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Universidade Federal de Viçosa

Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas


Departamento de Engenharia Civil

PROJETO GEOMÉTRICO DE
ESTRADA – CIV310

Projeto geométrico de uma rodovia -


Classe II

Diovanni Assunção Machado – 86158


Fernando

Professor: EMERSON CORDEIRO LOPES

Sumário

2020
Universidade Federal de Viçosa
Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas
Departamento de Engenharia Civil
Engenharia de Agrimensura e Cartográfica

Introdução.................................................................................................................................3

Objetivos...................................................................................................................................9

Materiais e Métodos...............................................................................................................10

Resultados...............................................................................................................................11

Conclusão e Referências.........................................................................................................12

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Engenharia de Agrimensura e Cartográfica

Introdução
Uma estrutura viária se trata de uma obra de engenharia capaz de realiza uma
função básica que é de promover a ligação de duas ou mais localidades. E que
consequentemente possibilita um intercâmbio de bens matérias, informações e pessoas.
Este é um importante mecanismo onde há a circulação de veículos, pessoas e animais
dependendo da classe de projeto. Uma rodovia contendo todos os elementos de projeto
de locação do traçado geométrico que tenha passado por todas as etapas relacionadas a
construção da mesma desde o planejamento de transporte, o reconhecimento do
ambiente, a exploração da área, a definição do projeto para então realizar sua locação, a
operação de construção e a manutenção.

Em casos que haja obstáculos a serem vencidos como por exemplos acidentes do
relevo deve se procura alternativas que minimizem os custos operacionais sem
prejudicar as eficiência e segurança de seus usuários. E nestes casos algumas obras
podem ser empreendidas como por exemplo pontes, viadutos, trechos de interseção em
desnível. Pode haver pontos de passagens estratégicas por razoes técnicas e econômicas
ou razoes políticas estratégicas.

Ao longo dessas etapas começa a definir o traçado da via na etapa de exploração


do terreno buscando conhecer a extensão planimétrica e as informações de elevações ao
longo de toda a faixa de exploração, ou seja, faz se um levantamento topográfico para se
ter uma superfície representativa do local do projeto. Atualmente há tecnologias que
agilizam essa etapa de aquisição e manipulação das informações geométricas do relevo.

Embora não seja um dos meios de transportes mais eficientes dos principais
modais existentes, são as rodovias que atravessam uma boa parte do território brasileiro
pois na história do Brasil foi fortemente incentivado no início do século XX. E pela
forma como a malha das rodovias federais se estende ao longo do Brasil segue uma
classificação de acordo com sua orientação geográfica, classes funcionais.

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A administração destas vias pode ser de âmbito do governo Federal que


atravessam mais de um estado. As vias sob responsabilidade do governo Estadual são as
que ligam as cidades à capital e dento de apenas um estado. As vias municipais
importantes para um município e podendo também ser útil aos municípios vizinhos e
também havendo as rodovias vicinais localizada dentro de sítios e fazendas que são
importantes para a circulação de produtos do setor primário.

Pelas suas posições e orientação geográfica empregando se o prefixo BR e logo


após três algarismos numéricos X, Y e Z da seguinte forma apresentada na figura 01;

- X com os seguintes valores 0 para Rodovias Radiais partindo da capital


Brasília, 1 para Rodovias Longitudinais, 2 para Rodovias Transversais, 3 em Rodovias
Diagonais ou 4 para Rodovias de ligação;

- Y e Z a ordenação numérica de 00 até 99 no sentido leste para oeste ou de


norte para o sul do território brasileiro assumindo valor médio ao passar por Brasília.

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Figura 01:Disposição geográficas das rodovias brasileiras

A função que desempenha a via é relacionada com a sua tendência de oferecer


mais mobilidade ou acessos, o que à identificará esta como sendo dos tipos artérias,
coletoras e locais. Desde as vias do tipo artérias até chegar as locais há uma relação
entre a tendência a mobilidade e acessos.

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Em vias arteriais busca manter uma grande mobilidade evitando ao máximo as


interrupções de fluxo. Nas vias locais tem a característica de oferecerem mais acessos
aos elementos adjacentes as elas como pontos residenciais, comerciais e demais acesos.
Nas vias coletoras é onde se realiza essa ligação para que os usuários trafeguem de as
vias locais até chegarem nas artérias e vice-versa.

Pelas condições técnicas das vias estas são agrupadas em classes que varia do
valor 0 até o nível IV de condição técnica. Essas condições dizem respeito a
classificação funcional e o nível de serviço que ela oferece baseado em seu VMD
(Volume Médio de trafego Diário). Nesta classificação quanto mais próximo de 0 (zero)
para a classe de projeto, maior será a demanda de uma infraestrutura eficiente para
suportara demanda volumétrica de trafego para aquele trecho da via. De modo que
quanto menor é o valor para a classe de projeto maiores são os controles de acessos o
que visa priorizar a mobilidade e para que isso ocorra são necessários investimentos
caros em infraestrutura como é possível perceber na tabela abaixo.

Figura 02:Tabela Classes de projeto de rodovias rurais (FILHO, 1998)

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Para se chegar a esta classificação realiza se um estudo prévio do VMD (Volume


Médio Diário de Trafego) para uma seção da via, que irá corresponder a uma estimativa
para dimensionar o projeto viário. Este VMD é obtido por uma contagem simples do
volume de veículos mistos, ou seja, sem fazer distinção entre tipos de veículos, que
atravessam determinada seção da via em estudo. Esta contagem que pode demorar
alguns dias ou até meses isso irá depender da precisão desejada par o levantamento
deste VMD.

Em relação as definições geométricas e físicas as vias rurais são classificadas em


pavimentadas ou não pavimentadas, ou seja, se existe ou não algum tipo de cobertura
por exemplo asfáltica ou pedregulhos. Se as suas seções de projeto apresentam em
corte, ou aterro ou em ambas as duas.

Todo projeto de rodovias passa pelas etapas fundamentais antes da confecção da


arquitetura da via e logo seguido da etapa projeto planimétrico seguida do projeto
altímetro e a definição de seções transversais.

Na etapa planimétrica são definidos os elementos horizontais para os trechos


retos também denominados de tangentes e os curvos que são as concordâncias
horizontais entre as tangentes. Essas concordâncias podem ser simples ou compostas
com ou sem transição todos elementos elaborados de maneira a vencer da melhor
maneira os acidentes do relevo natural. Na etapa atimeltrica define os trechos retos
também denominados de tangentes as curvas ou greides retos, e os trechos curvos que
neste caso são as concordâncias verticais que podem ser côncavas ou convexas. As
seções transversais como no exemplo da figura 02 abaixo transem informações de
volume para o projeto juntamente com as definições planimétrica e da altimetria,
demostrando locais onde haverá cortes ou aterro no terreno.

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Figura 03:Seção mista típica para rodovia de pista simples

Esses elementos geométricos são função da chamada velocidade diretriz ou de


projeto. Ou seja, as rodovias brasileiras são projetadas numa determinada velocidade
limite que garante segurança aos usuários baseados em um carro de projeto. Outro fator
que influencia também na velocidade de projeto e consequentemente nas configurações
geométricas da via é o relevo da região. Verificando a configuração do relevo como
uma região plana, ondulado ou montanhosa e a que classe de projeto se quer implantar
tem se as seguintes velocidades apresentadas na tabela abaixo.

Velocidades diretrizes para projeto (Km/h)


Classe de Projeto Relevo ou região
Plano Ondulado Montanhoso
Classe 0 120 10 80
Classe I 100 80 60
Classe II 100 70 50
Classe III 80 60 40
Classe IV 80 - 60 60 - 40 40 – 30
Tabela 1: Velocidades diretrizes. Fonte DNER 1999

Tendo o conhecimento da demanda de trafego e da configuração física da região


segue para o desenho do traçado e cálculo dos elementos viários sempre respeitando as
definições da norma em relação as dimensões e critérios técnicos de segurança. Como
exemplo a faixa de domínio que se estende além da faixa de ocupação e que a norma
exige para futuras ampliações ou manutenções.

Numa concordância para uma curva circular simples são pontos fundamentais a
se determinar como o ponto de intersecção das tangentes, início da curva, termino da
curva, o centro da curva, a tangente externa, o ângulo central da curva e de deflexão, o

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raio da curva, seu desenvolvimento e outros mais que são apresentados na figura a
seguir.

Figura 4: Elementos da concordância horizontal. Aula CIV 310

A seguir são apresentadas as equações para cálculo dos os elementos do projeto


de uma curva simples;

T =R tan ( θ2 )
πRθ
D =¿
180

A=R ¿

EST PC= EST PI −T

EST PT= EST PC + D

Um conceito que identifica a configuração de uma curva é o Grau da Curva (c)


que é o ângulo central que corresponde a uma determinada corda.

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Figura 5: Corda correspondente a um raio R

G0=2 ¿

Em que:

G = grau da curva em graus,

c = corda em metros, fixada em função do raio da curva circular,

R = raio da curva circular em metros

De acordo com as normas do DNER os valores da corda c são tabelados em


função do Raio R e geralmente são os apresentados na tabela abaixo.

Corda c Raio R (m)


(m)
5 R < 100
10 100 ≤ R≤ 600
20 R > 600
Tabela 1: Valores de cordas em função do Raio

A deflexão por metro se faz outro elemento para a locação da curva em campo.
Essa deflexão corresponde ao ângulo de deflexão que se utiliza para marcar uma corda
de um metro conforme a figura a seguir.

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Figura 6: Deflexão por metro

Uma aproximação devido a uma relação matemática em que há um erro, mas


que pela escala comumente utilizado neste tipo de projeto o erro é considerado.

Objetivos

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Materiais e Métodos

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Resultados

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Conclusão e Referências

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