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O SPT e Alguns Desvios da Norma Praticados no Brasil

Erinaldo Hilário Cavalcante


Departamento de Engenharia Civil, Universidade Federal de Sergipe, Aracaju, Brasil

Fernando Artur Brasil Danziger


Escola Politécnica e COPPE, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil

Bernadete Ragoni Danziger


Departamento de Estruturas e Fundações, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de
Janeiro, Brasil

RESUMO: O presente trabalho apresenta e discute os principais desvios da norma do SPT


(Standard Penetration Test), recentemente observados numa pesquisa realizada com várias
empresas de alguns estados brasileiros. São apresentadas também estimativas de valores medidos
para a variável altura de queda, possivelmente o fator que mais sofre descumprimento por parte das
empresas em relação ao que prescreve a norma brasileira. O trabalho ressalta que, após 30 anos de
discussão dos fatores que afetam os resultados do ensaio, observam-se ainda numerosos desvios de
procedimentos e de aparelhagem do ensaio, por parte de várias empresas, em relação à
normalização vigente (NBR 6484, 2001).

PALAVRAS-CHAVE: Ensaio de campo, SPT, Altura de queda, Eficiência do SPT, Normalização.

1 INTRODUÇÃO Transcorridas mais de três décadas em que


são apontados e discutidos os fatores que
Nas últimas décadas tem sido evidente o interferem nos resultados do SPT, é comum
crescimento da preocupação da comunidade ainda se observar na prática de várias empresas
geotécnica com a qualidade do ensaio de de sondagem brasileiras diversos desvios em
simples reconhecimento de solos com medida relação à NBR 6484 (2001), tanto no que se
de resistência à penetração dinâmica, o SPT refere à aparelhagem empregada, quanto aos
(Standard Penetration Test). Estudos nesse procedimentos para execução do ensaio.
campo têm sido efetuados tanto no meio técnico A preocupação com o descumprimento à
internacional quanto no brasileiro. Destaque normalização do SPT é fundamental, visto que
tem sido dado aos trabalhos pioneiros de a configuração da aparelhagem e o modo de
Palacios (1977) e Schmertmann e Palacios execução do ensaio influenciam a resistência à
(1979), que desenvolveram uma metodologia de penetração medida. Vários fatores
interpretação do ensaio com base no processo intervenientes no ensaio já foram analisados e
de propagação de ondas de tensão em barras. sua influência quantificada. Porém, existem
No Brasil, De Mello (1971), Teixeira (1974, fatores cuja influência ainda não foi totalmente
1977, 1993), Décourt (1989) e ABEF (1999), avaliada.
dentre outros, analisaram os fatores que podem
interferir no ensaio e propuseram critérios de
normalização para o contexto brasileiro. 2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Pesquisas em universidades, a partir do estudo
pioneiro de Belincanta (1985), têm se 2.1 Breve histórico
intensificado (Belincanta 1998, Belincanta e
Cintra 1998, Cavalcante 2002, Cavalcante et al. Segundo Teixeira (1993), a primeira proposta
2003, Odebrecht 2003). de normalização da execução de sondagens de
simples reconhecimento dos solos deve-se a
Teixeira (1974) e, em 1977, o mesmo autor equipamento, de procedimento e relativo à
apresentou no 1º Simpósio de Prospecção do condição do solo.
Subsolo, realizado no Recife, o trabalho Os elementos associados à aparelhagem são,
“Sondagens, metodologia, erros mais comuns, basicamente: martelo, cabeça de bater, hastes,
novas normas de execução”. Ainda segundo revestimento do furo e amostrador (Belincanta
Teixeira (1993), o primeiro trabalho serviu de 1985, 1998). Quanto ao martelo, os principais
base para a elaboração, em 1979, da primeira fatores que podem influenciar os resultados são
normalização oficial brasileira pela ABNT, com o peso, a altura de queda, uso ou não do coxim
a denominação “Execução de Sondagens de de madeira e possível excentricidade se a haste-
Simples Reconhecimento dos Solos”, MB guia não estiver bem fixada. A cabeça de bater
1211/79, posteriormente NBR 6484 (1980). desempenha papel importante no fenômeno da
Essa norma foi revisada e republicada em transmissão da energia de impacto do martelo
fevereiro de 2001 tendo sido a ela incorporada a para a composição de hastes (Belincanta, 1998).
NBR 7250 - Identificação e descrição de Os fatores associados às hastes, apontados
amostras de solos obtidas em sondagens de como relevantes são o tipo (massa, diâmetro) e
simples reconhecimento dos solos. o comprimento (p. ex. De Mello 1971,
O SPT no decorrer dos anos evoluiu de Schmertmann e Palacios 1979, Abou-Matar e
alguma forma, além de ter recebido uma Goble 1997), enquanto que a influência do
contribuição adicional com a introdução da revestimento presume-se estar na relação entre
medição do torque após o ensaio de penetração seu diâmetro interno e o externo do amostrador.
(Ranzini 1988, Décourt 2002, Peixoto 2001). De acordo com Belincanta (1985, 1998), os
Entretanto, continua a sofrer críticas face à fatores ligados ao amostrador são: diâmetro,
influência dos fatores que afetam os seus razão de área projetada, rugosidade das paredes
resultados, o que não tem sensibilizado a externa e interna, forma e estado da sapata
maioria das empresas que operam o SPT no cortante, folga interna e externa, área e forma
cumprimento da norma. das aberturas de alívio.
Os fatores relacionados aos procedimentos
2.2 Fatores Intervenientes no SPT são: avanço, limpeza e estabilidade do furo,
profundidade relativa do furo e do
Até o início da década de setenta o SPT passava revestimento, intervalo de tempo entre a
por uma fase de relativo descrédito em virtude perfuração e a amostragem, espaçamento entre
do completo desconhecimento que se tinha amostragens subseqüentes, profundidades de
acerca da influência do grande número de penetração do amostrador (Belincanta, 1998).
fatores que supostamente afetavam seus
resultados. Por isso, o SPT já experimentava
uma série de questionamentos. Alguns 3 RESULTADOS DA PESQUISA
pesquisadores se referiam ao ensaio como não
padronizado (Ireland et al. 1970), enquanto Os resultados desta pesquisa foram obtidos
Fletcher (1965) apontava seus “usos e abusos”, junto a cinco empresas de quatro estados, Rio
ao mesmo tempo em que questionava a acurácia de Janeiro, Paraíba, Sergipe e Bahia.
dos projetos com base no índice de resistência à
penetração medido. Mesmo assim ele resistiu e 3.1 Desvios Relativos ao Uso do Martelo
continuou sendo o método de investigação de
campo mais usado em todo o mundo (Palacios A pesquisa revelou o descuido das equipes de
1977, Décourt 1989). sondagens em relação à marca de referência de
Como qualquer outro tipo de ensaio de 0,75 m que deve ser colocada na haste-guia do
campo, o SPT sofre a influência de diversos martelo. As equipes de sondagem monitoradas
fatores. Na maioria dos ensaios, esses fatores no Rio de Janeiro (duas) e em Sergipe (três) não
podem ser classificados como sendo de três usavam qualquer marca de referência para
grupos (Hvorslev 1949, Belincanta 1998): de altura de queda do martelo. Medições de altura
de queda efetuadas através de filmagem (Fig. 1)
e pós-processamento em monitores de vídeo,
indicaram que 92% dos golpes aplicados foram
com alturas acima de 75 cm, com média em
torno de 80 cm (Cavalcante, 2002). Além disso,
os martelos não dispunham de coxim de
madeira em quase todos os casos analisados
nessa pesquisa. A única exceção ficou por conta
de uma empresa da Paraíba que usava um
coxim muito desgastado, com aproximadamente
25 mm de espessura, conforme mostrado na
Fig. 2.
Um fato que chamou muita atenção durante
esta pesquisa é ilustrado na Fig. 3, onde se pode Figura 1. Medições de altura de queda (Cavalcante,
ter uma idéia da excentricidade do martelo 2002).
durante a queda (em João Pessoa). Este se
apresentava excêntrico na queda pelo fato da
haste-guia se encontrar sem a fixação adequada.
Em decorrência do atrito gerado entre a haste-
guia e a composição, aumenta a perda de
energia, reduzindo a energia transferida às
hastes, aumentando, portanto, o número de
golpes para penetração num determinado solo,
conforme constatado por Fujita e Ohno (2000).

3.2 Desvios Relativos à Cabeça de Bater

A pesquisa revelou também uma completa falta


de padronização da cabeça de bater, embora a
NBR 6484 (2001) prescreva os detalhes
geométricos desse componente do SPT. Figura 2. Martelo com coxim muito desgastado
A norma brasileira é muito clara quanto à (Cavalcante, 2002).
massa e às dimensões, estabelecendo que a
cabeça de bater deve ser um tarugo de aço
medindo 90 mm de diâmetro por 80 mm de
altura, com massa entre 3,2 kg e 4,2 kg. Porém,
percebe-se que não há a compreensão clara, por
parte de várias empresas, quanto a este aspecto.
Todas as empresas envolvidas nesta pesquisa
operavam com cabeças de bater com no
máximo 1,0 kg. Duas das equipes monitoradas
usavam uma luva no lugar da cabeça de bater.
Para se ter uma idéia da diversidade de
modelos, são apresentadas as Figs. 4 a 7.
O destaque fica por conta de uma empresa de
Sergipe que usa uma cabeça de bater fabricada
de polipropileno, vazada (para permitir passar a
haste-guia do martelo), com massa de
aproximadamente 0,2 kg (Fig. 6a).
Figura 3. Excentricidade do martelo (Cavalcante, 2002).

(a) (b)
Figura 6. Adaptações de cabeças de bater – a: Peça de
polipropileno (empresa de Sergipe); b: segmento de haste
– tipo 1 (empresa do Rio de Janeiro).

Figura 4. Cabeças de bater usadas por uma empresa de A Fig. 7 mostra detalhes de um martelo com
sondagem do Rio de Janeiro (Cavalcante, 2002). coxim de madeira e cabeça de bater usados por
uma empresa da Bahia. O coxim se mostra
bastante desgastado, com farpas de madeira
expostas, prejudicando o contato adequado
entre o martelo e a cabeça de bater. Constatou-
se que a cabeça de bater também não atendia à
norma, quanto às suas dimensões e massa.

Figura 5. Modelo de cabeça de bater usado por uma


empresa de sondagem da Paraíba (Cavalcante, 2002).

Além disso, é uma peça totalmente


desvinculada da haste, ficando livre para se Figura 7. Detalhes do martelo, do coxim e da cabeça de
bater usados por uma empresa baiana.
movimentar ao longo da haste-guia, conforme
detalhe da Fig. 6a. Do ponto de vista conceitual, É importante ressaltar que há indicações de
essa peça não pode ser considerada nem cabeça alteração no valor da eficiência de energia
de bater nem coxim para o martelo. O fato transferida às hastes quando varia a massa da
interessante é que o nível de desgaste da peça cabeça de bater (Belincanta 1985, Décourt,
parece ser muito pequeno diante de outros 1989, Belincanta, 1998). É necessário avançar
modelos confeccionados em aço. Portanto, é mais neste assunto.
muito conveniente ampliar os estudos para
avaliar a possível influência dessa peça na 3.3 Desvios Relativos às Hastes
eficiência do SPT.
A Fig. 6b mostra um segmento de haste Cabe destacar o efeito do comprimento dos
sendo usado no lugar da cabeça de bater, que segmentos que formam a composição. Neste
recebe o impacto diretamente de um martelo aspecto, foi observada também uma relativa
sem qualquer coxim de madeira, ao contrário do variabilidade: algumas empresas operam com
que prescreve a norma brasileira (Cavalcante, segmentos individuais medindo (nominalmente)
2002).
1 metro, enquanto outras operam com 3.5 Desvios Relativos a Procedimentos
segmentos de 2 metros. Nesta pesquisa não foi
detectada empresa operando com hastes de 1,5 Um fato que chamou bastante atenção ocorreu
m, exceto para o primeiro segmento acoplado numa empresa da Paraíba, que fazia a cravação
ao amostrador. contínua do amostrador nos primeiros metros de
O caso que mais chamou a atenção foi sondagem. Belincanta (1998) apresentou
registrado numa sondagem no bairro do evidências de que essa prática pode aumentar
Recreio, Rio de Janeiro, quando uma equipe em até 130% a resistência à penetração do SPT.
operava o SPT com hastes de segmentos Por fim, é importante destacar que em
variando entre 1,72 m a 1,87 m. Cabe observar nenhuma das sondagens analisadas foi
que o sondador anotava no boletim de campo o registrada a presença de um engenheiro
comprimento total da composição como se supervisionando os trabalhos em campo,
todos os segmentos medissem 2 m. Como a ficando sempre toda a responsabilidade por
composição estava com 15 segmentos, a conta de um dos sondadores (em geral, de uma
profundidade da medida era de equipe com três).
aproximadamente 27 m, ao invés dos 30 m
registrados no boletim pelo sondador.
Pode-se imaginar que fatos semelhantes 4 CONCLUSÕES
aconteçam em outras partes do país, visto que
em virtude do desgaste das roscas usadas para A presente pesquisa investigou aspectos
unir os segmentos, as peças são serradas para relacionados aos desvios da norma do SPT
reabertura de novas roscas, diminuindo o praticados por empresas de sondagens
comprimento do segmento, sem a necessária brasileiras. As principais conclusões obtidas são
consideração do comprimento real da haste resumidas a seguir:
empregada. - Mesmo com todas as discussões dos últimos
30 anos, ainda são vários os desvios da norma
3.4 Desvios Relativos ao Amostrador praticados por grande parte das empresas.
- Os descumprimentos à NBR 6484 (2001) são
Observou-se certa uniformidade nos mais freqüentes em relação ao controle
amostradores, pois são todos do tipo Raymond, adequado da altura de queda do martelo, não
muito semelhante ao recomendado pela uso do coxim de madeira e cabeça de bater fora
ISSMFE (1989). Entretanto, por mais que se do padrão.
tenha discutido que defeitos na sapata do - Medições de altura de queda do martelo,
amostrador dificultam a cravação, aumentando feitas com auxílio de câmera filmadora,
a resistência à penetração, ainda é comum indicaram que 92% dos golpes são aplicados
encontrar amostradores em operação com essa com alturas acima de 75 cm, com média em
peça amassada. A Fig. 8 ilustra um caso torno de 80 cm.
registrado no Rio de Janeiro. - O procedimento de se cravar continuamente
o amostrador ainda é verificado na prática de
algumas empresas, o que pode aumentar a
resistência à penetração medida em até 130%.
- Em nenhum momento desta pesquisa foi
registrada a presença de um engenheiro
supervisionando os serviços de sondagem.

AGRADECIMENTOS

Figura 8. Detalhes de sapata amassada usada por uma Os autores agradecem ao CNPq, pelo apoio
empresa de sondagem no Rio de Janeiro. financeiro concedido durante a realização da
pesquisa, à FUJB – Fundação Universitária José Ireland, H. O., Moretto, O. & Vargas, M. (1970). The
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