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Basico Eletricidade
Basico Eletricidade
A ELETRICIDADE:
Emendas de condutores
Grandezas Elétricas Fundamentais
Circuito Elétrico
Associação de Resistores
Lei de OHM
Potência Elétrica
Planta Baixa
Traçado do Percurso da Instalação Elétrica
Sistema de Sobrepor
Instalação de Lâmpada Incandescente
Eletrodutos
Instalação de Lâmpadas comandadas por interruptor de duas seções
Interruptor paralelo e Intermediário
Magnetismo
Eletromagnetismo
Iluminação - Lâmpadas Fluorescentes
Iluminação - Lâmpadas Vapor de Mercúrio e Mista - Relê Fotoelétrico
Interruptor Temporizado - Minuteria
Sistema de Aterramento
Motor Monofásico
Motobomba Monofásica
Motor trifásico
Bomba Centrífuga
Chave Magnética
Dispositivos de proteção
Projeto de uma Instalação Elétrica
A APOSTILA
Este material didático (apostila) foi desenvolvido com o
objetivo de ser um material de consulta para o aluno. Aqui o
aluno irá obter as últimas atualizações referentes à área de
eletricidade. Em paralelo a esta, o aluno deverá
pesquisar/consultar outros materiais como livros técnicos,
apostilas, slides, transparências e palestras técnicas.
Este material é um resumo de vários assuntos referentes
a área de eletricidade, de modo que se completa com o auxílio
do "caderno de exercícios" e "caderno de diagramas de
circuitos elétricos (exercícios complementares)". Como se vê,
temos um material bastante rico. Mais, só se completa com o
seu esforço, dedicação e a orientação eficaz do seu instrutor
em sala de aula e na oficina.
05
TÉCNICAS DE EMENDAS, CONEXÕES
DE CONDUTORES E CABOS
EMENDAS E DERIVAÇÕES
Fig-1
06
A emenda é então coberta com fita isolante.
Fig-3
Por fim, solda-se e isola-se a emenda.
A B
D
C
E F
Fig-6
07
A emenda de cabos em derivação é feita como mostra a figura a seguir
(fíg.07).
Fig-7
CONECTORES ESPECIAIS
Fig-8
Esses conectores também são usados para
emendar condutores de grande diâmetro (cabos). A
pressão exercida pelos.parafusos garante
resistência mecânica e bom contato eletrico,
dispensando a solda.
08
BASE CONECTOR
Fig-13
Ela é empregada em quadros de distribuição e de comando e em
máquinas onde os condutores de entrada e saída são agrupados.
Para facilitar as ligações e a identificação de defeitos, os condutores
devem ser identificados por meio de números de acordo com o
diagrama eléírico.
Fig-14
09
BORNES INDIVIDUAIS
Além dos bornes para instalação normal, esse tipo de base conectora
pode ter uma tomada para testes (fig.15).
Fig-15
SOLDA FRACA
Fig-16
10
A solda fraca é aplicada com auxílio do soldador elétrico.
OBSERVAÇÃO
CONDIÇÕES DE APLICAÇÃO
Para que a soldagem seja bem feita, os elementos que precisam ser
soldados devem estar limpos e recobertos com desoxidante na forma
de pastas de soldar não-ácidas.
OBSERVAÇÃO
O ferro de soldar, por sua vez, deverá ficar por baixo da emenda a fim de
aquecê-la e permitir a solda.
Terminada a soldagem, a emenda não deve ser movida até que adquira
uma cor prateada opaca. Em seguida, ela deve ser limpa com pano ou
estopa umedecida em álcool
ISOLAÇÃO DE EMENDAS
Quando se necessita cobrir emendas de condutores
ou refazer o isolamento original de um condutor, ou
seja, aquele que já vem com o fio, utiliza-se a fita
isolante
As fitas isolantes mais usadas são de dois tipos: de borracha e de
plástico.
11
A fita isolante de borracha é composta de uma tira elástica fabricada
com diversos compostos de borracha. Esse tipo de fita não possui
adesivos.
GRANDEZAS ELÉTRICAS
FUNDAMENTAIS
TENSÃO ELÉTRICA
Na figura abaixo, a água nas duas vasilhas está no mesmo nível, não
havendo diferença de potencial entre as mesmas. Se abrirmos o
registro, não haverá fluxo de água de uma para a outra (fig.01).
A B
12
Nesta figura, o nível da água na vasilha A é superior ao da vasilha B,
existindo uma diferença de potencial entre os mesmos. Se abrirmos o
registro, haverá fluxo de água de A para B, até que a água fique no
mesmo nível nas duas vasilhas (fig.02).
A B
Verifica-se então, que a diferença de potencial hidráulico (da água)
provocou uma tensão hidráulica.
13
O outro submúitlplo, o microvolt, corresponde a milionéssima parte do
Volt, isto é, a um Volt dividido por um milhão, e sua unidade é
representada por µV.
1 mV = 0,001 v
Volt ( V ) MILIVOLT ( mV } Ou
(Unidade de medida)
1.000 mV =1 v
Submúltiplos
1. 000.000 µV = 1 v
MICROVOLT (µV ) Ou
1 µV = 0,000 001 v
Fig-3
14
Os voltímetros são fabricados para realizar medições de acordo com as
especificações do seu mostrador.
TIPOS DE VOLTÍMETROS
15
Além dos instrumentos vistos anteriormente, temos também para a
medição da tensão elétrica, instrumentos de múltipla escala, são eles: O
Multímetro e o Volt-amperímetro alicate.
MULTÍMETRO
VOLT-AMPERÍMETRO ALICATE
16
LEITURA DO VOLTÍMETRO
17
INSTRUMENTO PARA MEDIR A INTENSIDADE DA
CORRENTE
A intensidade da corrente elétrica é medida por instrumentos chamados
amperímetros.
AMPERÍMETRO
SÍMBOLO , SIGNIFICADO OBSERVAÇÕES
DC, =, — , CC Corrente Contínua -
AC, ~, CA Corrente Alternada -
? Posição de uso Vertical
Posição de uso Horizontal
1,5% Classe de Precisão ± 1,5%
18
Os amperímetros são fabricados para fazer medições de intensidade
de corrente elétrica, de acordo com o símbolo de medição estampado
na escala. Ele pode ser em ampere (A), miliampére (mA), microampére
(µA) e Kiloampére (kA).
Quando a medição de intensidade é feita em Miliampéres, temos o
Miiiamperímetro
19
LEITURA DO AMPERÍMETRO
RESISTÊNCIA ELÉTRICA
A oposição que os metais oferecem à passagem da corrente elétrica,
chamamos de resistência elétrica (R)
20
A unidade de medida da resistência elétrica é o ohm ( O ).
G=1 R = 1
R G
21
TIPOS DE OHMÍMETROS
4 6 8 1 00
50 30
2 0 01 10
25
0
V
0
Ω
50
22
RESISTÊNCIA E FONTE GERADORA
23
CIRCUITO ELÉTRICO
Um circuito elétrico é o caminho fechado percorrido pela corrente
elétrica.
CIRCUITO ELÉTRICO
Condutor
Chave
Fonte Receptor
geradora
24
ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES
É uma reunião de dois ou mais resistores em um circuito elétrico.Na
associação de resistores é preciso considerar duas coisas: os terminais
e os nós. Terminais são os pontos da associação conectados à fonte
geradora. Nós são os pontos em que ocorre a interligação de dois ou
mais resistores.
25
ASSOCIAÇÃO EM SÉRIE
CAMINHO ÚNICO
-
ASSOCIAÇÃO EM PARALELO
I1 I2 I1 I2 I3
R1 R2 R1 R2 R3
-
ASSOCIAÇÃO EM MISTA
R1
R2 R3
26
RESISTÊNCIA EQUIVALENTE DE UMA ASSOCIAÇÃO
EM SÉRIE
Quando se associam resistores, a resistência elétrica entre os terminais
é diferente das resistências individuais. Por essa razão, a resistência de
uma associação de resistores recebe uma denominação específica:
resistência total ou resistência equivalente (Req.)
Req = R1 + R2 + R3 + ... + RN
CONVENÇÃO
R1, R2, R3 ... Rn sao os valores ohmicos dos resistores associados em
serie.
Req = R1 + R2
R1 = 120Ω
Req = 120Ω + 270Ω
390Ω
Req = 390Ω R2 = 270Ω
27
RESISTÊNCIA EQUIVALENTE DE UMA ASSOCIAÇÃO
EM PARALELO
Na associação em paralelo há dois ou mais caminhos, para circulação
da corrente elétrica.
1
Req = ______________________
1 + 1 + ... + 1
R1 R2 Rn
CONVENÇÃO
R1, R2 ... Rn são os valores ôhmicos dos resistores associados.
R1 = 10Ω
R2 = 25Ω R1 R2 R3
R3 = 20Ω
1
Req = _________________ 1
Req = _________________
1 + 1 + 1 1 + 1 + 1
R1 R2 R3 10 25 20
1
Req = _________________ 1
Req = ____ Req = 5,26Ω
0,1 + 0,04 + 0,05 0,9
28
O resultado encontrado comprova que a resistencia equivale da
associacao em paralelo (5,26 Ω) e menor que o resistor de menor valor
(10 Ω).
1
Req = ____________ R1 R2
1 + 1
R1 R2
1 = ____
_____ 1 + ____
1
Rec R1 R2
1 = _____+_____
_____ R1 R1
Rec R1 x R2
R1 x R2
Req = ____________
R1 + R2
Portanto, R1 e R2 são valores ôhmicos dos resistores associados.
29
R1 x R2
Req = ____________
R1 + R2
Req = 434,04 Ω
Vamos tomar a equação geral para “n” resistores, Nesse caso temos:
1
Req = ______________________
1 + 1 + ... + 1
R1 R2 Rn
1
Req = ______________________ 1
_________
1 + 1 + ... + 1 n( 1 )
R1 R2 Rn R
30
Operando o denominador do segundo membro, obteremos:
1
Req = _________
n
R
Req = R
n
CONVENÇÃO
R e o valor de um resistor (todos tem o mesmo valor)
n e o valor de resistores do mesmo valor associados em paralelo.
31
Uma vez identificados os nós, procura-se analisar como estão ligados
os resistores entre cada dois nós do circuito.
Nesse caso, os resistores R2 e R3 estão em paralelo.
Desconsidera-se então tudo o que está antes e depois desses nós e
examina-se a forma como R2 e R3 estão associados para verificar se
trata de uma associação em paralelo de dois resistores.
Mo exemplo anterior, R2 e R3 formam ma associação paralela de dois
resistores.
Determina-se então a Req desses dois resistores associados em
paralelo, aplicando-se a formula a seguir:
R2 x R3
Req = ____________ 180 x 270
Req = ____________ 48600
Req = _________
R2 + R3 180 + 270 450
Req = 108 Ω
180 Ω
R2
R1 R1 Ra
560 Ω R3 Tem o mesmo
efeito elétrico 560 Ω 108 Ω
270 Ω entre os terminais
R4 1,2 R4 1,2
kΩ kΩ
32
Determina-se a resistência equivalente de toda a associação pela
equação da associação em série:
Req = R1 + R2 + R3 + ...
R1 Ra
Req. Total
560 Ω 108 Ω
1868Ω
Mesma
Resistência
1868
R4 1,2 Elétrica Ω
kΩ
R1 R2
10 kΩ 3,3 kΩ
Req = ? R3
68 kΩ
33
Portanto:
Ra = R1 + R2
Ra = 10.000Ω + 3.300Ω
Ra = 13.300Ω
Foram
Substituidos
R1 R2 Rn
10 kΩ 3,3 kΩ 13,3 kΩ
R3 R3
68 kΩ 68 kΩ
Req = R1 x R2
R1 + R2
Req = Ra x R3
Ra + R3
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LEI DE OHM
A lei de Ohm estabelece uma relação entre as grandezas elétricas:
Tensão (V), Corrente ( I ), e Resistência (R) em um circuito. É a lei
bpasica da eletricidade e eletrônica, por isso conhecê-la é fundamental
para o estudo e compreensão dos circuitos elétricos.
I = 90 mA
R = 100 Ω 100 Ω
I = 90 mA
- +
9V
2 9V
35
Aumentando-se sucessivamente o valor do resistor, a oposição à
passagem da corrente é cada vez maior e a corrente, cada vez menor.
I =22,5 mA
I = 22,5 mA 400 Ω
- +
9V
36
Transformando em equação matemática esta afirmação, tem-se a lei
de Ohm:
I=V
R
37
Observe a seguir os exemplos de aplicacao da lei de Ohm:
E = 6V
R = 120Ω
I=?
I=E I= 6V I = 0,05 A
R 120Ω
O resultado é dado também na unidade fundamental de intensidade de
corrente. Portanto, circulam 0,05 A ou 50 mA quando se liga a lâmpada.
Vamos supor também que o motor de um carrinho de autorama atinge a
rotação máxima ao receber 9V da fonte de alimentação. Nessa
situação a corrente do motor é de 230 mA. Qual é a resistência do
motor?
Formulando a questao, temos:
E = 9V
R=?Ω
I = 230 mA (ou 0,23 A)
R=E R= 9V R = 39,1 Ω
I 0,23A
Por fim vamos supor que um resistor de 22 KΩ foi conectado a uma
fonte cuja tensao de saida e desconhecida. Um miliamperimetro
colocado em serie no circuito indicou uma corrente 0,75 mA. Qual a
tensao na saida da fonte?
38
POTÊNCIA ELÉTRICA
Qualquer aparelho elétrico é caracterizado pela sua potência, a qual é
indicada pela tensão em seus bornes e pela intensidade de corrente
que por ele passa.
P=Exl
39
Nos consumidores de eletricidade, quanto maior for a potência
consumida maior será o efeito produzido.
Por exemplo:
> Um soldador elétrico de 100 w produz mais calor que outro soldador
de 80 w.
Uma lâmpada incandescente de 100 w produz mais luminosidade que
outra lâmpada incandescente de 60 w.
P=E.I
Como exemplo:
Acompanhe os calculos:
I = 0,2 A
A
P=E.I
G P = 9 . 0,2
~ V E = 9V P = 1,8W
40
Agora calcule a potência do circuito, conhecendo-se: Corrente e
resistência.
I = 0,2 A
A Aplicando a fórmula:
P=E.I
G R = 45Ω Não temos o valor de E
~ V
mas sabemos que:
E=R.I
Você tem:
A Aplicando a fórmula:
P=E.I
G R = 45Ω Não temos o valor de I
~ V E=9V mas sabemos que:
I=E
R
41
Substituimos o I na Formula fundamental assim:
P=E.I
P=E.E
R
P = 81
45
P = 1,8 W
PLANTA BAIXA
A planta baixa é o projeto da instalação elétrica, apresentado de forma
simbólica, e que é chamado de “esquema”.
Desta forma, podemos dizer que os simbolos elétricos, formando um ou
mais circuitos, recebe o nome de Esquema Elétrico. Ele pode ser de
dois tipos: Unifilar e Multifilar.
ESQUEMA UNIFILAR
42
Exemplo de Esquema Unifilar:
43
ESQUEMA MULTIFILAR
44
PROCEDIMENTOS PARAR LOCAR ELE-
MENTOS E TRAÇAR PERCURSOS DA
INSTALAÇÃO
A primeira coisa a ser feita é reproduzirmos no piso a planta paixa,
executando os seguintes procedimentos:
45
5) Traçar os percursos horizontais.
Alinha-se a régua na parede com a marca das alturas.
Nivela-se a régua com o nível apoiado na borda superior. A seguir
retira-se o nível e traça-se com um lápis ou giz o percurso horizontal
da instalação.
Esse ponto deve ser marcado na região onde o teto se alinha com o
pecurso sem esquecer que as linhas verticais já estão traçadas. Traça-
se o percurso com uma linha de bater, passando pelo ponto de luz
marcado no teto até a intersessão do teto com a parede.
SISTEMA DE SOBREPOR
46
As ranhuras devem ter dimensões tais que os cabos possam se
alojar facilmene;
Nas mudanças de direção os ângulos das ranhuras devem ser
arredondados;
Uma ranhura só deverá ter cabos de um mesmo circuito os quais
devem ser isolados;
Os cabos devem ser contínuos, as emendas e derivações devem
ser colocadas dentro de caixas; e
As molduras, rodapés e alizares nãs devem apresentar qualquer
descontinuidade ao longo do comprimento que possa comprometer a
proteção mecânica dos cabos.
47
O sistema X é composto de diversos acessórios para sobrepor, eis
alguns deles:
CANALETAS
- Com tampa articulada
- Com tampa separada
CAIXAS
Hoje em dia, com a tecnologia, existe uma grande variedade de caixas
para sistema X. Vamos mostrar alguns exemplos:
48
INSTALAÇÃO DAS CANALETAS E ACESSÓRIOS
Movimente o arco para a frente com ligeira pressão para baixo, a partir
daí faça o movimento de vaivém.
MARTELO
Pode ser utilizado o martelo tipo pena para fixaçao das canaletas
através de pregos. Embora seja fácil encontrar outros tipos de martelos,
tais como: martelo de bola e martelo de unha. Os martelos são
adquiridos por indicação de seu pelo, exemplo: martelo tipo pena 250
gramas.
49
BUCHA
50
INSTALAÇÃO DE LÂMPADA, INTERRUP-
TOR SIMPLES E TOMADA
51
INTERRUPTOR SIMPLES EM SISTEMA DE SOBREPOR
DESCRIÇÃO
1- corpo termoplástico
2- alavanca ou tecla
3- bornes
4- mecanismo e placa formam um
conjunto monobloco.
5- fechar ou abrir o circuito elétrico
6- para 10 A e 250 V
DESCRIÇÃO
52
LÂMPADAS INCANDESCENTES
DESCRIÇÃO
1- bulbo de vidro
2- base metálica de rosca “Edson”
3- filamento de tungstênio
4- especificação de tensão e potência
5- transforma a energia elétrica em luz
LÂMPADA DE TESTE
DESCRIÇÃO
PROCEDIMENTO DE UTILIZAÇÃO:
53
APRENDA AGORA A INTERPRETAR O DIAGRAMA
UNIFILAR DE LÂMPADA INCANDESCENTE COMAN-
DADA POR UM INTERRUPTOR SIMPLES
a
60W
SÍMBOLOS DO ELETRODUTO
ABNT USUAL
F
N
Condutor Neutro
Condutor Fase
Aparelho consumidor
Dispositivo de lâmpada
Manobra Retorno ou Volta (fase)
Interruptor
54
Observe o diagrama multifilar anterior. É a representação do circuito
elétrico por meio de símbolos gráficos, permitindo analisar o seu
funcionamento.
TOMADA
55
DESCRIÇÃO:
MULTIFILAR UNIFILAR
56
As tomadas são ligadas diretamente à rede, sendo um borne no
condutor fase ( F ) e outro no condutor neutro ( n ), conforme o esquema
Multifilar seguinte.
Fase
E Neutro
F N
Fase e Neutro
57
ELETRODUTOS
São tubos de meta! ou plástico , rígido ou flexível, utilizados com a
finalidade de conter e proteger os condutores elétricos, contra a
umidade, ácidos, gases ou choques mecânicos.
58
ELETRODUTOS RÍGIDOS PLÁSTICOS (TUBOS)
LUVA
SERRA MANUAL
CORTA-TUBOS
60
FERRAMENTAS DE ROSCAR USADAS
PELO ELETRICISTA
TARRACHA SIMPLES COM CATRACA
3- Inicie a rosca.
3.1- Encaixe o guia da tarraxa na ponta do eletroduto e gire-a no
sentido horário, pressionando-a até sentir que "pegou".
3.2- Lubrifique o local da rosca.
4- Termine a rosca.
4.1- Gire a tarraxa 16 de volta no sentido horário, recuando-a até
sentir que "quebrou o cavaco".
4.2- Repita os movimentos, avançando sempre além da posição
anterior, até que o tamanho da rosca seja igual à metade do
comprimento da luva.
61
TARAXA PARA PVC
3) Inicie a rosca.
3.1- Encaixe o guia da tarraxa na ponta do eletroduto e gire-a no
sentido horário, pressionando-a até sentir que "pegou".
4)Termine a rosca
4.1- Gire a tarraxa 14 volta no sentido horário, regando-a até sentir
que "quebrou o cavaco".
62
MORSA DE BANCADA PARA TUBOS
DESCRIÇÕES
Corpo
Manipulo
Parafuso de aperto
Trava
Articulação
Mordente
Mandíbula fixa
Mandíbula movel
Prender tubos para o trabalho de corte e rosqueamento.
MORSA DE CORRENTE
63
Ex.: um eletroduto rígido plástico de P.V.C, com 16 mm de diâmetro
nominal terá referência de rosca 3/8 de polegada; o diâmetro externo de
16,7 mm; a espessura da parede 2,0 rnm e peso aproximado por 0,140
Kg/m, tratando-se de eletrodutos classe A (Pesado).
CURVAS
64
As curvas padrão oferecem a vantagem de não reduzir o diâmetro
interno do eletroduto. Esta redução do diâmetro interno do eletroduto
dificulta a passagem dos condutores (enfiação).
Mas, nem sempre as curvas prontas são encontradas no comércio e,
quando encontradas, algumas vezes não atendem à natureza do
serviço. Se isto acontecer, o eletricista deve curvar o eletroduto.
Vejamos as ferramentas e dispositivos que são utilizados para curvar
eletrodutos rígidos metálicos e eletrodutos rígidos de plástico.
VIRA TUBOS
O Vira-Tubos mais utilizado pelo eletricista
para curvar eletrodutos, é a ferramenta que
resulta da adaptação de uma peça de
encanamento hidráulico ( T ), com um
pedaço de tubo galvanizado, de
aproximadamente um metro de
comprimento.
65
nem sempre o eletricista dispõe do vira-tubos, apropriado. É comurn
entre os profissionais a utilização de certos artifícios para curvar
eletrodutos, tais como:
LAMPARINAS
Para curvar eletroduto rígido de plástico, você utiliza uma fonte de calor
brando, como por exemplo uma lamparina.
DESCRIÇÕES
MAÇARICO À GÁS
DESCRIÇÕES
1- queimado
2- suporte multiplo de duplo comando
3- registro tradicional
4- gatilho
66
Maçarico, é um equipamento onde se obtém a chama necessária para
os trabalhos de curvamento em eletroduto de P.V.C.
Existem vários tipos de maçaricos, a saber: a gás, a gasolina, a
querosene, oxiacetilênico,etc.
O gás liquefeito do petróleo é um hidrocarboneto leve ( butano ou
propano comercial ) normalmente gasoso, extraído do gás natural ou
dos gases de refinaria.
Os gases, quando comprimido acima de certa pressão, vai conforme o
gás, se liquefazem. Após a descompressão, voltam ao estado gasoso.
Por esse motivo o gás do petróleo é vendido comercialmente em bujões
de 1.3, 5 e 13 Kg; em cilindros de 45 Kg, e em carrapetas de 90 e 120
Km, no estado líquido, sob forte pressão, sendo descomprimido à
medida que é usado.
SOPRADOR TERMICO
Generalidades:
O Soprador térmico oferece uma grande
gama de aplicações, tais como:
raspar a fundo, sem nenhuma
dificuldade, pinturas de tintas a óleo,
sintéticas, etc.
aquecer plásticos para moldar ou soldar;
secar superfícies úmidas;
efetuar solda estanho em chapas ou tubos;
aquecer tubulações de água gelada.
67
Nunca dirigir o jato de ar quente a pessoas ou animais ou utilizá-los
como secador de cabelo.
Não utilizar o aparelho próximo de gases ou materiais inflamáveis.
Não mergulhar o aparelho em líquido de qualquer espécie.
Logo após o uso, antes de apoiá-lo sobre alguma superfície,
verifique se o tubo de saída de ar não está muito quente de forma a
causar algum dano. Antes de terminar o trabalho procure um lugar
seguro onde colocar o aparelho por exemplo: suporte com gancho.
Para uso estacionário, colocar o aparelho de pé sobre uma
mesa/bancada.
Não tocar o tubo aquecido.
Ao trabalhar sobre uma escada, procurar sempre uma posição
segura e uma distância suficiente da superfície e tratar.
O jato de ar quente deverá sair livremente do tubo.
Não tapar a entrada ou a saída de ar.
Antes de guardar o aparelho, uma vez concluído o serviço, ele
deverá estar totalmente frio.
O soprador térmico não é um brinquedo, ele deverá ser guardado
fora do alcance de crianças.
MANUTENÇÃO
MOLA
Para impedir a redução do diâmetro interno do eletroduto rígido de
plástico ( P.V.C.), durante o seu curvamento, você deverá observar os
seguintes procedimentos:
68
3- Introduzir a mola no eletroduto, empurrando-a , até que os dedos
voltem a fazer topo com a entrada do eletroduto, que servia como
referência.
69
INSTALAÇÃO DE LÂMPADAS INCAN-
DESCENTES COMANDADAS POR IN -
TERRUPTOR DE DUAS SEÇÕES
F
Ele não determina a posiçOlão física dos B
70
Visualize o circuito com muita atenção:
Neste diagrama temos três lâmpadas com as marcações A e B e o
interruptor de duas seções A e B.
A B
SIMBOLO DE INTERRUPTOR
DE DUAS SEÇÕES:
ABNT USUAL
A B A B S2
71
5° Passo: INTRODUZA OS CONDUTORES NO ELETRODUTO
Consulte o desenho
B A
B A
F
B
B A
F
B
72
8° Passo: FAÇA AS LIGAÇÕES À REDE DE ALIMENTAÇÃO
Certifique-se de que a rede esteja desligada
ABNT USUAL
A
Sw3
73
Na representação gráfica acima, são encontrados os seguintes
elementos da instalação:
Interruptores paralelos:
Lâmpada:
Os dois condutores:
Três condutores:
E o eletrodudo:
A A’
B B’
74
MAGNETISMO
75
MAGNETISMO NATURAL - IMÃS
IMÃS ARTIFICIAIS
76
Uma vez que as forças magnéticas dos imãs são mais concentradas
nos pólos, é possível concluir que a intensidade dessas propriedades
decresce para o centro do imã.
ORIGEM DO MAGNETISMO
S N S N
S N
Esta propriedade é denomidada inseparabilidade dos polos.
77
INTERAÇÃO ENTRE IMÃS
78
CAMPO MAGNÉTICO UNIFORME
79
O fluxo da indução magnética é uma grandeza e, como tal, pode ser
medido. No SI (sistema Internacional de Medidas), sua unidade de
medida é o weber (wb). No sistema CGS de medidas, sua unidade é o
maxwell (Mx).
Exemplo de cálculo
80
Exemplo de cálculo
Calcular o fluxo de indução magnética onde a densidade de fluxo é
600G, concentrada em uma seção de 6cm2.
Exemplo de cálculo
Calcular a densidade de fluxo em um seção de 6 cm2, sabendo-se que
o fluxo magnético é de 36000mx (ou linhas).
B = Ø = 36000 = 6000G
A G
Transformando gauss em tesla, temos:
4
6000G = 6000 x 10 - = 0.6T
IMANTAÇÃO OU MAGNETIZAÇÃO
PARAMAGNÉTICOS
DIAMAGNÉTICOS
FERROMAGNÉTICOS
81
Materiais paramagnéticos
Quando se coloca um material no interior de uma bobina (ou indutor),
verifica-se experimentalmente que há um aumento da oposição a
qualquer variação na passagem da corrente através dessa mesma
bobina.
B > B0
Materiais diamagnéticos
O ouro, a prata o cobre, o zinco, o antimônio, o chumbo, o bismuto, a
água, o mercúrio, ao serem introduzidos no interior de um indutor,
provocam a diminuição de sua indutância. são aqueles que são
repelidos pelos ímans. O campo magnético gerado pelo imã faz com
que o movimento dos elétrons se altere, como se uma corrente elétrica
estivesse passando pelo material, e assim gerando um outro campo
magnético. Esse campo se alinha em direção oposta ao do imã, e isso
causa a repulsão.
82
MATERIAIS FERROMAGNÉTICOS
Dentre os materiais paramagnéticos, o ferro, o aço, o cobalto, o níquel, e
suas ligas constituem uma classe especial.
Os ferromagnéticos mantêm os spins de seus elétrons alinhados da
mesma maneira, mesmo que sejam retiradas da influência do campo
magnético. Esse alinhamento produz um outro campo e por isso
materiais ferromagnéticos são usados para produzir magnetos
permanentes.
ELETROMAGNETISMO
Eletromagnetismo é um fenómeno magnético provocado pela
circulação de uma corrente eletrica. O termo eletromagnetismo aplica-
se a todo fenómeno magnético que tenha origem em uma corrente
eletrica.
83
As linhas de força do campo magnético criado pela corrente eletrica que
passa por um condutor são circunferências concêntricas num plano
perpendicular ao condutor.
REGRA DO SACA-ROLHAS
84
CAMPO MAGNÉTICO EM UMA BOBINA
85
BOBINAS COM NÚCLEO
- O núcleo é a parte central das bobinas. O número pode ser de ar e de
material ferroso
MAGNETISMO REMANENTE
86
Esta pequena Imantação é chamada magnetismo remanente ou
residual. O magnetismo residual é importante, principalmente para os
geradores de energia elétrica. Este tipo de imã chama-se imã
temporário.
SISTEMAS DE ILUMINAÇÃO
LUMINÁRIA FLUORESCENTE
LUMINÁRIA
87
CALHAS PARA LÂMPADAS FLUORESCENTES
SUPORTE DO STARTER
88
É uma peça composta de corpo de baquelita ou plástico, contatos e
bomes. O suporte do starter possui um furo para penetração do starter.
Neste furo encontram-se dois contatos para os pinos do síarter, borne
de ligação e contatos de interligação, com o receptáculo da lâmpada
fluorescente de Cátodo Pré-Aquecido. Serve para sustentar o starter e
ligá-lo, através de seus bornes, ao circuito.
DIFUSOR
STARTER
89
LAMPADAS FLUORESCENTES DE CÁTODO
QUENTE (HO)
É um aparelho de iluminação composto de: tubo cilíndrico, que contém
gás argônico, hélio ou neônico e gotículas de mercúrio; parede interna
recoberta de substância fluorescente. Nos extremos tem filamento de
tungsténio. Base metálica que serve como suporte, envolvendo urna
plaqueta isolante que sustenta os dois furos, os quais interligam o
filamento da lâmpada com o receptáculo (circuito exterior). Podem
variar de tamanho: grande ou pequeno.
90
Serve para iluminar ambientes residenciais, comerciais, industriais,
escolares e hospitalares.
REATOR
REATOR
91
SELEÇÃO DO REATOR
SELEÇÃO DO RECEPTÁCULO
92
SELEÇÃO DAS LAMPADAS FLUORESCENTES
93
As lâmpadas fluorescentes possuem vantagens e desvantagens
quanto ao uso.
SELAÇÃO DO STARTER
Lâmpadas
Reator
S
Starter
94
Funcionamento do circuito com lâmpada fluorescente de Cátodo Pré-
Aquecido
1ª FASE
fechando o interruptor b1, forma-se um arco entre os contatos do
interruptor térmico (starter) e o circuito se completa, conforme as setas:
STARTER
LÂMPADA
b1
REATOR
N F
2ª FASE
STARTER
LÂMPADA
REATOR
b1
N F
95
3ª FASE
STARTER
REATOR
b1
N F
96
No diagrama Multifilar apresentado anteriormente, vemos que o
condutor fase é ligado ao interruptor. O condutor neutro é ligado ao
reator e, desta, sai um condutor que é ligado a um dos pinos da
lâmpada. O condutor retorno interliga um outro pino da lâmpada do
interruptor. O starter é ligado aos outros dois pinos da lâmpada.
Vejamos o diagrama a seguir, que vem desenhado na parte superior da
caixa do reator para duas lâmpadas fluorescentes de Cátodo frio.
LÂMPADA DE 46W
LÂMPADA DE 46W
Condutores do Reator
1
2
Rede 3 REATOR 120V
4
Condutores do Reator
LUMINÁRIA
97
A maioria são adotadas de aro para a fixação de um globo de
vidro prismático boro silicato ( difusor).
Para a fixação de luminária é utilizado braço em aço cromo, galvanizado
a fogo de 1m e 1,50m.
FUNCIONAMENTO
Os eletrodos auxiliares e o gás argônio estabelecem um arco de ignição
preliminar que vaporiza o mercúrio. Forma-se em seguida o arco
luminoso definitivo entre os eletrodos principais. O bulbo com
revestimento interno de uma camada fluorescente, transforma a
radiação ultravioleta em luz avermelhada que melhora a reprodução
das cores e distribui uniformemente a luz do tubo por toda a superfície
do bulbo, evitando ofuscamento à visão.
Após a ligação, a lâmpada leva cerca de três a cinco minutos para atingir
a totalidade do fluxo luminoso nominal. Depois de apagada, a lâmpada
acenderá somente após três a cinco minutos de resfriamento.
Também utilizam o princípio da descarga através do vapor de mercúrio.
Estas lâmpadas não nossuem STARTER a narticia é dada nor meio dês
um rfisistor
98
FUNCIONAMENTO
A luz do filamento emite luz incandescente, a luz do tubo de descarga a
vapor de mercúrio emite intensa luz azulada. A radiação invisível (
ultravioleta ), em contato com a camada fluorescente do tubo,
transforma-se em luz avermelhada. Como resultado, consegue-se uma
luz semelhante à luz do dia.
REATORES
INGNITORES
RECEPTÁCULOS
INTERRUPTORES
99
RELÉ FOTOELÉTRICO
MINUTERIAS
As rninuterias nada mais são do que um interruptor temporizado, que
funcionam sob o comando de um a vários botões, de rninuterias,
localizados nas dependências de um prédio. normalmente escadas e
arredores, onde se localizam as lâmpadas de iluminação.
100
A minuteria eletromagnética devido ao seu tamanho e preços altos, é
usada, tipicamente para comandar ao mesmo tempo, a luz das áreas de
circulação de todos os andares de um edifício de apartamento, por isso
é denominada "minuteria geral". Normalmente é instalada no quadro de
distribuição geral do prédio, e é acionada à distância pelos botões de
minuteria, (pulsadores) que se encontram nas áreas de circulação de
todos os andares. Tem capacidade nominal para comutar cargas de
qualquer natureza, até 10A.
M M
127V
101
Volta da lâmpada
Vamos ver no diagrama
multifilar ou funcional como
funciona o interruptor de
Volta da bordo minuteria.
F N Minuteria Magnética
FUNCIONAMENTO
102
MINUTERIA
MINUTERIA DE TOQUE
103
NOÇÕES DE ATERRAMENTO E PROTE-
ÇÃO DE CIRCUITOS ELÉTRICOS
Segundo a ABNT, aterrar significa colocar instalações e equipamentos
elétricos no mesmo potencial, de modo que a diferença de potencial
entre a terra e o equipamento seja zero. Isso é feito para que, ao se
operar máquinas e equipamentos elétricos, o operador não receba
descargas elétricas do equipamento que ele está manuseando.
104
Outros equipamentos que devem ser aterrados são:
Maquinas fixas;
Computadores e outros equipamentos eletrônicos;
Grades metálicas de proteção de equipamentos de alta tensão;
Estruturas que sustentam ou servem e base para equipamentos
elétricos; e
Eletrodutos rígidos e flexíveis.
ELETRODO DE TERRA
105
L1 L1
U=220V
N N
Cabos de Terra
Eletrodos de Terra
CORRENTE DE FUGA
U=23 KV U=220V
N N
Contato do disjuntor
com a massa
106
Como se pode ver, a corrente passa para a massa e retorna à fonte pela
terra, partindo de um eletrodo para o outro.
L1 L1
U=23 KV U=220V
N N
107
O interruptor de corrente de fuga possui um transformar de corrente, um
disparador e um mecanismo liga-desliga. Ele funciona comparando
uma corrente de entrada com uma corrente de saída. Se a diferença
estiver entre 15 e 30mA, o disparador opera em 30ms.
CONDUTOR PE
108
SISTEMA DE ATERRAMENTO PARA
REDES DE BAIXA TENSÃO
Do ponto de vista do aterramento, os sistemas de distribuição de
energia em baixa tensão são denominados conforme a NBR-5410, ou
seja: Sistema TT; Sistema TN-S; Sistema TN-C; Sistema IT.
Sistema TT
Sistema TN-S
109
Sistma TN-C
No sistema TN-C, o N e o PE formam o condutor com a função de
neutro (N) e proteção (PE).
Sistema IT
110
CONDUTORES PARA ATERRAMENTO
TERRAMITER OU TERRÔMETRO
111
MOTOR MONOFÁSICO
É uma máquina de corrente alternada capaz de acionar máquinas em
geral e bombas D'água a partir de uma rede elétrica monofásica. É
composto, principalmente de um Estator com um enrolamento principal
ou de trabalho e um auxiliar ou de partida. Um motor do tipo gaiola de
esquilo, com eixo e rolamento que se encaixam nos mancais das
tampas. Um sistema de partida ou de arranque qual é composto de
mecanismo centrífugo: Interruptor e capacitar, que agem sobre o
enrolamento auxiliar. Em algumas aplicações dos motores
monofásicos, estes partem sem carga, e dependendo de sua
fabricação pode ser dispensado o capacdtor, cuja função é aumentar o
torque de partida, como exemplos temos os ventiladores e
esmerilhadoras. As várias partes são montadas e ajustadas por quatro
parafusos longos que prendem as tampas.
1 2
L1 L2
112
Os motores de quatro(4) terminais são construídos em uma tensão
apenas de 110 volts ou 220 volts, porém podem ter sua rotação
invertida, de acordo com as instruções de placa de ligação.
L1 L2
Para 110V
Para 220V
113
Nos motores de partida sem capacitar, durante a partida, o enrolamento
auxiliar fica ligado diretamente, em paralelo, com o enrolamento
principal. Quando o motor atinge certa velocidade, cerca de 75% da
velocidade normal, um interruptor automático desliga o enrolamento
auxiliar, passando o motor a funcionar apenas com o enrolamento
principal.
Principal
Auxiliar
Interruptor
automatico
Auxiliar
114
Os motores monofásicos de fase auxiliar são normalmente encontrados
cora 2,4 e 6 pólos, para as frequências de 50 a 60 Hertz e aias
velocidades são, aproximadamente, as seguintes:
VELOCIDADE DE MOTORES
Número de Velocidade aproximada em R.P.M.
Polos 30 HERTZ 60 HERTZ
Em vazio* A plena Carga** Em vazio* A plena Carga**
2 3000 2920 3600 3500
4 1500 1435 1600 1730
6 1000 960 1200 1140
115
CHAVE BIPOLAR DE REVERSÃO MANUAL
116
BOX RETO
117
FUNCIONAMENTO DA CHAVE DE REVERSÃO
MANUAL
As chaves de reversão utilizadas em motores monofásicos de fase
auxiliar, todavia, devido ao pouco uso, estão desaparecendo do
comércio, encontrando-se apenas nas instalações antigas. No entanto,
o importante é selecionar uma chave que atenda as características do
motor, proporcionando segurança de operação e que tenha três
posições, conforme o esquema abaixo apresentado.
E D
1 F
2
N
4
3
118
Vejamos os diagramas assim representados de um motor de fase
auxiliar com seis terminais. Para fazer a reversão em 110 v.
E D
1 F
2
N
4
3
1
E D
F
2
N
4
3
119
Para a invenção do sentido de rotação do motor monofásico em rede de
220 v as ligações à chave serão as seguintes:
5
1
E D
2
220V
4
3
FUNCIONAMENTO DO DISPOSITIVO
AUTOMÁTICO CENTRÍFUGO DE PARTIDA
Quando o motor monofásico está parado, as molas fazem com que as
massas centrífugas empurrem o carretel sobre os contatos, fechando o
circuito do bobinado de arranque.
MOTOBOMBA
MOTOBOMBA COMANDADA POR CHAVE DE BOIA
120
DIAGRAMA MULTIFILAR DA MOTOBOMBA COMAN-
DADA POR CHAVE DE BOIA
M
~
121
CHAVE BOIA DE CONTATOS DE MERCÚRIO
122
CIRCUITO AUXILIAR B
A
O circuito auxiliar comanda a chave para
fechar (ligar o motor) ou abrir (desligar o
motor). Sua alimentação é feita através
de uma rede elétrica trifásica de 220 V ca.
C
MOTOR TRIFÁSICO
Motor trifásico é uma máquina girante que se destina a transformar
energia em energia mecânica. Compõe-se de uma carga que contém o
estator corn seu rolamento, mancais e tampa dianteira e traseira, eixo,
base ou pés, bloco de terminais ou bornes de ligação, plaqueta de
identificação e características, rotor do tipo gaiola de esquilo, rolamento
de esferas que s ajustam por meio de parafusos de fixação das tampas.
É encontrado no comércio com 3,6,9 e 12 terminais, possibilitando sua
combinação par ligação às redes trifásicas de 220 v - 380 v - 440v ou
760 v. Fabricando por potências diversas, sendo comuns os valores
acima de 1 cv (cavalo vapor-unidade de medida de potência mecânica).
Serve para acionar as bombas de água e outros tipos de máquinas.
123
Motores elétricos trifásicos são uma das máquinas mais simples para se
obter movimento. São formados basicamente por duas partes. A parte
fixa, chamada estator, contém bobinas dispostas radialmente com um
núcleo de ferro. Esquema simplificado na Figura 01. Combinando-se
corretamente as ligações destas com as 3 fases, o vetor do campo
magnético gerado irá girar devido ao deslocamento da corrente entre as
fases. A parte móvel, chamada rotor, tem o formato de um cilindro com
uma armação de barras condutoras em um núcleo de ferro. As correntes
induzidas formam um campo que irá acompanhar o campo girante do
estator, produzindo o movimento de rotação. A simplicidade se deve à
ausência de ligação elétrica ao rotor, não existindo, portanto, anéis e
escovas como nos motores de corrente contínua.
124
CONEXÃO DE MOTORES TRIFÁSICOS
125
126
Quando for necessário inverter o sentido de rotação do motor trifásico,
basta trocar duas fases entre si.
BOMBA CENTRÍFUGA
127
DIAGRAMA DO CIRCUITO PRINCIPAL
CHAVE MAGNÉTICA
É um dispositivo de manobra automático, operando por eletroímãs que
pode ser acionado à disância por chaves de bóia, botoeiras ou qualquer
outro dispositivos de comando manual ou automático. Contituída de
duas partes: Contator de potência com carcaça de baqualita, bobina,
núcleo magnético fixo, núcleo magnético móvel. Contatos principais e
bornes 1-3-5 de entrada, contatos principais e bornes 2-4-6 de saída,
contatos auxiliares 13-14, normalmente abertos (NA) e contatos
auxiliares 15-16 normalmente fechados (NF), contaío principal fixo,
alojamento dos contatos fixos, mola de recuperação e placa base.
Utilizado para o comando dos motores írifásicos, podendo também
manobrar circuitos que, em geral, exigem grande potência. Relê
térmico com carcaça de baquelita, bornes principais 2-4-6, bornes do
disparador 21-22, borne da bobina, regulagem da corrente de disparo,
terminais de conexão ao contato e haste de rearme.
128
Possui seu interior um elemento térmico para cada fase ligada aos
bornes e um par de contatos normalmente fechados (NF) conectados
aos bornes 21-22 ou 95-96, conforme a modalidade do relê. Utilizado
para proteger os motores e outros aparelhos consumidores contra o
aquecimento demasiado, produzido por sobrecarga.
CONTATORES DE POTÊNCIA
A1
B1
A2
B2
129
Seus contatos são normalmente aberto (NA). Sendo que cada contato
corresponde a dois bornes de ligação (um de entrada e outro de saída).
2
1
4
Bornes de apoio 3 Bornes de apoio
6
5
1 3 14
Bornes de Entrada Bornes de saída
2 1 22
3 3 24
130
O número 13 signilica que o borne e de entrada (impar). P primeiro
algarismo (1) significa que é o primeiro de uma ordem ou sequência de
contatos e o segundo algarismo (3) significa que esse contato é
normalmente aberto (NA).
13 14
23 24
33 34
43 44
51 52
63 64
71 72
81 82
131
RELÉS TÉRMICOS
1 3 5
95
96 96
2 4 6
1 3 5
95 97
96 98
2 4 6
132
3- De contato simples, 21-22NF
1 3 5
22
21
2 4 6
133
ESQUEMA MULTIFILAR
R S T
M
3 ~
CIRCUITO PRINCIPAL
CIRCUITO DE COMANDO
O circuito de comando serve para com a chave magnética. Por esta
razão, também é chamado de circuito auxiliar.
134
ACIONAMENTO DE CONTATOR
DESLIGAMENTO DO CONTATOR
RELÉ TÉRMICO
São dispositivos usados para a proteção de circuitos elétricos e que
atuam sempr pelo efeito térmico provocado pela corrente elétrica. Têm
a mesma função dos fusíveis, com a vantagem de não se
autodestruírem quando entram em operação.
135
ELEMENTOS BÁSICOS DO RELÉ TÉRMICO
1-Terminal de entrada
2-Régua superior dó diferencial
3-Braço de alavanca do diferencial
4-Carne
5-Bilâmina de compensação térmica
6-Suporte do contato móvel
7-Contato móvel
8-Contato fixo
9-Alavanca de regulagem
10-Botão de rearme
11-Terminal de controle
12-Gancho de desligamento
13-Saída de força
14-Régua inferior do diferencial
15-Bimetal
136
FUNCIONAMENTO DO RELÉ TÉRMICO
VANTAGENS DO EMPREGO DO
RELÉ
137
REGULAR RELÉS TÉRMICOS
Processo de execução
1° Passo: consulte as intensidades do conjunto MOTOR-RELÉ.
Precaução:
Gire o botão suavemente para não avariar o mecanismo do relê.
Observação:
Certificar-se que a intensidade de corrente ajustada corresponde à
corrente nominal do motor.
138
FUSÍVEIS
São dispositivos usados para a proteção de circuitos elétricos, com o
objetivo de limitar à corrente e proporcionar sua interrupção em casos
de curto-circuito ou sobrecargas de longa duração.
INSTALAÇÃO DE FUSÍVEIS
139
ESCOLHA DO FUSÍVEL
DIMENSIONAMENTO
DISJUNTOR
É um diospositivo que, além de poder comandar, isto é, ligar e desligar,
mesmo com carga, um circuito, desliga-o automaticamente, quando a
corrente que circula ultrapassa um determinado valor.
140
141
Mecacinmo de disparo que desliga automaticamente o disjuntor em
caso de anormalidade no circuito;