
3.00
1 1
.20
2.16 m² DESLIZANTE
3.04 m²
1 1 1 1 2 1 A.SERVIÇO 01 (1 FOLHA) MADEIRA
1 1 1
P4 0.00 P5 P5 J4 0.90 x 2.20 01
DESLIZANTE
(1 FOLHA) MADEIRA
B.W.C.
PROJEÇÃO TELHADO
1.60
4.82 m² 0.80 x 2.10 07
PIVOTANTE
(1 FOLHA) MADEIRA
1.09 +3.02
.20
1 2 1
J4 0.90 x 2.10 01
DESLIZANTE
(1 FOLHA) MADEIRA
CIRC.
18 DEGRAUS
PROJEÇÃO TELHADO
15
14
10
p= 0.27 m
h= 0.17 m
13
16
11
17
12
A= 5.78 m²
.15
P5
ESCADA
2.60
9.40 m²
J1 1 1 1
1 1
15
14
10
1
13
16
11
12
17
18 DESCE
2.00
0.00 QUARTO 1
ZR- 2 183.19
1
32 1 60 3
3
7
8
2
9
6
4
5
2.60
7.83 m²
3 3
1.00 SOBE
J1 1 1 1
2.00
8.85
3
.27 3 +3.05 J7
+3.05
12.00
1
2
3
7
8
9
5
6
4
10.90
3 3
.20
264.00
h= 0.90 m
P2 3 3
.20
.20
SALA ESTAR 108.03
3 3 P6 B.W.C.
10.52 m² P5
2 2 5.35 m²
3.05
1 1 1 .90
J2 1 2 1
0.00 3 +3.05 3 75.16
SUÍTE
2.70
2 2
GARAGEM
3.05
J2 12,70 m² CLOSET
20.10 m² 1 1 1 4,14 m²
1 1 1
5.80
1 1 1 +3.05 +3.02
+3.05
0.00
.20
P1
.35.20
P6
.20
J3
1.45
PROJEÇÃO TELHADO
3.85 SACADA J5
PROJEÇÃO TELHADO
5.22 m²
1.45
1 1 1
PROJEÇÃO SACADA
+3.05
1.10
h= 0.90m
183.19
.20 3.50 .15 2.07 .20 1.98 .20
.20
3
1
3
1
69.40%
PLANTA TÉRREA
1 ESCALA 1:50
2/4
NÚMERO DO DESENHO NA PRANCHA
J00 CÓDIGO DAS ABERTURAS/JANELAS 0.00 NÍVEL DO PISO ACABADO INDICAÇÃO DE REVESTIMENTO DE TETOS
(INDICAÇÃO EM PLANTA) INDICAÇÃO DE REVESTIMENTO DE PAREDE
00 Nº DA PRANCHA DO CORTE INDICADO INDICAÇÃO DE REVESTIMENTO DE PISOS
INDICAÇÃO DE REVESTIMENTO DE PAREDE 0.00 NÍVEL DO PISO ACABADO
R0 00 Nº DO DESENHO NA FOLHA
(EXTERNA) - (INDICAÇÃO EM PLANTA) (INDICAÇÃO EM CORTE)
TELHA CONCRETO TELHA CONCRETO
i=40% i=40%
.45
.45
.45
.35
1.35
1.65
1.65
TELHA CONCRETO
3.00
3.00
3.00
i=40% TELHA CONCRETO TELHA CONCRETO
2.55
i=40% i=40%
TELHA CONCRETO
1.20
1.22
i=40% SUÍTE
.90
.90
6.05
ESCRITÓRIO P. CERÂMICO
CLOSET CLOSET B.W.C
CIRC. SUÍTE QUARTO 1 CIRC.
.44
.50
.45
.90 .10.50.10.50.10 .70
1.53
1.65
1.65
+1.53
3.05
3.05
3.05
3.00
9
18 DEGRAUS 8
h= 0.17 m 7
p= 0.27 m 6
5
1.53
4 18 DEGRAUS
3
A.SERV. A.SERV.
.90
.90
h= 0.17 m
CORTE TRANSVERSAL
CORTE TRANSVERSAL 3 ESCALA 1:50
2 ESCALA 1:50
CORTE LONGITUDINAL
1 ESCALA 1:50
0.00
NÍVEL DO PISO ACABADO
(INDICAÇÃO EM PLANTA)
PINTURA CREME
PINTURA CREME
TELHA CONCRETO
TELHA CONCRETO
i=40%
TELHA CONCRETO
PINTURA CREME
PEDRA FILETE
ELEVAÇÃO FUNDOS
2 ESCALA 1:50
ELEVAÇÃO FRONTAL
1 ESCALA 1:50
4/4
NÚMERO DO DESENHO NA PRANCHA
J00 CÓDIGO DAS ABERTURAS/JANELAS 0.00 NÍVEL DO PISO ACABADO INDICAÇÃO DE REVESTIMENTO DE TETOS
(INDICAÇÃO EM PLANTA) INDICAÇÃO DE REVESTIMENTO DE PAREDE
00 Nº DA PRANCHA DO CORTE INDICADO INDICAÇÃO DE REVESTIMENTO DE PISOS
INDICAÇÃO DE REVESTIMENTO DE PAREDE 0.00 NÍVEL DO PISO ACABADO
R0 00 Nº DO DESENHO NA FOLHA
(EXTERNA) - (INDICAÇÃO EM PLANTA) (INDICAÇÃO EM CORTE)
P1 P2
17x30 V117x35 17x30 Vigas P1 P2 P3(MORRE) P4(MORRE) Vigas
Nome Seção Elevação Nível 17x30 V1 17x30 V1 17x30 V117x35 17x30 Nome Seção Elevação Nível
(cm) (cm) (cm) (cm) (cm) (cm)
P25
V12
V1 17x35 0 590 V1 17x35 0 295
P25(NASCE)
V18
V2 17x35 17x30 V2 17x35 0 590 17x30 V2 17x35 0 295
V3 17x35 0 590 V3 17x35 0 295
V4 12x35 0 590 609 kgf/m V4 12x35 0 295
V5 12x35 0 590 V5 12x35 0 295
V16 17x35
V18 17x35
V6 17x35 0 590 V6 17x35 0 295
V10 17x35
V13 17x35
V15 17x35
V8 17x35 0 590 L1 L2 V8 17x35 0 295
V12 17x35
h=12
L2 P6 V9 17x35 0 590 h=12 V9 17x35 0 295
V3 17x30 V3 17x35 V3
V10 17x35 0 590
h=12 h=12 P6 V10 17x35 0 295
V2 17x35 V2 V3 17x35
V23
h=12 17x30
V11 17x35 0 590 V11 17x35 0 295
P7 V12 17x35 0 590 V12 17x35 0 295
V15 12x35
17x30 V13 17x35 0 590 P7 V13 17x35 0 295
V14 17x35 0 590
P5(MORRE) 17x30 V14 17x35 0 295
17x30
V16
P9
457 kgf/m
V20 17x35
V22 17x35
P8 L3 V15 12x35 0 590 V15 17x35 0 295
V19
17x37 V4 12x35 12x30 V4 V4 V16 17x35 0 590 P8 P9 L4 L5 V16 17x35 0 295
h=12
17x37 V4 12x35 12x30 V4 h=12 h=12
V17 17x35 0 590 V17 17x35 0 295
V18 12x35 0 590 V18 17x35 0 295
P10(MORRE)
V15
P11 P12
V16
V19 17x35 0 590
17x30 P11 P12 P13(MORRE) V19 12x35 0 295
12x30 V5 12x35 17x30 17x30
V5 V5 12x35 V5 V5 V20 17x35 0 295
12x30 17x30
V21 17x35 0 295
V22 17x35 0 295
Lajes
V13 17x35
V14 17x35
L4 L5 Dados Sobrecarga (kgf/m²)
V17
V24 17x35 -147.5 147.5
L6
V14 17x35
Nome Tipo Altura Elevação Nível Peso próprio Adicional Acidental Localizada DESCE
17x35 e=-147.5
h=12 h=12
L6 (cm) (cm) (cm) (kgf/m²) h=12
L7
V19
LE1
V16
h=12 L1 Maciça 12 0 590 300 208 50 -
V21
V24
L2 12 0 590 300 208 50 - h=12 h=10 Lajes
Maciça
V17 17x35
L3 Maciça 12 0 590 300 208 50 - DESCE Dados Sobrecarga (kgf/m²)
e=-147.5
L4 Maciça 12 0 590 300 208 50 - Nome Tipo Altura Elevação Nível Peso próprio Adicional Acidental Localizada
P14 P26 P17
V23 17x35
V6 17x35 17x30
L5 Maciça 12 0 590 300 208 50 -
P14 P16 P17 (cm) (cm) (cm) (kgf/m²)
17x37 17x30 V6 V6 V6 L6 Maciça 12 0 590 300 208 50 - 17x30 L1 Maciça 12 0 295 300 100 150 -
17x37 V6 17x35 V6 V6 17x30 V6
L7 Maciça 12 0 590 300 208 50 - L2 Maciça 12 0 295 300 100 150 sim
P16 L8 Maciça 12 0 590 300 208 50 - L3 Maciça 12 0 295 300 100 150 -
17x30 P26(NASCE) L4 Maciça 12 0 295 300 100 150 sim
17x30 P15(MORRE) L5 Maciça 12 0 295 300 100 150 -
17x30 L6 12 0 295 300 100 150 -
Maciça
Características dos materiais L7 Maciça 12 0 295 300 100 150 -
fck Ecs
V19 17x35
L8 Maciça 12 0 295 300 100 150 -
V18 12x35
457 kgf/m
(MPa) (MPa)
L8 L9 Maciça 12 0 295 300 100 150 sim
V9 17x35
457 kgf/m
25 28560
V12 17x35
V16 17x35
V21
L7 h=12 P18(MORRE) L10 Maciça 12 0 295 300 186 50 -
h=12
L8 17x30 L11 Maciça 12 0 295 300 100 150 -
h=12 LE1 Maciça 10 -148 147.5 250 100 150 -
L9 LE2 Maciça 10 -148 147.5 515 100 150 -
Pilares h=12 LE3 Maciça 10 0 295 510 100 150 -
Nome Seção Elevação Nível
P21 (cm) (cm) (cm)
P27 17x30 P1 17 x 30 0 590 P27(NASCE) P21
P20 12x30 V7 17x35 17x30
12x30
V17 17x35
12x35
V8 17x35 V9 17x35
V19
P7 17 x 30 0 590 17x30 (MPa) (MPa)
P8 17 x 37 0 590 25 28560
P9 12 x 30 0 590
P11 12 x 30 0 590
V23
P12 17 x 30 0 590
L11
V12
V16
Forma do pavimento Cobertura P14 17 x 37 0 590 Pilares
V2117x35
P16 17 x 30 0 590 h=12 Nome Nível
Seção Elevação
P17 17 x 30 0 590
L10 (cm) (cm) (cm)
escala 1:50 P19 17 x 30 0 590 h=12 P1 17 x 30 0 295
V10 17x35
P20 17 x 30 0 590 P2 17 x 30 0 295
P21 17 x 30 0 590 P3 17 x 30 0 295
P25 17 x 30 0 590 P4 17 x 30 0 295
V16
P26 17 x 30 0 590 P5 17 x 30 0 295
P27 12 x 30 0 590
P22(MORRE) P23(MORRE) P24(MORRE) P6 17 x 30 0 295
17x30 17x30 17x30
V1117x35 P7 17 x 30 0 295
P8 17 x 37 0 295
P9 12 x 30 0 295
Legenda dos Pilares P10 17 x 30 0 295
Pilar que morre P11 12 x 30 0 295
P12 17 x 30 0 295
Pilar que passa
Forma do pavimento Térreo P13
P14
P15
17 x 30
17 x 37
17 x 30
0
0
0
295
295
295
Pilar que nasce escala 1:50
P16 17 x 30 0 295
Pilar com mudança de seção P17 17 x 30 0 295
P18 17 x 30 0 295
P19 17 x 30 0 295
P20 17 x 30 0 295
P21 17 x 30 0 295
P22 17 x 30 0 295
P23 17 x 30 0 295
P24 17 x 30 0 295
P25 17 x 30 0 295
P26 17 x 30 0 295
P27 12 x 30 0 295
Armadura em malha
Armadura em malha
distribuída na laje
distribuída na laje
Detalhe em planta
Detalhe em planta
Comprimento de traspasse
Comprimento de traspasse
105
58
ø12.50
ø6.30
L1 L1
h=16 h=16
BASE: 134 N3 ø12.5 c/10 C=1046 BASE: 134 N1 ø6.3 c/10 C=1046
Armação inferior do radier do pavimento Inferior (Eixo X) Armação superior do radier do pavimento Inferior (Eixo X)
escala 1:50 escala 1:50
Armação inferior do radier do pavimento Inferior (Eixo Y) Armação superior do radier do pavimento Inferior (Eixo Y)
escala 1:50 escala 1:50
.. . . . .. .
Numero de golpes (m) 15 15 15
"
TRADO CONCHA- ARGILA MARROM ESCURA- SOLO SUPERFICIAL
:: \
1,00 1 1 1 1 ARGILA MARROM ESCURA COM PIGMENTOS VERDES- MUITO MOLE
..
,,oo
4,00 4 5 4 4 ARGILA CORES VARIEGADAS- MEDIA
.. 5,00
6,00
4
5
5
6
5
6
5
6
ARGILA CORES VARIEGADAS- MEDIA
..
,.oo
� 7,00 7 5 10 7 ARGILA CORES VARIEGADAS- RIJA
,
,,oo
9,00 9 7 7 9 ARGILA CORES VARIEGADAS- RIJA
10,00
10,00 7 7 8 10 ARGILA MARROM ESCURA COM PIGMENTOS CINZAS- RIJA
,,.oo
11,00 5 4 5 11 ARGILA CORES VARIEGADAS- MEDIA
12,00 4 5 5 12 ARGILA MARROM ESCURA COM PIGMENTOS CINZAS- MEDIA
12,00
,�.oo
14,00 5 6 7 14 ARGILA MARROM ESCURA COM VEIOS CINZAS- RIJA
,�.oo
15,00 6 6 7 15 ARGILA CORES VARIEGADAS- RIJA
16,00 5 6 7 16 ARGILA CORES VARIEGADAS- RIJA
1!,00
-
j 20,00 4 4 4 20 ARGILA CORES VARIEGADAS- MEDIA
\
0,00
21,00 7 7 7 21 ARGILA CORES VARIEGADAS- RIJA SECO
�.• 22,00 22- r- SONDAGEM PARALIZADA
•.. 23,00 23
fl,00
24,00 24
... 25,00 25
2�,00
26,00 26
�-· 27,00 27
V,00
...... 28,00
29,00
28
29
30,00 30
14,00
14
14,00
15,00
15
15,00
16,00
16
16,00
17,00
17
17,00
18,00
18
18,00
19,00
19
19,00
20,00
20
20,00
21,00
21,00
21
22,00
22,00
22
23,00
23,00
23
24,00
24,00
24
25,00
25,00
25
26,00
26,00
26
27,00
27,00
27
28,00
28,00
28
29,00
29,00
29
30,00
30,00
30
2
ÁREA DA SEÇÃO DE BARRAS POR METRO DE LARGURA aS (cm /m)