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Pedidos médicos no
pré-natal terão
validade estendida;
texto vai a sanção
Da Agência Senado | 27/04/2021, 20h45

A senadora Rose de Freitas (MDB-ES) foi a relatora da


matéria, que segue para sanção presidencial
Leopoldo Silva/Agência Senado

O Senado aprovou nesta terça-feira (27) proposta da


Câmara dos Deputados que autoriza a prorrogação da
validade de prescrições médicas e de pedidos de exames
complementares de diagnóstico para grávidas e mulheres
no puerpério. A votação foi simbólica. O PL 2.442/2020
segue agora para sanção do presidente da República.

A proposta, de autoria dos deputados federais Jandira


Feghali (PCdoB-RJ), Rodrigo Coelho (PSB-SC), Alexandre
Padilha (PT-SP) e Dr. Zacharias Calil (DEM-GO), foi
aprovada na Câmara em março. No Senado, a relatoria da
proposta coube à senadora Rose de Freitas (MDB-ES). Ela
recomendou a aprovação do projeto e acolheu emendas de
redação dos senadores Izalci Lucas (PSDB-DF) e Rogério
Carvalho (PT-SE).

— De fato, entre os públicos mais vulneráveis durante a


pandemia estão as mulheres, notadamente em razão do
seu papel de cuidadoras de crianças, idosos e enfermos,
Meio eletrônico
Pelo texto aprovado, os documentos, a critério do médico,
poderão ser válidos durante todo o período da gravidez ou
do puerpério em que foram emitidos, podendo ser usados
formulários em meio eletrônico. O período chamado de
puerpério começa no parto e termina quando o organismo
da mulher volta às condições normais.

Atualmente o prazo de validade de pedidos de exames


varia segundo definição de cada secretaria de saúde. 

Acesso a UTIs
A proposta aprovada também obriga o sistema de saúde a
facilitar o acesso de grávidas e puérperas a cuidados
intensivos e a internação em UTI enquanto durar a
emergência de saúde pública relacionada à covid-19.

— Estudo conduzido por pesquisadores da Universidade de


Birmingham, no Reino Unido, mostrou que as gestantes
com covid-19 apresentam risco aumentado de desenvolver
as formas graves da doença, de serem admitidas em UTI e
de necessitarem de alguma forma de ventilação. Nada mais
razoável, portanto, que elas tenham acesso facilitado ao
necessário suporte clínico caso venham a contrair a
enfermidade — acrescentou a relatora.

Pandemia
Para ela, mesmo diante da pandemia por covid-19, "o
cuidado no ciclo gravídico-puerperal não deve sofrer
descontinuidade ou interrupção, falha que certamente
resultaria em aumento na incidência de complicações". Ela
considera ainda que a oferta dos cuidados de saúde da
mulher, inclusive o planejamento reprodutivo, também é
serviço essencial e deve ser garantido.

De acordo com a senadora, tanto a Organização Pan-


Americana da Saúde (Opas) quanto Ministério da Saúde
brasileiro recomendam atenção especial a grávidas e mães
recentes durante a pandemia.

— É exatamente nesse sentido que aponta a proposição


sob exame, ao facilitar a condução dos cuidados pré-natais
e puerperais, flexibilizando não apenas o prazo de validade
de prescrições e pedidos de exames, mas também a forma
como esses documentos podem ser emitidos, ao autorizar
a utilização do formato eletrônico — disse Rose de Freitas.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência


Senado)

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