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3º P Engenharia Mecânica
Propriedades Mecânicas dos Metais
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Ensaios Mecânicos de Materiais
Ensaios Mecânicos Não Características
Destrutíveis
Ensaio Visual Inspeção realizada utilizando uma fonte de luz, para averiguar
irregularidades macroscópicas na peça.
Ultrassom A vibração ou onda ultrassônica é refletida quando percorre um meio
elástico, descontinuidade ou falha interna.
Líquidos Penetrantes Aplica-se o líquido de baixa tensão superficial na superfície, espera
um tempo para que ocorra penetração, remove o excesso e aplica um
revelador que mostra trincas superficiais.
Partículas Magnéticas Submeter a peça a um campo magnético. Na região magnetizada, as
descontinuidades irão causar um campo de fuga de fluxo magnético,
aglomerando as partículas.
Emissão Acústica Detecção de defeitos ativos internos nos materiais por alteração de
frequências ultrassônicas ou ondas sonoras.
Estanqueidade Detectar descontinuidades passantes que podem gerar um
vazamento, indicando local e tamanho do vazamento.
Radiografia ou Radioscopia Baseado em radiações penetrantes, devido a absorção desigual de
radiações ionizantes. 4
Ensaios Mecânicos de Materiais
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Determinação das Propriedades
Mecânicas
• A determinação das propriedades mecânicas é feita através de
ensaios mecânicos.
• Utiliza-se normalmente corpos de prova (amostra
representativa do material) para o ensaio mecânico, já que por
razões técnicas e econômicas não é praticável realizar o ensaio
na própria peça, que seria o ideal.
• Geralmente, usa-se normas técnicas para o procedimento das
medidas e confecção do corpo de prova para garantir que os
resultados sejam comparáveis.
Tipos de Solicitações
Mecânicas (Tensões)
• Tração;
• Compressão;
• Flexão
• Cisalhamento;
• Torção.
Ensaio de Tração
• Fornece informações referentes a resistência e ductilidade do
material ensaiado;
• Consiste em aplicar uma força (carga) de intensidade crescente,
tracionando o material até sua ruptura.
– Norma ASTM E8/E8M;
– Norma NBR 6152 (metais);
Ensaio de Tração
Retirada de
corpos de provas
de barras,
tarugos e tubos
Ensaio de Tração
1 - Fofo
2 - Aluminio
3 – Aço 1020
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Ensaio de Tração
A tensão σ é definida como: 𝑭 𝑵
𝝈= [ 𝟐]
𝑨 𝒎
Onde F é a força (ou carga) aplicada ao material e A é a
área da seção transversal à força.
𝐥𝐢 − 𝐥𝟎 Δ𝒍
𝛆= =
𝐥𝟎 𝒍𝟎
Onde li é o comprimento da barra após o carregamento.
Curvas Tensão - Deformação
Propriedades tiradas no
Ensaio de Tração:
a) Módulo de Elasticidade;
b) Limite de Escoamento;
c) Limite de Resistência-M;
d) Deformação Uniforme;
e) Deformação Total;
A curva tensão
deformação pode ser f) Redução de Área;
considerada como o lugar
g) Resiliência e Ductilidade;
geométrico dos pontos de
escoamento do material. h) Limite de Ruptura-F 12
Curvas Tensão - Deformação
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Comportamento dos Metais
Submetidos à Tração
• Tipos de Deformação que ocorrem:
Deformação Elástica: Deformação Plástica:
Precede a deformação plástica; É provocada por tensões que
ultrapassam o limite de
elasticidade;
É reversível; É irreversível porque é resultado
Desaparece quando a tensão é do deslocamento permanente
removida; dos átomos e portanto não
É proporcional à tensão aplicada desaparece quando a tensão é
(Lei de Hooke). removida
Deformação Elástica
𝝈=𝑬∗𝜺
Tensão
Coeficiente angular =
ONDE: módulo de elasticidade
σ = Carga aplicada (Pascal [Pa])
E = Módulo de Elasticidade
(Módulo de Young) [GPa] ou [psi]
ε = Deformação
𝝈
𝑬=
𝜺
Quanto maior o
módulo de
elasticidade mais
rígido é o material,
menor é sua
deformação elástica
Deformação Elástica
• Como consequência do módulo de elasticidade estar
diretamente relacionado com as forças interatômicas:
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Propriedades Elásticas Lineares
𝜺𝑳
Coeficiente de Poisson, 𝝂 : 𝝂=−
𝜺
Material Isotrópico
Tensão Uniaxial
Metais: 𝝂 ⩳ 0,33
εL = deformação lateral
Cerâmicos: 𝝂 ⩳ 0,25
ε = deformação na direção da
tensão aplicada Polímeros: 𝝂 ⩳ 0,40 19
Propriedades Elásticas Lineares
Tensão e Deformação Cisalhante: na deformação elástica é
dada por: 𝝉 = 𝑮 𝜸 G = módulo de cisalhamento
𝝉 𝒆 γ = tensão e deformação cisalhante
Para os materiais isotrópicos (materiais que possuem as
mesmas propriedades físicas independente da direção), tem-se
a seguinte relação:
𝑬 = 𝟐𝑮 𝟏 + 𝒗
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Propriedades Elásticas Lineares
Exemplo
Cálculo da carga necessária para produzir uma
alteração específica no comprimento:
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Propriedades Elásticas Lineares
Exemplo
Cálculo da carga necessária para
produzir uma alteração específica no
diâmetro:
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Tensão Limite de Escoamento σLE
Tensão para o qual ocorre deformação plástica
significativa. Transição elasto-plástica
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Tensão Limite de Escoamento σLE
Escoamento Contínuo x Escoamento Descontínuo
Bandas de Luders
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Tensão Limite de Resistência σLR
Tensão máxima na curva de engenharia tensão deformação:
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Resiliência
É a capacidade do material em absorver
energia na região elástica, permitindo sua
recuperação após a remoção da carga
aplicada:
Tenacidade
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Ensaio de Dureza
• Dureza é a propriedade de um material (no estado
sólido) que permite a ele resistir à deformação
plástica, usualmente por penetração; expressando
sua resistência a deformações permanentes, pode
ser associado à resistência à flexão, risco, abrasão ou
corte.
• Métodos de medição:
– Risco(escala de dureza de MOHS);
– Ressalto(método SHORE);
– Penetração(BRINNEL, VICKERS, ROCKWELL).
Dureza por risco
• Dureza Mohs:
– Esse tipo de dureza é pouco
utilizado para materiais
metálicos, sendo sua maior
utilização na área de
mineralogia;
• Dureza Brinell
• Dureza Rockwell
• Dureza Vickers
• Dureza Knoop
Dureza Brinell (HB)
Comprimir uma esfera de aço temperado ou carbeto de
tungstênio gerando uma calota esférica
𝐻𝐵 = 𝑃 𝑆
2. 𝑃
𝐻𝐵 =
π𝐷 𝐷 − 𝐷2 − 𝑑 2
Dureza Brinell
𝐹
é igual uma constante chamada de fator de carga.
𝐷2
Dureza Brinell
Dureza Brinell
Relação de Dureza Brinell para o equipamento utilizado
em laboratório:
Dureza Vickers (HV)
Semelhante ao Brinell;
Penetrador padronizado
piramidal de diamante com
ângulo de 136°;
NBR-6672
Dureza Vickers (HV)
O número da dureza vickers pode ser encontrado por:
𝑭 𝟐. 𝑭. 𝐬𝐢𝐧 𝟏𝟑𝟔º 𝟐 𝑭
𝑯𝑽 = = 𝟐
≈ 𝟏, 𝟖𝟓𝟒𝟒 𝟐
𝑨 𝒅 𝒅
𝒅𝟏 + 𝒅𝟐
𝒅=
𝟐
Dureza Rockwell (HR)
• Penetrador de diamante:
Descrição do processo
• 1º Passo – Aproximar a superfície do corpo de prova
do penetrador.
Comparação entre
várias escalas de
dureza
Dureza x Resistência
LRT(Mpa) = 3,45 x HB
Análises de Falha - Fratura
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Fratura de Materiais
Análises de Falha - Fratura
Consiste na separação do material em 2 ou mais partes
devido à aplicação de uma carga estática ou oscilante à
temperaturas relativamente baixas em relação ao ponto de
fusão do material.
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Tipos de Fratura
Fratura frágil
Fraturas dúcteis 59
Fratura Dúctil
• CARACTERÍSTICAS MACROSCÓPICAS
a- formação do pescoço;
b- formação de cavidades;
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Fratura Dúctil
• CARACTERÍSTICAS MICROSCÓPICAS:
Microcavidades “Dimples”
Microcavidades “Dimples” esféricas – parabólicas – tensão de cisalhamento
tensão de tração uniaxial.
Fratura Frágil
Aspectos Macroscópicos
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Fratura Frágil
As Marcas de Rios indicam os pontos de origem das trincas.
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Fratura Frágil
Ex: Liga de alumínio reforçada com partículas de SiC e Al2O3.