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Mais uma vez, iniciamos o ano letivo retomando os dados das ava-
liações do ano anterior e realizando novas avaliações por instru-
mentos diversos, o objetivo é reconhecer os saberes e as aprendi-
zagens que foram consolidadas e as que precisam ser desenvolvidas
para que seja construído o Plano Pedagógico do professor (a) com
propostas que favoreçam as ações educativas.
Em seguida, é preciso planejar propostas com objetivos avaliativos para que se possa reconhecer
as aprendizagens desenvolvidas, mesmo no distanciamento físico e por meios remotos.
2. Cada criança é um ser único e precisa ser reconhecida como tal. Por esse motivo, temos
insistido para que as avaliações diagnósticas sejam qualitativas, ou seja, que tenha o ob-
jetivo de investigar e registrar as aprendizagens consolidadas de cada uma das crianças.
Dessa forma, para garantir que as crianças tenham suas aprendizagens asseguradas, é impor-
tante conhecer realmente o que ela já consegue realizar com autonomia, o que realiza com relativa
autonomia, de acordo com o apoio ou auxílio recebido, e também o que necessita integralmente de
ajuda para realizar, para, assim, planejar as propostas adequadas para seu desenvolvimento. Esse re-
conhecimento deve ser individual.
LEMBRETE: Não estamos propondo que as crianças sejam colocadas “à prova” em seus conhecimentos tão
logo adentrem os portões da escola, tampouco que se faça uso de instrumentos formais de avaliação que
desconsiderem o momento atual. Para tanto, planejem propostas lúdicas, o mais importante é a criança!
Revista Saberes e Aprendizagens nº 05 – Texto: A construção das identidades e a educação escolar, de Silvia
Piedade de Moraes. http://portaleducacao.guarulhos.sp.gov.br/siseduc/portal/exibir/arquivo/8542/inline/
As rodas de conversa, se realizadas diariamente, podem ter temas diversos que favoreçam o diálogo,
a troca de conhecimentos e os registros do(a) professor(a) sobre a turma.
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Como exemplo dessa prática educativa, apresentamos algumas perguntas que poderiam nortear o
desenvolvimento de uma roda de conversa com ênfase no eixo O educando e as tecnologias. Vejamos:
Quem baixa os aplicativos no equipamento (celular, computador, tablet) que você usa?
Para reconhecimento, por exemplo, de saberes referentes ao eixo O educando e os saberes relativos à
Natureza e Sociedade, sugerimos que assistam juntos aos episódios do Programa Saberes em Casa, no
bloco Desafio do Dia, com temas diferentes, e conversem sobre o que eles aprenderam a respeito do
assunto do vídeo.
Folhas de sulfite;
Lápis coloridos ou giz de cera;
Desenvolvimento
Peça aos educandos que peguem uma folha de sulfite e faça algumas perguntas para observar se
eles conhecem o nome e o formato de algumas formas geométricas:
c) Será que é possível obter outras formas dobrando a folha de maneiras diferentes?
1. Peça aos educandos que dobrem a folha em várias partes e de várias maneiras, de modo que quando
abrir seja possível observar as marcas de triângulos:
Sugestão de pergunta: Vou propor um desafio a vocês: quero que tentem dobrar a folha de sulfite para
formar um (ou vários) triângulo (s).
Professor (a), observe o modo como os educandos realizam a atividade, se tiveram ou não difi-
culdade, se tiveram dúvidas quanto ao nome da figura (como é o retângulo ou o triângulo). Observe se
a dobradura da folha resultou em outras formas e se o educando percebeu o fato. Faça perguntas aos
educandos sobre as formas que obtiveram, sobre as semelhanças e diferenças entre elas. Registre suas
observações.
2. Para os educandos que conseguiram realizar a consigna da atividade peça que pintem apenas os triân-
gulos com cores diferentes. Caso o educando não tenha conseguido obter a forma de um triângulo,
registre o fato.
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Nesta atividade você deve observar dois aspectos importantes das aprendizagens da geometria:
A unidade temática Geometria do QSN (Guarulhos, 2019), traz as aprendizagens que o educando
deverá ter apropriado ao longo do ciclo conforme mostra o quadro a seguir:
Vale lembrar que os educandos estão imersos em um mundo cheio de formas (Geometria). São
elas que estruturam as construções humanas, criando relações com o mundo que têm sentido e signifi-
cado a partir de raciocínios visual, lógico-dedutivo e criativo. Compreender os elementos que compõem
a estrutura desse campo do conhecimento é um dos passos para que o educando possa se apropriar dos
saberes relativos a essa unidade temática.
Espera-se que no ciclo 1, os educandos sejam capazes de reconhecer e nomear polígonos. A partir
do ciclo 2, além de reconhecer e nomear eles devem comparar e considerar algumas características dos
polígonos, conforme o quadro apresentado.
Números – Amarelinha
Material
Giz branco
Espaço onde os educandos possam construir a amarelinha
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Desenvolvimento
Pergunte aos educandos se eles conhecem a brincadeira da amarelinha, observe se eles conhe-
cem as regras e o objetivo. Caso não conheçam explique a eles, conte também a história da brincadeira
(pesquise diversas fontes, para conhecer outras versões)
Acredita-se que amarelinha teria sido inventada pelos romanos, já que gravuras mostram crian-
ças brincando de amarelinha nos pavilhões de mármore nas vias da Roma antiga. Na época, o percurso
carregava o simbolismo da passagem do homem pela vida. Por isso, em uma das pontas se escrevia céu
e, na outra, inferno.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Amarelinha#:~:text=3%20Cultura%20popular-,Origem,e%2C%20na%20outra%2C%20inferno.
1. Construindo a amarelinha
a) Pergunte quantas casas pode haver na amarelinha. Discuta com os educandos: se antigamente a ama-
relinha representava a passagem do homem pela vida, e cada casa pode representar um ano da vida do
homem, quantas casas podemos desenhar na amarelinha?
b) Decida com a turma, quantas casas a amarelinha que irão construir vai ter.
d) Pergunte ao educando que for escrever por que o número escrito tem aquela forma.
Professor(a) fique atento(a) as respostas dos educandos para observar se, de fato, eles compreen-
dem a estrutura do número, ou se apenas memorizaram a escrita. Faça perguntas que estimulem a refle-
xão sobre o sistema de numeração decimal.
2. Jogando a amarelinha
a) Proponha aos educandos, que ao jogar a pedrinha sobre a amarelinha eles devam dizer o nome
do número escrito na casa em que a pedra caiu.
b) Você pode diversificar as regras para observar se os educandos compreendem o Sistema de Nu-
meração Decimal ou as sequências numéricas, sugerindo que (ao pular a amarelinha), só pisem
em casas com números pares ou nas casas que são múltiplos de três, etc.
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Sugerimos a utilização do aplicativo QUIZIZZ ( https://quizizz.com/ ).
É uma plataforma gratuita, onde o professor(a) pode criar pergun-
tas que possibilitem a reflexão sobre o Sistema de Numeração Deci-
mal. Elas serão apresentadas de forma interativa, lúdica e divertida.
Como avaliar?
Nesta atividade você deve observar três aspectos importantes das aprendizagens que envolvem
números:
A sequência de aprendizagens propostas no quadro, compõe um grupo de elementos que darão base
ao desenvolvimento efetivo de outras aprendizagens que envolvem a unidade temática Números. Sem essa
compreensão, o educando pode apenas reproduzir numerais sem, de fato, compreender o que representam.
Ao observarmos as respostas dadas pelos educandos é preciso considerar o ciclo em que ele está
inserido, se ele compreende ou desenvolveu as aprendizagens propostas para o ano/ciclo. É possível usar
os jogos disponíveis no Portal SE Informe também.
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Para aprofundar a temática Sondagem Matemática, acesse as Revistas Saberes e Aprendizagens, dispo-
níveis no Portal SE Informe e indicadas abaixo:
Revista Saberes e Aprendizagens nº 23 - Texto: Qual é a continha mesmo?, de Érica Borges Machado Tânia
de Jesus Alves. http://portaleducacao.guarulhos.sp.gov.br/siseduc/portal/exibir/arquivo/8843/inline/
Revista Saberes e Aprendizagens nº 27 - Texto: Sondagem dos Campos Conceituais, de Érica Borges Ma-
chado. http://portaleducacao.guarulhos.sp.gov.br/siseduc/portal/exibir/arquivo/9055/inline/
Para o eixo O educando em seu processo de comunicação e expressão, temos as seguintes sugestões:
O ideal é possibilitar que brinquem e/ou cantem para que possam se apropriar do texto.
Se a criança estiver presencialmente na escola, peça para que escreva no chão com giz de lousa,
ou na parede de lousa e/ou azulejo; ou, ainda, que use letras móveis. Tire foto e lembre-se de anotar as
observações que a criança fizer para ser capaz de, posteriormente, identificar a hipótese de escrita.
Bom, neste caso, o maior desafio é o convencimento dos familiares e/ou res-
ponsáveis de que precisam deixar a criança fazer sozinha, sem nenhuma inter-
venção e que isso é importante para o planejamento das atividades que pos-
sibilitarão que ela se alfabetize.
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Feito isso, é só propor a brincadeira e pedir para que alguém da família ou o responsável envie
uma foto e conte como ela indicou a escrita das palavras.
Neste caso, proponha uma lista de palavras. Como sugestão, já que esta
remos falando sobre o livro “O casamento do rato com a filha do besouro”,
da autora Rosinha, peça que escreva uma lista de convidados; de alimen-
tos da festa; de objetos de decoração, dentre tantas outras possibilidades
que podem ser relacionadas à leitura do livro indicado.
Nas propostas acima, estamos falando de crianças em processo de apropriação do sistema alfa-
bético de escrita.
Lembre-se de que no trabalho com os diferentes gêneros textuais, devem ser in-
dicados os elementos que o compõem, por exemplo: nome de quem irá receber o
recado; o “recado” propriamente dito e quem o enviou.
Quanto mais aprendizagens forem oportunizadas às crianças, tanto de leitura e escrita como do
uso de ferramentas tecnológicas, mais ampliadas e diversificadas as propostas podem ser, como por
exemplo, o uso de formulários online, como o Forms do Office 365 para a produção de textos.
Lembramos que, para a avaliação, é importante escolher um gênero e uma história que as
crianças saibam de memória.
Alguns dos objetivos da avaliação inicial da produção escrita podem ser reconhecer as aprendiza-
gens sobre: ortografia; pontuação; paragrafação; coesão e coerência. Lembramos, ainda, que o profes-
sor(a) deve verificar se o educando escreveu de acordo com o gênero e o tema propostos.
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Para aprofundar a temática Produção Textual, acesse as Revistas Saberes e Aprendizagens, disponíveis
no Portal SE Informe e indicadas abaixo:
Revista Saberes e Aprendizagens nº 16 - Texto: O que torna um texto coerente e coeso?, de Isabel Bo-
nome. http://portaleducacao.guarulhos.sp.gov.br/siseduc/portal/exibir/arquivo/8721/inline/
Revista Saberes e Aprendizagens nº 17 - Texto: Por que e como trabalhar com ortografia, de Solange
Turgante Adamoli; Patrícia Cristiane Tonetto Firmo; Ana Paula Lúcio Souto Ferreira. http://portaleduca-
cao.guarulhos.sp.gov.br/siseduc/portal/exibir/arquivo/8750/inline/
Ambas as atividades podem ser realizadas tanto presencialmente, nos netbooks da escola, como
por aqueles que estarão em atividades remotas.
Leitura
Para as crianças em processo de alfabetização, pode-se usar o Forms com imagens e palavras para
que indiquem a escrita que consideram correta, como no exemplo abaixo:
JARDINEIRA
JOANINHA
JENIPAPO
JUMENTO
Podem ser colocadas algumas imagens com alternativas para a escolha, no final, é possível aces-
sar as respostas individuais de cada criança.
O importante é definir o que se deseja obter de informações sobre os saberes das crianças em
cada questão. Para facilitar a elaboração, é possível tomar como referência questões como as propostas
na Provinha Brasil:
T
C
G
K
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Nome da figura;
Letra inicial;
Sílaba inicial;
Entre outros.
Para realizar tais atividades no Forms, as crianças podem utilizar os netbooks da escola ou outros
dispositivos como celulares, computadores ou tablets.
Existem outros aplicativos de jogos que também podem usados, como os disponibilizados nos
links: https://wordwall.net/pt; https://www.flippity.net/; dentre outros.
Para encerrar...
O essencial é reconhecer as aprendizagens que foram desenvolvidas em 2020, seja ler e escrever
ou empinar pipas, ou ainda ajudar a mãe a lavar a louça, ou arrumar a gaveta de talheres.
Secretaria de Educação
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