3- A ilustre população de Salgueiro-PE costumava pavimentar 12 km de ruas

por ano. Depois que o Governo começou a pavimentar 10 km de ruas por ano,
os cidadãos reduziram sua pavimentação para 3 km por ano, tendo assim um
número total de km de ruas pavimentadas por ano de apenas 13 km. O que
pode estar acontecendo aqui?

R:

7- A partir das propriedades de rivalidade e de exclusão dos bens públicos. Até

que ponto o sinal de rádio é um bem público? Até que ponto uma rodovia é um
bem público?

R: O rádio, é não-excludente, desde que, uma vez que o sinal de rádio é

transmitido, seria muito difícil impedir alguém de recebê-lo. Também é não-rival, pois
uma pessoa a ouvir o sinal não impede os outros de ouvir também. Devido a estas
características, é praticamente impossível cobrar dos ouvintes diretamente por ouvir
transmissões de rádio convencional.
Dessa forma, a rádio encontrou uma maneira de fazer receita com a venda de
publicidade, que é uma maneira indireta de cobrar dos ouvintes por ocupar parte do
seu tempo. Em última análise, os consumidores que comprarem os bens anunciados
também estão pagando pelo serviço de rádio uma vez que o custo da publicidade
está incorporado no custo do produto. Em um avanço mais recente, as empresas de
rádio por satélite, tais como SirusXM, cobram uma taxa de assinatura regular para
transmissão de música sem comerciais. Neste caso, no entanto, o produto é
excludente — somente aqueles que pagam receberão a transmissão — e, portanto,
nesse ponto não é um bem público.
A rodovia em si, é não-excludente, pois, ela não exclui as pessoas de utiliza-
la, mas de certa forma ela é rival pois o uso de várias pessoas ao mesmo tempo
impede que outras utilizem; na tentativa de evitar congestionamentos e diminuir
gastos com a manutenção das rodovias, o governo privatiza determinadas rodovias,
tornando elas um bem especial. As rodovias com pedágio, é a maneira que essas
empresas privadas encontraram para financiar os serviços básicos que precisam
oferecer, como por exemplo a manutenção das estradas. A concessionária que
ganhar a licitação terá a obrigação de manter boas condições de tráfego e cuidar da
estrada ou rodovia.
Toda rodovia privatizada deve ter serviços de segurança ao motorista como:
primeiros socorros, guinchos e telefones espalhados para ligações de emergência a
cada quilômetro. Assim, em troca, as concessionárias terão o direito de receber
lucro pela administração das estradas. O valor de cada pedágio é calculado a partir
da chamada tarifa quilométrica básica. A primeira é uma tarifa para veículos de
passeio e segunda para veículos comerciais. Os veículos de passeio têm uma
cobrança fixa, já os veículos comerciais pagam a taxa vezes o número de eixos que
possuem. Então, concluímos que nesse ponto a rodovia não é um bem público, pois
só poderão utiliza-la as pessoas que pagarem o valor do pedágio.

10- A fim de determinar a quantidade certa de bem público a fornecer, o

governo do município de Triunfo decide perguntar seus moradores sobre o
quanto eles valorizam o bem. Estas valorizações irão financiar o fornecimento
de bem público por meio de impostos sobre os moradores. Descreva um
sistema tributário em que levaria os residentes a subnotificar suas avaliações.
Além disso, descreva um sistema tributário que poderia levar os residentes a
exagerar nas suas avaliações.

R: O Sistema Tributário é um conjunto de normas estabelecidas na

Constituição de um Estado, com objetivo de fiscalizar as suas ações tributárias. Os
instrumentos da tributação são: impostos, taxas e contribuição de melhoria.
Sendo assim, para que o bem público estivesse em um " ponto ideal " o ponto
chave seriam os cidadãos, já que o bem acaba sendo financiado por eles mesmos
através de impostos, sendo assim, cada morador avaliaria o bem relacionando o
retorno que ele o traria e o quanto de imposto pagaria sobre ele, ou seja, o morador
procuraria então um ponto de equilíbrio entre a sua renda e o seu interesse sobre o
bem em questão. O sistema de tributos federais são os tributos arrecadados pela
União com o objetivo de custear gastos públicos nas áreas de saúde, segurança e
educação. Além disso, esses tributos são utilizados para fortalecer ou controlar o
consumo de determinados bens e serviços a fim de que o Estado tenha maior
controle sobre a economia do país.
 São tributos federais: Imposto de Importação (II); Imposto de Exportação (IE);
Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI); Imposto sobre Operações Financeiras
(IOF); Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ); Imposto de Renda Pessoa Física
(IRPF); Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR); Contribuição para o
Financiamento da Seguridade Social (COFINS); Contribuição de Intervenção no
Domínio Econômico (CIDE); Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL);
Instituto Nacional da Seguridade Nacional (INSS); Fundo de Garantia do Tempo de
Serviço (FGTS); Programa de Integração Social e Programa de Formação do
Patrimônio do Servidor Público (PIS/PASEP). Ao elevar as avaliações os tributos
aumentariam, gerando mais benefício no custeamento dos gastos públicos.

13- Suponha que 10 pessoas tenham a demanda Q = 20 − 4P para iluminação

pública e 5 pessoas tenha a demanda Q = 18 − 2P para iluminação pública. O
custo de construção de cada poste é 3. Se for impossível comprar um número
fracionário de postes, quantos postes são socialmente ideais?

R:

16- A cidade de Custódia tem dois residentes: Marcos e Lais. A cidade

atualmente financia sua série de concertos ao ar livre e gratuitos apenas com
as contribuições individuais desses residentes. Cada um dos dois residentes
tem uma função de utilidade sobre os bens privados (X) e total de concertos
(C) da forma U = 3 ∗ log(X) + log (C). O número total de concertos dados, C, é a
soma do número pago por cada uma das duas pessoas: C = CM + CL. Marcos e
Lais tem renda de R$ 70, e o preço de um bem privado e de um show é R$ 1.
Portanto, eles estão limitados a oferecer entre 0 e 70 shows.

i) Quantos concertos ocorreriam se o governo não intervisse?

R: R=70
Px=1
Pc=1
Cada indivíduo (i) tem uma função de utilidade da forma:
U = 3 ∗ log (X) + log (C).
U= 3*log (X) + log ( CM+CL).
Que ele maximiza sujeito à restrição orçamentária:
M+L=70
Xi+Ci=70 (isolando Ci) ... Ci=70-Xi

U= 3log(70-Ci) + log(CM+CL)
Derivando em relação a cada residente:

(Em relação a CM):

U= 3log(70-CM) + log(CM+CL)
−3 1
+ =0
70−CM CM +CL
70−CM
=1
3(CM +CL )
70−CL
CM =
4
(Em relação a CL):
U= 3log(70-CL) + log(CM+CL)
−3 1
+ =0
70−CL CM +CL
70−CM
=1
3(CM +CL )
70−CM
CL=
4

Substituindo uma equação na outra para achar o valor de cada equação:

CL em CM:

CM =
70−3 ( 70−CM
4 ) =10
4
CM em CL:

CL=
70−3 ( 70−CL
4 )
=10
4
Resultado:
CM=CL=10, Neste caso eles oferecerão 20 shows no total.
Cada morador otimiza sua própria utilidade, de forma que cada um vai escolher a
quantidade de shows que o faz, levando em consideração a quantidade de shows que o
outro residente contribui.
Como o preço de ambas as mercadorias é 1, é possível resolver definindo utilidades
marginais iguais entre si. A quantidade de bem privado pode ser expressa como 70Ci; bem
público total é 2Ci (Onde Ci = cada contribuição individual, e as contribuições são iguais
porque suas utilidades e rendimentos são iguais). Este cálculo produz 3 / (70 -Ci) = 1 / (2Ci),
ou Ci = 10. Cada residente paga por 10 concertos; o número total de concertos é 20.

ii) Suponha que o governo não esteja satisfeito com o equilíbrio privado e
decida fornecer 10 concertos além do que Marcos e Lais podem escolher para
fornecer eles próprios. Com Impostos cobrados igualmente entre Marcos e
Lais para pagar pelos novos consertos, qual vai ser o novo número total de
shows? Alcançamos o ótimo social? Explique?

R: Com o custo de 1, dar 10 shows custará 10. Desse modo, pagar pelos novos shows
patrocinados pela administração exigirá uma avaliação de 5 para cada um dos dois
ocupantes. Após a avaliação, cada um diminuiu para 65; Onde, 2Ci +
10. Consequentemente, a condição é 3 / (65-Ci) = 1 / (2Ci + 10), e cada ocupante dará 5
shows. Deste modo, os 10 subsidiados pelo governo, rendem 20 (5+5+10=20), o mesmo
que em A. Não alcançaremos o ótimo social ou mesmo o abordamos alegando que acabou
o enxame.

iii) Suponha que, em vez disso, um benfeitor anônimo pague por 10 shows.
Qual será o novo número total de shows? Este é o mesmo nível de provisão
que no item ii)? Explique.
R: Nesse caso, a renda não diminui, mas a provisão total é C B + CM + 10. Neste
caso, cada residente proporcionará cerca de 5,7 concertos e o número total de os
shows aumentarão para cerca de 21,4. Há uma exclusão incompleta porque o
concertos doados aumentam a riqueza de cada residente e permitem que cada um
compre mais shows.
 3/(70-Ci)= 1/(2Ci+10)= 5,7.