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Luana R.

Gotardo

Ciência e desenvolvimento
Mumificação, “arché” grega, guilhotina, técnicas de navegação, penicilina, guerra
química, computador. Todos os conceitos supracitados foram apenas possibilitados pelo
investimento em ciência e garantiram grandes mudanças desde suas invenções. A penicilina,
por exemplo, foi uma medicação que reduziu a mortalidade em cerca de 300%; as técnicas
de navegação garantiram a expansão do imperialismo português e sua consequente
supremacia comercial no século XVI. O desenvolvimento científico é, assim, essencial para
a sociedade contemporânea, pois desenvolve-a, garantindo melhorias à qualidade de vida da
população.
A revolta da vacina foi um grave conflito no país durante o século XIX. Este de seu
devido a obrigatoriedade da vacinação, acompanhada pela ignorância popular da importância
da medida. Devido ao desconhecimento científico, a população passou a se rebelar, por crer
que a substância eliminaria os pobres, o que dificultou a erradicação de doenças comuns à
época. Hoje, o movimento anti-vacina cresce novamente, e faz com que pestes já superadas
retornem à sociedade. Assim, a ciência e sua democratização são essenciais na sociedade, já
que evitam a volta de problemáticas de outrora, já resolvidas, e cuja retomada impede a
comunidade científica de se concentrar em novos projetos que modernizam e desenvolvem
o país.
Somado a isso, hoje discute-se a posição dos países perante a Quarta Revolução
Industrial, caracterizada pela tecnologia de ponta: drones, nanotecnologia, inteligência
artificial, entre outros. Assim, os países que investem na ciência, responsável pelo
desenvolvimento dessas tecnologias de alto valor agregado, encontram-se na liderança da
ordem multipolar à qual estamos inseridos atualmente. Assim, os países exportadores dessa
tecnologia se desenvolvem em detrimento do que ainda não atingiram esse estágio de
desenvolvimento, como o Brasil, que exporta commodities de baixo valor agregado, e não
tem a verba necessária para investir qualitativamente na população.
Sendo assim, a sociedade contemporânea depende do desenvolvimento da ciência
para desenvolvimento social. No campo da biomedicina, por exemplo, as vacinas garantem
menor mortalidade e menor índice de doenças que afetam a população, de forma que
aumentam sua qualidade de vida. Além disso, a ciência garante boa colocação internacional,
o que gera investimentos externos no país e balança comercial positiva, de forma que haja
um investimento no bem estar da sociedade.

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