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EQUIPAMENTOS E
APLICAÇÕES
(30h)
MICROFONES
Introdução
Os microfones se encontram no início da cadeia formada pelos
equipamentos que constituem os sistemas de sonorização e gravação. No outro
extremo desta cadeia se encontram os auto falantes. São eles, os microfones e
os auto falantes, os responsáveis por transformar a energia acústica em
elétrica, o primeiro, e a energia elétrica em acústica, o segundo. São, portanto,
os transdutores nos sistemas.
Fazer a transdução com fidelidade, em um sentido ou em outro, não é tarefa
fácil, e os projetistas, de microfones e de auto falantes, tem uma desafio muito
grande na implementação de técnicas que venham a melhorar o desempenho
de ambos.
São vários os tipos de construção dos microfones. Aqui vamos analisar
aqueles de uso mais comum em sonorização e gravação.
São duas as principais classificações dos microfones, de nosso interesse:
quanto a maneira como fazem a conversão da energia acústica em elétrica, e
quanto a maneira como percebem os sons vindo de todas as direções.
• Dinâmico
Sua construção é mostrada na figura 1, e seu funcionamento se baseia no fato
de que quando um fio de material condutor corta as linhas de fluxo de um campo
magnético, aparece uma diferença de potencial elétrico nos extremos deste fio.
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O dinâmico
- é mais robusto;
- suporta níveis de pressão sonora mais altos;
- não apresenta ruído de fundo considerável;
- não sofre com a umidade;
- não precisa de alimentação externa para funcionar.
O condensador
- tem resposta de freqüências mais extensa;
- tem melhor resposta à transientes;
Fig. 2 – O diafragma é montado sobre uma
- tem incorporado, normalmente, filtros passa altas. placa condutora fixa, e é espaçado desta por
uma fina camada de ar. Assim é formado um
Outros tipos também comuns, e facilmente capacitor. Esse capacitor é polarizado por
encontrados, são o de fita (ribbon), o de carvão ou uma diferença de potencial elétrico de até
carbono, e o de cristal ou piezoelétrico. Mas não 48V. Com o movimento do diafragma, a
veremos aqui esses tipos, pois raramente são distância entre este e a placa fixa é alterada,
encontrados em nossas aplicações. ou seja, a distância entre as placas do
capacitor muda, mudando assim a carga
acumulada por ele, e, conseqüentemente, a
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tensão elétrica na saída do circuito, do qual o
IATEC RIO:Rua Pedro I, nº 4, grupo 202 - Centro (Praça Tiradentes), Rio de Janeiro – RJ capacitor faz parte.
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• Omnidirecional
Se movimentarmos uma fonte sonora, produzindo um sinal constante, por toda
a volta de um microfone omni, e
mantivermos, neste movimento, a mesma
distância entre a fonte e a membrana do
microfone, teremos nos terminais do
microfone uma diferença de potencial
constante.
Outra maneira de descrevermos esta
captação é pensando no conjunto de pontos
Fig. 3 – Se for mantida a distância da fonte do espaço em que poderíamos posicionar
sonora à membrana do microfone, e se for nossa fonte, para que tivéssemos a mesma
mantida também a intensidade produzida diferença de potencial nos terminais do mic,
pela fonte, o nível do sinal elétrico nos estando nossa fonte produzindo um sinal
terminais do microfone se manterá constante. A maneira de expressar isto
constante. gráficamente é mostrada na figura 3.
A construção do microfone omnidirecional
é tal que apenas a parte frontal de sua membrana fica em contato com o ar. Assim,
sons vindos de todas as direções incidindo sobre a membrana fazem com que ela
se mova. Uma compressão no ar, vindo da frente ou de trás, fará com que a
membrana se mova para dentro, e fará com que tenhamos uma mesma orientação
na tensão elétrica nos terminais do mic. Uma rarefação no ar, também vindo da
frente ou de trás, fará com que a membrana se mova para fora, e fará com que
tenhamos uma mesma orientação na tensão elétrica nos terminais do mic,
contrária à primeira.
À medida que a freqüência do som incidente aumenta, o microfone se torna um
anteparo eficiente para a energia vindo por de trás, comprometendo sua
omnidirecionalidade.
• Bidirecional
Nesta construção a membrana está exposta ao ar pelos
seus dois lados. Aqui também, todo som vindo pela frente ou
por trás vai fazer a membrana vibrar. A diferença é que uma
compressão vindo pela frente fará a membrana se mover
para um lado, e a mesma compressão vindo por trás fará a
membrana se mover para o lado oposto. E, à medida que
nos aproximarmos das laterias do microfone, a compressão
incidente pela frente tenderá a cancelar a compressão
incidente por de trás. Esta captação, também conhecida Fig. 4 – Essa figura mostra o
como “figura de 8”, é mostrada na figura 4. local no espaço onde a fonte deve
estar, produzindo o mesmo nível
de sinal, para que tenhamos um
valor de potencial elétrico
constante nos terminais do
microfone.
• Unidirecional
A construção descrita acima é a base para a construção dos microfones
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○ Cardióide
Sua captação é mostrada na figura 5 .
Fig. 5 - Essa figura mostra o local no espaço onde a fonte deve estar, produzindo o mesmo nível de
sinal, para que tenhamos um valor de potencial elétrico constante nos terminais do microfone.
Observe a incapacidade deste microfone em perceber sons vindos diretamente de trás. Posicionando
monitores aí (o que nem sempre é possível) teremos a maior margem até a realimentação.
○ Supercardióide
Sua captação é mostrada na figura 6 .
Fig. 6 - Essa figura mostra o local no espaço onde a fonte deve estar, produzindo o mesmo nível de
sinal, para que tenhamos um valor de potencial elétrico constante nos terminais do microfone.
Observe que este microfone possui alguma captação em seu eixo traseiro. O posicionamento dos
monitores deve ser de forma a apontar para a região de nulo na captação do microfone.
○ Hipercardióide
Sua captação é mostrada na figura 7 .
Fig. 7 - Essa figura mostra o local no espaço onde a fonte deve estar,
produzindo o mesmo nível de sinal, para que tenhamos um valor de potencial
elétrico constante nos terminais do microfone. Observe que este microfone
também possui captação em seu eixo traseiro, e maior do que o
supercardióide. O posicionamento dos monitores deve ser de forma a apontar
para a região de nulo na captação do microfone.
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Fig. 8 - Diagramas de captação de microfones omnidirecional (a), bidirecional (b), cardióide (c),
supercardióide (d) e hipercardióide (e).
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Fig. 10 – Observe que à medida que a freqüência aumenta a captação vai se estreitando.
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O microfone PZM
PZM são as iniciais de “Pressure Zone Microphone”, que siginifica microfone de
zona de pressão.
Nesta construção a membrana do microfone é colocada muito próximo a uma
superfície. Nessas condições ela percebe as variações de pressão das partículas
de ar, daí o nome. Estando a membrana tão próxima da superfície, os sinais direto
e refletidos nela incidentes, possuem um espaçamento de tempo entre si tão curto
que cancelamentos vão ocorrer em freqüências muito altas. A figura 13 mostra
esta situação.
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Operacional
Podemos dividir a console em três partes: os canais de entrada, a seção
master, e o painel traseiro. Vamos ver as funções básicas que constituem cada
uma dessas partes, num exemplo de console que vamos imaginar.
- Canais de entrada
Os chamados canais de entrada, em que são ligados os diversos sinais que
compõe o programa a ser mixado, podem ser mono ou estéreo. Nos canais mono,
que são em maioria numa console, ligamos os diversos instrumentos. Nos canais
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Grupo
(8) O potenciômetro de PAN
posiciona o sinal do grupo no estéreo
L e R.
(9) O sinal mixado no grupo fica
disponível na sua saída através do
acionamento da chave ON
correspondente.
(10) A chave ST endereça o sinal
Fig. 3 -Módulo de Auxiliar / Grupo. do grupo para os masters L e R.
(11) O fader controla a
intensidade do sinal, mixado no grupo, que será enviado para esses masters e
para sua saída.
(12) A chave de AFL permite a monitoração do sinal (no meter PFL/AFL e nas
saídas de head-fone) depois do fader do grupo.
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O equalizador paramétrico
Quando fazemos uso de um filtro elétrico, categoria em que se encontram os
equalizadores, atuamos sempre em uma freqüência e em outras tantas a sua
volta.
Se o filtro é do tipo “hi-pass”, atenuamos todas as freqüências, de maneira
gradativa, abaixo de uma determinada que chamamos “freqüência de corte”. Se o
filtro é do tipo “low-pass”, atenuamos todas as freqüências, de maneira gradativa,
acima da “freqüência de corte”. A figura 1 nos mostra esse tipo de filtro.
Se o filtro é do tipo “shelving”, atenuamos ou reforçamos num certo grau,
6dB/oitava, acima ou abaixo da freqüência de corte, até uma outra determinada
freqüência que vai depender da quantidade de atenuação ou ganho, quando então
o nível volta a se manter. Ver figura 2.
Se o filtro é do tipo “peaking” ou “bell”, atenuamos ou reforçamos uma banda de
freqüências que é centrada em uma freqüência específica. Ver figura 3.
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O equalizador gráfico
O nome é muito apropriado para este equipamento, já que, como em um
gráfico, ele nos mostra os níveis (no eixo vertical) em função das freqüências (no
eixo horizontal). E esta é sua grande vantagem em relação ao paramétrico: a
facilidade de visualização do que se está fazendo. Por essa razão, e apesar da
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1 oitava: 31,5 – 63 – 125 – 250 – 500 – 1000 – 2000 – 4000 – 8000 – 16000
2/3 oitava: 31,5 – 50 – 80 – 125 – 200 – 315 – 500 – 800 – 1250 – 2000 – 3150 –
5000 – 8000 – 12500 – 20000
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As funções
Vamos ver mais de perto as funções “crossover” e “delay” em um processador.
As outras duas, a do “limitador” e a do “equalizador”, já foram bem discutidas
quando falamos sobre Compressores e Equalizadores.
- Crossover
O “crossover” é o dispositivo que divide a banda de freqüências de áudio em
partes. Suas saídas são ligadas a amplificadores que, por sua vez, são ligados aos
alto-falantes de graves, médios-graves, médios-agudos e agudos, se o sistema for
de quatro vias, por exemplo.
Há muito tempo se percebeu que com um!único alto falante não se conseguia
reproduzir um programa musical da maneira desejada, ou seja, com altos níveis de
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O divisor passivo é mais barato que o ativo e não tem controles para serem
ajustados, tornando-o uma opção atraente de investimento, e segura para os que
não tem muito conhecimento sobre o assunto. No entanto ele desperdiça sobre os
capacitores, indutores e resistores, boa parte da potência proveniente do
amplificador e que deveria ser dissipada nos falantes, diminuindo a eficiência do
sistema. Também compromete em muito o amortecimento dos falantes. O divisor
passivo ainda é muito utilizado em caixas de monitor e em pequenos sistemas de
PA, mas nunca em Side Fills e sistemas maiores de Sonorização.
Os divisores são construídos com filtros do tipo “passa-altas”, “passa-baixas”, e
“passa-banda”. São características desse tipo de filtro a freqüência de corte, fc, e o
grau de atenuação, dado em db/oitava, como já vimos em Equalizadores. Os dois
primeiros podem ser vistos na figura 4.
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- Delay
Até um certo tempo atrás, o falante de cada via era acondicionado em sua
respectiva caixa. Ou seja, havia a caixa de graves, a caixa de médios-graves, a
caixa com a corneta de médios-agudos e a bateria com tweeters. Para alguns tipos
de PA era possível arrumar-se as caixas das diversas vias de forma a manter os
magnetos dos seus falantes num mesmo plano vertical, ou seja, a uma mesma
distância do ouvinte. Ver figura 5.
Ainda na década de 70, passou-se a colocar os componentes de todas as vias
em uma única caixa. Algumas razões levaram à esta construção compactada das
caixas. Algumas delas são: a agilidade na carga, descarga, montagem e
desmontagem, a facilidade na arrumação no caminhão e no local de trabalho, e a
menor chance de erro quando da plugueação. Com este tipo de montagem dos
componentes na caixa, seus magnetos forçosamente não se alinhavam, figura 6,
produzindo diferentes tempos de chegada ao ouvinte, dos sons provenientes
desses componentes. A solução para esse problema veio com a inserção de
delays nas vias do crossover, de forma a acertar o tempo de partida de todo o
espectro de freqüências sendo reproduzido pela caixa.
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Os cuidados
Quando acondicionados em racks, estes devem ter sempre suspensão de
espuma, de densidade apropriada, para amortecer os choques e não transmiti-los
aos amplificadores.
Os amplificadores, em racks, devem ser presos não somente pelo painel
dianteiro mas pelas laterais na parte traseira também. Assim evitam-se torções no
painel dianteiro.
É fundamental que seja garantido o fluxo de ar na ventilação. A renovação
constante do ar é necessária para a refrigeração do aparelho. Cuidados devem ser
tomados para não obstruir esse fluxo com tampas, cortinas, etc... Se houver filtro
junto à ventoinha, este deve ser limpo regularmente, para a dita garantia do fluxo
de ar.
Cuidado na estrutura de alimentação elétrica para o amplificador. Observe os
dados do fabricante sobre consumo de energia, e respeite-os. Plugues, tomadas e
proteções devem ser adequadas, e dimensionadas por eletricista habilitado. Se
forem vários amplificadores em um rack, o mesmo cuidado de dimensionamento
vai se aplicar ao rack inteiro.
Não trabalhe com o amplificador sem headroom. Como qualquer outro aparelho
do sistema ele estará processando o sinal de áudio, que tem na dinâmica uma de
suas características principais. O amplificador precisa ser capaz de processar essa
dinâmica.
Cuidado com a carga ligada ao amplificador, ou seja, o valor da impedância final
na associação dos falantes. Freqüentemente cargas de valor muito baixo levam a
proteção contra sobrecarga dos amplificadores a atuar. Isso se deve ao fato de
que a impedância nominal do falante (aquela que levamos em conta quando
fazemos as contas na associação) não necessariamente é igual a sua impedância
mínima. Devemos buscar sempre esse dado do fabricante, impedância mínima, e
usá-lo nas nossas contas.
Parâmetros dos Amplificadores
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- Slew Rate
A Slew Rate (taxa de variação de tensão) é a máxima velocidade com que o
amplificador consegue fazer variar sua tensão de saída no tempo.
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Exemplo:
Qual a slew rate mínima para um amplificador de 400W em 4 ohms que deva
operar até 20kHz?
A potência de 400W em 4 ohms corresponde a uma tensão de saída igual a
40V.
Multiplicando o valor acima por 4, determina-se que a slew rate deve ser de pelo
menos 28,4 V/μs.
- Relação Sinal/Ruído
A relação sinal/ruído é a razão, expressa em dB, entre a potência máxima de
saída RMS e a potência do ruído de fundo do amplificador. Para medir a potência
do ruído, coloca-se a entrada do amplificador em curto e mede-se então a tensão
na saída, fazendo o cálculo para obter a potência. É mais fácil, em geral, medir as
tensões de saída e fazer o cálculo usando o quadrado da razão entre elas.
Exemplo:
Um amplificador fornece, a 1% THD, uma potência de saída de 1024W sobre 4
ohms. Colocando-se sua entrada em curto, a tensão RMS correspondente ao ruído
é de 640μV. Qual é a relação sinal/ruído?
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Exemplo:
Um amplificador, sem carga, fornece 10,00V na saída. Com a carga conectada,
essa tensão cai para 9,92V. Qual o fator de amortecimento?
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Solução:
Nota: este método pode também ser usado para amplificadores de estado
sólido.
- Ligação em Ponte
A ligação em ponte consiste em usar dois amplificadores iguais, alimentados
pelo mesmo sinal com a polaridade invertida. Então, a diferença de tensão entre
as saídas das duas seções é o dobro da tensão de cada uma, o que resulta em
que, com a mesma tensão de alimentação, se obtém o quádruplo da potência de
saída para a mesma impedância de carga. A carga é ligada entre as duas saídas.
Por exemplo, com um amplificador de dois canais de 1000 watts por canal em 4
ohms, obtém-se uma potência de 2000 watts em 8 ohms em ponte.
• Classe A
Em amplificadores classe A, os dispositivos (transistores ou válvulas) de saída
conduzem corrente durante todo o ciclo do sinal. O rendimento é baixo
(teoricamente 25%, tipicamente menos ainda), mas a qualidade de reprodução é
máxima, pois não existe transição entre dispositivos, sendo assim o sinal
absolutamente ininterrupto. Pelo alto consumo e peso, esta classe é usada quase
exclusivamente por audiófilos e em amplificadores de referência, ou então em
valvulados de baixa a média potência (até 30W) para guitarra.
• Classe B
Na classe B, os dispositivos de saída conduzem corrente durante exatamente
meio ciclo de sinal cada um. Um dispositivo é responsável pelo semiciclo positivo,
e o outro pelo negativo. Na passagem de um dispositivo para o outro, aparece uma
descontinuidade no sinal, chamada distorção de transição (crossover distortion -
isto não tem a ver com o crossover sa caixa acústica). Esta distorção afeta
fortemente sinais de alta freqüência e baixa amplitude. Por esta razão, não se
usam amplificadores classe B “pura”. O rendimento teórico é de 64%
aproximadamente.
• Classe AB
Para sanar o problema da distorção de transição, na classe AB cada dispositivo
de saída conduz corrente durante um pouco mais do que meio ciclo, de modo que
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• Classe C
Nesta classe, é usado apenas um dispositivo de saída, o qual opera apenas
durante meio ciclo; o restante do sinal é completado pela ressonância de um
circuito sintonizado.
Esta classe não é usada, evidentemente, em amplificadores de áudio. É
utilizada em transmissores de rádio, onde apenas uma freqüência é amplificada.
• Classe D
Nesta classe, os dispositivos de saída não operam diretamente amplificando o
sinal de áudio. O sinal de entrada é aplicado a um conversor PWM (modulador de
largura de pulso), que produz uma onda retangular de alta freqüência (muito acima
de 20kHz), perfeitamente quadrada quando não há sinal de áudio na entrada.
Quando existe sinal, a parte positiva da onda retangular se torna tão mais larga
quanto mais alta é a tensão do sinal de áudio, estreitando-se a parte negativa de
modo que a freqüência da portadora (a onda retangular) se mantém constante,
mas o valor médio da tensão se torna tão mais positivo quanto o sinal de entrada.
No semiciclo negativo, naturalmente a parte negativa da portadora é que se alarga,
tornando negativo seu valor médio.
Na saída, fazendo-se a portadora modulada passar por um filtro sintonizado em
sua freqüência, ela é removida, restando o sinal de áudio.
Em um projeto bem feito, pode-se obter alta qualidade de áudio com um
rendimento energético teórico de 100%. Como isso é possível? Os dispositivos de
saída, operando com uma onda retangular de amplitude constante e máxima (de
um extremo a outro da tensão da fonte), estão – o tempo todo – um deles com
tensão zero e corrente máxima, e o outro com tensão máxima e corrente zero.
Sendo a potência igual ao produto da tensão pela corrente, fica claro que a
potência dissipada nos dispositivos de saída é sempre zero, portanto toda a
energia da fonte de alimentação é transferida para o alto-falante.
Na prática, os dispositivos de saída não chegam (por motivos que não cabe
aqui discutir) a trabalhar com ondas perfeitamente retangulares, nem chegam à
tensão zero, o que causa um certo desperdício de potência; mas mesmo assim, o
rendimento é sempre mais de 90%.
• Classe H
Nos amplificadores classe H, a tensão da fonte de alimentação varia conforme o
sinal de entrada, de forma a só fornecer ao estágio de saída a tensão necessária a
seu funcionamento. A tensão da fonte pode variar entre dois ou mais valores,
acompanhando assim de forma aproximada o sinal de saída. Dessa maneira, a
tensão sobre os dispositivos de saída se mantém, em média, muito menor do que
em um amplificador classe AB. Reduz-se então a potência dissipada nestes
dispositivos, consumindo então muito menos energia para a mesma potência de
saída.
O estágio de saída é, na realidade, um classe AB cuja fonte varia “aos pulos”
conforme a potência requerida. Em potências baixas, quando a fonte não chega a
comutar, o amplificador classe H se comporta exatamente como se fosse um
classe AB de baixa potência.
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• Classe D em Ponte
É uma variante da classe D. Para eliminar o filtro passivo na saída do
amplificador, que é volumoso, pesado e ainda reduz o fator de amortecimento,
usam-se dois amplificadores classe D ligados em ponte. Com isso, a portadora é
cancelada (pois ela existe nas duas seções em classe D com a mesma amplitude
e fase), restando o sinal puro de áudio sem a necessidade do inconveniente filtro
passivo.
O amplificador classe D em ponte é chamado por alguns fabricantes de
amplificador classe K.
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O funcionamento do altofalante
A corrente de intensidade variável vinda do amplificador circula pelo fio da
bobina do falante e gera, à sua volta, um campo magnético de intensidade também
variável. Esse campo interage com o campo fixo do magneto fazendo ora com que
a bobina e o magneto se repulsem, quando as orientações dos campos são
coincidentes, e ora com que eles se atraiam, quando as orientações são
contrárias. O magneto é preso na estrutura do falante, logo a bobina é que se
move. Como o cone está colado à bobina ele faz esse movimento junto com ela,
mexendo o ar à sua volta e reproduzindo sons. A aranha e a suspensão prendem
o cone à carcaça e alinham o seu movimento. Na figura 1 podemos ver o falante
em partes.
O falante é, na essência, um sistema massa/mola. Um sistema como esse
possui uma freqüência natural de ressonância, que é dependente da massa e da
elasticidade das partes envolvidas.
O driver a compressão tem a mesma construção do falante - circuito magnético,
forma, bobiba, etc... - e funciona praticamente da mesma maneira. A diferença é
que essa construção está encerrada em uma carcaça metálica, onde o cone, ou
diafragma, tem atrás dele uma câmara pequena e fechada, e à frente um reduzido
acesso ao ambiente externo através do qual flui a energia sonora que reproduz.
Esse acesso, de seção circular, se estreita à medida que se aproxima da saída,
comprimindo, assim, o som em seu caminho. O som comprimido terá sua
velocidade aumentada na saída do driver. Essa construção não é exclusiva dos
drivers de média e alta freqüência. Nas caixas cornetadas encontramos os falantes
dentro de volumes pequenos e com painéis à sua frente diminuindo subitamente a
área por onde passa o som.
Na figura 1 vemos:
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l ≥ 1/4λ
Exemplo:
Que dimensão deverá ter um painel para reforçar graves a partir de 100Hz?
Considerando v = 350m/s, então λ(100Hz) = 3,5m
1/4λ ≅ 0,90m
Logo, o painel deverá ter lado maior ou igual a 0,90m, ou 90cm.
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Os controles
Fig. 3 – O sinal passa inalterado enquanto seu nível não ultrapassa o threshold, a partir daí
sofre compressão na razão estabelecida.
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- Meters (medidores)
Além dos controles, temos os medidores de nível do sinal, que podem ser do
tipo VU (Volume Units) ou PPM (Peak Program Meter).
O indicador do tipo VU mostra variações de nível do sinal de maneira mais
parecida com a que nós escutamos. Nós tendemos a ignorar os picos contidos nos
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- By Pass (contorno)
Essa chave permite que você coloque ou retire o compressor do caminho do
sinal, comparando, assim, os níveis do sinal comprimido e não comprimido.
As ligações
- Input (entrada)
É a entrada do sinal no compressor. Aqui é ligado o sinal que se quer
comprimir.
- Output (saída)
É a saída do sinal do compressor. Aqui se coleta o sinal já comprimido para ser
ligado de volta à console.
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Fig. 1 – O sinal passa inalterado enquanto seu nível é maior do que o threshold, abaixo
deste sofre expansão na razão estabelecida.
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Os controles
- Threshold (nível limite)
Sinais com níveis até este valor preestabelecido não abrirão o gate, portanto,
não passarão adiante no circuito. Apenas sinais com níveis superiores a este
passarão através do gate e serão processados adiante no circuito. Esta escala de
níveis é normalmente dada em dBu.
Por exemplo, se você estabelece como –5dBu o threshold em uma aplicação
qualquer, apenas sinais com níveis superiores a 0,44V (5dB abaixo de 0,775V)
farão o gate se abrir.
Entre os tons da bateria, como falávamos anteriormente, o que fazemos é
começar por passar o tom 1 ajustando, no seu canal, ganho, tonalidade, etc..., com
seu gate by-passado, ou seja threshold muito baixo, razão de compressão 1:1,
tempos de attack e de release muito longos, filtros bem abertos e range muito
baixo. Aí então pedimos ao baterista para tocar o tom 2 e, sem abrir seu canal,
ouvimos seu vazamento pelo canal do tom 1. Então aumentamos o threshold do
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- Range (extensão)
Dizemos que o sinal não passa adiante quando o gate está fechado.
Na realidade o sinal sempre vai passar. E vai passar atenuado no montante
estabelecido na função range.
O range é dado em dB. E se você fixa o range em 70dB, quer dizer que
enquanto o sinal não atingir o nível de threshold, ele estará passando atenuado em
70dB. Ou, quando um sinal passando pelo gate tem seu nível reduzido para abaixo
do threshold, ele continuará passando porém agora atenuado em 70dB. No caso
dos tambores, dizer que o gate do tom 1 não abre quando o tom 2 é tocado,
significa dizer que o som do tom 2 ao ser tocado passa pelo gate do tom 1
atenuado em 70dB.
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- Filters (filtros)
Os filtros agregados aos noise gates são uma ferramenta de muita ajuda no
ajuste do threshold.
Apresentados como um par de filtros “hi-pass” e “low-pass”, ou como um filtro com
ajuste de freqüência central e largura de banda, tem por finalidade selecionar uma
banda de freqüências que influirá na abertura do gate.
Agora o sinal para fazer o gate abrir, deverá ter energia na faixa de freqüências
limitada pelos filtros com intensidade acima do fixado no threshold.
Na nossa bateria, colocamos gate no microfone da caixa querendo nos livrar do
sinal do contra tempo que vaza por ele. O ajuste do threshold no gate é muito
crítico, já que os dois instrumentos produzem, ambos, níveis muito parecidos.
Quando aumentamos o valor do threshold para que não deixe passar os sons do
contra tempo, ele também não deixa passar os sons mais suaves da caixa.
Quando abaixamos seu valor para deixar passar esses sons suaves da caixa, ele
também deixa passar os sons do contra tempo. Ajustamos então os filtros numa
região de freqüências mais baixas, de maneira a fazer com que o gate se abra
apenas com níveis, acima do threshold, destas freqüências, coisa que, certamente,
o contra tempo não conseguirá fazer. Pressionando a chave key listen, sempre
próxima aos filtros, podemos ouvir o sinal filtrado da maneira como ajustamos, o
que nos ajuda muito neste ajuste.
É importante notar que o sinal é filtrado apenas para disparar o gate e, assim
filtrado, pode ser ouvido através da função “key listen”. Porém, uma vez o gate
aberto, o sinal passará com todo seu conteúdo de freqüências, não tendo
absolutamente nenhum tipo de restrição.
- Meters (medidores)
Normalmente são simples leds coloridos, vermelho, amarelo e verde, que
indicam respectiva-mente o gate fechado, o gate em hold, e o gate em release. O
tempo em que os leds amarelo e verde ficam acesos representam os tempos de
hold e release, respectivamente. Também podemos encontrar medidores com leds
do tipo VU/PPM que mostram o nível do sinal antes de atingir o nível de threshold
em uma cor, verde por exemplo (não abrindo ainda o gate, portanto), e depois de
atingir este nível e ultrapassá-lo em outra cor, vermelho por exemplo (abrindo
então o gate). As duas maneiras são muito eficientes como indicação.
- Link (interligação)
Como nos compressores, esta função serve para fazer com que dois gates
atuem simultanea-mente e segundo os controles de um deles.
Usamos quando, por exemplo, temos um gate no canal da caixa e outro no
canal da esteira. Freqüentemente captamos o som da caixa não com apenas um
microfone apontado para sua pele, mas também com outro apontado para sua
esteira. Se quisermos ter uma coerência na sonoridade da pele e da esteira,
quanto ao ataque e ao relaxamento dos sons, deveremos ter os gates destes dois
canais lincados.
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- Input (entrada)
É a entrada do sinal no noise gate. Aqui é ligado o sinal sobre o qual se quer
fazer o gate atuar.
- Output (saída)
É a saída do sinal do noise gate. Aqui estará presente o sinal que tiver passado
pelo gate, e que será ligado de volta à console.
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- Reverb
O que chamamos de reverberação é o que ouvimos como resultado das
inúmeras reflexões da energia sonora nas superfícies de uma sala.
Inicialmente essas reflexões são em número menor e pouco afastadas umas
das outras. A estas chamamos “early reflections” ou “primeiras reflexões”. São
fruto dos primeiros rebatimentos do som nas superfícies do ambiente.
A medida que o som rebate e rebate, as reflexões aumentam mais e mais em
quantidade, diminuindo o tempo entre elas até não mais conseguirmos percebê-lo.
Aí temos a reverberação propriamente dita.
Quanto maior a sala maior a quantidade de primeiras reflexões e maior o tempo
entre elas. Quanto mais duras as superfícies da sala maior seu tempo de
reverberação.
Portanto, falando ou tocando em uma sala qualquer, teremos sempre o som
direto, as primei-ras reflexões, e o som reverberante. O quanto teremos de cada
um depende das características acústicas da sala. As características da
reverberação de salas que são mais comumente encontradas como parâ-metros
em multiefeitos são:
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• Diffusion (difusão)
Difusão na reverberação significa falta de padrão no tempo entre as inú-meras
reflexões. A difusão varia em função da forma da sala e do que se encontra nela.
Quanto mais irregular a sala, na sua forma, e quanto mais objetos houver dentro
dela, mais difusa será sua reverberação.
• Density (densidade)
A densidade diz respeito a quantidade de reflexões em uma sala. Podemos ter
qualquer combinação de difusão e densidade. Uma sala com muitas reflexões,
provenientes de várias superficies diferentes, possui um reverb denso e difuso.
• Damping/Low-High (amortecimento)
Aqui sim, podemos simular a sonoridade natural da reverberação de uma sala,
identificando qual região de freqüências reverbera mais nela.
- Eco e Delay
Se em um ambiente o tempo entre o som direto e o refletido for superior a
100ms, ou seja, se houver um delay superior a 100ms, seremos capazes de ouvir
os dois sinais distintamente, soando o segundo como uma repetição do primeiro. A
esta repetição chamamos de eco.
O eco, na natureza, ocorre quando a superfície refletora está longe o suficiente
para que o som, somando ida e volta, leve mais de 80ms. Dada a velocidade do
som em torno de 344m/s, 80ms correspondem a 27,5m. Logo, para haver eco é
preciso que o refletor esteja pelo menos à metade dessa distância, que são
13,75m.
Ao ar livre não se consegue desenvolver um campo reverberante, já que a
atenuação no ar “mata” o som antes que muitas reflexões aconteçam, então um ou
mais ecos são escutados. Os parâmetros mais comuns encontrados em
programas de eco e de delay são:
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- Flanging
Sabemos que a origem do efeito “flanging”, vem da mixagem dos sinais
elétricos provenientes de dois gravadores de rolo reproduzindo o mesmo programa
gravado. Durante esta mixagem, as bordas (flanges) dos carretéis dos gravadores
eram pressionadas alternadamente, fazendo a velocidade de um e de outro,
alternadamente, ser variada. A soma dos dois sinais produz uma resultante com
uma quantidade de erros de fase.
Circuitos eletrônicos vieram substituir esse processo manual.
Se temos um sinal complexo (a música reproduzida por um gravador), fazemos
nele um delay (freando o carretel deste gravador), e o somamos ao mesmo sinal
sem delay (a música sen-do reproduzida pelo outro gravador), o resultado é este
mesmo sinal com atenuação na freqüência cujo período é duas vezes o tempo de
delay, e em seus harmônicos ímpares. A intensidade da atenuação depende dos
níveis do sinal direto e do sinal com delay. Quando estes níveis forem iguais
produzirão um máximo no efeito proveniente do cancelamento daquelas
freqüências.
Se variamos continuamente este tempo de delay, as freqüências que são
atenuadas, ou cance-ladas, mudam constantemente, nos levando a ouvir o efeito
que conhecemos como flange. Os parâmetros mais comuns encontrados no
flanging são:
• Delay (retardo)
Estabelece o tempo de delay entre o som direto e o início do flange.
• Depth (profundidade)
Estabelece a intensidade da variação no tempo de delay.
• HPF e LPF
O mesmo que no reverb.
- Phasing
O phasing é um efeito que soa parecido com o flanging. É conseguido com um
filtro denominado passa-tudo (all pass), que é aquele que altera a fase do sinal
sem modificar sua amplitude. Através de um filtro como este, passamos o sinal no
qual queremos produzir o efeito. Se agora somamos o sinal assim alterado em
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- Chorus
O chorus é como o flanger, porém usando retardos muito maiores e com
variação também da amplitude do sinal com delay, ou com fase alterada. Não usa
feedback. Portanto, seu controle a mais é:
- Pitch
O pitch nos permite alterar a afinação de uma determinada nota, ou acorde.
Aplicado a voz de um cantor, por exemplo, vai fazer parecer que ele está cantando
em algum outro tom, e não o que está emitindo naturalmente. Se misturarmos ao
som natural algumas transposições de tom, poderemos ter um acorde. Seus
parâmetros são:
• Delay (retardo)
Estabelece o tempo entre a nota natural e a nota alterada.
• Level (nível)
Estabelece o nível da nota alterada.
- Aural Exciter
É produzido a partir da distorção por clipping de um sinal. Percebeu-se que este
tipo de distor-ção, em doses adequadas, nos soa até agradável.
A distorção de um sinal por clipping gera harmônicos deste sinal que, somados
a ele, o tornam um sinal com maior conteúdo de altas freqüências. Dependendo da
quantidade destes harmônicos e de suas intensidades, o resultado pode ser um
novo sinal mais brilhante e com mais “esses”.
Muito utilizado em voz, com resultados surpreendentes. Cuidado se usar no
programa, pois uma quantidade boa para a voz certamente será exagerada para o
contra tempo. Seus parâmetros são:
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• Enhance (acentuar)
Estabelece o grau de distorção que será imposta ao sinal.
• Balance (balanço)
Estabelece o balanço entre o sinal original na entrada, e o sinal com efeito.
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