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ELETRICISTA

A ELETRICIDADE:

Depois do fogo, a maior descoberta do


homem.
Gerá-la, demonstração de poder.
Controlá-la, o maior desafio.

Darlan Milesi Pimenta Pinheiro


INTRODUÇÃO
Missão do Eletricista:

"Este tem como missão:


Instalar circuitos e equipamentos
elétricos em edificações, conforme
planejamento, projetos e documentos
técnicos específicos, de acordo com as
Normas Técnicas e Legislação Brasileira em
vigor em condições de qualidade e
segurança.”

Este Profissional é capacitado para


realizar instalações, reparos e manutenções
prediais, residenciais e comerciais geral.

Ivan dos Santos


ÍNDICE

Emendas de condutores
Grandezas Elétricas Fundamentais
Circuito Elétrico
Associação de Resistores
Lei de OHM
Potência Elétrica
Planta Baixa
Traçado do Percurso da Instalação Elétrica
Sistema de Sobrepor
Instalação de Lâmpada Incandescente
Eletrodutos
Instalação de Lâmpadas comandadas por interruptor de duas seções
Interruptor paralelo e Intermediário
Magnetismo
Eletromagnetismo
Iluminação - Lâmpadas Fluorescentes
Iluminação - Lâmpadas Vapor de Mercúrio e Mista - Relê Fotoelétrico
Interruptor Temporizado - Minuteria
Sistema de Aterramento
Motor Monofásico
Motobomba Monofásica
Motor trifásico
Bomba Centrífuga
Chave Magnética
Dispositivos de proteção
Projeto de uma Instalação Elétrica
A APOSTILA
Este material didático (apostila) foi desenvolvido com o
objetivo de ser um material de consulta para o aluno. Aqui o
aluno irá obter as últimas atualizações referentes à área de
eletricidade. Em paralelo a esta, o aluno deverá
pesquisar/consultar outros materiais como livros técnicos,
apostilas, slides, transparências e palestras técnicas.
Este material é um resumo de vários assuntos referentes
a área de eletricidade, de modo que se completa com o auxílio
do "caderno de exercícios" e "caderno de diagramas de
circuitos elétricos (exercícios complementares)". Como se vê,
temos um material bastante rico. Mais, só se completa com o
seu esforço, dedicação e a orientação eficaz do seu instrutor
em sala de aula e na oficina.

EQUIPE TÉCNICA ATENEW

05
TÉCNICAS DE EMENDAS, CONEXÕES
DE CONDUTORES E CABOS
EMENDAS E DERIVAÇÕES

Fig-1

06
A emenda é então coberta com fita isolante.

As emendas em caixa de ligação, também


conhecidas como rabo de rato, são feitas
enrolando-se a extremidade de um fio no Fig-2
outro. (Fig-02)

A emenda é então apertada com um alicate


(fig-03).

Fig-3
Por fim, solda-se e isola-se a emenda.

As emendas com fios grossos, ou seja de


seção superior a 4mm2 são feitas ligando-se
as pontas dos condutores com fios finos de Fig-4
cobre (fig.04).

A emenda é então soldada e isolada como


mostra a figura ao lado (fig.05).
Fig-5
As emendas de cabos são feitas seguindo a sequência mostrada nas
ilustrações a seguir (fig.06).

A B

D
C

E F
Fig-6
07
A emenda de cabos em derivação é feita como mostra a figura a seguir
(fíg.07).

Fig-7

CONECTORES ESPECIAIS

As emendas de condutores podem ser feitas por meio de conectores


especiais (fig.8 )

Fig-8
Esses conectores também são usados para
emendar condutores de grande diâmetro (cabos). A
pressão exercida pelos.parafusos garante
resistência mecânica e bom contato eletrico,
dispensando a solda.

LIGAÇÃO DE CONDUTORES A BORNES

Bornes são terminais de conexão que unem fios ou


cabos por meio de parafusos.
A ligação dos condutores a bornes de aparelhos ou
dispositivos também deve assegurar resistência
mecânica adequada e contato eletrico perfeito e
permanente.

Esse tipo de ligação pode ser feito por meio de olhai


colocado de tal modo que, ao se apertar o parafuso,
ele não se abra( fig.12).

08
BASE CONECTOR

A base conectora ( ou borneira ) é um conjunto de bornes colocados em


uma única peça (fig13).

Fig-13
Ela é empregada em quadros de distribuição e de comando e em
máquinas onde os condutores de entrada e saída são agrupados.
Para facilitar as ligações e a identificação de defeitos, os condutores
devem ser identificados por meio de números de acordo com o
diagrama eléírico.

TIPOS DE BASES CONECTORAS

As bases conectoras podem ser de plástico ou de porcelana ( também


chamadas de dados).
Dentro dessas bases alojam-se os contatos e os parafusos de latão.
Elas são dimensionadas de modo a interligar condutores de até 25 mm2
de seção.

As bases de plástico são facilmente seccionáveis.

As bases de porcelana podem ser unipolares (um pólo), bipolares (dois


pólos) ou tripolares (três pólos) (fig.14).

Fig-14

09
BORNES INDIVIDUAIS

Os bornes individuais, normalmente para montagem em perfilados


(NBR-5370 ) são usados em instalações elétricos industriais ou
telefónicas.

Além dos bornes para instalação normal, esse tipo de base conectora
pode ter uma tomada para testes (fig.15).

Fig-15
SOLDA FRACA

A solda fraca é uma liga de chumbo na proporção de 33% de chumbo


e 67% de estanho. Sua temperatura de fusão é de 170°C.

É encontrada comercialmente sob a forma de barras com


aproximadamente 35 cm de comprimento ou de fios enrolados em
carretéis (fig.16).

Para permitir um escorrimento mais fácil do metal da solda sobre os


pontos a serem soldados, os fios de solda possuem um núcleo de
resina, como breu, por exemplo.

Fig-16
10
A solda fraca é aplicada com auxílio do soldador elétrico.

OBSERVAÇÃO

A potência do ferro de solda depende da "massa" do que vai ser


soldado. A soldagem entre superfícies metálicas grandes exige ferros
de soldar de maior potência porque estes produzem maior quantidade
de calor.

CONDIÇÕES DE APLICAÇÃO

Para que a soldagem seja bem feita, os elementos que precisam ser
soldados devem estar limpos e recobertos com desoxidante na forma
de pastas de soldar não-ácidas.

A ponta do soldador deve estar bem estanhada e com a temperatura


adequada. Se o soldador estiver muito quente, o estanho se vaporizará,
impedindo a soldagem.

OBSERVAÇÃO

Durante o processo de soldagem, a emenda deverá ficar firme e imóvel


e o estanho deve "escorrer" sobre ela.

O ferro de soldar, por sua vez, deverá ficar por baixo da emenda a fim de
aquecê-la e permitir a solda.

Terminada a soldagem, a emenda não deve ser movida até que adquira
uma cor prateada opaca. Em seguida, ela deve ser limpa com pano ou
estopa umedecida em álcool

ISOLAÇÃO DE EMENDAS
Quando se necessita cobrir emendas de condutores
ou refazer o isolamento original de um condutor, ou
seja, aquele que já vem com o fio, utiliza-se a fita
isolante
As fitas isolantes mais usadas são de dois tipos: de borracha e de
plástico.
11
A fita isolante de borracha é composta de uma tira elástica fabricada
com diversos compostos de borracha. Esse tipo de fita não possui
adesivos.

A fita isolante de plástico é composta de material plástico com um dos


lados revestidos de material adesivo. Ela é fabricada em diversas cores
e resiste à umidade e aos agentes corrosivos.

GRANDEZAS ELÉTRICAS
FUNDAMENTAIS

TENSÃO ELÉTRICA

Sempre que existir uma diferença de potencial, ocorrerá uma tensão


tendendo a restabelecer o equilíbrio. Podemos demonstrar isso
facilmente, por meio de duas vasilhas com água, ligadas por um tubo
com um registro.

Na figura abaixo, a água nas duas vasilhas está no mesmo nível, não
havendo diferença de potencial entre as mesmas. Se abrirmos o
registro, não haverá fluxo de água de uma para a outra (fig.01).

A B
12
Nesta figura, o nível da água na vasilha A é superior ao da vasilha B,
existindo uma diferença de potencial entre os mesmos. Se abrirmos o
registro, haverá fluxo de água de A para B, até que a água fique no
mesmo nível nas duas vasilhas (fig.02).

A B
Verifica-se então, que a diferença de potencial hidráulico (da água)
provocou uma tensão hidráulica.

Para entender a tensão elétrica, é necessário ter noções sobre a


constituição da matéria.

Sabemos que, sempre que se modifica a estrutura dos átomos de um


corpo, este fica eletrizado. Se tivermos dois corpos com cargas elétricas
diferentes, haverá entre eles uma diferença de potencial (d.d.p.)
elétrico, da mesma forma que houve uma diferença de potencial
hidráulico no caso das vasilhas. É importante, em todos os campos de
aplicação da eletricidade, sabermos o valor da tensão da d.d.p. Para
isso, existe unidade de medida que é o volt, e um instrumento para medi-
la, que é o voltímetro.

Os submúltiplos do Volt são o milivolt e o microvolt.

O milivolt corresponde a miléssima parte do volt, isto é, a um volt dividido


por mil, e sua unidade é representada por um mV.

13
O outro submúitlplo, o microvolt, corresponde a milionéssima parte do
Volt, isto é, a um Volt dividido por um milhão, e sua unidade é
representada por µV.

Acompanhe o quadro abaixo para melhor compreender a unidade de


medida de Diferença de Potencial ( d.d.p.)

SISTEMA DE MEDIDA DA DIFERENÇA DE POTENCIAL


1 Kv = 1.000 v
KILOVOLT (KV ) Ou
M ultiplo
1 v = 0,001 v

1 mV = 0,001 v
Volt ( V ) MILIVOLT ( mV } Ou
(Unidade de medida)
1.000 mV =1 v
Submúltiplos
1. 000.000 µV = 1 v
MICROVOLT (µV ) Ou
1 µV = 0,000 001 v

INSTRUMENTO PARA MEDIR TENSÃO ELÉTRICA

Um instrumento usado para medir a tensão elétrica é o voltímetro. Os


terminais do instrumento são aplicados aos pontos entre os quais se
deseja medir a d.d.p., isto é, o voltímetro é ligado em paralelo com o
elemento ou parte do circuito entre cujos extremos se deseja conhecer a
diferença de potencial. É necessário que este instrumento tenha uma
resistência interna muito grande, para não afetar sensivelmente as
características do circuito ( fig.03).

Fig-3
14
Os voltímetros são fabricados para realizar medições de acordo com as
especificações do seu mostrador.

No voltímetro, como no amperímetro, devemos estar atentos às


informações técnicas sobre o instrumento como, por exemplo, posição
de funcionamento, tolerância e, ainda, se o aparelho pode ser
conectado a corrente contínua ( CC ) ou corrente alternada ( CA ).
Devemos observar também a tensão nominal.

TIPOS DE VOLTÍMETROS

A figura mostra um voltimetro que mede a tensão elétrica em volts.

A figura mostra um microvoltimetro que mede a tensão elétrica em


microvolts e no caso da tensão elétrica em milivolts, o instrumento é
usado como milivoltimetro.

15
Além dos instrumentos vistos anteriormente, temos também para a
medição da tensão elétrica, instrumentos de múltipla escala, são eles: O
Multímetro e o Volt-amperímetro alicate.

MULTÍMETRO

VOLT-AMPERÍMETRO ALICATE

16
LEITURA DO VOLTÍMETRO

Na figura lemos 125 Volts para intensidade da tensão elétrica.

INTENSIDADE DA CORRENTE ELÉTRICA


Corresponde a quantidade de Colombs que passa por segundo em um
condutor. É medida em Ampére pelo instrumento amperímetro e é
representada pelo símbolo A.

Ou seja, é o fluxo de elétrons que passa por um material condutor em


um determinado período de tempo.

Os submultiplos do ampére são o miliampére e o microampére.

O miliempére corresponde a milésima parte de ampére, isto é, a um


ampére dividido por mil, e sua unidade é representada por mA.

O outro submultiplo do ampére, o microampére, corresponde a


milionésima parte do ampére. Ele é igual a um ampére dividido por um
milhão. O símbolo do microampére é o µA.
Assim se você encontrar a indicação “corrente de 10 µA” deve ler: 10
microampéres.

17
INSTRUMENTO PARA MEDIR A INTENSIDADE DA
CORRENTE
A intensidade da corrente elétrica é medida por instrumentos chamados
amperímetros.

O amperímetro é ligado em série num circuito elétrico de tal maneira que


seja atravessado pela corrente elétrica cuja intensidade se quer medir.

O amperímetro por ser ligado em sério e tem sua resistência muito


baixa. Por isso, deve-se ter o cuidado quanto a sua aplicação.
Os amperímetros são fabricados para realizar medições de acordo com
as especificações de seu mostrador. Devemos estar atentos às
informaçõe técnicas a respeito do instrumento. Estas informações são
a posição de funcionamento, tolerância, e em tipo de corrente elétrica
pode o instrumento ser ligado: corrente contínua (CC) ou corrente
alternada (CA). Outra informação importante é se o amperímetro está
dentro dos limites nominais.
Sendo assim, precisamos conhecer o significado dos símbolos que
aparecem no mostrador do instrumento. Acompanhe o quadro a seguir:

AMPERÍMETRO
SÍMBOLO , SIGNIFICADO OBSERVAÇÕES
DC, =, — , CC Corrente Contínua -
AC, ~, CA Corrente Alternada -
? Posição de uso Vertical
Posição de uso Horizontal
1,5% Classe de Precisão ± 1,5%

18
Os amperímetros são fabricados para fazer medições de intensidade
de corrente elétrica, de acordo com o símbolo de medição estampado
na escala. Ele pode ser em ampere (A), miliampére (mA), microampére
(µA) e Kiloampére (kA).
Quando a medição de intensidade é feita em Miliampéres, temos o
Miiiamperímetro

Se a medição é feita em Kiloamperes, temos o Kiloamperímetro.

Existe também o multímetro de múltipla escala. Ele é utilizado para


medir a intensidade de corrente bastante variada e outras grandezas
elétricas.

O amperímetro-alicate, além de medir a intensidade da corrente


elétrica, mede outras grandezas e tem também multipla escala. A sua
ligação diferencia dos outros instrumentos apresentados, pois sua
garra deve envolver um condutor energizado.

19
LEITURA DO AMPERÍMETRO

Para fazermos a leitura do amperímetro, é necessário observarmos a


posição do ponteiro como na figura abaixo:

De acordo com a figura, o amperímetro está marcando uma intensidade


de corrente elétrica de 34A ou seja, 34 ampéres.

RESISTÊNCIA ELÉTRICA
A oposição que os metais oferecem à passagem da corrente elétrica,
chamamos de resistência elétrica (R)

A resistência elétrica é de grande importância na solução dos


problemas de eletricidade.

20
A unidade de medida da resistência elétrica é o ohm ( O ).

Quando queremos medir resistências muito grandes, usamos o


megohm ( MO ), que equivale a 1.000.000 de ohms, ou o quilohm ( KO ),
que equivale a 1000 ohms. Quando queremos medir resistências muito
pequenas, usamos o microhm ( µ.O) ou miliohm ( mO ).

A resistência elétrica é medida em instrumentos chamados


ohmímetros.

Quando a resistência é muito grande, o instrumento usado é o


megôhmetro.
O inverso da resistência é a condutância (G), que tem como unidade o
SIEMENS (S).

G=1 R = 1
R G

Para a realizacao de calculos, os valores de resistencia devem ser


dados em OHM (Ω). Quando a medida esta com valores em multiplos
ou submultiplos, estes devem ser transformados para ohm.

INSTRUMENTOS PARA MEDIR A RESISTÊNCIA ELÉTRICA

O Instrumento para medir a resistencia eletrica e o Ohmimetro. Mede a


restistencia eletrica, em OHM (Ω)

Como a resistência elétrica é também Ω


medida em michohm, miliohm, kilohm e
megohm, existem, para cada caso,
diferentes dipos de ohmímetro,
dependendo da unidade de medida.

21
TIPOS DE OHMÍMETROS

O microhmetro serve para medir a resistência elétrica em Microhms.

Existe ainda o multiímetro que contém o ohmímetro µΩ


de multiplas escalas que é utilizado para medir
resistências elétricas bastante variadas e outras
grandezas elétricas:

DIFERENÇAS ENTRE VOLTÍMETRO E OHMÍMETRO

Quando estudamos a tensão elétrica, vimos que o instrumento


apropriado para medí-la é o voltímetro. Entre ele e o Ohmímetro,
existem diferenças importantes.

Os Ohmímetros, normalmente têm o início de suas escalas no lado


contrário ao dos voltímetros, ou seja, o zero da escala está à direita.

Outra diferença é que as divisões da escala do Ohmímetro apresentam


distâncias desiguais. No voltímetro, estas distâncias são equidistantes.
Compare as figuas abaixo:

4 6 8 1 00
50 30
2 0 01 10
25
0

V
0


50

Com as ponteiras separadas, o Ohmímetro marca um valor de


resistência infinita. Para regulá-lo fechamos em curto as duas ponteiras
e medimos uma resistência de zero ohms, e assim zeramos o ponteiro.

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RESISTÊNCIA E FONTE GERADORA

Quando desejamos medir a resistência de um material ou elemento de


um circuito, este precisa estar totalmente desconectado da fonte
geradora .

Tanto o Ohmímetro quanto o megôhmetro, utilizam uma fonte geradora


própria. Por isto, se o elemento no qual estamos verificando a
resistência estiver alimentado por uma outra fonte geradora, haverá um
curto circuito, danificando o instrumento e causando outras possíveis
consequências.

Assim sendo, quando as medições, ligamos o Ohmímetro ou o


megôhmetro, tomando certos cuidados.

Para medirmos a resistência com um ohmímetro observe a figura:

Para medirmos a resistência do


isolamento com um megômetro
veja a figura abaixo:

23
CIRCUITO ELÉTRICO
Um circuito elétrico é o caminho fechado percorrido pela corrente
elétrica.

No circuido elétrico é importante determinar a função de cada


componente, para que se possa entender o seu funcionamento:

CIRCUITO ELÉTRICO

Condutor
Chave

Fonte Receptor
geradora

FONTE GERADORA É o componente onde a energia elétrica é


gerada

CONDUTORES São os componentes que conduzem a


corrente elétrica da fonte geradora aos
receptores. Exemplo: fios de cobre

CHAVE OU É o componente que abre e fecha o circuito.


INTERRUPTOR
FUNCIONAMENTO DO CIRCUITO ELÉTRICO

Quando a chave está fechada, a corrente elétrica circula da fonte


geradora para o receptor retornando à fonte. Esse processo
permanece até que o circuito seja aberto ou a fonte pare de gerar.

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ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES
É uma reunião de dois ou mais resistores em um circuito elétrico.Na
associação de resistores é preciso considerar duas coisas: os terminais
e os nós. Terminais são os pontos da associação conectados à fonte
geradora. Nós são os pontos em que ocorre a interligação de dois ou
mais resistores.

TIPOS DE ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES

Os resistores podem ser associados de modo a formar diferentes


circuitos elétricos, conforme mostram as figuras abaixo:

OBSERVAÇÃO: A porção do circuito que liga dois nós


consecutivos é chamada de ramo ou braço.

25
ASSOCIAÇÃO EM SÉRIE

Nesse tipo de associação, os resistores são interligados de forma que


exista apenas um caminho para a circulação da corrente elétrica entre
os terminais.
+

CAMINHO ÚNICO

-
ASSOCIAÇÃO EM PARALELO

Trata-se de uma associação em que os terminais dos resistores estão


interligados de forma que exista mais de um caminho para a circulação
da corrente elétrica.

Dois caminhos Tres caminhos

I1 I2 I1 I2 I3
R1 R2 R1 R2 R3

-
ASSOCIAÇÃO EM MISTA

É a associação que se compõe por grupos de resistores em série e em


paralelo.

R1

R2 R3

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RESISTÊNCIA EQUIVALENTE DE UMA ASSOCIAÇÃO
EM SÉRIE
Quando se associam resistores, a resistência elétrica entre os terminais
é diferente das resistências individuais. Por essa razão, a resistência de
uma associação de resistores recebe uma denominação específica:
resistência total ou resistência equivalente (Req.)

A resistência equivalente de uma associação depende dos resistores


que a compõem e do tipo de associação.

Ao longo de todo o circuito, a resistência total é a soma das resistências


parciais.

Matematicamente, obtém-se a resistência equivalente da associação


em série pela seguinte fórmula:

Req = R1 + R2 + R3 + ... + RN

CONVENÇÃO
R1, R2, R3 ... Rn sao os valores ohmicos dos resistores associados em
serie.

Vamos tomar como exemplo de associacao em serie um resistor de 120


Ω e outro de 270 Ω. Nesse caso, a resistencia equivalente entre os
terminais e obtida da seguinte forma:

Req = R1 + R2
R1 = 120Ω
Req = 120Ω + 270Ω
390Ω
Req = 390Ω R2 = 270Ω

O valor da resistência equivalente de uma associação de resistores em


série é sempre maior que o resistor de maior valor da associação.

27
RESISTÊNCIA EQUIVALENTE DE UMA ASSOCIAÇÃO
EM PARALELO
Na associação em paralelo há dois ou mais caminhos, para circulação
da corrente elétrica.

A resistência equivalente de uma associação em paralelo de resistores


é dada pela equação:

1
Req = ______________________
1 + 1 + ... + 1
R1 R2 Rn

CONVENÇÃO
R1, R2 ... Rn são os valores ôhmicos dos resistores associados.

Vamos tomar como exemplo a associação em paralelo a seguir:

R1 = 10Ω

R2 = 25Ω R1 R2 R3

R3 = 20Ω

Para obter a resistência equivalente, basta aplicar a equação


apresentada acima. Desse moto temos:

1
Req = _________________ 1
Req = _________________
1 + 1 + 1 1 + 1 + 1
R1 R2 R3 10 25 20

1
Req = _________________ 1
Req = ____ Req = 5,26Ω
0,1 + 0,04 + 0,05 0,9

28
O resultado encontrado comprova que a resistencia equivale da
associacao em paralelo (5,26 Ω) e menor que o resistor de menor valor
(10 Ω).

Para associacoes em paralelo com apenas dois resistores pode-se usar


uma equacao mais simples, deduzida da equacao geral.

Tomando-se a equacao geral, com apenas dois resistores temos:

1
Req = ____________ R1 R2
1 + 1
R1 R2

Invertendo-se ambos os membros, obtem-se:

1 = ____
_____ 1 + ____
1
Rec R1 R2

Colocando o denominador comum no segundo membro, temos:

1 = _____+_____
_____ R1 R1
Rec R1 x R2

Invertendo-se os dois membros temos:

R1 x R2
Req = ____________
R1 + R2
Portanto, R1 e R2 são valores ôhmicos dos resistores associados.

Observe na figura abaixo um exemplo de associação em paralelo em


que se emprega a formula para dois resistores.

R1 = 1,2 KΩ (1,2 KΩ = 1200 Ω)


R2 = 680 Ω R1 R2
1,2KΩ 680 Ω

29
R1 x R2
Req = ____________
R1 + R2

Req = 1200 x 680


__________ Req = 816000
______
1200 + 680 1880

Req = 434,04 Ω

Pode-se também associar em paralelo dois ou mais resistores, todos de


mesma resistência.

Nesse caso, emprega-se uma terceita equação, R1 R2 R3


específica para associações em paralelos onde 120 Ω 120 Ω 120 Ω

todos os resistores tem o mesmo valor.


Esta equação também é deduzida da equação
garal

Vamos tomar a equação geral para “n” resistores, Nesse caso temos:

1
Req = ______________________
1 + 1 + ... + 1
R1 R2 Rn

Como R1, R2 ... e Rn têm o mesmo valor, podemos reescrever:

1
Req = ______________________ 1
_________
1 + 1 + ... + 1 n( 1 )
R1 R2 Rn R

30
Operando o denominador do segundo membro, obteremos:

1
Req = _________
n
R

O segundo membro é uma divisão das frações. De sua resolução re-


sulta:

Req = R
n
CONVENÇÃO
R e o valor de um resistor (todos tem o mesmo valor)
n e o valor de resistores do mesmo valor associados em paralelo.

Portanto os tres resistores de 120 Ω associados em paralelo tem uma


resistencia equivalente a:

Req = R Req = 120 Req = 40 Ω


n 3

Desse modo, o valor da resistência equivalente de ma associação de


resistores em paralelo é sempre menor que o resistor de menor valor da
associação.

RESISTÊNCIA EQUIVALENTE DE UMA ASSOCIAÇÃO


MISTA
Para determinar a resistência equivalente de uma associação mista,
procede-se da seguinte maneira:

A partir dos nós, divide-se a associação em pequenas partes de forma


que possam ser calculadas como associações em série ou em paralelo
180 Ω
R2
R1
560 Ω R3
270 Ω
R4 1,2
kΩ

31
Uma vez identificados os nós, procura-se analisar como estão ligados
os resistores entre cada dois nós do circuito.
Nesse caso, os resistores R2 e R3 estão em paralelo.
Desconsidera-se então tudo o que está antes e depois desses nós e
examina-se a forma como R2 e R3 estão associados para verificar se
trata de uma associação em paralelo de dois resistores.
Mo exemplo anterior, R2 e R3 formam ma associação paralela de dois
resistores.
Determina-se então a Req desses dois resistores associados em
paralelo, aplicando-se a formula a seguir:

R2 x R3
Req = ____________ 180 x 270
Req = ____________ 48600
Req = _________
R2 + R3 180 + 270 450

Req = 108 Ω

Portanto, os resistores associados R2 e R3 180 Ω


apresentam 108O de resistência à passagem R2
no circuito.
Se os resistores R2 e R3 em paralelo forem R3
substituidos por um resistor de 108O, 270 Ω
identificado por exemplo Ra, o circuito não se
altera. 108 Ω

180 Ω
R2
R1 R1 Ra
560 Ω R3 Tem o mesmo
efeito elétrico 560 Ω 108 Ω
270 Ω entre os terminais
R4 1,2 R4 1,2
kΩ kΩ

Ao substituir a associação mista original, torna-se uma associação em


série simples, constituida pelos resistores R1, Ra e R4.

32
Determina-se a resistência equivalente de toda a associação pela
equação da associação em série:

Req = R1 + R2 + R3 + ...

Usando os valores do circuito, obtem-se:


Req = R1 + Ra + R4
Req = 560 + 108 + 1200 (1,2 k Ω = 1200 Ω)
Req = 1868 Ω

O resultado significa que toda a associacao mista original tem o mesmo


efeito para a corrente eletrica que um unico resistor de 1868 Ω.

R1 Ra

Req. Total
560 Ω 108 Ω

1868Ω
Mesma
Resistência
1868
R4 1,2 Elétrica Ω
kΩ

A seguir apresentamos um exemplo de circuito misto, com a sequência


de procedimentos para determinar a resistência equivalente.

R1 R2

10 kΩ 3,3 kΩ

Req = ? R3

68 kΩ

Da análise do circuito, deduz-se que os resistores R1 e R2 estão em


série e podem ser substituidos por um punico resistor Ra que tenha o
mesmo efeito resultante. Na associação em série emprega-se a
fórmula a sequir:
Req = R1 + R2 + ...

33
Portanto:

Ra = R1 + R2
Ra = 10.000Ω + 3.300Ω
Ra = 13.300Ω

Substituindo R1 e R2 pelo seu valor equivalente no circuito original,


obtemos o que mostra a figura a seguir.

Foram
Substituidos

R1 R2 Rn

10 kΩ 3,3 kΩ 13,3 kΩ

R3 R3

68 kΩ 68 kΩ

Da análise do circuito formado por Ra e R3, deduz-se que esses


resistores estão em paralelo e podem ser substituidos por um único
resistor, com o mesmo efeito resultante. Para a associação em paralelo
de dois resistores, emprega-se a fórmula a seguir:

Req = R1 x R2
R1 + R2

Req = Ra x R3
Ra + R3

Req = 13.300 x 68.000


Req = 11.124Ω
13.300 + 68.000

Portanto, toda a associacao mista pode ser subsituida por um unico


resistor de 11.124Ω

34
LEI DE OHM
A lei de Ohm estabelece uma relação entre as grandezas elétricas:
Tensão (V), Corrente ( I ), e Resistência (R) em um circuito. É a lei
bpasica da eletricidade e eletrônica, por isso conhecê-la é fundamental
para o estudo e compreensão dos circuitos elétricos.

DETERMINAÇÃO ESPERIMENTAL DA LEI DE OHM

Pode-se verificar a lei de Ohm a partir de medidas de tensao, corrente e


resistencia realizadas em circuitos eletricos simples, compostos por
uma fonte geradora e um resistor.

Montando-se um circuito eletrico com uma fonte geradora de 9V e um


resistor de 100Ω, verifica-se no miliamperimetro que a corrente
circulante e de 90 mA.
mA
Formulando a questao temos:
V entrada = 9V

I = 90 mA
R = 100 Ω 100 Ω
I = 90 mA
- +

9V

Vamos substituir o resistor de 100 Ω por outro de 200 Ω. Nesse caso a


resistencia do circuito torna-se maior. O circuito impoe uma oposicao
mais intensa a passagem da corrente e faz com que a corrente
circulante seja menor.
mA
I = 4 5 mA

Formulando a questao temos:


V entrada = 9V 200 Ω
R = 200 Ω
I = 45 mA - +

2 9V

35
Aumentando-se sucessivamente o valor do resistor, a oposição à
passagem da corrente é cada vez maior e a corrente, cada vez menor.

Formulando a questao temos: mA


V entrada = 9V
R = 400 Ω

I =22,5 mA
I = 22,5 mA 400 Ω

- +

9V

Coiocando-se em uma tabela os valores obtidos nas diversas situações, temos:


SITUAÇÃO TENSÃO ( V ) RESISTÊNCIA (R) CORRENTE (I)
1 9V 100 Ω 90 mA
2 9V 200 Ω 45 mA
3 9V 400 Ω 22,5 mA

TENSÃO APLICADA RESISTÊNCIA (R) CORRENTE(I)


9V 100Ω 90 mA
9V 200 Ω 45 mA
9V 400Ω 22,5 mA

A partir dessas observações, conclui-se que o valor de corrente que


circula em um circuito pode ser encontrado dividindo-se o valor de
tensão aplicada pela sua resistência

36
Transformando em equação matemática esta afirmação, tem-se a lei
de Ohm:

I=V
R

Com base nessa equação, pode-se determinar o enunciado da Lei de


Ohm:

A intensidade da corrente elétrica em um circuito é diretamente


proporcional à tensão aplicada e inversamente proporcional à sua
resistência.

APLICAÇÃO DA LEI DE OHM

Pode-se utilizar a lei de ohm para determinar os valores de tensao (V)


que pode ser representada pela letra E, corrente ( I ) ou resistencia (R)
em um circuito. Portanto, para obter, em um circuito, o valor
desconhecido, basta conhecer dois dos valores da equacao da Lei de
Ohm.

Para que as equacoes decorrentes da Lei de Ohm sejam utilizadas, as


grandezas eletricas devem ter seus valores expressos nas unidades
fundamentais:

Volt (V) - tensao


Ampere (A) - corrente
Ohm (Ω) - resistencia

OBSERVAÇÃO Caso os valores de um circuito estejam


expressos em múltiplos ou submúltiplos das
unidades, esses valores devem ser convertidos
para as unidades fundamentais antes de serem
usados nas equações.

37
Observe a seguir os exemplos de aplicacao da lei de Ohm:

Vamos supor que uma lampada utiliza uma alimentacao de 6V e tem


120Ω de resistencia. Qual o valor da corrente consumida pela lampada
quando ligada?

Formulando a questao, temos:

E = 6V
R = 120Ω
I=?

Como os valores de V e R já estão nas unidades fundamentais em Volt e


Ohm, basta aplicar os valores na equação:

I=E I= 6V I = 0,05 A
R 120Ω
O resultado é dado também na unidade fundamental de intensidade de
corrente. Portanto, circulam 0,05 A ou 50 mA quando se liga a lâmpada.
Vamos supor também que o motor de um carrinho de autorama atinge a
rotação máxima ao receber 9V da fonte de alimentação. Nessa
situação a corrente do motor é de 230 mA. Qual é a resistência do
motor?
Formulando a questao, temos:

E = 9V
R=?Ω
I = 230 mA (ou 0,23 A)
R=E R= 9V R = 39,1 Ω
I 0,23A
Por fim vamos supor que um resistor de 22 KΩ foi conectado a uma
fonte cuja tensao de saida e desconhecida. Um miliamperimetro
colocado em serie no circuito indicou uma corrente 0,75 mA. Qual a
tensao na saida da fonte?

E=RxI R = 22000 x 0,00075 E = 16,5 V

38
POTÊNCIA ELÉTRICA
Qualquer aparelho elétrico é caracterizado pela sua potência, a qual é
indicada pela tensão em seus bornes e pela intensidade de corrente
que por ele passa.

Potência Elétrica é a energia elétrica consumida ou produzida por


segundo.
]
A potência elétrica tem como unidade o Watt , que é representado pela
letra W.

Para potências grandes e muito grande, usam-se os seguintes


múltiplos do Watt.

Quilowatt ( KW ) = 1 000 W e o megawatt ( MW ) = 1 000 000 W

Para potencias pequenas e muito pequenas, usam-se os seguintes


submúltiplos:

Miliwatt ( mW ) = 0,001 watt Microwatt ( µW ) = 0,000 001 watt.

O instrumento empregado nas medidas de potência elétrica é o


wattímetro, que mede ao mesmo tempo a tensão e a corrente,
indicando o produto desses dois fatores. Por esse motivo, o wattímetro
deve ser simultaneamente, ligado em paralelo ( a parte que mede a
tensão ) e em série ( a parte que mede a corrente ).

A potência elétrica é calculada pela seguinte equação:

P=Exl

Por dedução, chegamos a: Onde:


P = Potência em watts (W)
I=P E=P I = corrente em ampéres ( A )
E I E = Tensão em Volts ( V )

39
Nos consumidores de eletricidade, quanto maior for a potência
consumida maior será o efeito produzido.

Por exemplo:

> Um soldador elétrico de 100 w produz mais calor que outro soldador
de 80 w.
Uma lâmpada incandescente de 100 w produz mais luminosidade que
outra lâmpada incandescente de 60 w.

Consequentemente, precisamos conhecer a potência de cada


aparelho.

Para calcular a potência por aparelhos elétricos que apresentam cargas


puramente resistivas, e que estejam ligados à rede de corrente
alternada, utiliza-se a fórmula fundamental:

P=E.I
Como exemplo:

Vamos calcular a potência de um circuito elétrico cuja corrente e tensão


nós já conhecemos. Aplicando a fórmula fundamental P = E . I

Acompanhe os calculos:
I = 0,2 A
A

P=E.I
G P = 9 . 0,2
~ V E = 9V P = 1,8W

40
Agora calcule a potência do circuito, conhecendo-se: Corrente e
resistência.

I = 0,2 A
A Aplicando a fórmula:

P=E.I
G R = 45Ω Não temos o valor de E
~ V
mas sabemos que:
E=R.I

Substituimos E na fórmula fundamental assim:


2
P=E.I P=R.I.I P=R.I
Portanto temos:
2
P=R.I
2
P = 45 . (0,2)
P = 45 . (0,04)
P = 1,8 W

Veja agora outra situação

Você tem:

Tensão e Resistência: Vamos calcular o valor da potência?

A Aplicando a fórmula:

P=E.I
G R = 45Ω Não temos o valor de I
~ V E=9V mas sabemos que:
I=E
R

41
Substituimos o I na Formula fundamental assim:

P=E.I

P=E.E
R

Portanto temos: Para calcular a potência consumida


no caso de carga resistiva ligada à re-
2
P=E de de corrente alternada, é possível o
R uso da mesma fórmula P = E . I,
aplicada para o calculo de potência
P = 92 em corrente contínua.
45

P = 81
45

P = 1,8 W

PLANTA BAIXA
A planta baixa é o projeto da instalação elétrica, apresentado de forma
simbólica, e que é chamado de “esquema”.
Desta forma, podemos dizer que os simbolos elétricos, formando um ou
mais circuitos, recebe o nome de Esquema Elétrico. Ele pode ser de
dois tipos: Unifilar e Multifilar.

ESQUEMA UNIFILAR

É a representação gráfica dos elementos da instalação, ou seja,


tomadas, interruptores e pontos de luz em forma de simbolos sobre um
traço mais forte que simboliza o percurso com as respectivas indicações
dos condutores.

42
Exemplo de Esquema Unifilar:

43
ESQUEMA MULTIFILAR

É representação gráfica de todos os elementos de uma instalação,


organizado de forma que possamos prever seu funcionamento
racional.

Toda a informação sobre a localização de elementos da instalação


elétrica, deveser consultada a legenda da planta baixa.
Em relação as diversas alturas para a colocação das tomadas, devemos
consultar a NBR 5410, ela nos diz que:

Tomada alta - acima de 2 metros do piso acabado;


Tomada média - de 1,10 à 1,50 m do piso acabado; e
Tomada baixa - de 0,30 do piso acabado.

As tomadas na mesma prumada do interruptor devem seguir o mesmo


padrão, isto é, precisam estar afastadas do piso acabamdo em 15 cm.

O interruptor deve estar posicionado no sentido oposto ao da abertura


da porta, ou seja, deve estar no mesmo lado da maçaneta. O interruptor
defe estar fixado entre 1,10 á 1,50 m do piso acabado.
Entretando precisa ter a distância de 15 cm do batente da porta.

44
PROCEDIMENTOS PARAR LOCAR ELE-
MENTOS E TRAÇAR PERCURSOS DA
INSTALAÇÃO
A primeira coisa a ser feita é reproduzirmos no piso a planta paixa,
executando os seguintes procedimentos:

1) Marcar com giz, no piso, todos os pontos de luz e demais dis-


positivos da planta baixa.

Nesse procedimento, tomamos como ponto de referência as portas,


janelas, vértice de duas paredes e tudo que puder facilitar o trabalho.

2) Transferir para o teto as marcas do piso.

Usamos o prumo de centro e fazemos com o giz no teto as mesmas


marcações do piso estando sempre atento quanto a segurança da
escada.

3) Traçar os percursos verticais.

Nesse momento, encosta-se o prumo na parede, de modo que fixe


sobre a marca do piso, a seguir marca-se com um giz dois pontos, ou
seja, o mais alto e o mais baixo, Fazemos a linha de bater passar sobre
os pontos ja marcados puxando suavemente a linha para depois soltá-
la.

4) Marcar as alturas nas paredes.

Mede-se as alturas previstas usando o metro articulado ou uma trena,


com giz marca-se as alturas nas paredes.

As normas de segurança devem ser sempre obedecidas por isso é


necessário consultar frequentemente a NBR-5410 e a NR-10.

45
5) Traçar os percursos horizontais.
Alinha-se a régua na parede com a marca das alturas.
Nivela-se a régua com o nível apoiado na borda superior. A seguir
retira-se o nível e traça-se com um lápis ou giz o percurso horizontal
da instalação.

6) Marcar os pontos de luz no teto.

Esse ponto deve ser marcado na região onde o teto se alinha com o
pecurso sem esquecer que as linhas verticais já estão traçadas. Traça-
se o percurso com uma linha de bater, passando pelo ponto de luz
marcado no teto até a intersessão do teto com a parede.

7) Marcar os pontos de fixação nas paredes.


Mede-se com o metro articulado as posições dos elementos de fixãção
ao longo do percurso.

É necessário consultar a NBR-5410 a respeito de distância e altura das


peças a serem fixadas.

Em planta baixa, as lâmpadas podem ser representadas por


pontos de luz independentes do tipo de lâmpada. Por sua vez, os
condutores são representados por traços inclinados que formam
um ângulo de 90º com os traços que representam os eletrodutos, o
traço mais forte que representa o eletroduto é igual a 3/4 enquanto
que o condutor é igual a 2,5mm.

SISTEMA DE SOBREPOR

46
As ranhuras devem ter dimensões tais que os cabos possam se
alojar facilmene;
Nas mudanças de direção os ângulos das ranhuras devem ser
arredondados;
Uma ranhura só deverá ter cabos de um mesmo circuito os quais
devem ser isolados;
Os cabos devem ser contínuos, as emendas e derivações devem
ser colocadas dentro de caixas; e
As molduras, rodapés e alizares nãs devem apresentar qualquer
descontinuidade ao longo do comprimento que possa comprometer a
proteção mecânica dos cabos.

Atendendo as recomendações citadas é encontrado o sistema X de


sobrepor.
Constituido por dutos ou canaletas em P.V.C de pequenas dimensões
que são aplicadas às paredes, junto aos rodapés, alizares e molduras.
São fixados por pregos próprios ou buchas e opcionalmente cola.

47
O sistema X é composto de diversos acessórios para sobrepor, eis
alguns deles:

CANALETAS
- Com tampa articulada
- Com tampa separada

CAIXAS
Hoje em dia, com a tecnologia, existe uma grande variedade de caixas
para sistema X. Vamos mostrar alguns exemplos:

Derivações de embutir simples ou dupla.

MATA-JUNTAS, JUNTAS, COTOVELOS, TÊS E


DERIVAÇÕES

48
INSTALAÇÃO DAS CANALETAS E ACESSÓRIOS

Para cortar a canaleta, é necessária uma serra manual.

Quando você segurar a serra na posição correta de serrar, observe se


os dentes da lâmina estão voltados pra frente.

A canaleta deve ser apoiada em uma bancada, mesa, etc de modo a


permitir o livre movimento do arco.

Apoie a lâmina sobre a marca feita na canaleta, de modo a formar m


ângulo de 90º em relação a mesma.

Movimente o arco para a frente com ligeira pressão para baixo, a partir
daí faça o movimento de vaivém.

Utilize toda a extensão da lâmina, para melhor aproveitamento da


mesma.

Corte as canaletas com as suas respectivas tampas no mamanho


necessário utilizando um arco de serra.

MARTELO

Pode ser utilizado o martelo tipo pena para fixaçao das canaletas
através de pregos. Embora seja fácil encontrar outros tipos de martelos,
tais como: martelo de bola e martelo de unha. Os martelos são
adquiridos por indicação de seu pelo, exemplo: martelo tipo pena 250
gramas.

É uma ferramenta de impácto constituida de um bloco de aço, preso a


um cabo de madeira. As partes com as quais se dão golpes são
temperadas.

49
BUCHA

Peça fabricada em plástico ou nylon com corpo cilindrico escamado


externamente, para dificultar a sua saida do furo de fixação. É
apresentada em vários tamanhos e identifica-se pela letra S e pelos
números páres, as mais utilizadas são de S4 a S10.
Serve para fixar peças às superfícies de alvenaria ou de concreto.

EXEMPLO DE UTILIZAÇÃO DO SISTEMA DE


SOBREPOR

50
INSTALAÇÃO DE LÂMPADA, INTERRUP-
TOR SIMPLES E TOMADA

Observe o desenho e veja como é feita uma


instalação de lâmpada incandescente
comandada por interruptor simples.

51
INTERRUPTOR SIMPLES EM SISTEMA DE SOBREPOR

DESCRIÇÃO

1- corpo termoplástico
2- alavanca ou tecla
3- bornes
4- mecanismo e placa formam um
conjunto monobloco.
5- fechar ou abrir o circuito elétrico
6- para 10 A e 250 V

Corpo de termoplástico, possuindo uma alavanca ou tecla que fecha ou


abre o circuito elétrico e bornes de ligação dos fios. Serve para fechao
ou abrir o circuito elétrico.

RECEPTÁCULO RETO NORMAL

DESCRIÇÃO

1- base de baquelita ou porcelana


2- rosca metálica
3- bornes
4- tipo leve - diâmetro da base 5 ou 6 cm.
5- ponto de conexão entre a lâmpada e os
condutores.

Base de baquelita ou porcelana, com rosca metálica onde são


ataraxados a lâmpada e os bornes e onde são ligados os fios
condutores. Serve como ponto de conexão entre a lâmpada e os
condutores

52
LÂMPADAS INCANDESCENTES

DESCRIÇÃO

1- bulbo de vidro
2- base metálica de rosca “Edson”
3- filamento de tungstênio
4- especificação de tensão e potência
5- transforma a energia elétrica em luz

Composta de bulbo de vidro e base metálica, filamentos de tingstênio,


Serve para transformar eletgia elétrica em luz. No bulbo estão indicadas
a potência e a tensão de funcionamento.

LÂMPADA DE TESTE

DESCRIÇÃO

1- corpo de plástico com lâmpada de


neon
2- dois fios condutores terminais
3- dois terminais
4- serve para verificar a existência de
tensão em circuitos elétricos
É um instrumento simples para teste, composto de corpo de plástico
com lâmpada de gás neon, dois fios condutuores, dois terminais. Serve
para verificar a existência de tensão em circuitos elétricos.

PROCEDIMENTO DE UTILIZAÇÃO:

1- Procure um ponto desencapado do condutor, numa rede


2- Coloque um dos dois terminais da lâmpada de teste no ponto
desencapado e o outro num ponto metálico em contato com a terra.

53
APRENDA AGORA A INTERPRETAR O DIAGRAMA
UNIFILAR DE LÂMPADA INCANDESCENTE COMAN-
DADA POR UM INTERRUPTOR SIMPLES

a
60W

O diagrama unifilar é representado por meio de símbolos gráficos dos


componentes da instalação situados na planta baixa.

Os elementos que aparecem são interruptor simples, eletrodutos e


condutores. Este diagrama permite verificar a disposição de elementos
de um circuito. Neste caso observa-se que há um interruptor simples
proximo à porta, comandando um ponto de luz ligaddo por condutores.

SÍMBOLOS DO ELETRODUTO
ABNT USUAL

Vejamos como interpretar o diagrama funcional ou Multifilar de


lâmpada incandescente, comandada por interruptor simples.

F
N
Condutor Neutro
Condutor Fase
Aparelho consumidor
Dispositivo de lâmpada
Manobra Retorno ou Volta (fase)
Interruptor

54
Observe o diagrama multifilar anterior. É a representação do circuito
elétrico por meio de símbolos gráficos, permitindo analisar o seu
funcionamento.

Liga-se sempre o condutor fase ao interruptor simples fazendo, assim,


a perfeita interrupção do circuito, pois com o interruptor desligado pode-
se trocar a lâmpada sem risco, já que o condutor fase é o que dá
choque.

SÍMBOLOS DE LIGAÇÃO ELÉTRICA


Ligação Ausência de Ligação
,

Os pontos que aparecem no diagrama representam um contato ou


ligação elétrica. A ausência destes pontos significa que não há ligação
elétrica.

TOMADA

É um dispositivo composto de uma haste, que vai ligada à rede elétrica


e um plugue conectado ao aparelho consumidor.

É fabricada em porcelana, baquelita ou plástico e tem dois ou três pinos


redondos ou chatos ou combinados, sendo nesse caso chamada
universal.

Encontram-se tomadas para 250V e 6A, 10A, 15A e tomadas de 20 ou


SOA, para usos especiais. Nas indústrias usa-se tomadas tripolares .

As tomadas são usadas para ligação temporária dos aparelhos


consumidores, à rede de energia elétrica.

55
DESCRIÇÃO:

1- Tomada: dispositivo de ligação temporária de


aparelhos de consumo à rede de energia
elétrica.
2- Base ou fêmea, chamada simplesmente de
“tomada”. É a parte fixa, que vai ligada à rede.
3- Pino ou macho, também denominado
“plugue”. Parte móvel que normamente fica na
extremidade livre dos cabos de ligação de
aparelhos elétricos móveis ou portáteis.

COMO USAR OS PLUGUES

ao desligar qualquer aparelho da tomada, deve-se puxar pelo plugue e


nunca pelo fio.
Os aparelhos que dispõem de interruptor próprio devem estar
desligados, para depois, se encaixar ou desencaixar o plugue da
tomada.

Para executar qualquer trabalho de instalação elétrica é necessário


que você saiba interpretar, muito bem, símbolos e diagramas
elétricos e os siga rigorosamente - pois o sucesso do trabalho
depende muito dessas interpretações.

Você, agora, vai estudar como interpretar os diagramas Unifilar e


Multifilar, de um circuito com tomada.

Veja os símbolos de tomada :

MULTIFILAR UNIFILAR

ABNT USUAL ABNT USUAL

56
As tomadas são ligadas diretamente à rede, sendo um borne no
condutor fase ( F ) e outro no condutor neutro ( n ), conforme o esquema
Multifilar seguinte.

No esquema Multifilar os condutores são individualmente traçados:

Fase

E Neutro

Em linha nos sentidos horizontais e/ou verticais.


F

F N

No esquema unifilar sequinte, os condutores do circuito são apenas


indicados por símbolos.

Fase e Neutro

57
ELETRODUTOS
São tubos de meta! ou plástico , rígido ou flexível, utilizados com a
finalidade de conter e proteger os condutores elétricos, contra a
umidade, ácidos, gases ou choques mecânicos.

ELETRODUTOS METÁLICOS (TUBOS)

São tubos de aço, com ou sem costura longitudinal, pintados interna e


externamente com esmalte de cor preta. Fabricados em diferentes
diâmetros e espessuras de parede, servindo para conter e proteger os
condutores. São adquiridos em varas de 3 metros e dotados de rosca
externa nas extremidades.

Há eletrodutos rígidos metálicos e plásticos, sendo os primeiros os mais


utilizados.
Os de parede grossa chama-se "elementos pesados" e os de parede
fina, "eletrodutos leves".

58
ELETRODUTOS RÍGIDOS PLÁSTICOS (TUBOS)

São tubos de plástico, sem costura longitudinal. Fabricados com


diferentes diâmetros, servindo para conter e proteger os condutores.
São adquiridos em varas de 3 metros e dotados de rosca externa na
extremidade.

LUVA

Peça de metal ou plástico, dotada de rosca interna, servindo para


emendar eletrodutos.

SERRA MANUAL

Compõe-se de arco e lâmina de serra. O arco é dividido em dois semi-


arcos. O da frente é ranhurado para ajustar o arco do comprimento da
lâmina de serra e tem na extremidade uma alça. O detrás compõe-se de
uma bainha com um pino que encaixa nas ranhuras do outro. A
extremidade oposta se divide em um cabo ou punho e também termina
numa alça.
59
. Encaixam-se nas alças os esticadores, que têm um pino onde se
prende a lâmina de serra na posição desejada. Urna porca borboleta dá
a tensão necessária para que a lâmina fique esticada.
A lâmina de serra é fabricada em aço temperado de duas qualidades:
em carbono" e em " aço rápido ", sendo esta última de maior qualidade.
A lâmina de serra é normalizada quanto ao comprimento, em 8, 10 e 12
polegadas e, quanto ao número de dentes por polegada, em 18, 24 e 32
dentes. A lâmina de 32 dentes é a mais usada pelo eletricista.

CORTA-TUBOS

Ferramenta que contém: roletes, que são


pontos de apoio que diminuem o atrito no giro
da ferramenta em volta do eletroduto;
navalha, que é a parte que corta o eletroduto;
cabo móvel com parafuso de ajuste e um
corpo, onde são montados essas partes. Esta
ferramenta serve para cortar, rapidamente, os
eletrodutos da paredes relativamente finas.

60
FERRAMENTAS DE ROSCAR USADAS
PELO ELETRICISTA
TARRACHA SIMPLES COM CATRACA

Ferramenta usada para abrir rosca externa em eletrodutos metálicos


rígidos. Tem cossinete intercambiável, que é trocado de acordo com o
tubo a ser roscado; um guia, que auxilia o direcionamento do cossinete,
evitando que o início da rosca se danifique; um braço, que vem
enroscado ao corpo da tarraxa onde se aplica a força; a trava da
catraca, que permite a movimentação completa do corpo sem
movimentação completa do braço e o corpo, que é onde se monta as
peças.
1-Prepare a tarraxa, afrouxando os parafusos de fixação. Coloque no
corpo da mesma o gia e o cossinete adequados ao diâmetro do
eletroduto e aperte os parafusos.

2- Prenda na morsa o eletroduto.

3- Inicie a rosca.
3.1- Encaixe o guia da tarraxa na ponta do eletroduto e gire-a no
sentido horário, pressionando-a até sentir que "pegou".
3.2- Lubrifique o local da rosca.

4- Termine a rosca.
4.1- Gire a tarraxa 16 de volta no sentido horário, recuando-a até
sentir que "quebrou o cavaco".
4.2- Repita os movimentos, avançando sempre além da posição
anterior, até que o tamanho da rosca seja igual à metade do
comprimento da luva.

5- Retire a tarraxa, puxando a trava da Catraca. Gire-a meia volta,


soltando-a do encaixe. Em seguida, gire o braço da tarraxa em sentido
anti-horário, até que ela se desprenda do eletroduto.

61
TARAXA PARA PVC

Ferramenta usada para abrir rosca externa em eletrodutos de P.V.C. (


plástico ). Tem um cossinete intercambiável, que é trocado de acordo
com o tubo a ser roscado e um guia, que auxilia no direcionamento do
cossinete.

1)Prepare a tarraxa, afrouxando os parafusos de fixação. Coloque no


corpo damesma o guia e o cossinete adequados ao diâmetro do
eletroduto e aperte os parafusos.

2)Prenda na morsa o eletroduto.

3) Inicie a rosca.
3.1- Encaixe o guia da tarraxa na ponta do eletroduto e gire-a no
sentido horário, pressionando-a até sentir que "pegou".

4)Termine a rosca
4.1- Gire a tarraxa 14 volta no sentido horário, regando-a até sentir
que "quebrou o cavaco".

4.2- Repita os movimentos, avançando sempre além da posição


anterior, até que o tamanho da rosca seja igual à metade do
comprimento da luva.

5) Retire a tarraxa lentamente, girando-a em sentido anti-horário.

62
MORSA DE BANCADA PARA TUBOS

Ferramenta de aperto, constituída por uma mandíbula fixa e outra


movel, guarnecidas por apenas mordentes de aço. Um parafuso,
acionado por um braço, produz o aperto necessário do tubo entre as
mandíbulas, para a realização dos trabalhos de cortar ou roscar. A
mandíbula move! é articulável e possuem, além do mordente, uma
trava que permite abrir a mesma para fixação do tubo. O parafuso
acionado por um manipulo movimenta o mordente superior contra o
mordente inferior, prendendo o tubo.

DESCRIÇÕES

Corpo
Manipulo
Parafuso de aperto
Trava
Articulação
Mordente
Mandíbula fixa
Mandíbula movel
Prender tubos para o trabalho de corte e rosqueamento.

MORSA DE CORRENTE

Ferramenta de aperto, constituída de uma parte fixa com


mordente e outra móvel, com corrente articulada que
auxilia a fixação do tubo. Esta corrente é presa por uma
trava. Serve, também, para prender tubos para o
trabalho de corte e roscamento.

COMO SELECIONAR O ELETRODUTO RÍGIDO


PLÁSTICO
QUANTO AO DIÂMETRO NOMINAL: é um número expresso em
milímetros e em polegadas, que identifica ou dá nome ao eletroduto. As
características principais dos eletrodutos são fornecidas por uma tabela
em correspondência com o diâmetro nominal.

63
Ex.: um eletroduto rígido plástico de P.V.C, com 16 mm de diâmetro
nominal terá referência de rosca 3/8 de polegada; o diâmetro externo de
16,7 mm; a espessura da parede 2,0 rnm e peso aproximado por 0,140
Kg/m, tratando-se de eletrodutos classe A (Pesado).

Caso o eletroduto seja de classe B ( leve ), há uma ligeira redução na


espessura da parede e no peso aproximado por metro.

COMO SELECIONAR A LUVA

Existem luvas em dimensões que satisfaçam aos padrões dos


eletrodutos para os diversos diâmetros nominais de eletrodutos, as
luvas têm os seguintes comprimentos o diâmetro nominal da rosca,
expresso em polegadas ou milímetros, e o comprimento da luva, em
milímetros.

As características principais das luvas são fornecidas por uma tabela


em correspondência com o diâmetro nominal.
Ex.: uma luva metálica de % de polegada terá 19,05 de diâmetro interno,
o seu comprimento terá 38 mm.

CURVAS

Existem, ainda, outras situações


comuns na atividade do eletricista,
em que é necessário curvar o
eletroduto, tais como: para desviar de
vigas, pilares, etc. este é portanto, um
trabalho muito comum na sua futura
atividade profissional.

Você sabe, geralmente, no trabalho


do eletricista há necessidade de
desviar o percurso da instalação para transpor
obstáculos. Quando isto ocorre na instalação em que
se utiliza eletroduto, o eletricista pode aplicar uma
curva padrão, comumeníe encontrada no comércio
com 90°.

64
As curvas padrão oferecem a vantagem de não reduzir o diâmetro
interno do eletroduto. Esta redução do diâmetro interno do eletroduto
dificulta a passagem dos condutores (enfiação).
Mas, nem sempre as curvas prontas são encontradas no comércio e,
quando encontradas, algumas vezes não atendem à natureza do
serviço. Se isto acontecer, o eletricista deve curvar o eletroduto.
Vejamos as ferramentas e dispositivos que são utilizados para curvar
eletrodutos rígidos metálicos e eletrodutos rígidos de plástico.

VIRA TUBOS
O Vira-Tubos mais utilizado pelo eletricista
para curvar eletrodutos, é a ferramenta que
resulta da adaptação de uma peça de
encanamento hidráulico ( T ), com um
pedaço de tubo galvanizado, de
aproximadamente um metro de
comprimento.

65
nem sempre o eletricista dispõe do vira-tubos, apropriado. É comurn
entre os profissionais a utilização de certos artifícios para curvar
eletrodutos, tais como:

LAMPARINAS

Para curvar eletroduto rígido de plástico, você utiliza uma fonte de calor
brando, como por exemplo uma lamparina.

DESCRIÇÕES

1- recipiente com alcool


2- bico metálico
3- pavio
4- serve para produzir calor brando

MAÇARICO À GÁS
DESCRIÇÕES

1- queimado
2- suporte multiplo de duplo comando
3- registro tradicional
4- gatilho

66
Maçarico, é um equipamento onde se obtém a chama necessária para
os trabalhos de curvamento em eletroduto de P.V.C.
Existem vários tipos de maçaricos, a saber: a gás, a gasolina, a
querosene, oxiacetilênico,etc.
O gás liquefeito do petróleo é um hidrocarboneto leve ( butano ou
propano comercial ) normalmente gasoso, extraído do gás natural ou
dos gases de refinaria.
Os gases, quando comprimido acima de certa pressão, vai conforme o
gás, se liquefazem. Após a descompressão, voltam ao estado gasoso.
Por esse motivo o gás do petróleo é vendido comercialmente em bujões
de 1.3, 5 e 13 Kg; em cilindros de 45 Kg, e em carrapetas de 90 e 120
Km, no estado líquido, sob forte pressão, sendo descomprimido à
medida que é usado.

SOPRADOR TERMICO

Generalidades:
O Soprador térmico oferece uma grande
gama de aplicações, tais como:
raspar a fundo, sem nenhuma
dificuldade, pinturas de tintas a óleo,
sintéticas, etc.
aquecer plásticos para moldar ou soldar;
secar superfícies úmidas;
efetuar solda estanho em chapas ou tubos;
aquecer tubulações de água gelada.

O Soprador térmico é sempre uma grande vantagem onde o calor


facilite ou acelere o desenvolvimento do trabalho, sem a presença de
chama aberta.

Instruções de Segurança e acíonamento


A tensão da rede deve ser a mesma indicada na placa de
características do produto.
Conectar o plug à tomada somente com o interruptor desligado.
Antes de efetuar qualquer tipo de trabalho desconectar o plug da
tomada.
cabo elétrico, o plug e a tomada deverão estar em perfeitas
condições: caso estejam danificados devem ser substituídos
imediatamente.

67
Nunca dirigir o jato de ar quente a pessoas ou animais ou utilizá-los
como secador de cabelo.
Não utilizar o aparelho próximo de gases ou materiais inflamáveis.
Não mergulhar o aparelho em líquido de qualquer espécie.
Logo após o uso, antes de apoiá-lo sobre alguma superfície,
verifique se o tubo de saída de ar não está muito quente de forma a
causar algum dano. Antes de terminar o trabalho procure um lugar
seguro onde colocar o aparelho por exemplo: suporte com gancho.
Para uso estacionário, colocar o aparelho de pé sobre uma
mesa/bancada.
Não tocar o tubo aquecido.
Ao trabalhar sobre uma escada, procurar sempre uma posição
segura e uma distância suficiente da superfície e tratar.
O jato de ar quente deverá sair livremente do tubo.
Não tapar a entrada ou a saída de ar.
Antes de guardar o aparelho, uma vez concluído o serviço, ele
deverá estar totalmente frio.
O soprador térmico não é um brinquedo, ele deverá ser guardado
fora do alcance de crianças.

MANUTENÇÃO

As entradas e saídas de ar deverão estar sempre limpas e


desobstruídas. Substitua imediatamente as peças danificadas . utilizar
somente peças de reposição originais.

Além da fonte de calor, para curvar eletroduto rígido de plástico,


você utiliza areia ou mola.

MOLA
Para impedir a redução do diâmetro interno do eletroduto rígido de
plástico ( P.V.C.), durante o seu curvamento, você deverá observar os
seguintes procedimentos:

1- selecionar a mola correspondente ao diâmetro do eletroduto


que será curvado.
2- colocar a mola sobre o eletroduto, de maneira que coincida com
o trecho que será curvado e segurar a guia da mola com as mãos,
fazendo topo, isto é, até atingir a extremidade do eletroduto, com os
dedos polegar e indicar.

68
3- Introduzir a mola no eletroduto, empurrando-a , até que os dedos
voltem a fazer topo com a entrada do eletroduto, que servia como
referência.

4- Depois de curvar o eletroduto, retire a mola.

PARA UTILIZAR AREIA


Encher o eletroduto com areia seca, vedando as extremidades.
Depois de curvar o eletroduto, retirar a areia.

PARA UTILIZAR LAMPARINA


manterá lamparina afastada de produtos inflamáveis.
Acender o pavio com fósforo.
Deslocar o eletroduto sobre a chama, para a direita e para a esquerda,
girando-a até amolecer o plástico, para curvá-lo.

COMO UTILIZAR O MAÇARICO


Você irá trabalhar com material de fácil combustão, ou seja, que facilita
ou alimenta a queima.
Todo cuidado é pouco.
verifique se o maçarico está em perfeita condições de uso, assim como,
a mangueira.
Não utilize isqueiro, use fósforo de segurança.
A mangueira deve Ter tamanho adequado, de modo a permitir uma
certa distância do bujão, de onde está sendo utilizado o maçarico.
A mangueira não deve ficar enrolada.
Para verificação de escapamento de gás, utilize espuma de sabão e
nunca o fogo.
No final, evite a concentração do gás na mangueira, para isto,
desligue inicialmente a torneira do bujão, até que a chama se extingua
totalmente.

69
INSTALAÇÃO DE LÂMPADAS INCAN-
DESCENTES COMANDADAS POR IN -
TERRUPTOR DE DUAS SEÇÕES

INTERRUPTOR DE DUAS SEÇÕES

É um dispositivo de manobra. É fabricado em material termoplástico,


para suportar intensidade de 10 amperes, sob tensão de 250 volts. É
uma peça composta de: corpo de termoplástico, com furos para fixação,
contatos de prata, demais componentes de função elétrica em liga de
cobre, em dois bornes, serão ligados os fios de retorno ou volta em um
terceiro será ligado o fio fase que fará "ponte" com o quarto e duas
teclas ou alavancas que acionam os contatos.

Vejamos os diagramas Multifilar e Unifilar que você utilizará para


entender o circuito elétrico.

O diagrama é a representação de uma instalação elétrica, ou


parte dela, por meio de símbolos gráficos.
O diagrama multifilar, representado na N
figura ao lado, serve de orientação ao
profissional para fazer ligações
mostrando como o circuito funciona. B A

F
Ele não determina a posiçOlão física dos B

elementos (interruptor, ponto de luz, linha A


ou rede) e sim, o funcionamento.

70
Visualize o circuito com muita atenção:
Neste diagrama temos três lâmpadas com as marcações A e B e o
interruptor de duas seções A e B.

Quando acionamos a alavanca correspondente à seção A, acender-se-


á a lâmpada com a marcação A.
Quando acionamos a alavanca correspondente à seção B, acender-se-
á a lâmpada com a marcação B.

A B
SIMBOLO DE INTERRUPTOR
DE DUAS SEÇÕES:

ABNT USUAL
A B A B S2

Este diagrama apresenta as partes principais de um sistema elétrico e


identifica o número de condutores.
Observe que o trajeto dos condutores é representado por um único
traço, daí o nome de diagrama Unifilar.
Este diagrama apresenta a posição física dos elementos.
Prosseguindo o nosso estudo, você vai observar a sequência dos
passos com os seus subpassos, para saber como instalar três
lâmpadas incandescentes, com interruptor de
duas seções.

1° Passo: MARQUE A LOCALIZAÇÃO DOS ELEMENTOS E O


PERCURSO DA INSTALAÇÃO

2° Passo: SERRAR, CURVAR E ABRIR ROSCA NOS ELETRODUTOS.

3° Passo: FIXE OS ELETRODUTOS


Siga o percurso marcado

4° Passo: FIXE AS CAIXAS


Sobre o ponto marcado
Com parafusos e chaves de fenda adequados

71
5° Passo: INTRODUZA OS CONDUTORES NO ELETRODUTO
Consulte o desenho

6° Passo: CONECTE OS CONDUTORES NOS BORNES DO


INTERRUPTOR
As pontas de conexões devem ter tamanhos adequados
Utilize chave de fenda adequada

7° Passo: CONECTE OS CONDUTORES NOS BORNES DOS


RECEPTÁCULOS
As pontas de conexões devem ter tamanhos adequados
Utilize chave de fenda adequada
Olhal, com ponta no sentido de apertas do parafuso
O Neutro é conectado em apenas um borne de cada receptáculo

B A

Conecte um retomo no outro borne de dois receptáculos (externos)

B A

F
B

Conecte o segundo retorno no borne do receptáculo (central)

B A

F
B

72
8° Passo: FAÇA AS LIGAÇÕES À REDE DE ALIMENTAÇÃO
Certifique-se de que a rede esteja desligada

SISTEMA TREE-WAY E FOUR-WAY


SIMBOLOS

ABNT USUAL
A
Sw3

Já podemos então utilizar esta representação gráfica nos diagramas do


circuito, em que existe um comando paralelo para lâmpada
incandescente.

DIAGRAMA UNIFILAR DE LÂMPADA INCANDESCENTE


COMANDADA POR INTERRUPTOR PARALELO
127V

73
Na representação gráfica acima, são encontrados os seguintes
elementos da instalação:

Interruptores paralelos:

Lâmpada:

Os dois condutores:

Três condutores:

E o eletrodudo:

DIAGRAMA MULTIFILAR DE LÂMPADA INCANDES-


CENTE, COMANDADA POR INTERRUPTOR PARALELO

A A’

B B’

O diagrama Multifilar, apresentado acima, permite analisar o


funcionamento do circuito de acordo com as posições dos contatos
móveis.

Observe que, quando os contatos estão nas posições AA’ ou BB' , a


lâmpada está acesa. Porém, se os contatos estão nas posições AB'
ou BA' , a lâmpada está apagada.

74
MAGNETISMO

Magnetismo é o ramo da Física que estuda os materiais magnéticos, ou


seja, que estuda materiais capazes de atrair ou repelir outros.
A primeira referência conhecida sobre uma substância capaz de atrair
outras é a de Tales de Mileto. Segundo ele os habitantes de Magnésia,
uma região da Grécia, conheciam um material com tal propriedade.
Mas esse fenômeno nunca despertou um grande interesse, até o
século XIII, quando a bússola passou a ser usada. Algumas pessoas
tentaram explicar o magnetismo durante essa época, mas só no século
XIX, quando Oersted iniciou o Eletromagnetismo e Maxwell formulou
leis que descreviam esses fenômenos, que um estudo mais completo
se iniciou.
Atualmente, estudar isoladamente o magnetismo e o eletromagnetismo
não faz muito sentido. Materiais magnéticos são amplamente utilizados
em motores, transformadores, dínamos, bobinas, etc, ou seja, em
equipamentos elétricos e o próprio magnetismo é explicado em termos
do movimento dos elétrons.
O magnetismo está intimamente ligado ao movimento dos elétrons nos
átomos, pois uma carga em movimento gera um campo magnético. O
número e a maneira como os elétrons estão organizados nos átomos
constituintes dos diversos materiais é que vai explicar o
comportamento das substâncias quando sobre influência de um campo
magnético de uma segunda substância (leia sobre a Teoria dos Spins).
A maneira para determinar se um material é magnético ou não é colocá-
lo sobre a influência de um campo magnético (campo criado pelo
movimento de cargas elétricas). Se aparecerem forças ou torques, se
trata de uma substância magnética. Isso é verdadeiro para todas as
substâncias, mas em algumas o efeito é bem mais evidenciado, e essas
são chamadas de magnéticas.

75
MAGNETISMO NATURAL - IMÃS

Alguns materiais encontrados na natureza apresentam propriedades


magnéticas naturais. Esses materiais são denominados de imãs
naturais. Como exemplo de imã
natural, pode-se citar a magnética.

IMÃS ARTIFICIAIS

Os imãs artificiais são barras de materiais ferrosos que o homem


magnetiza por processos artificiais.

Os imãs artificiais são muito empregados porque podem ser fabricados


com os mais diversos formatos, de forma a atender as necessidades
práticas.

Os imãs artificiais em geral têm propriedades magnéticas mais intensas


que os naturais.

POLOS MAGNÉTICOS DE UM ImÃ


Externamente, as forças de atração magnética de um imã se
manifestam com maior intensidade nas suas extremidades. Por isso, as
extremidades do imã são denominadas de pólos magnéticos.

Cada um dos pólos apresenta propriedade magnéticas especificas,


sendo denominadas de pólo sul e pólo norte

76
Uma vez que as forças magnéticas dos imãs são mais concentradas
nos pólos, é possível concluir que a intensidade dessas propriedades
decresce para o centro do imã.

Na região centra! do imã, estabelece-se um linha onde as forcas de


aíração magnética do pólo sul e do pólo norte são iguais e se anulam.
Essa linha é denominada de linha neutra. A linha neutra é, portanto, a
linha divisória entre os pólos do imã.

ORIGEM DO MAGNETISMO

O magnetismo origina-se na organização atómica dos materiais.


Cada molécula de um material é um pequeno imã natural,
denominadode imã molecular ou domínio.

Quando, durante a formação de um material, as moléculas se orientam


em sentidos diversos, os efeitos magnéticos dos imãs moleculares se
anulam no todo do material, resultando em um material sem
magnetismo natural.

Se, durante a formação do material, as moléculas assumem uma


orientação única (ou predominante), os efeitos magnéticos de cada imã
molecular se somam dando origem a um imã com propriedades
magnéticas naturais.

Na fabricação de imãs artificiais, as moléculas desordenadas de Um


material sofrem um processo de orientação a partir de forças externas.

INSEPARABILIDADE DOS POLOS

Os imãs têm uma propriedade característica: por mais que se divida


um imã em partes menores, as partes sempre terão um pólo norte e um
pólo sul.
S N S N S N S N

S N S N

S N
Esta propriedade é denomidada inseparabilidade dos polos.

77
INTERAÇÃO ENTRE IMÃS

Quando os pólos magnéticos de dois imãs estão próximos, as forças


magnéticas dos dois imãs reagem entre si de forma singular: se dois
pólos magnéticos diferentes forem aproximados (norte_de um com sul
de outro), haverá uma atração entre os dois

Se dois oólos magnéticos iguais forem aproximados (norte de um


próximo ao norte do outro), haverá uma repulsão entre os dois.

CAMPO MAGNÉTICO - LINHAS DE FORÇA

O espaço ao redor do imã em que existe atuação das forças magnéticas


é chamado de campo magnético. Os efeitos de atração ou repulsão
entre dois imãs sobre os materiais ferrosos se devem à existência
desse campo magnético.

Como artificio para estudar esse campo magnético, admite-se a


existência de linhas de força magnética ao redor do imã. Essas linhas
são invisíveis, mas podem ser visualizadas com o auxílio de um
recurso.

Colocando-se um imã em baixo de uma lâmina, as limalhas se orientam


conforme as linhas de força magnética.

O formato característico das limalhas sobre o vidro, denominado


de espectro magnético, è representado na ilustração a seguir.

Essa experiência mostra também uma maior concentração de limalhas


na região dos pólos do imã devido à maior intensidade de magnetismo
nas regiões polares, pois aí se concentram as linhas de força

ORIENTAÇÃO DAS LINHAS DE FORÇA

Com o objetivo de padronizar os estudos relativos ao magnetismo e a


linhas de forças, por convenção estabeleceu-se que as linhas de força
de um campo magnético se dirigem do pólo norte em direção ao polo
sul.

78
CAMPO MAGNÉTICO UNIFORME

Campo magnético uniforme é


aquele em que o vetor de
indução magnética B tem o
mesmo módulo, a mesma
direção e o mesmo sentido em
todos os pontos do meio,
homogéneo por hipótese.

No campo magnético uniforme,


as linhas de indução são retas
paralelas igualmente
espaçadas. O campo magnético na região destacada na ilustração ao
lado, por exemplo, é aproximadamente uniforme.

Essa convenção se aplica às linhas de força externas ao imã.

FLUXO DA INDUÇÃO MAGNÉTICA

Fluxo da indução magnética é a quantidade total de linhas de um imã


que constituem o campo magnético e é representado graficamente
pela letra grega O (lê-se "fi").

79
O fluxo da indução magnética é uma grandeza e, como tal, pode ser
medido. No SI (sistema Internacional de Medidas), sua unidade de
medida é o weber (wb). No sistema CGS de medidas, sua unidade é o
maxwell (Mx).

Para transformar weber em maxwell, usa-se a seguinte relação:


8
1mx=10- wb

DENSIDADE DE FLUXO OU INDUÇÃO MAGNÉTICA

Densidade de fluxo ou indução magnética é o número de linhas por


centímetro quadrado de seção do campo magnético em
llinhas/cm2.

A densidade de fluxo ou indução magnética é representada


graficamente pela letra maiúscula B e sai unidade de medida no sistema
SI é o tesla (T) e no CGS é o Gauss(G).

Para transformar gauss em teslas, usa-se a seguinte relação:


4
1G=10- T.

Conhecendo-se o valor da superfície (seção transversal A) em que


estão concentradas as linhas de força e a densidade do fluxo magnético
B, pode-se enunciar a fórmula do fluxo cê indução magnética como o
produto da densidade do fluxo B pela seção
transversal A.

Assim, matematicamente temos: Ø = B x A


Onde: Ø é o fluxo de indução magnética em mx
B é a densidade de fluxo magnético em G
A é a seção transversal em centímetros quadrados

Exemplo de cálculo

Calcular o fluxo de indução magnética onde a densidade de fluxo é


600G, concentradas as linhas de força e a densidade do fluxo
magnético B, pode-se enunciar a fórmula do fluxo de indução
magnética como produto da densidade do fluxo B pela seção
transversal ª

80
Exemplo de cálculo
Calcular o fluxo de indução magnética onde a densidade de fluxo é
600G, concentrada em uma seção de 6cm2.

Aplicando-se a fórmula Ø = B x A, temos: Ø = 6000 x 6 0 =


SGOOOmx
8
Transformando-se mx em wb: 36000mx x 10 - wb = 0,00036wb

Se, para calcular o fluxo de indução magnética temos a fórmula


Ø = B x A, para calcular a densidade do fluxo (B) temos:
B=Ø
A

Exemplo de cálculo
Calcular a densidade de fluxo em um seção de 6 cm2, sabendo-se que
o fluxo magnético é de 36000mx (ou linhas).

B = Ø = 36000 = 6000G
A G
Transformando gauss em tesla, temos:
4
6000G = 6000 x 10 - = 0.6T

IMANTAÇÃO OU MAGNETIZAÇÃO

Imantação ou magnetização é o processo pelo qual os imãs atómico


(ou dipolos magnéticos) de um material são alinhados. Isso é obtido
pela ação de um campo magnético externo.

E possível classificar os materiais de acordo com a intensidade com


que eles se imantam, isto é o modo como ordenam seus imãs atómicos
sob a ação de um campo magnético. Assim, esses materiais podem ser
classificados em:

PARAMAGNÉTICOS
DIAMAGNÉTICOS
FERROMAGNÉTICOS

81
Materiais paramagnéticos
Quando se coloca um material no interior de uma bobina (ou indutor),
verifica-se experimentalmente que há um aumento da oposição a
qualquer variação na passagem da corrente através dessa mesma
bobina.

Materiais come ferro, o aço, o cobalto, o níquel, a platina, o estanho, o


cromo e suas respectivas ligas, quando colocados no interior de uma
bobina causam esse fenómeno que é chamado de indução. Esses
materiais são denominados de paramagnéticos.

Os materiais paramagnéticos são caracterizados por possuírem


átomos que têm um campo magnético permanente.

Assim sendo, quando se aplica um campo magnético a esses


materiais, o campo magnético orbital e o campo magnético (devido às
órbitas de seus átomos) são maiores do que os campos magnéticos
devido à indução eletromagnética.

A densidade do fluxo magnético B (ou número de linhas de força) no


interior do indutor é maior do que quando há ar ou vácuo no seu interior.

B > B0

Materiais diamagnéticos
O ouro, a prata o cobre, o zinco, o antimônio, o chumbo, o bismuto, a
água, o mercúrio, ao serem introduzidos no interior de um indutor,
provocam a diminuição de sua indutância. são aqueles que são
repelidos pelos ímans. O campo magnético gerado pelo imã faz com
que o movimento dos elétrons se altere, como se uma corrente elétrica
estivesse passando pelo material, e assim gerando um outro campo
magnético. Esse campo se alinha em direção oposta ao do imã, e isso
causa a repulsão.

A densidade do fluxo magnético B no interior é menor do que se não


existisse o núcleo, ou seja, é menor do que quando há vácuo ou ar em
seu interior (Bo).
B < B0

82
MATERIAIS FERROMAGNÉTICOS
Dentre os materiais paramagnéticos, o ferro, o aço, o cobalto, o níquel, e
suas ligas constituem uma classe especial.
Os ferromagnéticos mantêm os spins de seus elétrons alinhados da
mesma maneira, mesmo que sejam retiradas da influência do campo
magnético. Esse alinhamento produz um outro campo e por isso
materiais ferromagnéticos são usados para produzir magnetos
permanentes.

Os materiais ferromagnéticos, por serem um caso particular dentre os


materiais paramagnéticos, apresentam a densidade do fluxo
magnéticos B, presente no interior do indutor, maior do que quando há
ar ou vácuo no seu interior (Bo).

Embora os materiais ferromagnéticos possuam Imantação mesmo na


ausência de um campo externo (o que os caracteriza como imãs
permanentes), a manutenção de suas propriedades magnéticas
depende muito de sua temperatura. Quando aumenta a temperatura, as
propriedades magnéticas se tornam menos intensas.

ELETROMAGNETISMO
Eletromagnetismo é um fenómeno magnético provocado pela
circulação de uma corrente eletrica. O termo eletromagnetismo aplica-
se a todo fenómeno magnético que tenha origem em uma corrente
eletrica.

CAMPO MAGNÉTICO EM UM CONDUTOR

A circulação de corrente eletrica em um condutor origina um campo


magnético ao seu redor.
Quando um condutor é percorrido por urna corrente eletrica, ocorre uma
orientação no movimento das partículas no seu interior. Essa orientação
do movimento das partículas no seu interior. Essa orientação do
movimento das partículas tem um efeito semelhante ao da orientação
dos imãs moleculares. Como consequência dessa orientação, surge
um campo magnético ao redor do condutor.

83
As linhas de força do campo magnético criado pela corrente eletrica que
passa por um condutor são circunferências concêntricas num plano
perpendicular ao condutor.

REGRA DA MÃO DIREITA

Para o sentido convencional da corrente eletrica, sentido de


deslocamento das linhas de fo"ca é dado pela regra da mão direita. Ou
seja, envolvendo o condutor com os quatro dedos da mão direita de
forma que o dedo polegar indique o sentido da corrente (convencional).
O sentido das linhas de força será o mesmo dos dedos que envolvem
o condutor.

REGRA DO SACA-ROLHAS

Pode-se também utilizar a regra do saca-rolhas como forma de definir o


sentido das linhas de força.
O sentido das linhas de força é dado pelo movimento do cabo de um
saca-rolhas, cuja ponta avança no condutor no mesmo sentido da
corrente (convencional). A intensidade do campo magnético ao redor
do condutor depende da intensidade da corrente que nele flui. Ou
seja, a intensidade do campo magnético ao redor de um condutor é
diretamente proporcional à corrente que circula neste condutor.

84
CAMPO MAGNÉTICO EM UMA BOBINA

Para obter campos magnéticos de maior intensidade a partir da corrente


elétrica, basta enrolar o condutor em forma de espirais, constituindo
uma bobina. A figura a seguir mostra uma bobina e seu respectivo
símbolo.

As bobinas permitem um acréscimo dos efeitos magnéticos gerados em


cada uma das espirais. A figura a seguir mostra uma bobina
constituída por várias espirais, ilustrando o efeito resultante da soma
dos efeitos individuais.

Os pólos magnéticos formados pelo campo magnético de uma bobina


têm características semelhantes àquelas dos pólos de um imã natural.
E a intensidade do campo magnético em uma bobina depende
diretamente da intensidade da corrente e do número de espirais.

85
BOBINAS COM NÚCLEO
- O núcleo é a parte central das bobinas. O número pode ser de ar e de
material ferroso

O núcleo é de ar quando nenhum material é colocado no interior da


bobina.
O núcleo é de material ferroso quando se coloca um material ferroso
(ferro, aço...) no interior da bobina. Usa-se esse recurso para obter
maior intensidade de campo magnético a partir de uma mesma bobina.
Nesse caso, o conjunto bobina-núcleo de ferro é chamado eletroimã.

A maior intensidade do campo magnético nos eletroimãs é devido ao


fato de que os materiais ferrosos provocarn uma cgncentracãp das
linhas de força.

Quando uma bobina tem um núcleo de material ferroso seu símbolo


expressa essa condição.

BOBINA COM NÚCLEO BOBINA COM NÚCLEO


DE FERRO DE FERRITE

MAGNETISMO REMANENTE

Quando se coloca um núcleo de ferro em uma bobina, em que circula


uma corrente elétrica, o núcleo torna-se imantado, porque as suas
moléculas se orientam conforme as linhas de força criadas pela bobina.

Cessada a passagem da corrente, alguns imãs moleculares


permanecem na posição de orientação anterior, fazendo com que o
núcleo permaneça ligeiramente imantado.

86
Esta pequena Imantação é chamada magnetismo remanente ou
residual. O magnetismo residual é importante, principalmente para os
geradores de energia elétrica. Este tipo de imã chama-se imã
temporário.

SISTEMAS DE ILUMINAÇÃO
LUMINÁRIA FLUORESCENTE

É um aparelho a de iluminação composto de: calha, receptáculo,


difusor, starter, lâmpada fluorescente, reator e acessório de fixação.
Serve para iluminar ambientes residenciais, escolares, hospitalares,
comerciais e industriais.

LUMINÁRIA

Existem alguns tipos de luminárias fluorescentes como "standard",


industrial e decorativo e podem ser embutidas, pendentes ou fixadas
diretamente à superfície.

87
CALHAS PARA LÂMPADAS FLUORESCENTES

É uma peça-dispositiva, composta de estrutura metálica (chapa de aço)


esmaltada, com rasgos para receptáculo, furos para starter e fixação e
furacão para reator.
Possui modelos diferentes, como pró exemplo: com e sem aba, com e
sem difusor, com uma ou mais lâmpadas, de comprimento variado.
Pode ser embutida , pendente ou fixada diretamente à superfície.
Serve para refletir e dirigir o fluxo luminoso para a área a ser iluminada.

RECEPTÁCULO DE LÂMPADA FLUORESCENTE

É uma peça composta de corpo de baquelita ou plástico; contatos, onde


são introduzidos os pinos das lâmpadas e bornes para ligar os
condutores. Pode ser conjugado com o suporte do starter, formando o
receptáculo. Serve para sustentar a lâmpada ligando-a através de seus
bornes, ao circuito.

SUPORTE DO STARTER

88
É uma peça composta de corpo de baquelita ou plástico, contatos e
bomes. O suporte do starter possui um furo para penetração do starter.
Neste furo encontram-se dois contatos para os pinos do síarter, borne
de ligação e contatos de interligação, com o receptáculo da lâmpada
fluorescente de Cátodo Pré-Aquecido. Serve para sustentar o starter e
ligá-lo, através de seus bornes, ao circuito.

DIFUSOR

É um acessório da luminária que abriga a


lâmpada, evitando a luz direta e difundindo a
iluminação de maneira uniforme Produz uma
sensação de conforto e dá a iluminação um
aspecto ornamental, fabricado em vidro, plástico
ou acrílico

STARTER

um Dispositivo que atua interruptor


automático, abrindo o circuito dos filamentos
depois do tempo necessário para o seu
aquecimento.
O starter e o capacitor de Proteção estão
colocados em caixa cilíndrica de alumínio,
baquelita ou papelão, dotada de dois pinos
que permitam introduzi-la no receptáculo do
starter.

O starter é composto de ampola de vidro com gás néon, em cujo interior


encontra-se dois contatos, sendo um fixo e outro móvel. O contato
móvel é bimetálico. Quando recebe calor sua ponta distende-se,
encostando no fio e quando esfria, volta ao normal.

89
LAMPADAS FLUORESCENTES DE CÁTODO
QUENTE (HO)
É um aparelho de iluminação composto de: tubo cilíndrico, que contém
gás argônico, hélio ou neônico e gotículas de mercúrio; parede interna
recoberta de substância fluorescente. Nos extremos tem filamento de
tungsténio. Base metálica que serve como suporte, envolvendo urna
plaqueta isolante que sustenta os dois furos, os quais interligam o
filamento da lâmpada com o receptáculo (circuito exterior). Podem
variar de tamanho: grande ou pequeno.

OS filamentos ou eletrodutos são dispositivos de aquecimento


(filamento de tungsténio) revestidos de uma substância emissora
(óxido de bário, a qual é capaz de aumentar a emissão de elétrons.

As lâmpadas de descarga fluorescente servem para iluminar


ambientes residenciais, comerciais, industriais, hospitalares e
escolares.

LÂMPADAS FLUORESCENTES DE CÁTODO FRIO

É um aparelho de iluminação composto de: tubo cilíndrico de vidro e


eletrodos de tungsténio. Possui um transformador para 440 V a partida
instantânea. Não Possui interruptor térmico (starter) nem filamentos.
Seus eletrodos são pequenos Tubos recobertos com óxido de bário.
Existem Tubos com medidas variadas: 1,20m, 1,80m, 2,40m, de
comprimento.

Sua duração chega até 20.000 horas, aproximadamente. Serve


para iluminar ambientes.

LÂMPADAS FLUORESCENTES DE CÁTODO PrÉ- AQUE-


CIDO (STANDARD)

É um aparelho de iluminação composto de : tubo cilíndrico de vidro;


parede interna recoberta com substância fluorescente; filamento de
tungsténio; base metálica; pinos conectados ao filamento e suportes de
filamento. Sua duração chega até 6000 horas, aproximadamente.

90
Serve para iluminar ambientes residenciais, comerciais, industriais,
escolares e hospitalares.

REATOR

É um aparelho montado em caixa de chapa de ferro e imerso em massa


isolante. Da caixa do reator saem os terminais, que são constituídos de
condutores e se apresentam em cores diferentes, ou de base
conectora, a fim de facilitar sua ligação aos outros elementos da
instalação. Tem na caixa o esquema de ligação e características, tais
como número de lâmpadas, tensão, potência, que devem ser
obedecidas pelo instalador. É composto de: lâminas de ferro silício,
soldadas e coladas; bobinas de fio de cobre, enchimento de poliéster,
que bloqueia todos os elementos internos do reator, suprindo qualquer
vibração, além de evitar problemas de vazamento, blocos terminais
que facilitam e simplificam as instalações, evitando que os fios sejam
danificados.

Os reatores para lâmpadas fluorescentes de Cátodo frio e Cátodo


quente diferem quanto ao tamanho, diagrama de ligação, tensão e
potência. Porém, suas formas são idênticas. Ambos são dotados de:
caixa em chapa de ferro, bobina, núcleo de chapa de ferro silício e ferro
magnético.

O reator serve para proporcionar as duas tensões necessárias ao


funcionamento da lâmpada.
INTERRUPTOR

REATOR

91
SELEÇÃO DO REATOR

1- De acordo com o tipo de lâmpada.

Há reatores próprios para cada tipo de lâmpada. Uma lâmpada


fluorescente de cátodo pré-aquecido, assim como uma lâmpada
fluorescente de cátodo quente ou de cátodo frio necessitam de reatores
específicos.

2- De acordo com a quantidade e a potência da lâmpada.

Essas informações aparecem na tampa do reator.

Ex.: se você quer colocar numa instalação duas lâmpadas fluores-


centes de cátodo pré-aquecido com 20 watts, selecionará um reator de
duas lâmpadas fluorescentes de cátodo pré-aquecido para 20 watts.

Observe as informações que aparecem nas tampas dos reatores.

SELEÇÃO DO RECEPTÁCULO

O receptáculo é selecionado de acordo com o tipo da lâmpada

1- Lâmpada fluorescente de Cátodo quente.

A lâmpada de cátodo quente ( HO) possui filamento. Para este tipo de


lâmpada é necessário um par de receptáculos diferentes.

2- Lâmpada fluorescente de Cátodo frio.

As lâmpadas fluorescentes de Cátodo frio não tem filamentos. Para


este tipo de lâmpada usa-se um par de receptáculos iguais.

3- Lâmpada fluorescente de cátodo pré-aquecido.

A lâmpada fluorescente de cátodo pré-aquecido possui filamento. Para


este tipo de lâmpada usa-se o receptáculo simples e um outro
conjugado ao suporte do starter.

92
SELEÇÃO DAS LAMPADAS FLUORESCENTES

As lâmpadas fluorescente são selecionadas de acordo com a


quantidade de luz desejada para iluminar o ambiente, obedecendo as
recomendações quanto ao nível de iluminamento ( ABNT ) e quando à
distribuição da iluminação.

1. Lâmpada fluorescente de cátodo quente ( HO)

Potência em Watts Comprimento


82 1,80 m
105 2,40 m

2. Lâmpada fluorescente de cátodo frio


Potência em Watts Comprimento
26 1,20 m
38 1,80 m
46 2,40 m
3- Lâmpada fluorescente de cátodo pré-aquecido ( Standard)
Potência Dimensões Fluxo luminoso em lumens
Em wats código Comprimento diâmetro LUZ LUZ "Luz do dia
branca B ran ca
15 T-8 457 mm (18") 760 730 730
fria 680

T-12 457 mm (18") 660 620 620 570


20
20 T-12 610 mm (24") 1030 1000 1000 910

30 T-8 916 mm (36") 1930 1890 1890 1710


40 T-12 121 9 mm (48") 2600 2500 2500 2300

Ex.: se você quer uma lâmpada de 15 watts, terá como dimensões:


código T-8; comprimento 457 mm ( 18" ); diâmetro 25 mm ( 1" ) e, como
fluxo luminoso, em lurnens. Luz branca: 760 lumens, Luz branca fria
730 lumens e luz do dia 680 lumens. Observação: de acordo com a
finalidade do iluminamento do ambiente, poderão ser encolhidas luzes
de tipos diferentes, que são indicadas no próprio bulbo da lâmpada,
com a palavra inglesa correspondente.

93
As lâmpadas fluorescentes possuem vantagens e desvantagens
quanto ao uso.

Vantagens: farta iluminação, sem aquecimento do ambiente e menor


consumo de eletricidade

Desvantagens: empobrecimento de certas cores por ela iluminadas e


o efeito estroboscópio, que consiste no efeito causado pela iluminação
intermitente de um objeto em movimento, que impressiona a visão,
produzindo uma imagem desse mesmo objeto como se ele estivesse
parado ou apresentado sucessivas imagens que se movimentam
lentamente, para a frente ou para trás, de acordo com a diferença da
velocidade entre o objeto e a intermitência da luz.

SELAÇÃO DO STARTER

A lâmpada fluorescente de Cátodo Pré-Aquecido necessita de starter.

1- De acordo com a potência da lâmpada

Há dois tipos de starter: um para lâmpadas de 15 e 20 watts e outro para


30 e 40 watts

SIMBOLOS CORRESPONDENTES A LUMINÁRIAS


FLUORESCENTES
Unifilar Multifilar
ABNT USUAL ABNT USUAL
Lâmpada
Fluorescente
Luminária com 3 3
3 x 40W

Lâmpadas

Reator

S
Starter

94
Funcionamento do circuito com lâmpada fluorescente de Cátodo Pré-
Aquecido

1ª FASE
fechando o interruptor b1, forma-se um arco entre os contatos do
interruptor térmico (starter) e o circuito se completa, conforme as setas:

STARTER

LÂMPADA

b1
REATOR

N F
2ª FASE

o calor do arco no starter (1 ) faz a lâmina curva-se e encostar no contato


fixo. Uma elevada corrente circula pelos filamentos, aquecendo-se e o
mercúrio se vaporiza.

STARTER

LÂMPADA

REATOR
b1

N F

95
3ª FASE

O starter ( 1 ) esfria e abre o circuito, provocando uma tensão mais alta,


originária do reator ( tensão de ruptura ). Essa tensão vai determinar a
ignição da lâmpada. Uma corrente, então flui através do gás, auxiliada
pelo vapor de mercúrio. Devido ao choque dos elétrons com os átomos
do gás ocorre a emissão de raios ultravioleta, que são invisíveis. Porém,
ao atravessarem a camada fluorescente das paredes do tubo de vidro,
produzem luz visível.

STARTER

REATOR
b1

N F

DIAGRAMAS DE LÂMPADAS FLUORESCENTES

O diagrama de lâmpadas fluorescentes e incandescentes


diferem apenas nos símbolos. Quanto à utilização, pode-se substituir
uma pela outra sem alterar a instalação. Apenas, quando se tratar da
lâmpada fluorescente, é necessária a montagem e ligação dos
componentes na calha (reator, receptáculo, lâmpada, etc.). Observe o
diagrama Multifilar.
F

96
No diagrama Multifilar apresentado anteriormente, vemos que o
condutor fase é ligado ao interruptor. O condutor neutro é ligado ao
reator e, desta, sai um condutor que é ligado a um dos pinos da
lâmpada. O condutor retorno interliga um outro pino da lâmpada do
interruptor. O starter é ligado aos outros dois pinos da lâmpada.
Vejamos o diagrama a seguir, que vem desenhado na parte superior da
caixa do reator para duas lâmpadas fluorescentes de Cátodo frio.

LÂMPADA DE 46W

LÂMPADA DE 46W

Condutores do Reator
1
2
Rede 3 REATOR 120V
4

Condutores do Reator

O diagrama nos mostra um reator com quatro bornes numerados de 1 a


4. Observe que o número 1 está ligado ao receptáculo de uma das
lâmpadas. O número 4 está ligado ao receptáculo da outra lâmpada. O
número 2 está ligado ao receptáculo das duas lâmpadas, no extremo
oposto ao número 1 a 4 e, ao mesmo tempo, ligado à rede. O número 3
será ligado à rede.

LUMINÁRIA

são constituídas pelos aparelhos cc lâmpadas.


Os aparelhos os protegem, orientam ou concentram o facho luminoso.
Difundem a luz, reduzem o brilho e ofuscamento ou proporcionam um
bom efeito decorativo.
Em geral, corpo e pescoço são de alumínio fundido.
Existe luminária à prova de tempo, gases, vapores e pó, para
iluminação industrial e externa.

97
A maioria são adotadas de aro para a fixação de um globo de
vidro prismático boro silicato ( difusor).
Para a fixação de luminária é utilizado braço em aço cromo, galvanizado
a fogo de 1m e 1,50m.

LÂMPADA DE VAPOR DE MERCÚRIO

FUNCIONAMENTO
Os eletrodos auxiliares e o gás argônio estabelecem um arco de ignição
preliminar que vaporiza o mercúrio. Forma-se em seguida o arco
luminoso definitivo entre os eletrodos principais. O bulbo com
revestimento interno de uma camada fluorescente, transforma a
radiação ultravioleta em luz avermelhada que melhora a reprodução
das cores e distribui uniformemente a luz do tubo por toda a superfície
do bulbo, evitando ofuscamento à visão.
Após a ligação, a lâmpada leva cerca de três a cinco minutos para atingir
a totalidade do fluxo luminoso nominal. Depois de apagada, a lâmpada
acenderá somente após três a cinco minutos de resfriamento.
Também utilizam o princípio da descarga através do vapor de mercúrio.
Estas lâmpadas não nossuem STARTER a narticia é dada nor meio dês
um rfisistor

LÂMPADA DE LUZ MISTA


De bulbo de vidro ( ovóide ). Reúne em uma só
lâmpada vantagens da lâmpada incandescente, fluorescente
e vapor de mercúrio. Não necessita do reatar. Durabilidade
cerca de seis vezes ma que a incandescente. Fluxo luminoso
éde20a35 % ma que a incandescente. Utilizada para
iluminação de locais trabalho, exposição, lojas e iluminac
externa, entre outros.

98
FUNCIONAMENTO
A luz do filamento emite luz incandescente, a luz do tubo de descarga a
vapor de mercúrio emite intensa luz azulada. A radiação invisível (
ultravioleta ), em contato com a camada fluorescente do tubo,
transforma-se em luz avermelhada. Como resultado, consegue-se uma
luz semelhante à luz do dia.

REATORES

Tem por finalidade provocar aumento da tensão durante a ignição


limitar a corrente.
Tem na caixa o esquema de ligaçã características.
Alguns podem trazer internamente, ignitor e um capacitar de
compensação para melhorar o fator de potência.

INGNITORES

Dispositivos de partida para lâmpadas de vapor de mercúrio de alta


pressão.
Costumam vir imbutidos no reator.

RECEPTÁCULOS

Roscas E-27 para lâmpadas de até 300W - 250V.


Roscas E-40 para lâmpadas de descarga até 500W - 600V e para
incandescentes de até 1500W.

INTERRUPTORES

Dispositivo que tem a finalidade de fechar e abrir o circuito elétrico.


Quando houver corrente reativa, (reatores), a capacidade em ampéres
do interruptor deverá ser de, no mínimo, o dobro.

99
RELÉ FOTOELÉTRICO

Aparelho destinado a variar a resistência, através da incidência do feixe


luminoso dirigido ao elemento foto sensível.
Denominado também de fotoresistor.
Tem a finalidade de controlar lâmpada(s), acendendo-a (s) ao anoitecer
e apagando-a (s) ao amanhecer. Em geral são para 11 0v - 500w e 220v
-1000w.

MINUTERIAS
As rninuterias nada mais são do que um interruptor temporizado, que
funcionam sob o comando de um a vários botões, de rninuterias,
localizados nas dependências de um prédio. normalmente escadas e
arredores, onde se localizam as lâmpadas de iluminação.

Têm por objetivo. economizar energia elétrica, evitando que


permaneçam iluminadas as citadas dependências, Quando não houver
trânsito de pessoas. Quando alguém pressiona um dos botões,
comanda a minuteria que acende as lâmpadas por um tempo
determinado, 2 a 4 minutos, e após o tempo regulado, ela volta ao
estado de repouso, Ficando pronta para novo acionamento.

MINUTERIA ELETROMAGNÉTICA - Interruptor temporizado, com caixa de


baquelita e ou plástico: furos de fixação; eletroimã composto de bobina e núcleo;
Mecanismo de relógio composto de trem de engrenagens, massa do pêndulo e
Mola, alavanca de náilon; contatos; auxiliar normalmente fechado (NF) e de carga
normalmente aberto (NA); bornes de conexão numerados de 1 a 6 e tampa
removível, fixada com porca ou parafuso.

100
A minuteria eletromagnética devido ao seu tamanho e preços altos, é
usada, tipicamente para comandar ao mesmo tempo, a luz das áreas de
circulação de todos os andares de um edifício de apartamento, por isso
é denominada "minuteria geral". Normalmente é instalada no quadro de
distribuição geral do prédio, e é acionada à distância pelos botões de
minuteria, (pulsadores) que se encontram nas áreas de circulação de
todos os andares. Tem capacidade nominal para comutar cargas de
qualquer natureza, até 10A.

Existem outros tipos de minuterias, cujos temporizadores são baseados


em diferentes princípios, tais como: término, pneumático e motorizado.
Entretando, devido as limitações técnicas de cada uma, são raramente
usadas.

Um tipo mais moderno e versátil é a minuteria eletrônica que devido ao


seu pequeno tamanho pode ser usada indicidualmente, isto é, uma em
cada andar do prédio, o que ocasiona maior econimia de enervia e
diminui a frequência de substituição de lâmpadas queimadas.

COMO LIGAR A MINUTERIA ELETROMAGNÉTICA

M M

127V

Os elementos que aparecem neste diagrama unifilar são: botões de


campainha, interruptor de minuteria, eletrodutos e lâmpadas.

101
Volta da lâmpada
Vamos ver no diagrama
multifilar ou funcional como
funciona o interruptor de
Volta da bordo minuteria.

F N Minuteria Magnética

FUNCIONAMENTO

A chava seletora, como o próprio nome já diz, celeciona o circuito que


deve funcionar. No caso da mesma se ligada num circuito de minuteria,
ela seleciona o circuito “direto” ou “minuteria”, de modo que na posição
“minuteria” ficarão controladas por esta. Ocasionalmente, se a chave
seletora ficar desligada de qualquer contato, nenhum circuito irá
funcionar.

COMO LIGAR A MINUTERIA ELETRÔNICA INDIVIDUAL

A minuteria eletrônica é composta de um temporizador, baseado na


constante de tempo de descarga de um capacitador atravez de um
resistor, que substitui do mecanismo do relógio da minuteria.

Nas instalações antigas, é comum a troca e minuteria eletromagnética


(geral) pela eletrônica (individual). Nesse caso desativa-se a minuteria
geral. Ligando a chave inversora ao modo direto, e o condutor que vai
aos potsadores deverá ser cortado de um andar para o outro.

Nas instalações novas, o condutor não precisa ser instalado de um


andar para o outro, sendo ligado somente da minuteria dos pulsadores
secundários, caso existam, em cada andar. Se não existem pulsadores
secundários o condutor da minuteria deverá ser isolado.

102
MINUTERIA

MINUTERIA DE TOQUE

103
NOÇÕES DE ATERRAMENTO E PROTE-
ÇÃO DE CIRCUITOS ELÉTRICOS
Segundo a ABNT, aterrar significa colocar instalações e equipamentos
elétricos no mesmo potencial, de modo que a diferença de potencial
entre a terra e o equipamento seja zero. Isso é feito para que, ao se
operar máquinas e equipamentos elétricos, o operador não receba
descargas elétricas do equipamento que ele está manuseando.

Assim, o aterramento tem duas finalidades básicas: proteger o


funcionamento das instalações elétricas e garantir a segurança do
operador e do equipamento que está sendo usado.

Além disse, um circuito é passível de uma ligação intensional ou


acidental entre dois ou mais pontos que se encontram sob diferença de
potencial. Quando isso acontece, dá-se um curto-circuito. Se parte da
carga existente excee a plena carga, a consequência é uma
sobrecarga.

Tanto o circuito quanto a sobrecarga podem causar danos às


instalações. Por esse motivo, é necessário dotar esses circuitos de
dispositivos de proteção que interrompam a passagem da corrente e
protejam os aparelhos ligados a esses circuitos.

Assim, nesse capítulo são apresentadas as técnicas de aterramento e


os materiais que são usados para esse fim, bem como os dispositivos
de proteção dos circuitos elétricos. Esses conhecimentos são de
fundamental importância para o eletricista de mantenção e devem ser
estudados com bastante cuidado.

O QUE DEVE SER ATERRADO

A princípio, todo equipamento


elétrico deve ser aterrado, inclusive
as tomadas para máquinas portáteis.
Veja a figura:

104
Outros equipamentos que devem ser aterrados são:

Maquinas fixas;
Computadores e outros equipamentos eletrônicos;
Grades metálicas de proteção de equipamentos de alta tensão;
Estruturas que sustentam ou servem e base para equipamentos
elétricos; e
Eletrodutos rígidos e flexíveis.

Em equipamentos eletrônicos e impressoras gráficas, o aterra-


mento elimina os efeitos da eletricidade estática.
O aterramento para computadores deve ser exclusivo para esse
tipo de equipamento.

Na prática, é comum adotar-se o conceito de massa com referência ao


material condutor onde está contido o elemento eletrizado e que está
em contato com a terra.

Assim, as bobinas de um motor, por exemplo, são os elementos


eletrizados. A carcaça, a base de ferro do motor e a estrutura de ferro
que fazem parte do conjunto constituem a massa formada de material
condutor.

ELETRODO DE TERRA

O eletrodo de terra tem a função de propiciar


bom contato elétrico entre a terra e o
equipamento a ser aterrado.

Ele é constituido por hastes de cobre ou


tubos galvanizados fincados no solo. Deve
ter no mínimo 1,50 metros de comprimento.

105
L1 L1

U=220V

N N
Cabos de Terra

Eletrodos de Terra

Se, por acidente, o secundário entrar em contato direto com o primário,


haverá um curto-circuito através dos eletrodos de terra. Esse curto-
circuito fará com que a tensão caia praticamente a zero. Por outro lado,
a corrente de curto-circuito provocará a interrupção do circuito através
de fusíveis.

CORRENTE DE FUGA

Corrente de fuga (ou de falta) é a corrente que flui de um condutor para


outro e/ou para a terra no caso de urna falta no caso e no próprio local
onde ocorreu a falta.
Em quase todos os circuitos, por mais bem dimensionados que sejam,
há sempre uma corrente de fuga natural para a terra.
Essa corrente é da ordem de 5 a 10 mA enão causa prejuízos à
instalação.
A corrente de fuga é ilustrada no diagrama abaixo no qual a carcaça de
uma máquina aterrada no pontol teve um contato acidental com um
resistor.
L1 L1

U=23 KV U=220V

N N

Contato do disjuntor
com a massa

106
Como se pode ver, a corrente passa para a massa e retorna à fonte pela
terra, partindo de um eletrodo para o outro.

Se, no sistema, o neutro é aterrado, a corrente de falta (corrente de


fuga) retornará pelo neutro como mostra o diagrama a seguir:

L1 L1

U=23 KV U=220V

N N

Qualquer fuga de corrente, seja por meio de isolamento defeituoso, seja


através do corpo de pessoas ou animais, pode causar incêndios ou
acidentes, muitas vezes fatais.

Se ela ultrapassar os 15mA, pode haver riscos para o circuito, dai a


necessidade de se operar com os dispositivos de segurança.

INTERRUPTOR DE CORRENTE DE FUGA

O interruptor de corrente de fuga é um dispositivo que faz o


desligamento de qualquer cárcuito que apresente uma corrente de fuga
entre 15 e 30mA. Isso garante a segurança contra incêndios e apesar
de se Ter a sensação de choque, não há risco de vida em caso de
contato com o corpo humano. Veja ilustração a seguir.

107
O interruptor de corrente de fuga possui um transformar de corrente, um
disparador e um mecanismo liga-desliga. Ele funciona comparando
uma corrente de entrada com uma corrente de saída. Se a diferença
estiver entre 15 e 30mA, o disparador opera em 30ms.

Ele deve ser ligado de modo que todos os condutores do circuito,


inclusive o neutro passem pelo interruptor.

Issopermite a comparação entre as correntes de entrada e de saída e o


desligamento da alimentação do circuito.

Há interruptores projetados para operar com corrente de fuga de


500mA, porém eles só protegem as instalações contra riscos de
incêndio, não oferecendo segurança contra riscos pessoais.

CONDUTOR PE

O condutor PE é empregado exclusivamente para conduzir a corrente


de fuga, enquanto que o condutor neutro conduz a corrente de trabalho.

Nesse sistema o aterramento é feito ligando-se a carcaça dos


equipamentos ao condutor PE. A norma prescreve que ele tenha cor
verde com espiras amarelas.

108
SISTEMA DE ATERRAMENTO PARA
REDES DE BAIXA TENSÃO
Do ponto de vista do aterramento, os sistemas de distribuição de
energia em baixa tensão são denominados conforme a NBR-5410, ou
seja: Sistema TT; Sistema TN-S; Sistema TN-C; Sistema IT.

Sistema TT

Sistema TT é o sistema pelo qual o condutor PE serve exclusivamente


para aterramento. As massas são ligadas ao cabo PE que está ligado à
terra por um ou vários eletrodos de terra.

Sistema TN-S

Sistema TN-S é um sistema com condutor neutro e condutor terra


distintos.

109
Sistma TN-C
No sistema TN-C, o N e o PE formam o condutor com a função de
neutro (N) e proteção (PE).

Sistema IT

No sistema IT somente a massa é aterrada não havendo nenhum ponto


de alimentação diretamente aterrado.

110
CONDUTORES PARA ATERRAMENTO

A seção dos condutores para ligação à terra é uma função da


capacidade do circuito em amperes. Veja tabela a seguir.

Seção do condutor de ligação à terra de um sistema de


eletrodutos metálicos
Capacidade do circuito (ampéres) Bitola do condutor (mm²)
30 1,5
40 2,5
60 4
100 6
200 10
400 16
600 25
800 35

TERRAMITER OU TERRÔMETRO

O instrumento usado para medir a resistencia da terra e chamado de


terramiter ou terrometro. A condicao necessaria para a medicao e que a
resistencia de terra de um aterramento e de no maximo 2 Ω.

111
MOTOR MONOFÁSICO
É uma máquina de corrente alternada capaz de acionar máquinas em
geral e bombas D'água a partir de uma rede elétrica monofásica. É
composto, principalmente de um Estator com um enrolamento principal
ou de trabalho e um auxiliar ou de partida. Um motor do tipo gaiola de
esquilo, com eixo e rolamento que se encaixam nos mancais das
tampas. Um sistema de partida ou de arranque qual é composto de
mecanismo centrífugo: Interruptor e capacitar, que agem sobre o
enrolamento auxiliar. Em algumas aplicações dos motores
monofásicos, estes partem sem carga, e dependendo de sua
fabricação pode ser dispensado o capacdtor, cuja função é aumentar o
torque de partida, como exemplos temos os ventiladores e
esmerilhadoras. As várias partes são montadas e ajustadas por quatro
parafusos longos que prendem as tampas.

Vamos prosseguir o estudo aprendendo mais alguma coisa sobre o


motor monofásico
de fase auxiliar.

Pode-se encontrar motores de fase auxiliar com dois, quatro ou seis


terminais de saída, que podem combinar-se para várias tensões de
rede e para inversão da rotação por meio de chave reversora.

Os motores de dois(2) terminais de saída são construídos para


funcionar em uma tensão, apenas de 110 volts ou 220 volts e não
permitem inversão de rotação.

1 2

L1 L2

112
Os motores de quatro(4) terminais são construídos em uma tensão
apenas de 110 volts ou 220 volts, porém podem ter sua rotação
invertida, de acordo com as instruções de placa de ligação.

L1 L2

Os motores de seis(6) terminais são destinados a funcionar em duas


tensões, 110 volts e 220 volts e permitem ainda inversão de rotação.

Para 110V

Para 220V

Para inverter a rotação basta trocar os polos

Você já sabe que os motores monofásicos de fase auxiliar podem ser de


dois tipos: motores de partida sem capacitor e com capacitor.

113
Nos motores de partida sem capacitar, durante a partida, o enrolamento
auxiliar fica ligado diretamente, em paralelo, com o enrolamento
principal. Quando o motor atinge certa velocidade, cerca de 75% da
velocidade normal, um interruptor automático desliga o enrolamento
auxiliar, passando o motor a funcionar apenas com o enrolamento
principal.
Principal

Auxiliar

Interruptor
automatico

Os motores de partida com capacitar tem funcionamento igual ao acima


descrito, tendo, apenas ligado em série com o enrolamento auxiliar, um
capacitar.
Principal

Auxiliar

A velocidade dos motores monofásicos depende do número de pólos e


da frequência da rede de alimentação.

114
Os motores monofásicos de fase auxiliar são normalmente encontrados
cora 2,4 e 6 pólos, para as frequências de 50 a 60 Hertz e aias
velocidades são, aproximadamente, as seguintes:

VELOCIDADE DE MOTORES
Número de Velocidade aproximada em R.P.M.
Polos 30 HERTZ 60 HERTZ
Em vazio* A plena Carga** Em vazio* A plena Carga**
2 3000 2920 3600 3500
4 1500 1435 1600 1730
6 1000 960 1200 1140

* Para a velocidade em vazio, foi tomada a velocidade de sincronismo.


Embora, na prática, esta seja ligeiramente menor.

** A velocidade marcada na placa dos motores, refere-se aquela


medida a plena carga.

A tabela a seguir, fornece a corrente nas tensões de 110 V e 220 V para


as diversas potências dos motores monofásicos.

Potência em C. V. Intensidade Média Absorvida em Amperes


110 V 220 V
1/5 3,5 1,75
1/4 3,8 1,9
1/3 4,6 2,3
1/2 6,5 3,3
3/4 8,5 4,3
1 11 5,5
1/5 15,2 7,6
2 20 10

Os motores Monofásicos de fase auxiliar, dotados de capacitor,


possuem um torque (arranque) mais vigoroso. Normalmente, o
capacitor é usado em motores que partem com carga considerável.

115
CHAVE BIPOLAR DE REVERSÃO MANUAL

É um dispositivo de manobra para motores monofásicos de fase auxiliar


que reverte a rotação nos dois sentidos horário e antHiorárLo. É
composta de alavanca, que possui uma metálica cilíndrica, com rosca
nas extremidades e peça esférica de baqulita ou ebonite, enroscada
numa de suas extremidades. Eixo metálico, forrado com material
isolante; dois (2) contatos metálicos móveis, em forma de L, seis (6)
contatos metálicos focos; caixa metálica; barra de material isolante de
ebonite ou fenolite e tampa metálica dotada de furos para fixação à
caixa.

CHAVE BIPOLAR BLINDADA COM FUZIVEIS CARTUCHO

É um dispositivo composto de caixa metálica em chapa de ferro, com


furos semi-estampados; tampa metálica com dobradiça; base de
porcelana ou ardósia; facas de cobre; bornes de ligação; alavanca
metálica, porta-fusíveis e orelhas para cadeado. As chaves bLpolares
blindadas com fusíveis são utilizadas para proteger as instalações
contra sobrecarga, principalmente dos circuitos dos motores.
São fabricadas para diversas correntes, desde 30 até 600 amperes,
para tensões nunca superiores a 600 volts.

116
BOX RETO

É uma peça metálica, fabricada em alumínio fundido em


forma tubular, tendo rosca numa das pontas e braçadeira
com parafuso na outra. Composto de: rosca, braçadeira e
parafuso. Serve para fixar o eletroduto metálico flexível à
caixa, com bucha e arruela.

ELETRODUTO METÁLICO FLEXÍVEL

É formado por uma cinta de aço galvanizado/


enrolada em espirais meio sobrepostas.
Encontra-se em rolos de 30 m e nos diâmetros
equivalentes aos dos eletrodutos metálicos.
Serve para instalação exposta e instalação de
motores elétdcos, sujeitos a vibrações e
regulagem de correia.

ALICATE SACA FUSIVEL

É uma ferramenta composta de duas partes articuladas através de um


eixo, tendo nas extremidades, de um lado: mandíbulas maiores, para
fusíveis grandes e ao outro lado: mandíbulas menores, para fusíveis
pequenos. É fabricado em celeron ou outros m ateriais isolantes. Serve
para retirar fusíveis.

117
FUNCIONAMENTO DA CHAVE DE REVERSÃO
MANUAL
As chaves de reversão utilizadas em motores monofásicos de fase
auxiliar, todavia, devido ao pouco uso, estão desaparecendo do
comércio, encontrando-se apenas nas instalações antigas. No entanto,
o importante é selecionar uma chave que atenda as características do
motor, proporcionando segurança de operação e que tenha três
posições, conforme o esquema abaixo apresentado.

Alavanca à esquerda Alavanca no centro Alavanca à direita

Por a alavanca à esquerda, o eixo do motor gira numa determinada


direção: Com a alavanca ao centro, o motor não se move e, com a
alavanca à direita, o eixo irá em direção oposta.

O diagrama básico da ligação dessas chaves com motores


monofásicos de fase auxiliar é o seguinte.

E D
1 F
2

N
4
3

118
Vejamos os diagramas assim representados de um motor de fase
auxiliar com seis terminais. Para fazer a reversão em 110 v.

ILUSTRAÇÃO 1 - A chave à esquerda, portanto o maior deve girar no


sentido anti-horário.

E D
1 F
2

N
4
3

ILUSTRAÇÃO 2 - A chave está à direita, portanto, o motor deverá girar


no sentido horário.

1
E D
F
2

N
4
3

Comparando os dois diagramas concluímos que na posição (d), os


terminais 1,2 e 5 estão ligados no condutor fase e os terminais 3,4 e 6
estão ligados no neutro e na posição (e), os terminais 1,2 e 6 estão
ligados no condutor fase e os terminais 3,4 e 5 estão ligados no
condutor neutro. Assim, quando quiser comparar o funcionamento de
chaves, utiliza-se um gráfico como este ou similar.

119
Para a invenção do sentido de rotação do motor monofásico em rede de
220 v as ligações à chave serão as seguintes:

5
1
E D
2

220V
4
3

FUNCIONAMENTO DO DISPOSITIVO
AUTOMÁTICO CENTRÍFUGO DE PARTIDA
Quando o motor monofásico está parado, as molas fazem com que as
massas centrífugas empurrem o carretel sobre os contatos, fechando o
circuito do bobinado de arranque.

O motor est em condições de arrancar. Quando o motor alcançar


aproximadamente 15% de sua velocidade de funcionamento, a força
centrífuga desloca as massas, arrastando o carretel e abrindo os
contatos que desligam o bobinado de arranque. A partir daí o motor
passa a funcionar somente com o bobinado principal. Ao desligar o
motor, o dispositivo age de forma inversa, deixando o motor em
condições de um novo arranque.

MOTOBOMBA
MOTOBOMBA COMANDADA POR CHAVE DE BOIA

Veja a seguir, o diagrama unifilar do circuito com motobomba


comandada por chave de boia.

120
DIAGRAMA MULTIFILAR DA MOTOBOMBA COMAN-
DADA POR CHAVE DE BOIA

M
~

121
CHAVE BOIA DE CONTATOS DE MERCÚRIO

Quando o reservatório superior alcançar o nível máximo, ambos os


pesos ficarão mergulhados na água e, consequentemente, o peso dos
mesmos será menor. O contrapeso será maior e a ampola se inclinará
para trás, fazendo o mercúrio correr dos contatos, abrindo-os e
desligando a bomba.
A bomba só terá condições de funcionar se o reservatório inferior tiver
água acima do nível mínimo.
A função da chave de bóia do reservatório inferior é garantir essa
condição. Portanto, se o nível baixar ao mínimo, a chave desliga, não
permitindo que a bomba funcione.

122
CIRCUITO AUXILIAR B

A
O circuito auxiliar comanda a chave para
fechar (ligar o motor) ou abrir (desligar o
motor). Sua alimentação é feita através
de uma rede elétrica trifásica de 220 V ca.
C

O comando pode ser:

MANUAL (direto): A chave unipolar de reversão (a), está ligada para a


direita (interligando o terminal l com o terminal 2 em série com o contato
N F do relê térmico (d), alimentando a bobina de contador (e). Neste
caso a motobomba é acionada em regime de emergência ou para limpe
z a das caixas.

AUTOMÁTICO: A chave de reversão (a), estáUgada para a esquerda


(interligando o terminal l ao terminal 3, em série com as chaves de bóia
(b e c) e como contato N F do relê térmico (d), alimentando a bobina do
contato (e).

MOTOR TRIFÁSICO
Motor trifásico é uma máquina girante que se destina a transformar
energia em energia mecânica. Compõe-se de uma carga que contém o
estator corn seu rolamento, mancais e tampa dianteira e traseira, eixo,
base ou pés, bloco de terminais ou bornes de ligação, plaqueta de
identificação e características, rotor do tipo gaiola de esquilo, rolamento
de esferas que s ajustam por meio de parafusos de fixação das tampas.
É encontrado no comércio com 3,6,9 e 12 terminais, possibilitando sua
combinação par ligação às redes trifásicas de 220 v - 380 v - 440v ou
760 v. Fabricando por potências diversas, sendo comuns os valores
acima de 1 cv (cavalo vapor-unidade de medida de potência mecânica).
Serve para acionar as bombas de água e outros tipos de máquinas.

123
Motores elétricos trifásicos são uma das máquinas mais simples para se
obter movimento. São formados basicamente por duas partes. A parte
fixa, chamada estator, contém bobinas dispostas radialmente com um
núcleo de ferro. Esquema simplificado na Figura 01. Combinando-se
corretamente as ligações destas com as 3 fases, o vetor do campo
magnético gerado irá girar devido ao deslocamento da corrente entre as
fases. A parte móvel, chamada rotor, tem o formato de um cilindro com
uma armação de barras condutoras em um núcleo de ferro. As correntes
induzidas formam um campo que irá acompanhar o campo girante do
estator, produzindo o movimento de rotação. A simplicidade se deve à
ausência de ligação elétrica ao rotor, não existindo, portanto, anéis e
escovas como nos motores de corrente contínua.

A rotação do campo girante, chamada rotação


síncrona, é dada pela fórmula:

? = 60 f / p. Onde f é a freqüência e p o número


de pares de pólos. O resultado é dado em
rotações por minuto (rpm).

O esquema da Figura se refere a um motor


com 4 pólos, ou seja, p = 2. Se f = 60 Hz, então
? = 1800 rpm.

Na prática a rotação é de 3 a 5% menor que a rotação síncrona devido


ao efeito de deslizamento. A rotação de um motor trifásico pode ser
facilmente invertida pela inversão da ligação de duas fases.

Motores monofásicos usam o mesmo princípio de campo girante dos


trifásicos. Desde que a fase é única, é usado um enrolamento auxiliar
em série com um capacitor que provoca o deslocamento de fase e,
assim, a rotação do campo. Entretanto o campo não é simétrico como
nos trifásicos. Tem o formato de uma elipse, o que reduz bastante a
eficiência. Por isso são usados apenas para pequenas potências.

Desde que a freqüência da rede é fixa, pode-se concluir que não é


possível ajustar a rotação de um motor trifásico. Entretanto, a evolução
da tecnologia eletrônica, em especial dos semicondutores de potência,
permitiu o desenvolvimento de equipamentos chamados inversores
que convertem a corrente trifásica da rede em uma corrente trifásica de
freqüência ajustável, permitindo o controle da rotação.

124
CONEXÃO DE MOTORES TRIFÁSICOS

125
126
Quando for necessário inverter o sentido de rotação do motor trifásico,
basta trocar duas fases entre si.

BOMBA CENTRÍFUGA

É o conjunto formado pelo acoplamento de um motor monofásico e um


bomba centrífuga.
O rotor girando em alta velocidade desloca a água pela ação da força
centrífuga para o lado do recalque. Para que a bomba funcione, é
necessário que a tubulação de sucção e o corpo da bomba estejam
completamente cheios d'água.

Quando a bomba está funcionando com a instalação hidráulica pronta,


acontece uma vazão de água, provocada pela sucção do rotor ao puxar
a água através da canalização, impulsionando-a para a outra caixa,
geralmente a nível mais elevado.

127
DIAGRAMA DO CIRCUITO PRINCIPAL

O circuito principal é o que alimenta a


moíobomba a partir de uma rede trifásica.
A chave de faca tripolar com porta-fusível,
uma vez fechada, alimenta o circuito
auxiliar e ao mesmo tempo os bornes
1,3,5 da chave magnética. Se o comando
estiver atuando (por exemplo, as chaves
de bóia estando fechadas) a bobina será
energizada fechando os contatos 1 ao 2, 3
ao 4 e 5 ao 6. Portanto, os bornes de saída
2,4 e6 alimentarão um dos motores (A ou
B), de acordo com a posição da chave
reversora, cuja função é selecionar qual das bombas se que em
funcionamento. Este sistema, que usa duas bombas, visa garantir o
suprimento de água ao prédio, no caso de manutenção de uma delas.

Pra que você interprete os diagramas unifilar ou funcional da


motobomba trifásica, com chave magnética, prcisa conhecer seus
símbolos.

CHAVE MAGNÉTICA
É um dispositivo de manobra automático, operando por eletroímãs que
pode ser acionado à disância por chaves de bóia, botoeiras ou qualquer
outro dispositivos de comando manual ou automático. Contituída de
duas partes: Contator de potência com carcaça de baqualita, bobina,
núcleo magnético fixo, núcleo magnético móvel. Contatos principais e
bornes 1-3-5 de entrada, contatos principais e bornes 2-4-6 de saída,
contatos auxiliares 13-14, normalmente abertos (NA) e contatos
auxiliares 15-16 normalmente fechados (NF), contaío principal fixo,
alojamento dos contatos fixos, mola de recuperação e placa base.
Utilizado para o comando dos motores írifásicos, podendo também
manobrar circuitos que, em geral, exigem grande potência. Relê
térmico com carcaça de baquelita, bornes principais 2-4-6, bornes do
disparador 21-22, borne da bobina, regulagem da corrente de disparo,
terminais de conexão ao contato e haste de rearme.

128
Possui seu interior um elemento térmico para cada fase ligada aos
bornes e um par de contatos normalmente fechados (NF) conectados
aos bornes 21-22 ou 95-96, conforme a modalidade do relê. Utilizado
para proteger os motores e outros aparelhos consumidores contra o
aquecimento demasiado, produzido por sobrecarga.

CONTATORES DE POTÊNCIA

As bobinas dos contatores têm seus terminais identificados pelas letras


(a) e (b).

Quando existem dois enrolamentos, as letras são acompanhadas de


algarismos: a1-b1 e a2-b2.

A1
B1

A2
B2

129
Seus contatos são normalmente aberto (NA). Sendo que cada contato
corresponde a dois bornes de ligação (um de entrada e outro de saída).

Os bornes de entrada são identificados por algarismos ímpares: 1,3,5 e


os bornes de saída, por algarismos pares imediatamente superiores
2,4,6 e são chamados contatos principais.

Podem Ter além dos contatos principais, alguns contatos auxiliares,


normalmente abertos (NA) e/ou normalmente fechados (NF). Os
bomes correspondentes a esses contatos são identificados por
números compostos de 2 algarismos: 13,14,21,22.

2
1
4
Bornes de apoio 3 Bornes de apoio
6
5

IDENTIFICAÇÃO DOS CONTATOS DOS CONTATORES


DE POTÊNCIA
Ordem ou sequência Comandos Normalmente abertos (3)
dos contatos Comando Normalmente fechado (1)

1 3 14
Bornes de Entrada Bornes de saída
2 1 22

3 3 24

130
O número 13 signilica que o borne e de entrada (impar). P primeiro
algarismo (1) significa que é o primeiro de uma ordem ou sequência de
contatos e o segundo algarismo (3) significa que esse contato é
normalmente aberto (NA).

O número 21 significa que o borne é de entrada (ímpar). P primeiro


algarismo (20) signigfica que é o segundo de uma ordem ou sequência
de contatos e o segundo algarismo (i) significa que esse contato é
normalmente fechado (NF).

Sendo assim, podemos concluir que:

O segundo algarismo sendo (3) significa sempre um contato NA. Sendo


(1) significa sempre um contato NF.
Os números terminados em par 14,22,34 etc. Significam sempre os
bornes de saída e os ímpares 13,21,33 etc. sempre os bornes de
entrada.
A quantidade de contatos auxiliares é diferente para cada modelo de
contato de potência.

Existem contatores denominados auxiliares que são fabricados para


comandar circuitos de pequenas correntes. Usando-se muito para
comando múltiplo, que exijam várias funções simultâneas, pois
dispõem de vários contatos NA eNF.

Estes contatos têm seus bornes identificados pelas mesmas normas


dos contatos auxiliares dos contatores depotência.

13 14
23 24
33 34
43 44
51 52
63 64
71 72
81 82

131
RELÉS TÉRMICOS

Os elementos térmicos têm seus bornes numerados por algarismos, do


mesmo modo que os contatores de potência.

Os contatores auxiliares e dos relês Térmicos tem bornes identidicados


por compostos.

Podem ser em três modalidades:

1- De contatos Reversíveis, 95-96NF e 95-98NA

1 3 5
95

96 96
2 4 6

2- De contatos Independentes, 95-96NF e 97-98NA

1 3 5
95 97

96 98
2 4 6

132
3- De contato simples, 21-22NF

1 3 5
22

21
2 4 6

Os números dos contatos podem variar de acordo com o fabricante.

FUNCIONAMENTO DA CHAVE MAGNÉTICA

A chave magnética é composta de contator e relê térmico acoplados,


sendo o contator operado por eletroimã ou seja, sua bobina ao ser
energizada cria um campo magnético que atrai a parte móvel que se
movimentam no mesmo sentido, fechando os contatos normalmente
abertos (NA) e abrindo os contatos normalmente fechados (NF).

E o relê térmico funciona quando ocorre uma sobrecarga no motor. Esta


sobrecarga produz um aumento de temperatura nos bimestais que irão
se deslocar, acionando o mecanismo de desarme, abrindo o contato
normalmente fechado e cortando o circuito que estiver ligado a este
contato. Para rearmar o relê basta apertar o botão ou a sua haste de
rearme.

133
ESQUEMA MULTIFILAR

Motor trifásico comandado por chave magnética de partida direta.

R S T

M
3 ~
CIRCUITO PRINCIPAL

O circuito principal também é conhecido por circuito de força, pois


através do mesmo, circuito de força, pois através do mesmo, circula a
corrente absorvida pela carga.

CIRCUITO DE COMANDO
O circuito de comando serve para com a chave magnética. Por esta
razão, também é chamado de circuito auxiliar.

134
ACIONAMENTO DE CONTATOR

Quando a botoeira (b1) for pressionada, a bobina é energizada. Além


dos três contatos principais, fecha-se também o contato auxiliar. No
momento em que a botoeira deixar de ser pressionada, a bobina
continuará energizada através do contato auxiliar que está em paralelo
com a botoeira. Por esta razão, este contato auxiliar é chamado de
contato de retenção.

DESLIGAMENTO DO CONTATOR

Para desligar o contator utiliza-se a boteríara abridora. Veja que a


botoeira abridora (bo) está conectada em série com a bobina. Quando
esta boieira for pressionada, interrompe-se a corrente da bobina e
desliga-se o contator.

RELÊ TÉRMICO -> O interruptor do relê térmico (e), também está


conectado em série com a bobina. Havendo sobrecarga no motor, os
elementos bimetálicos dês figa m o interruptor com relê térmico, o que
provocará o desligamento do contator.

RELÉ TÉRMICO
São dispositivos usados para a proteção de circuitos elétricos e que
atuam sempr pelo efeito térmico provocado pela corrente elétrica. Têm
a mesma função dos fusíveis, com a vantagem de não se
autodestruírem quando entram em operação.

TIPOS DE RELÉ TÉRMICO

135
ELEMENTOS BÁSICOS DO RELÉ TÉRMICO

Os relês térmicos têm como elemento básico o "bimetal". Esse


elemento é constituído de duas lâminas finas (normalmente ferro e
níquel), sobrepostas e soldas.

1-Terminal de entrada
2-Régua superior dó diferencial
3-Braço de alavanca do diferencial
4-Carne
5-Bilâmina de compensação térmica
6-Suporte do contato móvel
7-Contato móvel
8-Contato fixo
9-Alavanca de regulagem
10-Botão de rearme
11-Terminal de controle
12-Gancho de desligamento
13-Saída de força
14-Régua inferior do diferencial
15-Bimetal

136
FUNCIONAMENTO DO RELÉ TÉRMICO

Quando dois metais de coeficientes de dilatação diferntes, são unidos


em superposição e em forma de tiras, temos um par metálico (ou
bimetal). Em virtude da diferença do coeficiente de dilatação térmica,
um dos metais se alonga mais que o outro. Por estarem rigidamente
unidos, o menor coeficiente de dilatação provoca um encurvamento do
conjunto para o seu lado, afastando o conjunto de um ponto
determinado.

Esse movimento pode ser usado para dissipar um gatilho e abrir um


circuito. O gatilho tem a função de cobertura e fechamento de contatos.

Aplicações do Relê Térmico:

Sobrecarga - na proteção de motores


controle de temperatura ambiente, etc...

CARACTERÍSTICAS DO RELÉ TÉRMICO

Nos circuitos trifásicos o relê térmico possui três lâminas bimetálicas,


que atuam conjuntamente, quando há carga equilibrada.

O relê térmico com retenção possui dispositivo que trava as lâminas


bimetálicas na posição desligada, após sua atuação. Para recolocá-las
em funcionamento, é necessário soltar manualmente a trava,o que se
consegue ao se apertar e soltar um botão.

VANTAGENS DO EMPREGO DO
RELÉ

O relê térmico apresenta uma série de vantagens sobre o fusível:

é de ação mais segura;


permite a mudança de atuação dentro de certos limites;
para colocá-lo novamente em ação, basta rearmá-lo.

137
REGULAR RELÉS TÉRMICOS

Esta operação tem por objetivo a calibração de relês, com a


finalidade de desempenharem bem sua função de proteger um motor
contra sobrecargas.

Processo de execução
1° Passo: consulte as intensidades do conjunto MOTOR-RELÉ.

a- Leia a intensidade de corrente nominal na placa do motor,

b- Leia a faixa de regulagem do relê.

Verificar se a intensidade de corrente nominal do motor está


compreendida dentro da faixa de regulagem do relê.

2° Passo: Ajuste o Relê para a intensidade nominal do motor.

a- Gire o botão de regulagem do relê, fixando-o no valor da corrente de


placa do motor.

Precaução:
Gire o botão suavemente para não avariar o mecanismo do relê.

Observação:
Certificar-se que a intensidade de corrente ajustada corresponde à
corrente nominal do motor.

3° Passo: Teste o conjunto

a- Energize o motor, Faixa de Regulagem

b- Aplique carga ao motor,

c- Meça a intensidade de corrente do motor

138
FUSÍVEIS
São dispositivos usados para a proteção de circuitos elétricos, com o
objetivo de limitar à corrente e proporcionar sua interrupção em casos
de curto-circuito ou sobrecargas de longa duração.

INSTALAÇÃO DE FUSÍVEIS

Os fusíveis devem ser colocados no ponto inicial do circuito por


proteger.

Os locais devem ser arejados, evitando-se os ambientes confinados,


para que a temperatura se conserve igual à do ambiente. Esses locais
devem ser de fácil acesso, para facilitar a inspeção e manutenção. A
instalação deve ser de tal modo, que permita seu manejo sem perigo de
choque para o operador.

139
ESCOLHA DO FUSÍVEL

A escolha do fusível é feita considerando-se a corrente nominal da


rede, malha ou circuito que se pretenda proteger contra curto-circuito ou
sobrecarga de longa duração.
A má escolha das segurança do fusível pode provocar anomalias do
circuito.

DIMENSIONAMENTO

Para se dimensionar um fusível, é necessário levar em consideração as


seguintes grandezas elétricas:

corrente nominal do circuito;


Tensão nominal do circuito.

DISJUNTOR
É um diospositivo que, além de poder comandar, isto é, ligar e desligar,
mesmo com carga, um circuito, desliga-o automaticamente, quando a
corrente que circula ultrapassa um determinado valor.

Os disjuntores podem ter 1,2,3 ou 4 pólos dependendo do número


de condutores vivos (fases e neutro ) do circuito. Assim:

Os disjuntores monopolares são utilizados apenas ern circuitos com


1fase e neutro (FN);
Os disjuntores bipolares devem ser utilizados em circuitos com 2 fases
(2F) ou em circuitos com 2 fases e neutro (2FN); eventualmente podem
ser utilizados em circuitos com 1 fase e neutro (FN), seccionando
também o neutro;
Os disjuntores tripolares devem ser utilizados em circuitos com 3 fases
(3F) ou em circuitos com 3 fases e neutro (3FN); eventualmente, podem
ser utilizados em circuitos com 2 fases e neutro (2FN), seccionando
também o neutro;
Os disjuntores tetrapolares são utilizados apenas em circuitos com 3
fases e neutro (3FN), quando se prevê o seccionamento do neutro;

140
141
Mecacinmo de disparo que desliga automaticamente o disjuntor em
caso de anormalidade no circuito;
Relê bimetálico que aciona o mecanismo de disparo quando há
sobrecarga de longa duração;
Relê eletromagnético que aciona o mecanismo de diparo quando há
um curto-circuito.

VISTA DO FUNCIONAMENTO INTERNO DE UM DISJUNTOR


1-Atuator - utilizada para desligar ou resetar manualmente o disjuntor.
Também indica o estado do disjuntor (Ligado/Desligado ou
desarmado). A maioria dos disjuntores são projetados de forma que o
disjuntor desarme mesmo que o atuador seja segurado ou travado na
posição "liga".
2-Mecanismo atuator- une os contatos juntos ou independentes
3-Contatos - Permitem que a corrente flua quando o disjuntor está
ligado e seja interrompida quando desligado.
4-Terminais
5-Trip bimetálico
6-Parafuso calibrador - permite que o fabricante ajuste precisamente a
corrente de trip do dispositivo após montagem.
7-Solenóide
8-Extintor de arco

142
FUNCIONAMENTO

O disjuntor inserido no circuito funciona como um interruptor. Como o


relê bimetálico e o relê eletromagnético são ligados em série dentro do
disjuntor, ao acionarmos a alavanca liga-desliga, fecha-se o circuito
que é travado pelo mecanismo de disparo e a corrente pelos relês.
Havendo uma sobrecarga de longa duração no circuito, o relê
bimetálico atua sobre o mecanismo de diparo abrindo o circuito. Da
mesma forma, se houver um curto-circuito, o relê eletromagnético é
quem atua sobre o mecanismo de disparo abrindo o circuito
Instantaneamente.

TIPOS DE DISJUNTORES

Quanto as suas características elétricas, os disjuntores podem ser de


três tipos:

Base roscada - Para correntes de 2,4,6,10,20 e 25A;

Unipolar - Para tensão de 240v e correntes de 10,15,20,25,30,35,40 e


5 0 A e p a r a t e n s õ e s d e 11 0 / 2 2 0 v e c o r r e n t e s d e
6,10,15,20,25,30,40,50,60 e70A;

Tripolar - Para tensões de 240 e 480v e correntes de


15,20,25,30,35,40,50,70,90 e 100a.

Quanto a sua utilização, os disjuntores podem ser monofásicos,


bifásicos e trifásicos.
Eles possuem disparo livre, ou seja, se a alavanca for acionada para a
posição ligada e houver um curto-circuito ou uma sobrecarga, o
disjuntor desarma.

O disjuntor deve ser colocado em série com o circuito que irá proteger.

143
TEMPO DE ATUAÇÃO

O tempo de atuaçâo dos disjuntores é expresso por uma curva tempo-


corrente.

INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA AMBIENTE

O tempo de disparo da proteção térmica (ou contra sobrecrga) torna-se


mais curto quando o disjuntor trabalha em temperatura ambiente
elevada.
Isso ocorre normalmente dentro do quadro de distribuição. Por isso, é
necessário reduzir a corrente nominal do disjuntor, de acordo coma s
especificações do fabricante.

INFLUÊNCIA DOS PICOS DE CORRENTE

Alguns circuitos ao serem ligados, absorvem um pico de corrente. Esse


é o caso, por exemplo, das lâmpadas fluorescentes (= 12 . IN), dos
motores (= 8 . IN), lâmpadas de descarga em gases, fontes de CC.
Nesses circuitos, o disjuntor pode disparar em função do pico de
corrente.

Para evitar esse problema, deve-se reduzir a corrente nominal a partir


do fator indicado pelo fabricante.

FATOR DE DEMANDA

Numa instalação elétrica, dificilmente são utilizados ao mesmo tempo


todos os pontos de luz ou tomadas. Essa possibilidade de não
simultaneidade das cargas é expressa pelo Fator de Demanda. Este
determina qual porcentagem da instalação normalmente é usada ao
mesmo tempo.
Aplicando-se o Fator de Demanda no momento da seleção da fiação e
dos elementos de proteção, a instalação fica bem protegida e com custo
inferior.

144
O Fator de Demanda para pequenas instalações é de 100%, ou um
valor bem próximo desse.

Para isntalações maiores, este fator é menor, pois à medida que se


aumenta a quantidade de tomadas e pontos de lu, a possibilidade de
uso simultâneo diminui.

fator de demanda pode variar de país para país, considerando


fatores como número de pessoas por família, quantidade de
eletrodomésticos por família, e assim por diante.

DISPOSITIVOS A CORRETE DE FUGA


Os dispositivos DR, isto é, os dispositivos a corrente diferencial,
residual, são dispositivos que desligando o circuito, quando essa
corrente ultrapassa um valor pre fixado. A corrente diferencial-residual é
produzida por fuga ou por falta para a terranum circuito e pode ser
entendida como a corrente medida por um amperímetro alicate,
extremamente sensível, envolvendo todos os condutores vivos do
circuito (fase e enutro, se existir). Os dispositivos DR são destinados à
proteção de pessoas contra choques elétricos.

A curter-Hammer possui dois tipos de dispositivos DR:

Interruptor DR- São dispositivos que só protegem contra choques


(podem ligar e desligar circuitos manualmente, como um interruptor
comum);

Disjuntores DR- Consistem num disjuntor comum com um "módulo


DR" acoplado, que protege contra choques e contra sobrecarga.

3) Os interruptores DR podem ter 2 ou 4 pólos e sua utilização


depende do número de condutores vivos (fases e neutro) do circuito.
Assim:
Os DR's bipolares podem ser usados em circuitos com 1 fase e netro
(FN) e com 2 fases (2F);
Os Dr's tetrapolares podem ser usados em circuitos com 1 fase e neutro
(FN), 2 fases (2F), 2 fases e neutro (2FN), 3 fases (3F) e 3 fases e neutro
(3FN).

145
4) Os dispositivos DR são caracterizados por diversos valores
nominais, entre os quais citamos:

Tensão Nominal -> Valor de tensão ao qual são referidas certas


características de funcionamento, como é o caso da "capacidade de
interrupção"; para os DR's bi, tri e tetrapolares é a tensão entre fases;

Corrente Nominal -> Interruptor DR - maior valor de corrente que pode


circular continuamente pelo dispositivo, sem provocar seu
desligamento automático, nem danificar seus componentes internos;

Corrente Diferencial-Residual Nominal de Atuação -> Corrente


diferencial- residual que provoca a atuação do dispositivo; os DR's cuja
corrente diferencial- residual nominal de atuação é inferior ou igual a 30
mA são de alta sensibilidade e aqueles cuja corrente de atuação é
superior 30 mA são de baixa sensilidade.

5) Em unidade residências é obrigatória a proteção contra choques


elétricos, com dispositivos DR de alta sensibilidade para:

Circuitos terminais que alimentem pontos de luz e tomadas em


banheiro (excluídos os circuitos que alimentam pontos de luz situados a
uma altura igual ou superior a 2.5m);

Circuitos terminais que alimentem tomadas em cozinhas, copas,


copas-cozinhas,lavanderias, áreas de serviço, garagens, varandas e
locais similares;

Circuitos terminais que alimentam tomadas em áreas externas ou


tomadas em áreas internas que possam alimentar equipamentos no
exterior.

Essa proteção pode ser proporcionada por um único dispositivo DR de


alta sensibilidade (geralmente 30 mA), instalado em série com o
disjuntor geral ou como chave geral no quadro de distribuição.

146
PROJETO DE UMA INSTALAÇÃO ELÉ-
TRICA

147
Relação do material necessário à execução do projeto.

O projeto de instalação elétrica é orientado pela nerma NBR 5410/1990


da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) que estabelece
as condições para que a instalação elétrica seja segura.

PONTO

148
Uma tomada no mínimo em subsolos, garagens e sótãos;
Nos demais cómodos com área superior a 6m2, no mínimo uma
tornada;
Em cómodos com área superior a 6m2, no mínimo uma tomada a cada
5m, ou fração de perímetro, espaçadas tão uniformemente quanto
possível;

As tomadas de uso específico devem ser instaladas a, no máximo, 1,5m


do local previsto para a instalação do equipamento a ser alimentado.

As seguintes potências devem ser atribuídas às tomadas de corrente:



A potência nominal do equipamento a ser alimentado é atribuída às
tomadas de uso específico;
Para as tomadas de uso geral em banheiros, cozinha, copas, áreas de
serviço, lavanderias, etc, atribui-se a potência de, no mínimo 600VA por
tomada até três tomadas e 10OVA por tomada excedente;
Para as tomadas dos demais cómodos, no mínimo 100VA por tomada.

Observação
Essas orientações fazem parte da norma 5410 citada anteriormente.

PLANTA BAIXA
Para iniciar o projeto de instalação deterrrina-se, a partir da planta
baixa, a localização da caixa de distribuição, dos pontos de iluminação
e das tomadas e £ posição dos eletrodutos de acordo com a norma da
ABNT.Como exemplo, usaremos a planta baixa mostrada a seguir.
Assim, para os quartos 1e 2 (A=10,5m2 e P=13rn), a carga de
iluminação será de 160VA e o número de tomadas será de 3 com 100VA
cada, pois o perímetro (13) dividido por 5 (5 metros lineares indicados
pela norma ABNT, já citada) é igual a 2,6.
Para o quarto 3, com área de 9rcf e perímetro de 12m, a carga de
iluminação será Je 100VA e o número de tomadas será de 2 ;om l00VA
cada.

149
Para os outros cómodos, teremos:

Sala (A=16m2 e P=16m) - carga de iluminação: 220VA; número de


tomadas: 3 com l00VAcada;
Quarto de empregada (A=5m2 e P=9m) - Carga de iluminação: 100VA;
número de tomadas: 3 com 600VA cada;
Cozinha (A=7,5m2 e P=11m) - Carga de iluminação: 100VA;número de
tomadas: 3 com 600VA cada;
Lavanderia (A=3,5m2 e P=4,5m) - Carga de iluminação:100VA;
número de tomadas: 1 com 600VA;
Banheiro social (A=6m2 e P=10m) - Carga de iluminação:100VA;
número de tomadas: 1 com 600VA
Banheiro externo (A=2m2 e P=3m) - Carga de iluminação:100VA;
número de tomadas: 1 com 600VA;
Área de circulação (A=3m2 e P=4m) - Carga de iluminação:100VA;
número e tomadas: 1 com 100VA.

Além das tomadas de uso geral, devem ser previstas algumas de uso
específico que solicitam cargas maiores:

Cozinha - 1 tomada para torneira elétrica: 2800W


Banherio social - 1 tomada para chuveiro: 4000W
Banheiro externo - 1 tomada para chuveiro: 4000W

DIVISÃO EM CIRCUITOS

A instalação, seja ela residencial ou industrial, deve ser dividida em


circuitos menores chamados circuitos terminais.

Os circuitos terminais devem ser projetados para correntes de, no


máximo 15A.

Os circuitosde chuveiros, torneiras, aquecedore, etc. Podem ser


projetados para correntes maiores.

As cargas com corrente nominal superior a 10A devem ter tomadas de


energia idependentes.

150
Nas instalações alimentadas com duas ou três fases, as cargas devem
ser distribuídas entre as fases de modo que se obtenha o maior
equilíbrio possível.

Cada circuito terminal deve ter um fio neutro independente.

Os circuitos de distribuição para motores, solda elétrica, aquecimento e


equipamentos industriais diversos devem ser separados dos circuitos
de iluminação. Ó circuito alimentador, no entanto, pode ser comum. Ele
deve ser calculado para a carga computada, levando-se em
consideração o fator de demanda.

Os circuitos de distribuição dvem Ter capacidade nominal para 15, 20 e


SOA Neles usam-se condutores de 1,5, 2,5 e 4 mm2, respectivamente.
Essas capacidades são determinadas pelos dispositivos de proteção
(fusíveis e disjuntores ).

TIPOS DE CIRCUITOS DE DISTRIBUIÇÃO

Nas pequenas instalações, ou quando o número de pontos de carga é


reduzido, empregam-se os seguintes tipos de circuitos de distribuição:

Circuitos ramificados, para instalações de iluminação ou alimentação


de pequenos motores.

Circuitos radiais, para instalações de força de pequeno número de


motores de grande potência.

Nas grandes instalações, ou quando é conveniente o agrupamento das


cargas em caixas secundárias de distribuição, emprega-se o sistema
RADIAL POR GRUPO.

Nele, os ramais em disposição radial ou ramificada, alimentam-se nas


caixas secundárias de distribuição que, por sua vez, são ligadas ao
circuito alimentado pela caixa geral de alimentação.

151
REGRAS A SEREM OBSERVADAS NA INS-
TALAÇÕES
De modo geral, as seguintes regras devem ser obsevadas:

Deve existir uma caixa geral de distribuição de força e uma caixa geral
de distribuição de fuz. Quando o circuito alimentador for o mesmo para
luz e força, as instalações internas devem ser separadas antes da
chave geral.

Para cada ramal que deriva de uma caixa de distribuição, deve existir
um dispositivo de manobra e outro de proteção contra sobrecarga,
além dos sistemas gerais de manobra e proteção do circuito de
distribuição.

No sistema ramificado de distribuição de força, no qual um circuito de


distribuição alimenta diversos motores, logo após a derivação de cada
aparelho deve ser colocada uma chave separadora e dispositivos de
proteção. Adistância máxima entre o dispositivo e a derivação deve ser
de 15 metros.

Os condutores devem ser isolados para 600V. As emendas e


derivações devem ser soldadas ou feitas com conectores e isoladas.
Os condutores de seção igual ou maior que 2,5mm2 só podem ser
ligados a bornes através de terminais.

DIAGRAMA DE DISTRIBUIÇÃO

Após feito o quadro de carga, faz-se o diagrama de distribuição. Este


reúne todos os circuitos em paralelo, suas respectivas cargas, a bitola
do fio da rede de cada circuito e o valor da corrente do elemento de
proteção.

152
DIMENSIONAMENTO DA REDE DE ENTRADA

A fiação da rede de entrada e o elemento de proteção devem ser


dimensionados de acordo com o fator de demanda provável dos tipos
de consumidores da instalação.

DEMANDAS PARA TOMADAS DE ILUMINAÇÃO

A demanda prevista da instalação de tomadas e de iluminação é


calculada somando-se todos os valores atribuídos aos consumidores e
usando um dos fatores de demanda da tabela a seguir.

153
CARGA INSTALADA (kw) FATOR DE DEMANDA

0<C<1 0,86
1 <C<2 0,75
2<C<3 0,66
3<C<4 0,59
4<C<5 0,52
5<C<6 0,45
6<C<7 0,40
7<C<8 0,35
8<C<9 0,31
9<C<10 0,27
O 10 0,24

EXEMPLO:
CARGA DE ILUMINAÇÃO: 1240 VA

CARGA DE TOMADAS: 4900 VA

TOTAL: 6140 VA

CARGA DEMANDA: 6140 X 0,4 = 2456 VA

I = P = 2456 = 19,33 A
V 127
Como devemos dividir a carga nas duas fases, no exemplo dado
podemos considerar um consumo aproximado de 10A por fase para
alimentação de iluminação e tomadas.

DEMANDA PARA CHUVEIROS, TORNEIRAS E AQUECE-


DORES

A demanda referente a chuveiros, torneiras, aquecedores e ferros


elétricos é calculada somando-se suas potências e aplicando o fator de
demanda de acordo com o número de aparelhos mostrado na tabela a
seguir.

154
Nº DE APARELHOS FD Nº APARELHOS FD

01 1,00 14 0,45
02 1,00 15 0,44
03 0,84 16 0,43
04 0,76 17 0,40
05 0,70 18 0,41
06 0,65 19 0,40
07 0,60 20 0,40
08 0,57 21 0,39
09 0,54 22 0,39
10 0,52 23 0,39
11 0,49 24 0,38
12 0,48 25 0,38
13 0,46

FONTE: Técnica unificada-NTU.01. CESP/CPFL/ELETROPAULO.


1990

Chuveiro 1 - 4000W
Chuveiro 1 - 4000W75
Comum 11000W
Potência demandada: 11000 X 0,084 = 9240W

SELEÇÃO DO CONDUTOR POR MAXIMA CORRENTE

De acordo com o exemplo acima, os fios de fase de entrada devem ser


selecionados para uma corrente de 5 A (42A + 10A).

Para o fio neutro da rede de entrada a corrente máxima devei ser de 20


A, pois são 10A para fase no circuito de 127V, retornando 20A pelo fio
neutro.

A tabela do fabricante do condutor fornece os dados para a seleção de


um condutor que suporte a corrente calculada nas condições em que
será usado, ou seja, dentro do eletroduto imbutido.

155
SELEÇÃO DO CONDUTOR POR CRITÉRIO DE QUEDA
DE TENSÃO

156
DISTRIBUIÇÃO DE FIAÇÃO

Após a seleção dos condutores, realiza-se a distribuição da fiação com


respectiva bitola na planta baixa, marcando a que circuitos pertencem.

Para facilitar a marcação, deixamos sem cotar os fios e eletrodutos mais


utilizados. Isso é feito por meio de legenda.

L E G E N D A :
Todo condutor não cotado: #1,5mm2
Todo eietroduto não cotado: 019mm

157
Créditos:
Eletricista Instalador
Ficha Técnica:

Produzido pela equipe da Escola Técnica


ATENEW

Elaboração:
Ivan dos Santos
Darlan Milesi Pimenta Pinheiro

Projeto Gráfico:

Darlan Milesi Pimenta Pinheiro

CNPJ - 04.955.708/0002-38
www.neowilsen.com.br

Rua 24 de outubro nº 10, Lote 06 - Pilar


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Tel: (21) 3654-4011

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