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Literatura como não só a produção e composição de textos escritos em prosas e versos mas
como o conjunto de produções de um determinado pais em uma determinada época.
Peninsula Iberica: meados do século XII a historia da lit. Portuguesa tal como conhecemos hoje
– Portgual consolida como estado independente.
Eras em momentos menores – movimentos, estilos de época ou escolas literárias. Não são
vistos como compartimentos estanques, apenas um recurso didático. (Existe um período de
transição).
Trovadorismo
Poesia
trovadores medievais. Trovador = achar, encontrar. Encontrar a música e adequa-la aos
versos. Instrumentos como: lira, cítara, harpa ou viola, daí serem chamadas de cantigas.
Artistas:
“Cancioneiro da Ajuda” com 310 composições (304 cantigas de amor), do Real Colégio dos
Nobres.
Cantigas líricas de amor: “Eu-lírico” é masculino. Provençal (região da França). O homem canta
para uma mulher, sempre considerando-a algo superior, inatingível. Séc XIII
Cantigas líricas de amigo: “Eu-lírico” é feminino (normalmente) representado por uma mulher
dialogando com uma amiga, com a mãe sobre seu amor. Séc XIII. Nelas a mulher canta a
ausência do “amigo” que está afastado, geralmente a serviço do rei ou em guerras. Ao
contrário das primeiras, que refletiam a corte, as Cantigas de Amigo descrevem um ambiente
pastoril, a moça ao cantar seus sentimentos dialoga com a mãe, a amiga e elementos da
natureza.
Nas cantigas líricas de amigo, a coita significa a dor por um amor não correspondido.
Sofrimento amoroso.
Cantigas satíricas de escárnio, quando a critica é indireta, sutil, dirigida a alguém, mas não
sabemos quem. Séc XIII.
Cantigas satíricas de mal dizer: existe a critica direta, as vezes até com palavras de baixo calão.
Sec XIII.
Prosa
A prosa medieval, posterior à poesia, é representada basicamente pelas novelas de cavalaria,
narrativas de cunho cavalheiresco e religioso que contavam as aventuras de grandes reis e
seus cavaleiros.
Destacam-se entre elas a História de Merlim, José de Arimatéia e a Demanda do Santo Graal.
Havia também outros textos em prosa, assim divididos:
Humanismo
O Humanismo, segunda Escola Literária Medieval, também conhecido como Pré-Renascimento
ou Quatrocentismo. Transição da Idade Média para a Idade Clássica. Tem como marcos iniciais
as nomeações de Fernão Lopes como Guarda-Mor da Torre do Tombo (local onde se
guardavam os documentos oficiais), em 1418 e, como Cronista-Mor do Reino, em 1434,
quando recebeu de D. Duarte, rei de Portugal, a incumbência de escrever a história dos reis
que o precederam.
• retomada da cultura antiga, através do estudo e imitação dos poetas e filósofos greco-
latinos;
Caracteristicas históricas:
Poesia Palaciana
Produzida no ambiente dos palácios, feita por nobres para a corte. Características estão:
a imparcialidade;
o registro documental;
a criticidade e o
nacionalismo.
As encenações que ocorriam fora dos templos religiosos recebiam o nome de profanas e
apresentavam um caráter mais popular e não estavam relacionadas aos cultos católicos.
Dividiam-se em:
Pouco se sabe sobre os dados biográficos de Gil Vicente. Acredita-se que tenha tido muito
prestígio na corte portuguesa, desempenhando a função de organizador das grandes festas
palacianas. Para outros, entretanto, desempenhava a função de ourives, atraindo a atenção da
rainha Leonor. Mas é unanime o seu reconhecimento como o fundador do teatro português e
o maior representante do Humanismo.
Assim como o período, suas peças apresentavam o bifrontismo como característica central.
Ora com fortes marcas medievais, ora com antecipações renascentistas.
Gil Vicente criticou toda a sociedade da época, suas peças apresentam indivíduos de todos os
segmentos sociais. Só não criticou mordazmente a Família Real, da qual dependia. É
importante destacar que todo o moralismo gilvicentino não é contra as instituições, mas
contra os indivíduos que as corrompiam. Tanto que em nenhum de seus trabalhos questionou
qualquer verdade cristã, apresentava uma visão teocêntrica e conservadora da sociedade. Na
realidade, era contra as novidades trazidas pelas mudanças do período que punham em risco a
integridade do povo português, seus autos representam uma tentativa de resgate dessa
integridade que perdia-se través da corrupção, do adultério e da ambição.
Por outro lado, Gil Vicente inovou, mesmo escrevendo em redondilhos, não seguiu a rigidez do
teatro clássico vigente até então (unidade de ação, tempo e espaço). Suas representações
apresentavam uma grande variedade temática, povoadas por inúmeros personagens,
amplitude temporal e justaposição de lugares. A alegoria, as personagens-tipos e a variedade
lingüística também o distinguem de seu tempo. Suas personagens não apresentam
características particularizadas, ao contrário, são generalizações, estereótipos, que
representam toda categoria profissional ou uma classe social (povoam suas peças as
alcoviteiras, os fidalgos, os frades, os judeus). Outras vezes, através da abstração, as
personagens representam idéias ou instituições (a Fama, a Igreja, a Lusitânia, Todo-o-Mundo e
Ninguém).
Primeira Fase – marcada pelos traços medievais e pela influência espanhola de Juan
del Encina. São desta fase: O Monólogo do Vaqueiro, o Auto Pastoril Castelhano, o
Auto dos Reis Magos, entre outros;
Segunda Fase – aparecem a sátira dos costumes e a forte crítica social. São desta fase:
Quem tem farelos?, O Velho da Horta, o Auto da Índia e a Exortação da Guerra;
Terceira Fase – aprofundamento da crítica social através da tragicomédia alegórica, da
variedade temática e lingüística, é o período da maturidade expressiva. São desta fase:
A Trilogia das Barcas, a Farsa de Inês Pereira, o Auto da Lusitânia.
A Farsa de Inês Pereira
Surgiu por volta de 1523 autoria dos textos de Gil Vicente questionada.
Para provar sua inocência, pediu que lhe dessem um tema qualquer.
O tema dado foi um dito popular: “mais quero um asno que me leve que cavalo que me
derrube”, expressão conhecidíssima da célebre farsa.
Inês Pereira, jovem ambiciosa e namoradeira, cansada dos afazeres domésticos decide se
casar, mas não com qualquer rapaz de sua classe social, deseja um casamento nobre, com um
homem que seja galante, discreto e que saiba cantar. Recusa o casamento com Pêro Marques,
que mesmo rico era camponês e casa-se com Brás da Mata, falso escudeiro que a maltrata
após o casamento.
Com a morte do marido, a jovem casa-se novamente com o primeiro pretendente, mesmo
sem amá-lo. Ingênuo e devotado, Pêro Marques não percebe a traição da mulher com um
falso religioso e, na cena final da farsa, leva a própria esposa para os braços do amante, daí a
frase: “mais quero um asno que me leve que cavalo que me derrube”.
Era clássica
Classicismo
Inicio da Era Clássica.
Racionalismo;
Retomada da mitologia pagã – Deuses gregos: exemplos de perfeição, ideais de beleza.
Verossimilhança – imitação da natureza, o belo, o natural.
Fusionismo – união da mitologia pagã com ideais do cristianismo.
Medida Nova – não apenas no uso dos versos (5 e 7 sílabas como na medida velha),
mas:
o Versos decassílabos: dez silabas métricas
o Formas fixas: determinadas composições – regras preestabelecidas
Ex: Soneto = 14 versos (2 quartetos e 2 tercetos);
Tercetos = estrofes de 3 versos
Oitavas = 8 versos
Destaque para o autor: Luís Vás de Camões.
o Jeito valentão;
o Casos amorosos na corte;
o Foi militar;
o Briguento.
Obras de camões
Poesias líricas;
o Dualidade: apresenta duas vertentes. Textos influência medieval (redondilhos
5,7 silabas poéticas; motes glosados (retomar o tema principal); Soneto;
Peças teatrais: 2 presas a tradição medival; a última latina.
Obra épica: Os Lusíadas.
o Epopeia-narrativa dos grandes feitos de heróis e/ou nação;
o retratou a aventura de Vasco da Gama.
Épica Camoniana
Os Lusiadas, 1572. Maior poema épico da Literatura Portuguesa. Pela extensão e valor literário
e histórico.
Extensão, pois a obra possui mais de 8 mil versos, 10 cantos, oitavas. Versos decassílabos (10
silabas poéticas). Oitavas: estrofes de 8 versos.
Epopeia: grande poema narrativo. Conta historia de grandes heróis e grandes feitos de um
povo. Linguagem formal, rebuscada, palavras e vocábulos difíceis de compreender.
Epopeia:
O Velho do Restelo, no Canto IV é o episódio que narra a saída das naus de Vasco da Gama
ainda no Porto de Belém. No momento da partida aparece um velho, o Velho do Restelo, e
faz uma série de críticas à ambição expansionista dos portugueses, numa clara postura
medieval e conservadora.
Barroco em Portugal
Seculo XVI e XVII (Seiscentismo).
Cultismo:
Conceptismo:
Sermão da Sexagésimo
Metalinguistico: a arte de construir sermões
Critica os exageros do cultismo
Mais voltado ao conceptismo.
Bento Teixeira
o O primeiro, Prosopopeia.
Gregório de Matos
o Grande autor Barroco
o Nasceu na Bahia
o Diploma-se em Direito em Portugal
o Primeiro poeta brasileiro
o Vida atribulada e polêmica, conflitos com pessoas importantes da época.
o Linguagem maliciosa, ferina e direta (apelido: Boca do Inferno)
o Não publicou nada em vida. Apenas o que se sabe da Academia Brasileira de
Letras.
o Dualismo
Textos sensuais e pornográficos
Textos sagrados
o Insatisfação
Vida na colônia
Inadaptação ao ambiente baiano (Criticado em suas obras)
o Fugacidade
Consciência sobre a transitoriedade da vida
Vaidades humanas, insignificantes e passageiras
o Ousadia
Pe Antonio era mais conservador
Inovador e irreverente
Jogo de ideias do conceptismo
o Poeta satírico
o Obras:
Poesia Lírica
Sacra
o Religiosa
o Conflito entre vida terrena e espiritual
Amorosa
o Dualismo barroco: oscila entre amor espiritual e carnal
“ Ardor em firme coração nascido;
Pranto por belos olhos derramado;
Incêndio em mares de água disfarçado;
Rio de neve em fogo convertido:
Tu, que em um peito abrasas escondido;
Tu, que em um rosto corres desatado;
Quando fogo, em cristais aprisionado;
Quando cristal, em chamas derretido.”
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“O Amor é finalmente
um embaraço de pernas,
uma união de barrigas,
um breve tremor de artérias.
Encomiástica
o Destinada à bajulação das pessoas importantes de seu
tempo.
Poesia Satírica
Criticava as pessoas da época
Exploração de Portugal nas terras brasileiras
Período de Transição
Luta pela independência política de Portugal, entre 1808 e 1836.
Arcadismo no Brasil
Também no século XVIII, mas começa em 1768, com a publicação das obras poéticas de
Claudio Manoel da Costa.
Poetas do Arcadismo:
Lírica:
o Resquícios do barroco + antecipação romântica
o Claudio Manuel e Tomás Gonzaga
Satírico:
o Tomás Antônio Gonzaga
Épica:
o Cláudio Manuel, Basílio e Santa Rita
Pseudônimo: Dirceu
Musa: Marília
Poema satírico: Cartas chilenas, escrita em decassílabos em forma da carta (epistolar)
o Circularam pouco tempo antes da Inconfidência mineira.
o História de Fanfarrão Minésio
Governador arbitrário, imoral e narcisista
o Emissor: Critilio, Destinarario: Doroteu
o Critilio poderia ser o próprio Tomás e Doroteu poderia ser Cláudio Manuel da
Costa.
o Chile era Minas Gerais
o Santiago era própria Vila Rica
o Era crítica direta e não a instituições
Marílias de Dirceu
o Obras mais publicadas
o História baseada no amor verdadeiro entre Tomas e Marilia Dorotéia.
o Liras: composições poéticas em que se repete o estribilho ou refrão.
o Duas partes:
Felicidade proporcionada pelo amor
Toma mais negativo (sofrimentos da prisão), série de reflexões sobre a
justiça humana e lembrança da amada
Foi realmente preso pela sua participação na Inconfidência Mineira.
Basílio da Gama
O Uraguai
Poema épico, lutas dos índios das 7 missoes Uruguais contra exercito português.
Enquanto camoes 10 cantos, Basílio apenas 5.
Não usa os versos rimados, são brancos.
Não há a divisão em estrofes.
As personagens mitológicas são substituídas pelas indígenas.
Índio como bom selvagem.
Descrição da natureza, como antecipação do romantismo.
Gomes Freire (herói português), Balda o Vilão (Jesuíta), Cacambo, Lindoia, Caitutu e
Tanajura a vidente.
o Exaltação da natureza, paisagem brasileira
o Morte da índia Lindoia que se deixa ser picada por uma cobra após a morte do
marido.
Caramuru
o Não foi bem aceito, e Santa Rita em raiva rasga os demais poemas
o Exaltação da paisagem brasileira
Diogo Alves (português) o Caramuru, Índias: Paraguaçu e Moema
o Processo do descobrimento da Bahia.
o Chegada do português na figura de Diogo.
Tido como Deus, trovão
Daí ser chamado de Caramuru
o Moldes da poesia Camoniana, 10 cantos, versos rimados e estrofes dividindo
o Morte da India Moema.
Apaixonada por Diogo
Paraguaçu casa com ele e na ida para Paris
Moema se lança ao mar nadando atrás do navio
Morre afogada
Arcadismo Brasileiro:
Tido por alguns estudiosos como o início da busca de identidade nacional para nossa
literatura.
Alguns estudiosos acreditam apenas que o Romantismo foi.
Era Nacional
1836 movimento romântico, até os dias atuais.
Poeta Árcade:
Boêmio, conturbada
Bares portugueses e conviver prosti, mari, vaga e algumas pessoas de nível social mais
elevado
Aventureiro e arruaceiro
Também era soldado, como Camões
Fez o trajeto de Camões também. Além de referenciá-lo em suas poesias.
Pseudônimo: Elmano Sadino (rio Sado que corta a cidade de Setúbal onde o poeta
nasceu)
Poesia lírica
o Pastores, pastoras e cenas naturais
Poesia encomiástica
o Meio que dependente das pessoas da corte (como os bobos)
Poesia satírica
o Direta e ao Absolutismo (político e religioso)
o Criticou até os colegas árcades
Poesia erótica
o Muito censurada no seu tempo
o Linguagem direta, maliciosa, muitas vezes cenas de atos obscenos
Fase pré-romântica, contrário ao convencionalismo e pouca expressividade da época
do Arcadismo é que ele se destacou
o Cenas pastoris substituídas por expressões e sentimentos negativos
Sobre estas duras, cavernosas fragas,
Que o marinho furor vai carcomendo,
Me estão negras paixões n’ alma fervendo
Como fervem no pego as crespas vagas.