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ATIVIDADE COVID-19

A pandemia fez com que houvesse mudanças na questão da segurança da saúde pública, fazendo
com que houvesse transformações nas ações e nas rotinas dos Estados, indivíduos etc.
Durante o período de disseminação global da pandemia, a dinâmica relacional dos atores pode ser
caracterizada por três padrões: HOBBESIANO, LOCKEANO E KANTIANO.
Essas três dinâmicas mostram interações de consenso, dissenso, convergência ou divergência na
esfera pública que podem ou não serem proveitosas na formação de respostas ao combate da
pandemia.
Sendo que a dinâmica Hobbesiana caracteriza-se pela instabilidade devido ao princípio da
rivalidade; enquanto que a Lockeana é caracterizada pela convivência de momentos de
estabilidade e instabilidade em função do princípio da competição; já a Kantiana se caracteriza
pela estabilidade devido ao princípio de cooperação.
Essas mudanças dentro das nações vai muito além da questão da segurança da saúde dos
indivíduos, permeia outros assuntos também como alianças entre Estados-Estados, bem como
entre Estados e Organizações Internacionais, como se pode ver ao analisar a postura de Donald
Trump durante a pandemia do COVID-19. Desde o início da pandemia o ex-presidente teve a
postura de negação e menosprezo em relação à gravidade do novo coronavirus,

posteriormente chegou até mesmo a romper laços com a OMS, bem como não participou no
esforço de criar uma nova vacina ao lado da União Europeia e Grupo dos Vinte, o que deixou não
somente de ser um dos atores principais nesse contexto, como também deixou um espaço vazio a
ser preenchido por outros atores, como a China, o que aumentaria ainda mais a importância do
país no meio internacional, tendo em vista que a China só vem crescendo cada vez mais,
balançando até mesmo a unipolaridade dos EUA, fazendo com que haja analistas já prevendo o
surgimento de uma ‘nova guerra fria’, ou de um tripé onde três grandes potências buscariam o
equilíbrio de poder entre si.
Portanto, diante dessa situação, onde o mundo caminha para um desses cenários, os países em
desenvolvimento, principalmente os que compõem a América Latina, têm ações a tomar, opções
para esses países seria a atuação isolada, de modo que cada um tentaria conseguir a maior
quantidade de vantagens individuais, e buscar alianças com algum dos grandes polos estratégicos.
O que de certa forma deixa esses países a mercê dos interesses dessa potência ao qual se aliou.
Outra via seria a opção em que as nações da América Latina se unissem o quanto fosse possível,
entretanto, essa união sul/latino-americana, para que tenha maior eficácia, deverá estabelecer
parcerias também com outros grupos de países em desenvolvimento, como países da África e da
Ásia por exemplo

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