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Desvantagens: Perda de material (cavaco), tempo de operação maior que operações de fundição
ou forja.
Classificação:
usinagem com ferramenta de geometria definida: Tornear, fresar, furar, rosquear, alargar, brochar,
serrar, plainar. *usinagem não convencional: remoção térmica, química, eletroquímica, por
ultrassom, por jato d’água.
usinagem com ferramenta de geometria não definida: retificar, brunir, polir, jatear, lapidar, lixar,
tamborear.
Movimentos estão associados: as direções dos movimentos são duas direções instantâneas, e
os sentidos são aqueles resultantes quando se considera a peça parada e a ferramenta realiza
todo o movimento.
Velocidades dos movimentos são suas velocidades instantâneas: percursos são
considerados nas direções dos movimentos durante um tempo desejado de evolução do
processo.
TEMPO DE CORTE: totalidade dos tempos ativos, para o caso de torneamento cilíndrico e
rotação constante:
lf lf πdlf
tc = = =
vf f . n 1000 fvc
PLANO DE TRABALHO Pfe: Plano que contém direções de corte e avanço, passando pelo ponto
de corte escolhido. Como consequência de sua definição, é sobre este plano que ocorrem os
movimentos ativos.
PLANO DE MEDIDA Pd: é o plano perpendicular a direção de corte, passando pelo ponto de
referência da aresta de corte D.
GRANDEZAS DE AVANÇO:
Avanço f: percurso de avanço em cada volta ou em cada curso da ferramenta.
Avanço por dente fz: é o percurso de avanço por dente e por volta ou curso da ferramenta, medido
na direção de avanço. Corresponde à distância entre duas superfícies em usinagem consecutivas,
f
considerada na direção de avanço. fz=
z
AVANÇO DE CORTE fc: distância entre duas superfícies consecutivas em usinagem, medida no
plano de trabalho e perpendicular à direção de corte.
fc=fzsenφ
SISTEMA DE REFERÊNCIA: A definição ou descrição dos ângulos de corte são feitas através de
um sistema de referência da ferramenta e um sistema de referência efetivo.
SISTEMA DE REFERÊNCIA DA FERRAMENTA: utilizado na determinação da geometria da
parte de corte da ferramenta durante as etapas de projeto, execução, afiação, reparo e controle da
ferramenta.
SISTEMA DE REFERÊNCIA EFETIVO: utilizado na determinação da geometria da parte de corte
que estará atuando durante o processo de usinagem, ou seja, com a ferramenta fixada na
respectiva máquina e todas as condições operacionais definidas e atuantes.
Velocidade de corte: quanto menor a velocidade de corte, os cavacos apresentam boa curvatura
natural. Ferramentas mais resistentes ao desgaste possibilitam a usinagem em velocidades altas.
Profundidade de usinagem: quanto maior, maior a capacidade de quebra do cavaco.
A forma do cavaco é instável, variando mesmo quando condições de corte são mantidas
constantes. Motivos: várias forças agindo, variada geometria da ferramenta, materiais e peças não
uniformes.
ATRITO NO CORTE DE METAIS: área de contato real muito menor que área de contato
aparente.
Fu= √ Fp ²+ Ftr ²
POTÊNCIA DE USINAGEM
potência de corte
FcVc
Pc=
6. 104
Potência de avanço
FfVf
Pf =
6.10 7
Pc>PfFc>Ff Vc>1000vf
FORÇA DE CORTE
Fc=KsA
Ks = pressão específica de corte
A = área de corte
No torneamento A=b.h= ap.f
Ks: força necessária para remover 1mm². Varia segundo o material da peça, material e geometria
da ferramenta, secção de corte, velocidade de corte, condições de lubrificação e refrigeração,
desgaste da ferramenta,
Ks=ks h−z ks e z são constantes do material.
Quanto maior a espessura maior a pressão
REVESTIMENTO DE FERRAMENTAS
Maioria das ferramentas é revestida. Por causa de:
Aumentar a vida da ferramenta e a velocidade de corte;
Criar barreira entre material e peça;
Prevenir presença de APC;
Proteção do material-base da ferramenta;
Redução de atrito entre ferramenta e peça;
Aumento da dureza da interface ferramenta-peça;
Aumento da condutividade térmica;
Isolamento térmico do material-base da ferramenta. Há dois processos de revestimento:
PVD: Deposição física do vapor -> exemplos: TiN, TiCN, TiAlN.
400-500°C, ou seja, própria para revestimento de HSS e ferramentas de MD;
Melhor tenacidade;
Por causa da baixa temperatura: difusão, mudança de fase, reação entre base e
revestimento são evitados;
Possível fabricar camadas menores que 10^-7m -> gumes afiados.
CVD: Deposição química do vapor -> exemplos: TiC, TiN, Al2O3, ZrC, NbC, NbN, diamante,
TiCN.
900-1100°C: própria para metal duro;
Tensão residual de tensão no revestimento, pelo fato do revestimento ter maior
coeficiente de expansão térmica que o substrato;
Possibilidade de fabricação de várias camadas de diferentes materiais;
Perda de tenacidade.
DESGASTE: mudança da forma original durante o corte -> perda gradual de material.
Essa perda pode ser em nível atômico ou grãos;
Grande influência da temperatura.
Pode ser de cratera, de flanco, e de entalhe. Parâmetros: profundidade da cratera, desgaste
médio de flanco, desgaste máximo de flanco, desgaste de entalhe. Comportamento do desgaste
de uma ferramenta
Estágio I: adequação ao sistema tribológico envolvido, desgaste acelerado;
Estágio II: desgaste constante;
Estágio III: desgaste acelerado, quebra em curto espaço de tempo.
Em baixas temperaturas: adesão, abrasão
Com o aumento da temperatura: oxidação, difusão
DESGASTE DE ENTALHE:
Ocorre na usinagem de materiais resistentes a altas temperaturas;
Maior temperatura na borda da ferramenta - encruamento do material da peça;
Oxidação nas bordas;
Na sequência, remoção por adesão.
Tempo de corte
CRITÉRIOS DE USINABILIDADE
Vida da ferramenta ou taxa de desgaste da ferramenta: alta usinabilidade = baixa taxa de
desgaste
Formação de cavaco e tendência a formação de rebarba: materiais mais dúcteis e moles usam
ferramenta de diamante.
Acabamento superficial: quanto melhor o acabamento maior a usinabilidade
Tolerância: tolerâncias mais apertadas, maior usinabilidade.
Integridade Superficial: materiais sem tensão residuais são mais usináveis.
Consumo de potência ou força de corte: quanto menores maior a usinabilidade
Temperatura de corte: pode ser usada para comparar a usinabilidade de vários materiais.
Propriedades mecânicas: ductibilidade, dureza, expoente de encruamento, tensão de
escoamento.
Vc 60 materialensaiado
Índice de usinabilidade: IU =
Vc 60 materialpadrão
Vc60: velocidade de corte que acarreta uma vida de 60 min
Ligas de alumínio: o alumínio pode ser facilmente usinado com exceção da liga Al-Si (partículas
abrasivas de Si desgastam a ferramenta)
temperaturas baixas (baixa tendência a desgaste), alta condutividade térmica e baixa resistência
em T altas, alto coeficiente de dilatação térmica.
Muito dúctil, portanto favorece a formação de APC e diminui a usinabilidade.Possibilidade de
deformações indesejadas.
Ferramenta para usinagem de alumínio: Classe K, não recomendável usar classe P.
Usinabilidade dos aços: afetada por sua dureza, microestrutura, inclusões, elementos de liga,
baixa condutividade térmica, alto coeficiente de atrito e dilatação térmica.Aços com bastante
carbono são mais usináveis por serem menos dúcteis.Trabalho a frio diminui ductibilidade.
Microestrutura martensita: reduz a vida da ferramenta (extremamente duro).
Aços de usinabilidade melhorada: Adição de elementos de liga, MnS forma cavaco quebradiço
e atua como lubrificante. P ajuda na ruptura do cavaco
Austeníticos: formam cavacos longos.
Usinabilidade de ferro fundido: boa rigidez, resistência à compressão, baixo ponto de fusão.
Fofo cinzento: fácil de usinar
Fofo nodular: cavacos longos - baixausinabilidade
Fofo maleável: dúctil, cavacos longos.
Ligas de titânio: alta Temp de fusão, dureza, resistência à corrosão.Baixa condutividade térmica,
resistente mesmo a altas T, Encarecimento do processo de produção.
Funções - Caráter Funcional: reduz atrito entre cavaco e ferramenta, refrigera a peça e a
ferramenta, melhora o acabamento da superfície usinada, expulsa os cavacos.
Funções - Caráter Econômico: Reduz o consumo de energia, reduz os custos da ferramenta,
diminui a corrosão na peça.
Principais Fluidos de Corte: Água(reduz temperatura); Óleos graxos (reduz atrito), óleos
minerais, combinações de óleos minerais+óleosgraxos+aditivos.
Fluido de corte como refrigerante: precisa ter baixa viscosidade, bom contato térmico, alto calor
específico e alta condutividade térmica
Refrigeração da peça: reduz deformações oriundas de grandes aquecimentos,manutenção das
medidas da peça (tolerâncias pequenas), facilidade para manuseio da peça.
Fluido de corte como lubrificante: diminuição do atrito, deve ter resistência a pressões e
temperaturas elevadas sem vaporizar, viscosidade adequada (nem tão baixa nem tão alta)
Miscível em água: água acelera a corrosão, pouco lubrificante, exige despesas com controle,
manutenção e manipulação, usam-se aditivos para melhorar as qualidades lubrificantes e diminuir
corrosão.
Emulsões: óleos solúveis (reduzem calor, removem cavaco, econômicos, menos agressivo à
saúde de operador).
Fluidos sintéticos: não contém petróleo, usados como refrigerante (refrigeração, vida útil do
fluido é grande, fáceis de misturar, facilidade do controle na concentração desejada).
DESVANTAGENS: pouca lubrificação, formam espuma, alta detergência.
Óleos Integrais: óleos graxos e minerais. Usados para processos com baixa vc, e metais de
difícil usinabilidade. Derivados do petróleo. Alta vida útil, protegecontra a corrosão, pouca
refrigeração.
Fluidos gasosos: Ar comprimido (retira calor e expulsa cavacos, menor viscosidade, Altos
custos).
Sólidos: Bissulfeto de molibdênio, Sulfeto de zinco
Furação: peças mecânicas com furos, necessidades de máquinas com rotação elevada para
atingir Vc compatível ao metal duro.
Requisitos para material de broca: tenacidade, resistência: à compressão, à abrasão, térmica,
ao choque e a fadiga.
Aço ferramenta: broca hobby,baixo custo, materiais de fácil usinagem
Aço rápido: bons requisitos térmicos. Ferramentas temperadas e revestidas. Largamente
empregado na fabricação de brocas.
Metal duro: exige máquinas com alta velocidade, potência, refrigeração e rigidez.
Características da Formação do cavaco na furação: Problema, cavaco fica para dentro, pode
quebrar a ferramenta. Cavacos em forma de fita são difíceis de extrair.Retirar frequentemente a
broca do furo ajuda a tirar o cavaco.
Materiais dúcteis: APC no centro da broca.
Requisitos para a furação profunda: máquinas mais rígidas e estáveis, fluido de alta pressão
para tirar cavaco do gume, brocas específicas.
Fresamento: movimento de corte realizado pela fresa em torno de seu eixo.Movimento de avanço
é feito pela peça. Versatilidade para diversas geometrias, geração de superfícies que não são de
revolução. OBTENÇÃO DE ROSCAS.
Fresamento tangencial: dentes na superfície cilíndrica da ferramenta.
Fresamento frontal: dentes na superfície frontal da ferramenta. Concordante ou discordante.
Cavaco em forma de vírgula.
Materiais para ferramenta: resistência térmica e mecânica. Aços, Aço rápido, metal duro.
Desgaste da ferramenta: variações de temperatura e esforços mecânicos afetam o desgaste.
Acabamento - formas de diminuir rugosidade: fresamento concordante, uso de fluido de corte
adequado, diminuir penetração de trabalho para diminuir a deflexão da ferramenta.
Quebra cavacos: fresa apresenta cavaco curto, pode entupir bolsões ou riscar superfície
usinada. Quebra cavaco aumenta o ângulo de saída da ferramenta.
HSM (High SpeedMachining): requisitos para se atingir HSM: eixos de alta velocidade usando
rolamentos especiais, capacidade de alta velocidade de avanço, controle com recursos look
ahead, mínimo s efeitos de vibração, fluido de refrigeração a altas pressões, remoção de
cavaco a altastaxas.Aumenta a produtividade e diminui custos de produção (se o problema com
desgaste da ferramenta e vibração da máquina for controlado)
Vantagens: grande remoção de material, alta qualidade de acabamento, baixas forças de corte,
alta frequência de excitação, dissipação de calor com o cavaco.
Exemplos: indústria aeroespacial, de moldes, óptica, automobilística, mecânica de precisão.